O Jornal da Cidade

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A prefeitura de Salvador anunciou nesta segunda-feira (19) a entrega de 106 mil tablets para alunos do 1º ao 9º ano das escolas municipais, além de mais oito mil chromebooks para os professores.

"Hoje, sem sombra de dúvidas, é o dia mais feliz da minha vida pública. Jamais irei esquecer essa manhã", celebrou Bruno, durante o evento, no Subúrbio 360 em Coutos, com a presença do titular da Secretaria Municipal de Educação, Marcelo Oliveira. "Quando a gente começa a incluir nossas crianças nesse mundo digital, a gente vai estar fazendo uma verdadeira revolução na nossa cidade e em especial na nossa educação", ressaltou.

Bruno destacou que é um "produto da educação", lembrando que a mãe era professora e a avó que o criou era docente aposentada. Eles não tinham computador em casa. "Sei a importância de um equipamento como esse que a gente vai distribuir para os professores, que vão poder prestar um trabalho de qualidade ainda maior, e principalmente para essas crianças", disse.

O investimento na compra dos equipamentos foi de R$ 90 milhões. A intenção do programa é melhorar o aprendizado e fortalecer a educação integral com ajuda da tecnologia, agilizando o processo de correção de avaliações externas e também o lado administrativo e pedagógico.

A gestão Bruno Reis já inaugurou 13 escolas novas e o prefeito disse que serão ao todo 36, incluindo as que estão em fase de projeto e construção. "Quando soma com as reformas, 270 escolas, 75% da nossa rede toda requalificada. E vamos requalificar 100% da nossa rede", prometeu.

Ele também prometeu expandir o wi-fi gratuito para toda rede escolar, além de todos equipamentos da prefeitura, incluindo praças e parques de Salvador. "Esse tablet aqui tem um chip com pacote de dados. Na escola, estamos botando wi-fi, vocês (os alunos) vão lá acessar do wi-fi. Quando for pra casa, que vai levar o tablet, tem um vídeo pedindo para terem cuidado, vão ter o pacote de dados. Mas se for uma praça, em frente à sua casa, lá também vai ter wi-fi", disse. "Vamos chegar agora dia 30 a 200 praças com wi-fi em nossa cidade, e vamos chegar a todas as praças", garantiu.

 

Depois de tantos pedidos, os apaixonados pelo Festival de Verão já podem comemorar. O evento, que será realizado nos dias 28 e 29 de janeiro, voltará para o Parque de Exposições, após cinco anos.

A festa, que foi redirecionada para a Arena Fonte Nova em 2016, vai retornar para o seu local de origem, depois de várias pesquisas de opinião e nas redes sociais. Além disso, o Parque de Exposições tem uma amplitude maior para receber a quantidade de fãs do FV.

De acordo com Gabriela Gaspari, 'head' da Bahia Eventos e produtora de experiências, em conversa ao G1, explicou que a próxima edição será memorável, visto que o público estava com saudade do tradicional evento no Parque.

“Estamos muito animados com essa retomada e o público pode esperar muita dedicação para uma edição inesquecível. E como um festival é feito para as pessoas, nós as ouvimos, e decidimos voltar para o parque. Essa é só uma das grandes novidades que o público pode esperar para 2023.”

Ela ainda salientou que, após 23 anos de história, é importante focar que o festival ainda está vivo na memória dos baianos e turistas que participaram do evento durante anos.

“Quando retomamos os preparativos para o Festival de Verão, logo após a reabertura para os eventos, o que mais notamos nas pesquisas foi a memória afetiva das pessoas. Quase todo mundo, em qualquer lugar do Brasil, já viveu uma história no Festival de Verão. Isso jamais será apagado. São 23 anos de história de um festival que orgulha os soteropolitanos e traz ainda mais calor para o verão na Bahia”, finalizou.

Adriele Silva, 27 anos, mora em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. Está em busca de emprego há pouco mais de um ano. Ela tem ensino médio incompleto. Sua renda atual vem especialmente do auxílio do governo federal, que recebe por conta da filha de 9 anos, além da ajuda de familiares e diárias que esporadicamente consegue fazer como garçonete em bares da cidade.

As angústias e incertezas vividas diariamente pela jovem por conta do desemprego também estão presentes no dia-a-dia de 15,5% da população baiana em idade ativa – 1,1 milhão de pessoas –, de acordo com o último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE), referente ao segundo trimestre de 2022.

Entre 2012, quando a pesquisa começou a ser realizada, e 2021, o estado perdeu quase 200 mil postos de trabalho. No mesmo período, a taxa de desemprego passou de 10,8% da população para 17,3% em 2021. Em final de 2020, o desemprego chegou 20,7% do total, o que representava que um em cada cinco trabalhadores estava fora do mercado.

Os dados mais recentes revelam que o estado se manteve no topo do ranking de pessoas desocupadas, posição em que permanece initerruptamente desde o 2º trimestre de 2019. Antes disso, segundo série histórica da mesma PNADC, iniciada no 1º trimestre 2012, a Bahia esteve sempre se revezando no ranking do desemprego com os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte.

Ranking do desemprego
Taxa de desemprego nos estados brasileiros (em %)
Média nacional 11,1

Santa Catarina 4,3
Mato Grosso 5,9
Mato Grosso do Sul 6,4
Rondônia 6,8
Paraná 7
Rio Grande do Sul 8,1
Goiás 8,7
Roraima 9,2
Minas Gerais 9,4
Tocantins 9,6
Espírito Santo 9,8
Pará 11
Ceará 11,1
São Paulo 11,1
Piauí 11,9
Distrito Federal 12,1
Rio Grande do Norte 12,7
Paraíba 13
Amazonas 13,1
Acre 13,2
Maranhão 13,4
Rio de Janeiro 14,2
Alagoas 14,5
Sergipe 14,5
Pernambuco 17,1
Bahia 17,3
Amapá 17,5
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral

O Drama da recolocação profissional também tem sido vivido por Edelcy Leal, 34, pós-graduada em Relações Públicas. Ela está desempregada desde setembro de 2021. Vivia em Camaçari, mas em abril deste ano, após meses de procura por oportunidades sem sucesso, decidiu voltar para Amargosa, sua cidade Natal. Desde então, ela e a filha de 2 anos tem sobrevivido com apoio da família, principalmente dos pais.

Na cidade, Edelcy tem buscado vaga de trabalho no comércio, e novamente tem encontrado dificuldade. A sua qualificação profissional, inclusive, tem sido o principal impeditivo.

A taxa atual de desemprego na Bahia é maior que a média nacional observada de maio a junho deste ano, quando o país recuou de 11,1% para 9,3%. Nos dez últimos anos, mesmo em 2014, quando o Brasil sustentou por nove meses – de abril a dezembro – consecutivos taxas abaixo de 7%, a Bahia figurou entre as mais altas no cenário nacional: 10,2%, 9,8% e 9,8% nos segundo, terceiro e quarto trimestre, respectivamente.

Isoladamente, a maior taxa local na última década foi observada no terceiro trimestre de 2020, durante a primeira onda da pandemia da covid-19 – julho a setembro -, com 21,1%, de acordo com a PNADC. A média nacional à época foi de 14,9%. A menor, se observado o mesmo período, foi de 9,1% de desocupação, no 4º trimestre de 2013, quando o Brasil tinha 6,3%.

Evolução do desemprego na Bahia
(em %)
2012 10,8
2013 9,1
2014 9,8
2015 12,4
2016 16,8
2017 15,1
2018 17,6
2019 16,5
2020 20,7
2021 17,3
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral

Apesar de permanecer no topo, o resultado mais recente da pesquisa revela uma leve melhora no cenário local em relação ao trimestre anterior – janeiro a março –, quando 17,6% da população ativa amargava o desemprego. Naquele contexto estava Tatiana Nery, 46. Moradora de Camaçari, Tatiana foi uma das milhares de trabalhadoras e trabalhadores que perderam seus empregos após a saída da montadora Ford do Brasil. Na Bahia, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, o fechamento da unidade de Camaçari provocou um apagão de aproximadamente 13 mil postos de trabalho – diretos e indiretos – na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Demitida em junho de 2021, Tatiana levou 10 meses para encontrar uma nova oportunidade. Durante o período, para garantir o sustento da casa e, principalmente do filho, à época com 15 anos, investiu a indenização, que recebeu pelos 19 anos de trabalho, na aquisição de um carro e passou a atuar como motorista por aplicativo. “Foi a solução que me apareceu na época. Estava tudo muito difícil. Eu estava muito preocupada”, relembra. Para piorar a situação de Tatiana, o acordo feito entre o sindicato e a empresa não previu o pagamento do seguro desemprego. “Era tudo com aquele dinheiro que a gente recebeu”.

Em maio deste ano, Tatiana voltou ao trabalho, mas fora da sua área de capacitação e com uma remuneração mais baixa. Ocupa atualmente uma vaga temporária, via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), como auxiliar de disciplina em uma escola estadual do município, onde recebe mensalmente um salário mínimo. A convivência com o desemprego, porém, não chegou ao fim. Entre a demissão da Ford e a atual retomada, a auxiliar escolar perdeu os pais, e precisou receber em sua casa, na qual vive de aluguel, o irmão André Nery, 50, também desempregado. Para ajudar nas despesas da casa, Nery agora utiliza o carro comprado pela irmã e roda como motorista por aplicativo.

Entre 2012 e 2022, a PNADC também avaliou trimestralmente as taxas de ocupação na Bahia. Os dados demonstram que, com pequenas oscilações para mais ou para menos, a oferta de vagas nos mais diversos setores demonstra mudanças significativas. No quadro geral, considerando atividades como a indústria, agropecuária, comércio, administração pública, serviço doméstico e outros, no início de 2012, o estado dispunha de aproximadamente 6,08 milhões de vagas ocupadas. No último trimestre, a ocupação total medida pelo IBGE foi aproximadamente de 6,03 milhões.

Segundo Diana Gonzaga, professora da Escola de Economia da UFBA e pesquisadora da Economia do Trabalho, o fenômeno que se percebe na Bahia é considerado estrutural, pois se estende ao longo do tempo, e não conjuntural, resultante de um conjunto específico de condições econômicas pontual. A necessidade, então, é equilibrar a balança que tem, de um lado, a concentração econômica das atividades produtivas do país nas regiões Sul e Sudeste, especialmente em São Paulo, e do outro, os desafios das instâncias governamentais, em caráter estadual e nacional, para atrair investimentos às demais regiões.

“As soluções também precisam ser estruturais, que envolvem mudar a estrutura produtiva do estado, mudar a capacidade de absorver seus trabalhadores e garantir investimentos. Isso envolve planejamento de longo prazo”, enumera.

Na Bahia, dos 417 município, 278 estão localizados na região do semiárido, enquanto a maior parte dos empregos formais estão concentrados na capital e na RMS. Desta perspectiva, Gonzaga destaca também a necessidade de redução das desigualdades internas, de forma a criar empregos nas regiões e evitar o êxodo intraestadual.

“É necessário desenvolvimento de políticas de incentivo para que as pessoas não saiam do seu município de nascimento. Investigar quais são as potencialidades econômicas de cada estado [no caso do Executivo nacional], de cada região. Observar as potencialidades locais, os setores mais competitivos, e como estimular esses setores. Buscar experiências que tenham dado certo de convivência com a seca e tentar estimular a produção de renda nessa região”, exemplifica.

Infraestrutura, mão de obra e tributos
O investimento em infraestrutura é um ponto central para estudiosos e para investidores dos mais diversos setores produtivos quando se pensa a possibilidade de formatação de um cenário atrativo para grandes investimentos.

“Infraestrutura de transporte, melhorar as estradas, ferrovias, portos, além de energia, telecomunicações, mas também de capital humano. Qualidade do trabalhador. É preciso pensar em aumentar a qualidade da educação básica, aumentar a proporção da força de trabalho potencial com maior escolaridade, que aqui ainda possui escolaridade muito baixa”, avalia Gonzaga.

Os pontos citados pela professora também constam em um extenso documento entregue por entidades dos setores de transporte, agropecuária, comércio e turismo, além de segmentos da indústria em geral aos postulantes ao governo da Bahia nas eleições deste ano, no início de agosto. Acrescenta-se como demanda comum aos diversos setores a questão tributária.

A observação das questões, como mostra Mauro Pereira, do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), já produziu resultados concretos na Bahia. Ele conta que, no primeiro governo do agora senador Jacques Wagner (PT), a construção de uma agenda entre governo e as empresas permitiu uma expansão de investimentos no Polo Industrial de Camaçari entre 2007 e 2009. “A gente tinha preparado o Polo e foi também quando deu um avanço mundial. Nós viramos a bola da vez, algo que depois se perdeu”, pontua.

Segundo Pereira, na ocasião, as pautas essenciais foram o custo da matéria-prima e da energia, a infraestrutura – estradas, o modal ferroviário e as questões portuárias –, a isonomia tributária e a qualificação de mão de obra, demandas que permanecem vigentes, em maior ou menor grau.

“Uma empresa de qualquer lugar, seja São Paulo ou de Minas Gerais, até mesmo do exterior, vem para cá e vai tentar a conquista do mercado. Ela vai ter que ser competitiva. E para isso tem que ter estradas”, exemplifica Pereira. À época, segundo ele, também fora pontuada a situação da infraestrutura interna do Polo de Camaçari, que ainda hoje continua deteriorada dada a falta de manutenção.

“A gente precisava atrair projetos para cá, atrair novos investimentos. Tem que ter essa preparação desses jovens que vão trabalhar nos grandes projetos, de maneira que a empresa chegue aqui e encontre esse pessoal preparado. A gente tinha e continua tendo essa deficiência. Já que a gente não tem uma política industrial, que a gente faça nossa própria política, olhando especificamente para seguimentos e região”, destaca.

Marconi Oliveira, diretor-executivo da Pró-Cia, entidade que representa o Centro Industrial de Aratu (CIA), defende a necessidade de se modernizar os distritos para que eles se tornem cada vez mais atrativos para novos investimentos. Ele cita como exemplo do potencial o caso do CIA, uma área próxima a Salvador, principal metrópole do Nordeste, e de terminais portuários, rodovias e do Aeroporto Internacional. “Nós temos certeza de que a contribuição eu pode ser dada pelo CIA para o desenvolvimento da Bahia é muito maior do que a atual, mas para isso, nós defendemos a necessidade de um novo ordenamento. Precisamos de melhorias viárias, segurança, melhorias na estrutura de comunicação, porém o mais urgente é ter um novo planejamento”, destaca.

Em relação à infraestrutura, Paulo Villa, diretor-executivo da Associação dos Usuários de Portos da Bahia (Usuport), defende a necessidade de melhorias em todas as áreas. Ele cita a necessidade da ampliação dos serviços portuários, mas lembra também das demandas rodoviárias e ferroviárias. Uma prioridade, aponta, é uma solução para a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). “Muito aquém das necessidades da Bahia”, frisa.

Indústrias X mercado informal
Ao avaliar a elevação do desemprego no estado, Alex Gama, membro do Conselho de Economia da Bahia (Corecon-BA) e professor da Unifacs, destaca também a redução da participação das indústrias no PIB local, somado ao avanço cada vez maior do setor de serviços. “Na Indústria se tem empregos mais estáveis, com pessoas mais qualificadas e que passam mais tempo no mercado de trabalho. Já nos serviços, se tem alta rotatividade, com pessoas menos qualificadas e baixos salários”, explica.

Ele lembra que a perda de participação da indústria também provocou o aumento dos índices de desemprego em outros locais, como no Rio de Janeiro (RJ), nos últimos anos. “Para mudar o cenário tem que atrair atividades produtivas industriais e melhorar a qualificação do mercado de trabalho”, completa.

O professor também elenca como consequências da redução dos postos formais a “degradação do mercado de trabalho” e o surgimento do “falso empreendedor”. De acordo com o IBGE, os trabalhadores informais na Bahia representavam atualmente 53,1% de toda a população ocupada.

“A pessoa não é empreendedora. Ela está sendo espoliada. Coloca seu carro, seus equipamentos para trabalhar, tem que comprar celular, computador para realizar o trabalho. A gente está passando uma fase própria do capitalismo, que provoca mudanças e afeta o mercado de trabalho como um todo. Não é algo só na Bahia. É nível mundial”, destaca. Segundo ele, as novas modalidades de trabalho que poderiam ser um complemento de renda tem se transformado na atividade principal em função da falta de alternativa.

Um ônibus caiu de um viaduto na BR-324, na altura do bairro de Porto Seco Pirajá, na manhã desta segunda-feira (19). No momento do acidente, só estavam duas pessoas no veículo. Os dois tiveram ferimentos leves, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O ônibus estava voltando para a garagem em Pirajá quando aconteceu o acidente. O motorista perdeu o controle da direção, bateu na mureta de proteção e despencou na via embaixo, no sentido de Feira de Santana. Nenhum outro veículo foi atingido.Uma marginal da via está interditada. A ViaBahia diz que há lentidão no trecho por conta do acidente.

O motorista foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Teresa de Lisieux para fazer mais exames. Aparentemente ele sofreu apenas escoriações. O outro rodoviário que estava no ônibus foi socorrido pelo supervisor, de carro.

Valter Manuel, dirigente do Sindicato dos Rodoviários, disse à TV Bahia que o acidente foi uma fatalidade e agradeceu não ter acontecido nada pior. "Ele estava conversando muito bem, foi para o hospital fazer o exame interno, mas aparentemente, pelo tipo de acidente, ele está bem. Estava conversando, por fora está bem", disse, sobre o motorista. Valter também afirmou que o outro rodoviário também foi levado para o Hospital Teresa de Lisieux para passar por mais exames.

O ônibus ainda está na via e deve ser retirado do local de guincho. Ainda não se sabe o que causou o acidente.

As localidades de Alto de Santa Terezinha, Rio Sena, Jardim das Margaridas, e outras no Subúrbio de Salvador contarão com novo atendimento de transporte a partir deste sábado (17). A Secretaria de Mobilidade (Semob) criou duas novas linhas que entrarão em operação.

A linha 1645-04 – Alto de Santa Terezinha / Rio Sena x Estação Pirajá tem previsão para realizar 31 viagens em dias úteis, 23 viagens aos sábados e 17 aos domingos. Sua base operacional será no Terminal de Alto de Santa Terezinha, passando por Rio Sena, Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana), BR 324, até a Estação Pirajá. O local destinado para embarque e desembarque de passageiros na Estação Pirajá será o ponto 12 na plataforma B.

Já a linha 1024-03 Terminal Aeroporto x Jardim das Margaridas irá realizar 24 viagens de segunda a sábado. Inicialmente, a linha não vai operar aos domingos. Sua base operacional será no Terminal Aeroporto, passando pela Travessa Acalanto e pela BA 526 (CIA/Aeroporto). O local destinado para embarque e desembarque de passageiros no Terminal Aeroporto será o ponto 10 na plataforma B.

Confira abaixo o itinerário de ambas as linhas:

Código

Nome da Linha

Itinerário

1024-03

Terminal Aeroporto x Jardim das Margaridas

Ida: Terminal Aeroporto, Rodovia BA 099, Rua Boquira, Travessa Acalanto, BA 526 (CIA/Aeroporto), Rua Joaquim Ferreira.

Volta: Rua Amor Divino, Rua Tulipa Vermelha, Rua Joaquim Ferreira, Rua Francisco de Assis, Rua das Bromélias Brancas, Rua Quaresma Vermelhas, Rua Santa Cecília, Rua São Cristóvão, Terminal Aeroporto.

1645-04

Alto de Santa Terezinha/Rio Sena x Estação Pirajá

Ida: Terminal de Alto de Santa Terezinha, Rua Nilton Lopes, Rua Direta da Terezinha, Rua Getúlio Vargas, Rua Patrícia Karine, Praça de Rio Sena, Rua Rio Sena, Rio Sena, Rua Cabaceiras, Rua Agripino Nazareth, Rua José Joaquim Alves, Rua Doutor Waldemar Chaves, Rua Deográcias Manoel dos Santos, Rua José Estanislau de Santana, Rua Doutor Waldemar Chaves, Rua José Joaquim Alves, Rua Agripino Nazareth, Rua Esmeraldas, Rua David Ferreira, Avenida Afrânio Peixoto, Retorno Rua da Serrinha (Itacaranha), Avenida Afrânio Peixoto, Ligação Lobato Brasilgás, marginal da BR 324, Rua da Estação Nova Esperança, Estação Pirajá.

Volta: Estação Pirajá, Rua da Estação Nova Esperança, Rua da Indonésia, Rua do Paquistão, Rua do Daomé, Ligação Lobato Brasilgás, Avenida Afrânio Peixoto, Rua David Ferreira, Rua Esmeraldas, Rua Agripino Nazareth, Rua José Joaquim Alves, Rua Doutor Waldemar Chaves, Rua Deográcias Manoel dos Santos, Rua José Estanislau de Santana, Rua Doutor Waldemar Chaves, Rua José Joaquim Alves, Rua Agripino Nazareth, Rua Cabaceiras, Rio Sena, Rio Sena, Praça de Rio Sena, Rua Patrícia Karine, Rua Getúlio Vargas, Rua Direta da Terezinha, Rua Nilton Lopes, Terminal de Alto de Santa Terezinha

Remanejamento

Com a criação da nova linha, foi necessário fazer um remanejamento dos pontos de embarque e desembarque das linhas de ônibus nas plataformas A e B da Estação Pirajá. Ao todo, 13 linhas foram afetadas com as mudanças e os usuários devem ficar atentos aos novos pontos de parada a partir deste sábado (17). Equipes da Semob e prepostos das empresas estarão na estação para orientar os usuários sobre as mudanças.

Confira os detalhes abaixo:

1347-00

Estação Pirajá x Pituba

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 07 para o ponto 01 na Plataforma A.

1399-00

Estação Pirajá x Jardim Cajazeiras

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 04 para o ponto 02 na Plataforma A.

1399-01

Estação Pirajá x Dom Avelar/Circular

1341-00

Estação Pirajá x Barra 2

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 05 para o ponto 04 na Plataforma A.

1388-00

Estação Pirajá x Barra 3

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 06 para o ponto 05 na Plataforma A.

1521-00

Conjunto Pirajá 1/RN x Estação Pirajá

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 02 para o ponto 06 na Plataforma A.

1521-01

1522-00

Pirajá/RV x Estação Pirajá

0325-00

Marechal Rondon x Estação Pirajá.

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 01 para o ponto 07 na Plataforma A.

1647-00

Estação Pirajá x Alto do Cabrito

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 01 para o ponto 08 na Plataforma A.

1647-01

Estação Pirajá x Boa Vista do Lobato

1647-02

Estação Pirajá x Alto do Cabrito/Boa Vista do Lobato

1647-03

1647-04

Estação Pirajá x Alto do Cabrito

1389-01

Estação Pirajá x Estação Mussurunga

Tem seu ponto de embarque e desembarque alterado do ponto 12 para o ponto 13 na Plataforma B.

As duas pessoas que foram atingidos por disparos de arma de fogo na tarde desta sexta-feira (16) no Porto da Barra, em Salvador, são vendedores ambulantes, de acordo com infromações da Polícia Civil. Testemunhas dizem que o homem e a grávida estavam na faixa de areia da praia quando foram surpreendidos com os tiros. No susto, banhistas saíram correndo e alguns disseram ter visto o autor dos disparos fugindo pela praia.

Ainda de acordo com a polícia, equipes do setor de Investigação (SI) da 14º Delegacia Territorial (DT) da Barra estão apurando em quais circustâncias se de o ocorrido. Informações sobre a autoria e motivação do crime estão sendo levantadas no local pelos policiais. Ainda não há notícias sobre o estado de saúde dos atingidos.

Relembre o caso

Por volta das 16 horas da tarde de sexta-feira (16), duas pessoas foram atingidas com disparos de arma de fogo na praia do Porto da Barra, que estava lotada no momento do ocorrido. Pessoas que estavam no local e presenciaram a cena, relatam que a mulher e homem estavam acordados quando foram socorridos por policiais e banhistas.

Logo após os tiros, viaturas da Polícia Militar e agentes faziam policiamento na região e banhistas voltaram a circular normalmente.

O Ensino Médio da rede estadual de ensino da Bahia continua entre os piores do país, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021 divulgado nesta sexta-feira (16). A nota do estado (3,5) só supera os índices de Rio Grande do Norte (2,8), Pará (3,0) e Amapá (3,1).

Entre os estados nordestinos, a Bahia só ganha do Rio Grande do Norte, que registrou índice de 2,8, o mais baixo do país. Em todo o país, as redes estaduais do Paraná e Goiás tiveram as maiores notas.

Na proficiência dos alunos em português e matemática, a Bahia ficou no penúltimo lugar, com nota 3,96, à frente apenas do estado do Maranhão, que registrou índice de 3,92.

Na contramão do estado, Salvador segue avançando na qualidade do ensino da rede municipal. Nos anos finais do ensino fundamental, a capital baiana avançou de 4,3 em 2019 para 4,7 em 2021.

Nos anos iniciais, Salvador registrou índice de 5,4 e tem a terceira maior nota entre os estados nordestinos, atrás apenas de Teresina (6,3) e Fortaleza (5,8).

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta quinta-feira (15) o edital do concurso para mil vagas de técnico do seguro social.

O cargo de técnico do seguro social do INSS exige nível médio de escolaridadee tem um salário de R$ 5.905,79.

Das vagas, 5% são reservadas a pessoas com deficiência (total de 90) e 20% para pessoas negras (total de 202).

As inscrições começam na sexta (16) e seguem até 3 de outubro, pelo site da organizadora. A taxa custa R$ 85 e é possível pedir isenção em caso de candidatos com cadastro atualizado no CadÚnico ou que sejam doadores de medula ósse areconhecidos pelo Ministério da Saúde.

Os aprovados serão convocados pela classificação para trabalhar em agências do INSS pelo país - poderão ser lotados em qualquer agência ligada à gerência executiva do INSS que o candidato escolher concorrer.

As vagas estão disponíveis em 97 gerências executivas, incluindo a Bahia:

Rio Branco (AC)
Maceió (AL)
Manaus (AM)
Macapá (AP)
Barreiras (BA)
Feira de Santana (BA)
Itabuna (BA)
Juazeiro (BA)
Salvador (BA)
Santo Antônio de Jesus (BA)
Vitória da Conquista (BA)
Fortaleza (CE)
Juazeiro do Norte (CE)
Sobral (CE)
Distrito Federal (DF)
Vitória (ES)
Anápolis (GO)
Goiânia (GO)
Imperatriz (MA)
São Luís (MA)
Barbacena (MG)
Belo Horizonte (MG)
Contagem (MG)
Diamantina (MG)
Divinópolis (MG)
Governador Valadares (MG)
Juiz de Fora (MG)
Montes Claros (MG)
Ouro Preto (MG)
Poços de Caldas (MG)
Teófilo Otoni (MG)
Uberaba (MG)
Uberlândia (MG)
Varginha (MG)
Campo Grande (MS)
Dourados (MS)
Cuiabá (MT)
Sinop (MT)
Belém (PA)
Marabá (PA)
Santarém (PA)
Campina Grande (PB)
João Pessoa (PB)
Caruaru (PE)
Garanhuns (PE)
Petrolina (PE)
Recife (PE)
Teresina (PI)
Cascavel (PR)
Curitiba (PR)
Londrina (PR)
Maringá (PR)
Ponta Grossa (PR)
Campos dos Goytacazes (RJ)
Duque de Caxias (RJ)
Niterói (RJ)
Petrópolis (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
Volta Redonda (RJ)
Mossoró (RN)
Natal (RN)
Porto Velho (RO)
Boa Vista (RR)
Caxias do Sul (RS)
Canoas (RS)
Ijuí (RS)
Novo Hamburgo (RS)
Passo Fundo (RS)
Pelotas (RS)
Porto Alegre (RS)
Santa Maria (RS)
Uruguaiana (RS)
Chapecó (SC)
Criciúma (SC)
Blumenau (SC)
Florianópolis (SC)
Joinville (SC)
Aracaju (SE)
ABCD - sede Santo André (SP)
Araçatuba (SP)
Araraquara (SP)
Bauru (SP)
Campinas (SP)
Guarulhos (SP)
Jundiaí (SP)
Marília (SP)
Osasco (SP)
Piracicaba (SP)
Presidente Prudente (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Santos (SP)
São João da Boa Vista (SP)
São José do Rio Preto (SP)
São Paulo (SP)
Sorocaba (SP)
Vale do Paraíba (SP)
Palmas (TO)

Provas
O concurso vai ter provas objetivas e um curso de formação. As provas acontecem em 27 de novembro, nas cidades das gerências com vaga. A duração será de 3h30.

A prova vai cobrar conhecimentos básicos de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. Além disso, conhecimentos específicos ligados à legislação previdênciária também estarão na prova.

O curso de formação vai acontecer nas cidades de Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, João Pessoa/PB, Manaus/AM, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. A carga horária é de 180 horas presenciais em tempo integral. Os candidatos matriculados terão auxílio correspondente a 50% do salário.

Ao final do curso, acontece uma avaliação com prova objetiva de 120 itens e uma prova discursiva, com duas questões que devem ser respondidas em até 15 linhas.

A nota final somar o resultado dessas duas provas. Os candidatos serão listados em ordem de classifcação por gerência executiva, seguindo essas notas finais.

Se dentro de campo a luta do Bahia é pelo acesso, fora dele o tricolor vive situação preocupante na parte administrativa e financeira. O exame das contas do Esquadrão no segundo trimestre de 2022 (abril, maio e junho), elaborado pelo Conselho Fiscal, revela que o clube deixou de cumprir obrigações no pagamento de dívidas e recolhimento de impostos no período.

De acordo com o documento, as dívidas de curto prazo tiveram um aumento de 30,3%. O principal indicador que puxa o crescimento são as ações trabalhistas, que cresceram R$ 17,3 milhões em relação ao mês de março.

Ainda segundo o parecer, o Bahia deixou de recolher FGTS, contribuições previdenciárias e o imposto de renda retido na fonte (IRRF) dos funcionários no primeiro semestre do ano - o que, pela Lei 8.137/1990, em seu artigo 2º, constitui crime contra a ordem tributária. O Conselho Fiscal também detectou atrasos nas parcelas dos PERSE (um programa de renegociação de dívidas tributárias com a Receita Federal) nos meses de abril, maio e junho. Por outro lado, o clube segue honrando o Acordão Trabalhista, firmado em maio, com novos termos em relação ao anterior.

Em relação ao PERSE, o governo federal prorrogou para outubro o pagamento das parcelas. Logo, mesmo com o atraso registrado pelo Conselho, o clube ainda está dentro do prazo para fazer os repasses.

"A análise das peças contábeis até junho de 2022 indica que o Balanço Patrimonial permanece em situação preocupante com relação ao Patrimônio Líquido negativo (passivo a descoberto) em R$ 156,6 milhões, com elevada participação de passivos judiciais (parcelamentos, acordos trabalhistas, processos cíveis e trabalhistas)", diz trecho do documento.

Essa não é a primeira vez que o Conselho Fiscal do Bahia demonstra preocupação com as finanças do clube. Em março deste ano, durante a apresentação das contas de 2021, o órgão chamou atenção para aspectos negativos.

Na ocasião, o Conselho apontou que o Bahia deixou de recolher encargos trabalhistas incidentes na folha de pagamento de 2021, incluindo o 13º salário e IRRF dos colaboradores.

Na época, o Conselho Fiscal fez um alerta sobre a operação do clube em 2022. Entre as ênfases destacadas pelo órgão estavam os atrasos recorrentes no recolhimento de encargos, o que pode levar a processos trabalhistas, e débitos na ordem de R$ 10,3 milhões com a Receita Federal e R$ 9,6 milhões com a Caixa Econômica Federal, referente à migração do Profut para o PERSE. Mesmo assim, as contas tiveram parecer positivo e posteriormente foram aprovadas.

Procurado pelo CORREIO, o Bahia afirmou, em nota (leia abaixo na íntegra), que está em dia com salário e direito de imagem. O clube argumentou que em 2022 já pagou quase R$ 20 milhões em dívidas antigas e lembrou de acordos recentes firmados com o Banco Opportunity e a BWA.

"Os reflexos da pandemia e do descenso à Série B tornaram esse trabalho um desafio diário, mas o clube pode assegurar ao seu torcedor que o pior já passou", diz o clube.

Em relação ao PERSE, o argumento é que a situação está controlada e que a diretoria espera a compensação dos créditos relativos à Timemania para quitar os valores em aberto.

Confira a nota do Bahia na íntegra:

"O Bahia informa que já pagou R$ 20 milhões em dívidas antigas apenas em 2022 e se encontra em dia com salário, direito de imagem, acordão trabalhista, acordo do Oportunity, acordo da BWA, entre outras obrigações, e cada vez mais próximo de finalmente equilibrar as contas.

Os reflexos da pandemia e do descenso à Série B tornaram esse trabalho um desafio diário, mas o clube pode assegurar ao seu torcedor que o pior já passou.

A situação do Perse também está ajustada, sem risco. Neste momento o Bahia aguarda a compensação dos seus créditos relativos à Timemania para quitar os valores em aberto, que inclusive são superiores ao débito em questão. Os repasses, além disso, já aconteceram no dia 5 de agosto.

O cenário encontra amparo no artigo 7º do parágrafo 6º da Lei 11.345, de 14 de setembro de 2006".

Modulo Contabil - F4 - buscar - Relação de liquidações emitidas - Bahia - inserir - entidade - periodo - empenhos do exercício - natureza da despesa - 339033 (passagens) - executarPacientes com câncer de mama podem contar com o medicamento Trastuzumabe Entansina. Indicado em monoterapia - método em que o processo de tratamento é realizado utilizando apenas uma droga ou procedimento - para tratamento de pacientes classificados no nível HER2-positivo da doença. A Portaria que incorpora o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (12).

“A tecnologia recebeu recomendação favorável de incorporação ao Sistema Único de Saúde SUS após passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar a pasta nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS”, informou o ministério.

Números

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, mais de 620 mil mulheres morreram de câncer de mama em todo o mundo. No Brasil, o número total de novos diagnósticos ao ano chega a 60 mil, resultando em uma taxa de incidência de 60/100 mil habitantes.

Em 2017, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reportou 16.724 mortes em mulheres. No ano de 2018, o Brasil foi o quarto país com a maior incidência em câncer de mama e o quinto em mortalidade. Estima-se que a incidência entre as brasileiras nos próximos 20 anos terá um aumento de 47%, diz OMS.