O Jornal da Cidade

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O Ministério da Saúde liberou R$ 6,9 milhões para 16 hospitais universitários federais pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). A medida está em portaria publicada na edição de hoje (28), do Diário Oficial da União.

Uma das unidades beneficiadas é o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), conhecido como Hospital das Clínicas, na Bahia, que receberá R$ 337.588,00. Além da Bahia, hospitais no Ceará, Maranhão, em Minas Gerais, em Mato Grosso do Sul, no Pará, na Paraíba, em Pernambuco, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e em Sergipe também será contemplados.

A lista com os nomes das instituições consta na portaria. Criado em 2010, por decreto, o Rehuf estabelece as condições materiais e institucionais para que os hospitais desempenhem plenamente suas funções de ensino, pesquisa e extensão e assistência à saúde da população.

Verba para reestruturação
Em agosto deste ano, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, autorizou a liberação de R$ 31.441.490 para 26 unidades do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais. Na Bahia, o Hospital das Clínicas e a Maternidade Climério de Oliveira receberam juntos R$900 mil para reestruturação.

Os recursos serão destinados à aquisição de medicamentos, materiais médico-hospitalares, produtos e insumos para exames, equipamentos, mobiliários e material permanente, visando a melhorias no desempenho das funções de ensino, pesquisa e extensão e na assistência à saúde pública.

O montante destinado a cada instituição está descrito em portaria publicada no Diário Oficial da União. As ações da Ebserh, criada em 2011, integram um conjunto de medidas adotadas pelo governo federal para recuperar os hospitais vinculados às universidades federais.

A Fiat apresentou nesta quarta-feira (19) o 500 Abarth, versão esportiva do compacto, que chega ao País em dezembro, importado do México, com duas versões de acabamento e preços entre R$ 75 mil e R$ 80 mil.

Equipado com motor 1.4 16V turbo de 167 cavalos de potência, 23 kgfm de torque e câmbio manual de cinco marchas, o modelo acelera de o a 100 km/h em 6,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 214 km/h, segundo a montadora.

Para reforçar a estabilidade, o hatch ganhou um novo ajuste da suspensão, com molas, amortecedores e barras estabilizadoras redimensionadas. Os discos de freio, por sua vez, contam com pinças vermelhas que denotam a capacidade de frenagem.

Por fora, o visual "apimentado" traz para-choques redesenhados, duplo escapamento cromado, rodas de liga leve de 16 polegadas e acabamento bicolor nos retrovisores e faixas laterais. O logotipo da Fiat foi substituído pelo escorpião da preparadora, uma alusão ao signo zodiacal do austríaco Carlo Abarth, que a fundou em 1949.

Por dentro, o compacto ganhou volante com base achatada, câmbio e painel revestidos em couro com costura vermelha, bancos inteiriços em formato de concha e instrumentos digitais com medidor de pressão do turbo.
O 500 Abarth terá duas versões de acabamento. De série, traz entre os principais itens sete air bags, controles de estabilidade e tração, bancos em couro, assistente de partida em subidas, sistema de som, vidros, travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado automático, direção elétrica e volante multifuncional.

A versão topo de linha adiciona teto solar elétrico e sistema de som Beats Premium Audio System, do produtor musical norte-americano Dr. Dre. Segundo a Fiat, a estimativa é que a versão Abarth responda por 5% no mix de vendas do modelo, somando cerca de 300 unidades por ano.

Até o meio-dia desta sexta-feira (28), a Black Friday — promoção do comércio que promete desconto nos preços do produto inspirada em evento criado nos Estados Unidos por causa do feriado de Ação de Graças — já gerou faturamento de R$ 248,8 milhões no Brasil apenas nas vendas pela internet.

Foram 588.046 negócios com tíquete médio de R$ 423. A categoria mais procurada (42,27% das buscas) é a de eletrônicos, de acordo com o Busca Descontos, que organiza o evento, e a Clear Sale, especializada na prevenção de fraudes.

Oficialmente iniciada à meia-noite desta sexta-feira, a promoção abrange também lojas físicas de diversos segmentos e vai até o sábado ou o domingo, dependendo do estabelecimento. Em São Paulo, o supermercado Extra localizado na Avenida Ricardo Jafet, no Ipiranga, teve que adiantar na noite desta quinta-feira (27), em duas horas o início da liquidação em razão de um tumulto de consumidores. Os descontos chegaram a 70%.

A maior procura foi por eletrodomésticos, principalmente televisores de LED. Modelos das marcas Samsung e Semp Toshiba foram disponibilizados no hall de entrada principal do supermercado e disputados sem cerimônia pelos consumidores, entre esbarrões e choques entre os carrinhos de compra.

Um funcionário atualizava a contagem regressiva à medida que o relógio se aproximava das 22 horas desta quinta-feira, dia 27, e deu a largada para o início das compras sem atraso, comando para o imediato ataque à pilha de aparelhos de TV.

Sem tanta comodidade na maioria dos casos, os consumidores encheram os carrinhos de compra com os mais variados produtos, que poderiam ser parcelados em dez vezes - ou 20, se o cliente tivesse o cartão de compras do Extra. Além de eletrodomésticos, smartphones, utensílios de uso doméstico, alimentos e bebidas alcoólicas tiveram seus preços reduzidos e se manterão assim até a meia-noite de sábado, dia 29. O efetivo de funcionários foi reforçado por causa da data.

A Black Friday se consolidou como a data mais importante para o comércio eletrônico no Brasil. Em 2014, a expectativa do setor é de que as vendas apenas nesta sexta-feira, 28, ultrapassem a marca de R$ 1 bilhão pela primeira vez.

 

 

Até o próximo domingo, 30,52 milhões de empregados formais deverão ter recebido a primeira parcela do 13º salário. O dia é a data-limite para que empregadores depositem o benefício na conta de seus empregados. Desse total de 52 milhões, os empregados domésticos somam 2,122 milhões, ou 2,5% do total de beneficiários do abono, que além dos trabalhadores incluem os aposentados e pensionistas.


Como a data final cai no domingo, o depósito deve ser feito até hoje. Nesta primeira parcela, serão pagos 50% do valor do 13º salário. A segunda parcela terá de ser paga até o dia 20 de dezembro e corresponderá à outra metade do benefício.

O empregador que não cumprir o prazo estará sujeito à multa, que varia conforme o número de trabalhadores da empresa. Em 2014, o pagamento do 13º salário vai injetar R$ 158 bilhões na economia, valor 10,3% maior do que o registrado em 2013.

O número de pessoas com direito ao benefício soma 84,7 milhões, dos quais aproximadamente 32,7 milhões, ou 38,6% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social e 52 milhões de pessoas, ou 61,4% do total, são empregados formais.

No caso dos aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo (R$ 724), o pagamento da segunda parcela já está sendo feito desde a segunda-feira (24/11). Os depósitos serão feitos em conjunto com os benefícios de novembro, até o dia 5 de dezembro.

Economistas recomendam que o salário extra seja usado, prioritariamente, para quitar dívidas, a começar por aquelas com juros mais altos. Para quem não tem dívidas, a melhor opção é investir o recurso em aplicações financeiras.

Os consultores e educadores financeiros não recomendam usar o dinheiro apenas no consumo.

Confirmados como ministros da Fazenda e do Planejamento no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy e o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa tiveram na manhã desta sexta-feira (28) o primeiro dia oficial de trabalho no Palácio do Planalto. No início da tarde, de acordo com a Presidêcia, Levy foi para São Paulo e Barbosa foi para o Ministério do Planejamento.
O anúncio de que os dois irão compor a equipe econômica do governo a partir de 2015 ocorreu nesta quinta (27). A Presidência confirmou ainda a permanência do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no cargo.
As salas em que estão os futuros ministros da Fazenda e do Planejamento ficam no terceiro andar do Planalto, o mesmo do gabinete da presidente Dilma Rousseff. Para chegar aos gabinetes de transição, eles podem entrar no palácio pela garagem privativa, onde há um elevador que leva diretamente para o andar onde estão as salas. Assim, evitam de ter que entrar pela portaria principal, por onde passam pessoas que terão reuniões no palácio e a imprensa.

Os gabinetes de transição ficam a poucos metros do gabinete de Dilma. Neste andar ficam seguranças, e só entra no corredor dos gabinetes quem for autorizado. Neste mesmo andar, fica a sala de reuniões da presidente e há, no mezanino, uma espécie de sala de espera, com sofás, cadeiras, quadros e fotos.
Apesar de a agenda oficial de Dilma não prever encontros com Levy e Barbosa, há expectativa de que a presidente se encontre ainda nesta sexta com os futuros ministros da Fazenda e do Planejamento, em razão da divulgação, nesta manhã, do crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre – o resultado indicou crescimento de 0,1% e a saída do Brasil da recessão técnica.
Conforme a Secretaria de Imprensa da Presidência, Dilma se reuniu nesta manhã com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e viajará no fim da tarde para Fortaleza (CE), onde participará, nesta noite, de reunião da direção nacional do PT.
Primeiras entrevistas
Nesta quinta, após a confirmação pela Presidência de que Joaquim Levy assumirá a Fazenda, Nelson Barbosa, o Planejamento, e Tombini permanecerá à frente do Banco Central, os três concederam entrevista coletiva à imprensa, no Salão Leste do Palácio do Planalto.
Em sua fala, Levy disse que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública, será de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015.
Nelson Barbosa disse que trabalhará para adequar o orçamento do ano que vem ao cenário macroeconômico. O futuro ministro do Planejamento afirmou ainda que se dedicará “especialmente” a iniciativas para aumentar as taxas de investimento e produtividade da economia.
Já Alexandre Tombiniafirmou a jornalistas que a política de juros no Brasil deve ser “especialmente vigilante”. Tombini disse também que o BC tem sinalizado que não será “complacente” com a inflação.

Alvos da Operação Terra Prometida, dois irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, se entregaram no fim da noite desta quinta-feira à Polícia Federal em Cuiabá. Odair e Milton Geller devem prestar depoimento na tarde desta sexta-feira.

Ambos são apontados como integrantes de um esquema de compra e invasão de terras da União destinadas à reforma agrária. De acordo com o Ministério Público Federal, Odair teria usado uma empregada como "laranja" para ocupar ilegalmente um terreno na região de Itanhangá.

O advogado dos irmãos Geller, Edy Piccini, negou o envolvimento dos dois em irregularidades. Segundo ele, a empregada de Odair é a real exploradora da área. "Ela tem raízes no município e tem o terreno lá", declarou.

A defesa aguarda a oitiva dos presos para ter acesso ao inquérito e ajuizar pedido para que sejam soltos. Piccini afirmou que os dois irmãos nunca exploraram terras na região. A ação, alegou, teria motivações políticas. "Acreditamos que deve ser político, para atingir o ministro", disse.


Entenda - A operação investiga esquema de venda ilegal de lotes distribuídos por meio de reforma agrária no Estado de Mato Grosso. Segundo a PF, com o objetivo de se obter a reconcentração fundiária de terras da União destinadas à reforma agrária, fazendeiros, empresários e grupos do agronegócio faziam uso de sua influência e poder econômico para aliciar, coagir e ameaçar parceleiros para obter, ilegalmente, deles lotes de 100 hectares, cada um avaliado em cerca de 1 milhão de reais. Estima-se que 80 fazendeiros fazem parte do esquema. A fraude pode alcançar o montante de 1 bilhão de reais, em valores atualizados

Após acordo para cobrança de seis reais nos estacionamentos dos shoppings centers de Salvador, os estabelecimentos solicitaram à Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) a liberação do Termo de Viabilidade de Localização. De acordo com o jornal A Tarde, foram os shoppings Salvador Norte, Paralela, Itaigara, Barra, Center Lapa e Piedade que solicitaram o documento obrigatório para a obtenção do alvará para passarem a cobrar pelo uso dos estacionamentos. Segundo a Sucom, os pedidos estão em análise e o prazo para resultado varia de acordo com cada processo.

Após passar mal e com suspeitas de infecção urinária, o ex-jogador Pelé deu entrada nesta segunda feira (24) no hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo.
A assessoria do hospital informou não ter notícias sobre o quadro de saúde doi ícone Pelé.
No dia 12 de novembro, Pelé se queixou de dores, onde foi levado para o mesmo hospital, onde passou por vários exames.

Roberto Carlos  (o Rei) fará show em Salvador, neste sábado (29), na Arena Fonte Nova. Os ingressos ainda estão à venda. No site Ingresso Rápido, onde está sendo comercializado os bilhetes, somente os setores amarelo e branco estão esgotados. Ainda há ingressos até mesmo da plateia superior, que custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Já para o espaço Lounge Emoções tem o preço mais alto: R$ 500. É possível também adquirir as entradas na Ticketmix dos shoppings Iguatemi, Paralela, Salvador e Barra, no horário das 9h às 22h.

O diretor regional do Correios no Rio, Omar de Assis Moreira, foi afastado do cargo e teve os bens bloqueados, na última sexta-feira, por decisão da 3ª Vara Criminal Federal. O chefão da estatal no estado foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de peculato — quando o funcionário público se apropria ou desvia dinheiro ou qualquer outro bem de que tem a posse em razão do cargo — formação de quadrilha e corrupção passiva.

Para formular sua denúncia, o procurador Sérgio Luiz Pinel Dias se baseou em inquérito da Polícia Federal que investiga fraudes que ultrapassam R$ 15 milhões no plano de saúde do Correios. O esquema, denunciado pelo EXTRA em agosto do ano passado, envolve funcionários da estatal, como o ex-gerente de Saúde Marcos Esteves, médicos, hospitais e empresas de material cirúrgico.

Na última sexta-feira, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Omar, no Condomínio Origami, na Avenida Abelardo Bueno, Barra da Tijuca. Lá, policiais procuraram provas que confirmassem as informações fornecidas por uma testemunha do caso que não quis ser identificada. Segundo a testemunha, o esquema começou em 2011, ano em que Omar assumiu o cargo. O diretor teria se juntado a dois assessores e a um funcionário da Cedae para praticar as fraudes. Inicialmente, o esquema envolveria hospitais credenciados ao plano de saúde do Correios. Eles recebiam em 30 dias os pagamentos de faturas que demoravam, normalmente, até três meses para sair. Em troca, o grupo receberia 20% do valor dos serviços. Em pouco tempo, novas formas de fraudes surgiram, como a realização de cirurgias pré-programadas como se fossem emergenciais, o que dispensaria a apresentação de três cotações de preços, e a valores superfaturados.

A direção do Correios em Brasília informou que Omar “está afastado do cargo, com o objetivo de preservar a condução de processo da Justiça Federal sobre possíveis irregularidades na gestão do plano de saúde no Rio de Janeiro”. Em nota, a estatal afirma que “o processo está relacionado à investigação da Polícia Federal que foi solicitada em junho de 2013 pelo próprio diretor regional Omar de Assis Moreira”. O diretor, acrescenta a nota, também determinou a abertura de processo interno de sindicância, atualmente conduzido em Brasília e acompanhado pela Controladoria Geral da União (CGU), e constituiu grupo de trabalho para apoiar as investigações da PF. Além disso, a Administração Central dos Correios em Brasília informa que encaminhou denúncia sobre o caso ao Ministério Público Federal, em setembro de 2013. Durante o período do afastamento, Omar será substituído por Márcio Miranda Vieira da Rosa.

Fraudes milionárias

Uma operação de coluna de uma idosa, que custou quase R$ 1 milhão só em material, é uma das cirurgias investigadas pela PF, como o EXTRA revelou em agosto do ano passado. A autorização foi assinada pelo então gerente de Saúde Marcos Esteves. Um único parafuso usado na operação saiu por mais de R$ 25 mil, valor equivalente ao de um carro popular.

Em dezembro de 2013, o EXTRA denunciou que o Hospital Espanhol cobrou R$ 502 mil do Correios por uma cirurgia-fantasma. Apesar de autorizado, o pagamento não chegou a ser feito. Em outro caso, mostrado em fevereiro deste ano, o pagamento por serviços-fantasmas chegou a ser feito.

O Correios pagou mais de R$ 1 milhão ao Hospital Balbino, entre 9 de novembro de 2011 e 12 de março de 2012, sem que nenhum serviço fosse prestado. O hospital negou envolvimento com as fraudes.

Também em fevereiro, a empresa pagou R$ 336.044,95 por uma cirurgia odontológica que não teria acontecido. O preço cobrado por uma única broca: R$ 19.978.