O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), mesmo não eleito para o governo da Bahia, deixou registrada a sua força política no estado ao ampliar a votação no segundo turno das eleições estaduais do último domingo (30). O avanço pode ser observado com destaque em regiões estratégicas da Bahia, a exemplo do sul e extremo sul, além de Salvador, cidade que geriu por dois mandatos. ACM Neto saiu de 3,3 milhões de votos no dia 02 para pouco mais de 4 milhões de votos nominais em todo o estado, no dia 30, o que representa um crescimento superior a 690,3 mil eleitores. O volume fez a distância entre ele o Jerônimo Rodrigues (PT) cair de 703,1 mil votos no 1º turno para 473,4 mil no 2º.

Na capital, onde já havia vencido em todas as urnas na primeira votação, o candidato do União Brasil repetiu a boa performance. No entanto, cresceu 11,12 pontos percentuais, alcançando 64,51% dos votos válidos, contra 35,49% do petista Jerônimo Rodrigues. Em números absolutos, ACM Neto avançou de 783,7 mil para aproximadamente 1.013 milhão de votos, um acréscimo superior a 229,3 mil votos apenas na capital. Durante pronunciamento após a totalização de votos, o político agradeceu pelo crescimento, fato que, segundo ele, reflete o reconhecimento dos soteropolitanos pelo trabalho realizado entre 2013 e 2020.

ACM Neto conquistou em Salvador no segundo turno da corrida estadual quantidade de votos superior aquela obtido na sua reeleição para prefeito, em 2016 - 982.246 votos. No domingo, mais moradores da capital foram às urnas, fato comprovado pela redução no percentual de abstenção, que caiu de 17,91% para 16,09%.

Considerando o total geral, o candidato petista eleito no último domingo também ampliou sua votação em termos nominais, saindo de 4,01 milhões de votos no primeiro turno para 4,4 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Crescimento regional

Já nas regiões sul e extremo sul da Bahia, o crescimento total de ACM Neto foi superior a 106,7 mil votos, exemplificado com melhoria de votação em cidades como Teixeira de Freitas (saiu de 26,7 mil para 46,8 mil), Itamaraju (saiu de 13,7 mil para 20,2 mil) e Ilhéus (saiu de 38,6 mil para 53,3 mil).

ACM Neto também ampliou sua votação em cidades do oeste baiano, como Barreiras (de 30,1 mil para 44,9 mil) e Luís Eduardo Magalhães (de 21,6 para 37,5). Destaque também para a cidade de Juazeiro, no norte baiano, onde saiu de 49,1 mil votos no primeiro turno para 65,4 mil no último domingo.

Resultado da eleição no 2º turno nas 20 maiores cidades da Bahia:

1. Feira de Santana
ACM Neto (58,95%)
Jerônimo (41,05%)

2.Vitória da Conquista
ACM Neto (59,05%)
Jerônimo (40,95%)

3.Camaçari
ACM Neto (57,41%)
Jerônimo (42,59%)

4. Juazeiro
ACM Neto (52,21%)
Jerônimo (47,79%)

5.Itabuna
ACM Neto (61,16%)
Jerônimo (38,84%)

6. Lauro de Freitas
ACM Neto (58,98%)
Jerônimo (41,02%)

7.Teixeira de Freitas
ACM Neto(60,05%)
Jerônimo (39,95%)

8.Barreiras
ACM Neto (54,01%)
Jerônimo (45,99%)

9.Ilhéus
ACM Neto (54,16%)
Jerônimo (45,84%)

10.Jequié
Jerônimo (51,41%)
ACM Neto (48,59%)

11.Alagoinhas
ACM Neto (55,80%)
Jerônimo (44,20%)

12.Porto Seguro
ACM Neto (55,25%)
Jerônimo (44,75%)

13.Simões Filho
ACM Neto (55,43%)
Jerônimo (44,57%)

14. Paulo Afonso
ACM Neto (63,23%)
Jerônimo (36,77%)

15.Eunápolis
ACM Neto (58,03%)
Jerônimo (41,97%)

16.Santo Antônio de Jesus
ACM Neto (56,18%)
Jerônimo (43,82%)

17.Valença
ACM Neto (53,91%)
Jerônimo (46,09%)

18.Luís Eduardo Magalhães
ACM Neto (70,40%)
Jerônimo (29,60%)

19.Candeias
Jerônimo (55,30%)
ACM Neto (44,67%)

20. Guanambi
Jerônimo (58,84%)
ACM Neto (41,16%)

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O candidato ao governo da Bahia ACM Neto agradeceu aos mais de 4 milhões de votos que recebeu neste domingo (30), no 2º turno da eleição. "Quero agradecer ao povo baiano pelos mais de 4 milhões de votos. Todos nos consideramos vitoriosos. Tivemos votação superior aos votos que recebi em 2016, quando fui reeleito com 74% dos votos. Salvador deu uma demonstração inquestionável ao reconhecimento do nosso trabalho e nos deu mais de 64% dos votos no segundo turno", disse.

Ele agradeceu ao prefeito Bruno Reis, "um guerreiro, um amigo pra tudo, incondicional", à vice-governadora Ana Coelho, "uma mulher extraordinária", ao candidato ao Senado, Cacá Leão, que "se manteve ao meu lado firme e forte", e a deputados estaduais, federais, prefeitos, vice, ex-prefeitos, vereadores e lideranças que apoiaram a candidatura, e, principalmente, "aos mais de 4 milhões de eleitores que estiveram conosco", disse ACM Neto.

ACM Neto parabenizou o governador eleito Jerônimo Rodrigues e disse que espera que ele possa governar para todos. "Eu quero parabenizar ao governador eleito Jerônimo, espero que ele tenha a compreensão do que aconteceu hoje na Bahia. A Bahia não pode permanecer dividida. Espero que ele possa, a partir de amanhã, e sobretudo a partir de 1º de janeiro que possa ser governador de todos", disse.

"Eu espero que ele possa representar os eleitores que votaram em mim. Que ele tenha todo sucesso na sua jornada, que ele possa enfrentar os graves problemas que a Bahia vive hoje. A expectativa é que ele tenha condições de atender aos desejos dos baianos. Parabenizo e desejo que ele possa ser o governador de todos", disse ACM Neto.

ACM Neto ainda parabenizou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "Desejo que ele possa reunir o país, possa encerrar um período de divisão política, que seja o presidente de todos, pois queremos paz, queremos unidade. Eu, aqui na Bahia, farei minha parte", se comprometeu.

"Precisamos olhar para a vida de quem deseja ter um trabalho sério na segurança pública, para a Bahia sair da liderança de homicídios, para tirar a Bahia da liderança em número de desempregados. Que a Bahia deixe de ser o estado com tantas pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza", disse.

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O governador eleito na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), falou em uma transição de governo imediata para traçar os planos de seu governo a partir de 1º de janeiro de 2023. Durante entrevista coletiva no Palácio de Ondina, na noite deste domingo (30), o petista agradeceu os votos dos eleitores, dos parceiros de partido e projetou uma parceria com o presidente, também eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do mesmo partido, para governar os estado nos próximos quatro anos. Jerônimo Rodrigues obteve 52,79% dos votos neste segundo turno.

"A palavra que orienta toda a transição de governo e todos os meus próximos quatro anos de governo, ao lado de Geraldinho [Geraldo Jr.], é avançar. Avançar nas políticas públicas de saúde, de educação, de estradas, de cultura, de juventude. Eu tenho a plena convicção que as pessoas que apostaram neste voto terão orgulho de ajudar a gente a governar. Assim como a gente vai ter de governar em um mutirão com Lula pelo Brasil, aqui na Bahia nós faremos o mesmo", disse.

Ainda de acordo com Jerônimo, nesta segunda-feira (31) será feita uma audiência com o atual governador Rui Costa para tratar exclusivamente das mudanças que serão feitas durante a transição de governo. "Amanhã já vou pedir a ele uma audiência para que a gente possa já desenhar essa transição. Alguém pode imaginar que 'é do mesmo time', mas a gente vai ter transição, vai ter mudanças e nós vamos querer avançar para melhor", confirmou. Ainda de acordo com o petista, durante a semana será definido todo o planejamento para o próximo ano.

O novo governador da Bahia também falou sobre suas prioridades durante a gestão. Uma delas é o combate à fome. "Ao lado do programa de ação contra fome, nós trabalharemos a geração de emprego. É outra forte ação que enfrentaremos para resolver a questão da fome. Mas a cultura, a educação e a saúde serão prioridades no meu exercício. E a segurança também", completou.

Jerônimo, que irá liderar o quinto mandato petista seguido na Bahia, aproveitou para elogiar os seus antecessores, Jaques Wagner e Rui Costa, e falar dos planos para o estado. "Wagner fez, Rui fez, mas a gente compreende que temos que fazer muito mais. O 'avançar' vai ser colocar na mesa todas aquelas dificuldades que enfrentamos, nós agora teremos na ordem de grandeza de um governo federal que vai se preocupar com tecnologia, com inteligência, fronteiras e orçamento. Portanto, nós daremos, ainda nesse processo de transição, uma palavra mais firme sobre as principais ações e uma agenda de trabalhos a partir de 2023", concluiu.

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A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) realizada, no próximo domingo (30), durante a segunda fase da ‘Operação Eleições'. Cerca de 34 mil policiais militares, civis, peritos e bombeiros militares estarão novamente alinhados ao uso de ferramentas tecnológicas para garantir mais segurança aos mais de 11 milhões de eleitores baianos no segundo turno das eleições 2022.

Para evitar crimes eleitorais, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro de Operações e Inteligência (COI), foi reativado na segunda-feira (24), onde integrantes da SSP, de órgãos federais e municipais atuam em conjunto, monitorando a capital, a Região Metropolitana de Salvador (RMS) e o interior. A célula permanecerá ativa até a madrugada da próxima segunda-feira (31).

As diretrizes da operação foram discutidas entre o secretário da pasta, Ricardo César Mandarino, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Roberto Maynard Frank, onde foram pontuados que o reforço do policiamento ostensivo para a garantia do livre direito de voto, a escolta de urnas eletrônicas, prevenção e repressão a crimes eleitorais, além do atendimento de eleitores ou candidatos, caso seja necessário, terão uma atenção maior no esquema montado pelas forças estaduais.

“Nosso trabalho será o de garantir que o direito do eleitor, de escolher livremente o seu candidato, seja respeitado. Que a democracia seja respeitada”, detalhou Mandarino.

Polícias Militar, Civil e Técnica

O trabalho dos mais de 29 mil PMs nesta segunda etapa vai garantir, não só a segurança da população antes e durante o pleito, mas também após a decisão eleitoral. As comemorações serão monitoradas em campo pelas equipes ostensivas – dos Comandos de Policiamentos Regionais (CPRs) da Capital e RMS e do Interior (CPRs Chapada, Oeste, Leste, Norte, Sul e Sudoeste), de profissionais do Comando de Policiamento Especializado (CPE), e unidades de ensino e administrativas, além do efetivo empregado no CICC.

Mais de dois mil delegados, escrivães e investigadores e servidores administrativos em Salvador, RMS e interior integrarão o trabalho da PC neste segundo turno. Eles estarão prontos para detectar e investigar crimes eleitorais e delitos praticados na rede.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT), por sua vez reforçará as atividades em sua sede, na Avenida Centenário, e nas Coordenações Regionais de Polícia Técnica (CRPT) de Alagoinhas, Serrinha, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Paulo Afonso, Euclides da Cunha, Senhor do Bonfim, Itapetinga, Brumado, Valença, Porto Seguro, Bom Jesus da Lapa, Itaberaba e Camaçari.

Corpo de Bombeiros

Já os mais de 1,3 mil bombeiros militares estarão de prontidão na prevenção de sinistros, combate a incêndios e disposição de equipes de busca e salvamento com mais de 124 viaturas e caminhões. Vistorias técnicas na sede do TRE, centros de apoio e demais locais de armazenamento de urnas também serão realizadas.

Balanço do primeiro turno

Somente no primeiro turno a pasta registrou 67 crimes eleitorais entre as 7h da manhã às 19h. As estatísticas policiais do estado registraram 32 ocorrências relacionadas à boca de urna e 14 crimes onde houve a violação da lei que proíbe a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.

Ainda foram registrados sete por promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais e três crimes por recusar ordens ou instruções da Justiça Eleitoral ou opor embaraços à sua execução.

Outros 11 crimes de diferentes tipificações penais, a exemplo de dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber para si ou para outrem dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita, também foram registrados.

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O segundo turno das eleições se aproxima e novamente é hora de preparar a colinha e o documento para escolher o próximo presidente do Brasil e o governador da Bahia. No domingo (30), a partir das 8h, mais de 11,2 milhões de baianos estarão aptos a votar. Mas, antes, é importante ficar atento ao que muda ou segue igual em relação ao primeiro turno do pleito.

Para quem não compareceu às urnas, por exemplo, não há impedimentos para votar no segundo turno. Isso acontece porque cada fase de votação é considerada uma eleição independente e, por isso, o não comparecimento em um pleito não impede o exercício do voto na disputa seguinte.

Além disso, há influência do período de justificativa, que só encerra após a eleição. “O prazo de justificativa para os ausentes ainda está em curso. O eleitor tem 60 dias para justificar a ausência. Como o pleito foi no dia 02 de outubro, ele tem até o dia 1° dezembro para se regularizar”, tranquiliza o analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-Ba), Jaime Barreiro.

Na primeira fase da eleição, mais de 81% dos baianos marcaram presença nas seções eleitorais, mesmo assim, 3 milhões, dos 11 milhões de eleitores aptos deixaram de votar no primeiro turno, segundo o TRE-Ba. O ideal, nestes casos, é que o cidadão justifique a ausência, mesmo que não seja um impeditivo para a participação eleitoral.

O procedimento pode ser feito através do aplicativo e-Título ou pelo Sistema Justifica no www.justifica.tse.jus.br. Em caso de não comparecimento duplo, o eleitor precisará realizar dois processos - até o dia 9 de janeiro, para faltas no segundo turno.

e-Título
A documentação digital, além de ser a opção mais avançada de identificação eleitoral, também é uma maneira de garantir que nenhum documento seja esquecido no dia da votação, já que este é um requisito obrigatório para a participação no pleito. Por isso, quem não conseguiu baixar o e-Título, ainda poderá obtê-lo para o segundo turno.

Os eleitores interessados têm até o dia 29 de outubro para fazer o download gratuitamente por meio das lojas virtuais App Store Google Play Store. É importante não perder o prazo, pois o documento digital não poderá ser expedido no próximo dia 30 de outubro, data da votação.

Além da possibilidade de ser utilizado como documento de identificação no momento do voto - desde que contenha a foto do eleitor -, o e-Título também pode ser usado para a consultar o local de votação, emitir certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais, bem como de guia para o pagamento de multas e justificativa.

Se não obtiver o e-Título, outros documentos também são aceitos para o acesso à seção de votação, são eles: carteira de identidade, carteira nacional de habilitação (CNH), identidade social, passaporte e carteira de categoria profissional reconhecida por lei.

Já as solicitações de voto em trânsito terminaram no dia 18 de agosto para as duas fases da eleição.

Retorno de mesários
No primeiro turno, o TRE-BA contou com mais de 134 mil mesários nas 34 mil seções, distribuídas nos mais de 9 mil locais de votação do estado. O número representa pouco mais de 92% de comparecimento. Dos 137 mil mesários convocados, apenas 3.040 faltaram ao serviço eleitoral, ou seja, 2%.

Apesar disso, nenhuma seção ficou sem mesário, porque todos os faltosos foram substituídos. Sendo assim, todos que participaram do primeiro turno deverão retornar às respectivas seções eleitorais, inclusive os substitutos daqueles que faltaram no primeiro turno.

Já os que foram substituídos em razão da ausência devem justificar a falta até o dia 1° de dezembro, e não precisam comparecer ao serviço no segundo turno, por já terem tido a vaga sucedida. A falta não justificada caracteriza uma infração administrativa, que pode acarretar no pagamento de uma multa que pode variar entre 50% a 100% do valor do salário mínimo vigente - R$ 1.212.

Regras continuam

Assim como no primeiro turno, os celulares não poderão ser levados para a cabine de votação. Essas e outras condutas seguirão sendo exigidas para os eleitores que comparecerem nas seções durante o segundo turno. São elas:

Uso de máscara: segue sem ser obrigatório, no entanto, os mesários receberão o equipamento de proteção do TRE-Ba, caso queiram usar. Também haverá álcool em gel nas seções.

Roupas: Não há qualquer proibição que impede o eleitor de votar de chinelo ou bermuda, por exemplo. No entanto, a recomendação é de que as pessoas não compareçam às seções vestindo trajes de banho ou sem camisa.

Símbolos: Usar ou portar elementos de apoio a candidatos não é proibido, desde que sejam manifestações individuais. Manifestações coletivas e distribuição de panfletos estão proibidas no domingo, até o término da votação.Também não é permitido haver concentração de eleitores com o objetivo de impedir ou fraudar o pleito.

Bebida alcoólica: Apesar de alguns estados terem proibido a venda de álcool no dia da eleição, o TRE não instituiu Lei Seca para a Bahia. No entanto, é possível que autoridades locais - no caso, os juízes eleitorais de cada zona - determinem a proibição, como já aconteceu em cidades como Araci, Serrinha e Teofilândia.

Para pessoas analfabetas e pessoas alfabetizadas com menos de 18 anos e mais de 70 anos, o voto é facultativo. Já para aquelas que são obrigadas, mas preferem se abster, o voto branco é dado ao apertar a tecla "branco" e “confirma” na tecla verde. Os nulos, por sua vez, são registrados ao digitar um número que não pertence a nenhum candidato, seguida da tecla confirma.

Filas
Uma das grandes reclamações do primeiro turno foi o tempo nas filas. Na primeira fase, porém, havia três cargos a mais para votar - eram, portanto, seis candidatos. Mas como medida preventiva para evitar uma espera maior, o TRE estabeleceu uma quantidade menor de eleitores por seção, de acordo com o secretário de Eleições, Victor Xavier.

Em 2018, o número máximo de eleitores numa mesma seção chegava a 550 em Salvador e 500 no interior. Agora, foi estabelecido que serão, no máximo, 450 pessoas na capital, 425 em cidades de médio porte e 400 em cidades do interior.

Assim, eles esperam minimizar a situação. Haverá também controle nas chamadas agregações - as salas que acabam tendo que receber mais de uma seção quando uma escola está em reforma, por exemplo.

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O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, comentou o resultado da pesquisa Real Time/ Big Data, divulgada nesta quinta-feira, 20, que aponta vitória de Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao Governo do Estado, com 52% dos votos, oito pontos a mais do que o segundo colocado, ACM Neto, do União Brasil, que pontuou 44%.

“Felizmente, os institutos de pesquisa já estão começando a captar a realidade que vemos nas ruas, em Salvador, no interior do estado, com a população abraçando a campanha do nosso candidato e a militância mobilizada cada vez mais para este segundo turno, já que no primeiro não ganhou por pouco”, avaliou o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, que acredita que a vitória será ainda maior no dia 30 de outubro.

O presidente do PT destacou ainda a importância do apoio de prefeitos, ex-prefeitos, lideranças políticas que antes apoiavam ACM Neto e que desde a vitória de Jerônimo resolveram apoiar o candidato de Lula na Bahia. “No primeiro turno, o ex-prefeito de Salvador, tinha certeza que ganharia as eleições, então acabou enganando muitas lideranças e partidos políticos, e até mesmo a população. Mas o resultado das urnas do dia 2 de outubro mostrou que o povo baiano tem lado e sabe que Jerônimo e Lula são o melhor para a Bahia e para o Brasil”.

A nova pesquisa entrevistou 1.200 eleitores entre os dias 17 e 18 de outubro. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) sob código BA-02300/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro está em 3 pontos percentuais.

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Na reta final das eleições, o INSS acelerou o ritmo de análise de pedidos de benefícios, mas ainda está longe de zerar a fila que tanto incômodo tem causado ao governo. De acordo com o órgão, o estoque de processos de Reconhecimento Inicial de Direitos de Benefícios Previdenciários e Assistenciais caiu neste mês para 976 mil. É a primeira vez no atual governo que fica abaixo de 1 milhão.

A velocidade de concessão dos benefícios saltou nos últimos meses. No começo do ano, a fila do INSS contabilizava 1,763 milhão de pedidos, que caíram para 1,547 milhão até meados de junho, uma redução de 12,3%. Nos quatro meses desde então, o ritmo de redução da fila chegou a 36,9%.

De acordo com o INSS, a média de processos concluídos é de 630 mil por mês, enquanto a média mensal de novos pedidos é de 462 mil. Neste ritmo, seriam necessários ainda 4,7 meses para zerar de vez a fila no órgão, descumprindo a promessa do governo de acabar com o problema ainda este ano.

Conforme a legislação, nenhum segurado deve esperar mais de 45 dias para ter o pedido de benefício analisado. Em 2019, o prazo ultrapassou 120 dias, com fila de mais de 2,56 milhões de pedidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República que estão no segundo turno aconteceu na noite de domingo (16) em um pool de mídia composto pela Rede Bandeirantes, TV Cultura, UOL e Jornal Folha de S. Paulo.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) debateram num formato diferente, em que os dois ficavam juntos em pé no palco, com liberdade para se locomover próximos à câmera, por exemplo, e debatiam assuntos propostos por eles mesmos.

Cada candidato possuía 15 minutos cronometrados no total, que eram pausados ou continuados assim que cada um parava ou retornava a fala. O formato permitiu troca de acusações, mas também debate de ideias. Houve educação dos candidatos, na medida do possível, e também momentos de vergonha alheia, em que ambos ficaram em silêncio sem saber muito o que falar para outro. O debate também contou com perguntas feitas por jornalistas convidados pelo pool de mídia.

O primeiro embate entre Lula e Bolsonaro foi em torno da condução da pandemia pelo governo federal. O petista acusou o candidato à reeleição de atraso na compra de vacinas e citou a CPI, enquanto o chefe do Executivo defendeu sua gestão e voltou a falar em tratamento precoce, comprovadamente ineficaz para o novo coronavírus. “Vergonha é você carregar morte de 400 mil pessoas que poderiam ter sido evitadas se tivesse comprado vacina no tempo correto. A ciência fala isso todo dia. O senhor recebeu proposta de vacina muito cedo e não quis comprar porque não acreditava”, declarou Lula no debate. "O senhor não se dignou a visitar uma família que morreu de covid”, acrescentou.

Caso dos respiradores
Bolsonaro respondeu que se preocupou com cada morte no Brasil. “Todas as vacinas foram compradas pelo governo federal. Nos orgulhamos desse trabalho e salvamos vidas”, declarou o candidato à reeleição. “Quando chegou na CPI a notícia de 50 milhões de reais desviados do Sr. Carlos Gabas, ex-Ministro de Dilma Rousseff, que passeava de bicicleta com ela, a CPI, dos seus amigos Renan Calheiros e Omar Aziz, não quis investigar. 50 milhões torrados em uma casa de maconha, não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção do Sr. Carlos Gabas, deixar bem claro, e, em especial, o seu governador da Bahia, Rui Costa”, afirmou Bolsonaro.

Lula lembrou o episódio em que o adversário imitou pacientes com covid morrendo de falta de ar. "O senhor debochou, riu”, afirmou o petista, que também lembrou a vacinação contra o HIN1 em seu governo. Ao reagir, o chefe do Executivo afirmou que foi contra o “protocolo Mandetta”. "A questão do tratamento precoce, tendo ou não comprovação científica, tirou-se a autonomia do médico. A história mostrará quem está com a razão”, defendeu Bolsonaro.

Tráfico e milícia
Depois, os candidatos trocaram acusações sobre envolvimentos com o tráfico de drogas e a milícia. O embate começou após Bolsonaro questionar o petista sobre a não transferência de Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), para um presídio de segurança máxima.

O ex-presidente respondeu dizendo que o adversário é "amigo dos milicianos”. "Os bandidos você sabe onde tá. Tinha um vizinho seu que tinha 100 armas em casa. Acha que os grandes bandidos estão na favela. Os grandes bandidos estão em lugar dos ricos. Os pobres são trabalhadores”, disse Lula, ao lembrar da ligação entre a família de Bolsonaro e Adriano da Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime, morto em uma ação policial na Bahia em fevereiro de 2020.

Em resposta à jornalista Vera Magalhães, os candidatos falaram sobre a indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e prometeram não aumentar os números de juízes da corte. No terceiro bloco, o formato de debate direto entre Lula e Bolsonaro foi retomado. O candidato do PL iniciou falando sobre o chamado Petrolão, esquema de corrupção apontado pela Operação Lava Jato na Petrobrás, Lula se defendeu citando a descoberta do pré-sal, e enalteceu os feitos do seu governo com a estatal. "E se houve corrupção na Petrobras, olha, apreendeu-se o ladrão que roubou, acabou. E prendeu porque houve investigação. Porque, no nosso governo, nada era escondido. A gente não tinha sigilo do filho, da filha, do cartão de crédito, das casas, nada”, disse, se referindo aos sigilos de 100 anos decretados por Bolsonaro.

No final, intencionalmente ou não, o tempo de Lula acabou e Bolsonaro pôde falar sozinho durante mais de cinco minutos. O petista ainda teve um direito de resposta e depois ambos os candidatos fizeram as considerações finais.

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) terminou de apurar as 34.424 mil seções da Bahia por volta das 2h00 desta segunda-feira (3). Com a conclusão do processo, o número de pessoas do estado que reservaram parte de seu tempo ao longo do dia 2 de outubro para ir às urnas e votar cresceu em termos totais e percentuais nesta eleição em comparação com os dados do pleito de 2018.

Ao todo, 8.874.509 milhões de baianos compareceram em suas sessões para escolher seus representantes como deputados estaduais e federais, senador, governador e presidente. Considerando que, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 11.291.528 milhões de pessoas estavam aptas a votar em todo estado e 2.408.472 milhões destes não foram, 78,65% dos que poderiam participar da 'festa da democracia' aproveitaram desse direito.

O número de ausentes neste ano é percentualmente inferior a eleição de 2018, quando 2.154.937 milhões de pessoas deixaram de votar no estado, número que equivale a 20,74% dos eleitores, já que a Bahia tinha 10.393.170 milhões de aptos para voto e 8.235.310 milhões compareceram há quatro anos. Naquela oportunidade, o número de faltantes somados aos votos brancos e nulos na Bahia, no 1º turno, representaram 38,7%

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que é responsável por promover e fiscalizar o pleito no estado, Roberto Maynard Frank falou sobre o comparecimento. Ele afirmou que os números deste ano apontam para uma participação maciça que deveria ser comemorada, além de parabenizar quem exerceu seu direito ao voto.

"Estendo meus cumprimentos, especialmente, a todos eleitores e eleitoras baianas que compareceram às urnas a fim de exercer o seu direito ao sufrágio maciçamente e o fizeram de forma ordeira e responsável, respeitando as diferenças e dando um exemplo de processo democrático aqui na Bahia para todo o Brasil", falou Frank.

O presidente disse ainda que a maior participação dos baianos nesta eleição se deve às diversas ações do próprio TRE-BA para regularizar a situação dos eleitores no estado e incentivar o voto. "Nós tivemos pleno êxito no nosso processo que antecede o fechamento do cadastro. Implementamos boas práticas no sentido do uso da inteligência artificial com o Whatsapp e Telegram, além do projeto TRE em todo lugar para comunidades carentes. Tudo isso para que esse eleitorado estivesse apto", apontou Frank.

"A Bahia foi o estado que, percentualmente, mais cresceu seu número de eleitores com praticamente um milhão a mais em relação ao que tivemos nas eleições de 2020", completou, comparando com o pleito municipal há dois anos.

Assim como a taxa de ausentes, o número de votos nulos e brancos dados pelos eleitores baianos também apresentou queda quantitativa e percentual neste pleito. Ao todo, 328.371 mil pessoas votaram nulo (3,70%) e 123.445 mil pessoas optaram pelo branco (1,39%). Juntas, as duas opções representaram 5,09% dos votos no estado. Para que se tenha noção da diferença, em 2018, 314.605 mil (3,82%) pessoas que compareceram às urnas votaram em branco e outros 1.170.405 milhão (14,21%) anularam o voto.

Duas horas para votar

Frank usou justamente os dados para traçar uma avaliação positiva do que foi a eleição em território baiano. São mais de 11 milhões de eleitores, um exército de 140 mil mesários, mais de 9 mil locais de votação. A eleição foi um sucesso", falou o presidente. Apesar do TRE-BA considerar o dia de eleições no estado um sucesso, o pleito ficou marcado por reclamações de baianos que chegaram a passar duas horas na fila para votar em suas sessões.

Pedro Lopes, 24 anos, saiu de casa para votar no Colégio Estadual Central, em Salvador. Ele até tentou fugir dos horários mais lotados no início da manhã, mas não conseguiu evitar uma longa espera. "Eu cheguei no colégio às 11h e só consegui sair de lá 13h, achei que seria um horário mais tranquilo. Mas estava muito cheio, nunca vi desse jeito. O que achei que ia fazer em uns 30 minutos, demorou duas horas. Votei mesmo porque não podia abrir mão, mas fácil não foi", fala o estudante.

Ao comentar a situação, Roberto Maynard Frank fez questão de ressaltar que a longa espera registrada nos pontos de votação é resultado de três fatores: aumento no número de votantes, biometria e o protocolo de recolhimento dos celulares. "A Bahia foi o estado que percentualmente mais cresceu em seu eleitorado, praticamente 1 milhão de eleitores além de 2020. [...] Isso tudo, associado ainda a uma eleição com regulamentação do TSE de entrega do celular, cuja participação do eleitorado foi híbrida, eleitores biometrizados e não biometrizados", disse Frank.

Ainda segundo ele, 88% do eleitorado baiano participou do pleito com a biometria cadastrada e, estatisticamente falando, o voto de uma pessoa com biometria leva mais tempo, apesar de ser mais seguro. Dos registros de demora, a maioria aconteceu antes do meio dia. "A população vai votar pela manhã maciçamente. Tivemos incidentes de longas filas, como ocorreu no Brasil afora, e a notícia de abstenção de mesários foi irrelevante, como ocorreu em outros pleitos", acrescentou. Veja mais sobre os dramas nas filas aqui.

Urnas com problemas

Foram 67 urnas substituídas por problemas na Bahia, sendo 13 em Salvador. Frank citou um incidente na cidade de Barra, em que uma comunidade local teve falhas na urna e a troca demorou, iniciando a eleição com atraso. Outro caso destacado foi o de Muritiba, que teve votação manual.

A urna desligou, foi religada, tentou-se substituir essa urna por duas ou três reservas. Surgindo código do TSE que orientava para que nós partíssemos para votação manual. Deslocamos, e agradeço a PM e o Graer, que conduziu dois técnicos do TRE e um desembargador eleitoral, que foram prestar socorro ao juiz eleitoral e servidores. O desembargador retornou e os servidores lá ficaram até o final", afirmou.

O presidente do TRE-BA também afirmou que não houve registro de candidatos presos na Bahia.

Publicado em Bahia

O domingo de primeiro turno das eleições gerais foi de tensão em pelo menos duas zonas eleitorais de Salvador. Na 15ª, um homem que usava uma camisa nas cores verde e amarela atirou contra um grupo de pessoas que defendiam o espectro político contrário ao dele, no momento em que elas chegavam para votar no Colégio Estadual Edson Carneiro, em São Caetano, pela manhã. E em Periperi, mesários ficaram apavorados quando um eleitor chegou com uma arma na cintura.

Já no Stiep, um homem foi detido por racismo contra uma mesária que teria sido chamada por ele de “negra incompetente”.

Os tiros disparados em São Caetano aconteceram por volta das 9h, em frente ao Colégio Estadual Edson Carneiro, situado no Largo da Argeral. “Eram dois homens que vestiam verde e amarelo, mas apenas um atirou contra as pessoas que defendiam outro ideal político”, declarou Anilton Alcântara, coordenador da 15ª Zona Eleitoral.

Segundo ele, uma senhora de 85 anos ficou ferida. “Ela usava bengala. Na hora da correria, acabou caindo e partiu a boca. Acolhemos ela, e os parentes vieram e a levaram para uma unidade médica”, contou Alcântara.

Outras duas pessoas que também chegavam para votar passaram mal. “Eram também duas senhoras. Elas tinham problema de pressão, os parentes vieram buscá-las. Mas na hora foi um pânico total, porque as pessoas correram para se proteger dentro do colégio”, disse o coordenador da 15ª Zona.

O episódio não gerou problema para a votação, que transcorreu ao longo do dia. “Apesar disso, não houve prejuízo para a zona, as pessoas estão votando. A Polícia Militar e a Civil estiveram aqui e, depois do ocorrido, estamos com dois PMs de prontidão na porta do colégio”, declarou Alcântara, pouco depois do ocorrido.

O fato foi registrado na 4ª Delegacia. Na ocorrência consta que policiais foram acionados para a situação de disparo de arma de fogo dentro do colégio, mas foi constatado que houve “uma briga eleitoral generalizada” e que uma senhora “para não ser atingida” acabou caindo e ficou ferida. Ninguém foi detido.

Alguns mesários do colégio Edson Carneiro já chegaram para trabalhar apreensivos. “A gente fica tenso com essa polarização da política, e essa região é conhecida por tiroteios constantes. Tudo isso deixa todos nós com medo”, disse uma mesária, que preferiu não se identificar.

Eleitores armados
No Colégio Estadual Nelson Mandela, na 4ª Zona Eleitoral, em Periperi, um homem entrou para votar armado. Seria supostamente um policial.

“Ele estava à paisana, de short e camiseta. A arma estava na cintura e é proibido, mesmo sendo policial. O risco era de ele se envolver numa briga e sair atirando”, declarou o mesário Jorge Brito.

Já na 19ª Zona Eleitoral, no Caminho de Areia, o clima era de tranquilidade. “Graças a Deus, a grande maioria dos eleitores faz parte da própria comunidade e por isso já conhecemos. Não vi ninguém comentando nada. Nós contamos ainda com um policiamento na porta da escola e acredito que isso também intimida”, disse a coordenadora do local, Diomar Reis.

Em Ibotirama, no oeste baiano, um guarda municipal foi conduzido por porte ilegal de arma de fogo. O servidor público, que não teve o nome divulgado, foi detido depois de adentrar a cabine de votação com o revólver, o que é proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral, exceto para profissionais em serviço.

Racismo
Um homem foi escoltado por policiais militares para fora da Universidade Estácio, onde votava no Stiep, pela manhã, acusado de chamar uma mesária de “negra incompetente”.

Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra o momento em que o eleitor, de camisa amarela, é levado até a viatura, ao som de vaias e gritos de “racista” ao fundo.

Além de chamar a mesária de incompetente, o homem teria dito que, se ele fosse negro, gay ou índio, já teria conseguido votar.

A Polícia Militar conduziu o acusado, possíveis vítimas e testemunhas para a 1ª DT para prestar esclarecimentos.

Crimes eleitorais
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), 25 pessoas foram conduzidas a delegacias na Bahia, suspeitas de cometerem crimes eleitorais.

O motivo mais recorrente foi a de boca de urna nos locais de votação. Casos do tipo foram registrados em Candeias (2), Esplanada (3), Ibirataia (2), Araci (5), Porto Seguro (3), Ipiaú (4), Brejões (1), Milagres (2) e Canarana (1).

Também houve a condução de um homem à delegacia de Coração de Maria, ao ser flagrado fazendo o transporte de eleitores, o que é considerado crime eleitoral.

Em Paramirim, no sudoeste do estado, uma mesária foi levada à sede da Polícia Civil acusada de violar o sigilo de voto. Imagens que circulam nas redes sociais mostram a voluntária efetuando o voto no lugar do eleitor.

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