A maior parte dos Tribunais regionais eleitorais (TREs) estão alertando sobre alterações feitas nos locais de votação e reforçando a necessidade de que o eleitor confira a localização de sua seção antes de sair de casa, mesmo que sempre tenha votado no mesmo local.

Na capital paulista, por exemplo, foi fechado o maior centro de votação da cidade, o Centro Universitário Anhanguera, que atendia a 25 mil pessoas. Esses eleitores foram redistribuídos para três outros locais de votação.

As mudanças ocorrem em todas as regiões, de norte a sul do Brasil. Em Pernambuco, por exemplo, foram alterados 92 locais de votação, enquanto em Santa Catarina 51 municípios tiveram deslocamento de seções eleitorais para endereços diferentes dos utilizados em pleitos anteriores.

Levantamento da Agência Brasil encontrou alertas de alterações em pelo menos 17 estados e no Distrito Federal, mas o mais provável, de acordo com a Justiça Eleitoral, é que haja adequações na distribuição de eleitores em todas as unidades da Federação.

As mudanças ocorrem devido a adequações do contingente de eleitores e, às vezes, por impedimentos estruturais, como reformas ou fechamento de estabelecimentos e prédios.

Consulta antecipada
Para consultar o local de votação com antecedência, o eleitor tem várias opções. A verificação pode ser feita no portal do TSE, na aba Eleitor e Eleições, na parte superior da página. Em seguida, deve-se clicar na opção Local de votação/zonas eleitorais.

Para pesquisar, basta preencher três informações:

– o nome, número do título de eleitor ou CPF;

– data de nascimento;

– nome da mãe.

Feito isso, a página indicará o resultado com o número da zona eleitoral, da seção e o endereço do local de votação.

e-Título
Outra opção é o aplicativo e-Título, que funciona como via digital do título de eleitor. Pela ferramenta, que está disponível em versões para Android e iOS, basta fazer o login com suas informações e, em seguida, ir em Onde votar. Uma nova tela se abrirá, com os dados sobre a seção, zona e o endereço.

Na maioria dos locais, o aplicativo oferece ainda o serviço de georreferenciamento, indicando em um mapa a localização da seção eleitoral.

Vale lembrar que o aplicativo não poderá ser baixado no dia da eleição, devendo ser instalado e configurado ao menos até o sábado anterior ao pleito.

Neste ano, o TSE criou, em parceria com o WhatsApp, um assistente virtual por meio do qual o eleitor pode perguntar onde fica seu local de votação. Basta enviar um “oi” para o número +55 61 996371078 no WhatsApp ou clicar no link https://wa.me/556196371078 e salvar o contato para receber os conteúdos do bot.

A consulta ao local de votação deve ser feita da seguinte forma: no menu principal, basta clicar em Acesse o Chatbot e, em seguida, ver tópicos. Na sequência, dentro de Serviços ao Eleitor, escolha a opção Local de votação. A partir daí, a consulta pode ser feita pelo nome completo, título de eleitor ou CPF.

“Ao inserir qualquer um desses dados, juntamente com a data de nascimento e o nome completo da mãe, o aplicativo apresentará o resultado, com as informações sobre o domicílio eleitoral – zona, seção, local, endereço e município – e com um mapa que indica, com precisão, o local onde a eleitora e o eleitor devem comparecer para votar no dia 2 de outubro, primeiro turno das Eleições 2022”, explica o TSE.

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O prefeito Bruno Reis anunciou nesta sexta-feira (30) que o transporte de ônibus será gratuito no domingo (2) para facilitar a votação no dia da eleição. Além disso, a frota estará toda na rua para o primeiro turno".

"Eu garanti 100% da frota funcionando no domingo. Domingo é o dia da eleição, a festa da democracia. Quero dizer que em mais uma iniciativa inédita, pela primeira vez na iniciativa da cidade, no domingo, o transporte tradicional e O BRT será gratuito para todos poderem chegar aos pontos de votação com facilidade e sem qualquer custo. De 6h às 20h, no domingo, que já era meia, 2 de outubro passa a ser gratuito para toda população", afirmou o prefeito, durante viagem inaugural do BRT.

O BRT entra hoje em um período de avaliação e será gratuito enquanto durar essa fase de testes, prevista para acontecer por um mês. O transporte funcionará todos os dias, das 9h às 16h.

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É falsa a informação que circula nas redes sociais e em aplicativos de mensagem que sugere obrigatoriedade do uso de máscara e apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19 nas seções eleitorais no próximo domingo (2). Na Bahia, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TER) seguirá o decreto do Governo do Estado que desobrigou, em 12 de abril deste ano, o uso de máscaras em locais fechados.

O eleitor também está desobrigado da apresentação da carteira de vacinação nos locais de votação, de acordo com o Regional baiano.

Para exercer o direito ao voto, o eleitor precisa apresentar apenas um documento oficial com foto, que pode ser a sua carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho, ou CNH.

Covid-19
Os protocolos sanitários, que incluem uso de máscara de proteção individual e de álcool em gel, são exclusivamente voltados aos servidores da Justiça Eleitoral, ou seja, mesários e outros colaboradores. Na Bahia, os itens serão distribuídos pelo próprio TRE.

A ação atende a uma preocupação da Justiça Eleitoral com a saúde e segurança dos seus colaboradores. Vale ressaltar, porém, que, conforme legislação vigente, o uso das máscaras será facultativo, tanto para os eleitores quanto para os convocados para atuar no dia do pleito.

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Esse ano, os cidadãos terão a oportunidade de escolher os seus representantes em quatro cargos públicos. Para você que é baiano e ainda não sabe em quem vai votar nas eleições 2022, ou até já sabe, mas não conhece os números de cada um deles, confira as funções e partidos dos candidatos disponíveis.

Na Bahia, segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), constam 993 candidaturas ao cargo de deputado estadual. É função do parlamentar apresentar projetos de lei, de decreto legislativo, de resolução, e proposta de emenda à Constituição Estadual e avaliar aqueles encaminhados por outros deputados, pelo governador, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e pelos cidadãos.

A quantidade de deputados eleitos acontece de acordo com o tamanho da população eleitoral de cada local. Cada estado tem de 24 a 94 deputados estaduais, de acordo com o triplo da representação do estado na Câmara Federal para as unidades federativas que contam com até 12 deputados federais. Nas bancadas com mais de 12 parlamentares, após os 36 primeiros deputados, passa-se a equivaler um parlamentar federal a um estadual. A Bahia elege 63 deputados estaduais, que atuam na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

Para acessar a lista completa de candidatos a deputado estadual, número, partido e registro de candidatura de cada um, confira no site do TSE.

 

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O debate realizado ontem pela TV Bahia com os quatro candidatos a governador do estado de partidos com representação no Congresso Nacional foi marcado pela tentativa de Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL) e Kleber Rosa (Psol) de isolar o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), que virou alvo preferencial dos demais concorrentes, com ataques dos mais diversos e uso de informações incorretas.

O primeiro bloco foi de perguntas diretas, com ordem de sorteio previamente decidida. Quem abriu a série foi Jerônimo, que escolheu ACM Neto para questionar o trabalho do ex-prefeito na educação, com críticas diretas à construção de creches. A escolha do tema deixou um flanco aberto para o troco.

Na resposta, Neto não poupou o ex-secretário estadual da Educação. No primeiro disparo, disse que, para falar sobre o tema, o petista "não tem moral, pois foi testado e reprovado. Eu fui testado e aprovado", em referência aos oito anos seguidos em que foi considerado o melhor prefeito do Brasil. A crítica de Neto a Jerônimo foi baseada no Ideb, ranking em que a Bahia está entre os últimos do país.

"Você falhou como secretário de Educação. Vocês procuram culpados, desculpas", disparou Neto, acrescentando que em sua gestão Salvador triplicou as vagas em creches. Na réplica, Jerônimo contra-atacou: "Sua campanha foi punida por usar de má fé contra mim", disse a Neto. O ex-prefeito relembrou novamente que o petista tem a marca de pior secretário do Brasil e que a nota do Ideb da Bahia é 3,5, uma das quatro mais baixas do país.

Em uma das poucas vezes em que o trio deixou o ataque combinado a ACM Neto, João Roma apertou o petista sobre redução de impostos. Jerônimo fugiu do tema e atacou o adversário por defender a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Embora criticasse o ex-prefeito volta e meia, Kleber Rosa não poupou munição contra o candidato do PT, de quem o Psol é aliado no plano nacional. No segundo bloco, Jerônimo questionou Rosa sobre soluções para enfrentar as altas taxas de homicídio, um dos calcanhares-de-Aquiles da gestão do PT no estado.

"Os movimentos negros organizados clamam que algo seja feito de mudança quando se trata de segurança pública. Não podemos apresentar um dado qualquer e supor que é suficiente", disse o candidato do Psol, que exigiu de Jerônimo a promessa de pagar salários compatíveis ao nível superior para os policiais civis.

Do mesmo jeito, Kleber Rosa alfinetou o petista no terceiro bloco, por se esquivar de responder se era contra ou a favor da proposta de privatização da Embasa, tocada pelo governador Rui Costa. Jerônimo disse apenas que estava comprometido com o fortalecimento da Embasa, mas sem falar sobre a posição quanto à abertura de capital da empresa pública.

Em direito de resposta concedido pela produção do debate por uma declaração falsa feita pelo ex-ministro da Cidadania, ACM Neto contradisse o candidato do PL: “João Roma disse que eu tinha me declarando negro. Me autodeclarei pardo. Porque assim me vejo, assim como em 2016, quando ele era meu chefe de Gabinete. Não me autodeclarei pardo para me beneficiar de nada (...). Sou declarado pardo no meu documento oficial de identificação emitido pelo Instituto Pedro Melo. Lamento que o João Roma do passado tenha dado lugar a esse candidato raivoso”, disse Neto.

Até as considerações finais, o debate pareceu jogo ensaiado em busca de desgastar ACM Neto, cujas pesquisas apontam a vitória já no primeiro turno. Mesmo sozinho contra os outros três, o ex-prefeito apostou no embate de 16 anos de PT de um lado e o desejo de mudança, do outro, independente do presidente eleito este ano.

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Visando ampliar a garantia do direito ao voto, o calendário eleitoral estabelece que o cidadão eleitor só poderá ser preso a partir desta terça-feira (27) em casos de flagrante delito ou sentença condenatória por crime inafiançável. Nesta terça, vence o prazo para os partidos ou federações enviem à Justiça Eleitoral a relação das pessoas que vão atuar como fiscais.

A semana que antecede a votação tem outros prazos relevantes. O horário eleitoral no rádio e na TV vai até quinta-feira (29). O mesmo dia também é o último dia s debates nas emissoras. Na TV, acontece o encontro entre os presidenciáveis na Rede Globo.

A realização de reuniões públicas e comícios também se encerra no dia 29. Porém, no ato final da campanha, é tolerado um prazo de realização até as 2 horas da sexta-feira (30). Na sexta, vence o prazo para a divulgação paga, na imprensa escrita, e reprodução, na internet, de jornal impresso, de anúncios de propaganda eleitoral.

Véspera da votação, o sábado (1º) é o último dia para a propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som, até as 22h (vinte e duas horas). Neste horário acaba também a permissão para a distribuição de material gráfico, carreata ou passeata. A divulgação de conteúdo de campanha na internet chega ao fim no sábado.

No domingo (2), além da votação e divulgação do resultado a partir das 17hs, se encerra o prazo para partido ou federação pedir cancelamento de candidaturas e também para a movimentação financeira de arrecadação e contrair obrigações. A exceção é para receitas geradas com o objetivo de assumir obrigações contraídas dentro deste prazo.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na corrida eleitoral, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta segunda (12). Lula está com 46% das intenções de voto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%.

O levantamento aponta uma continuidade na vantagem do petista em relação ao realizado há uma semana.

Antes, o petista tinha 44% e o atual mandatário, 31%. A diferença aumentou de 13 para 15 pontos percentuais.

Em seguida, aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 8% para 7% em relação pesquisa feita nos dias 2 a 4 de setembro. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) se mantém com 4%.

No segundo turno, o petista aparece com 53% das intenções de voto, contra 36% do presidente.

O Ipec ouviu 2.512 brasileiros de 9 a 11 de setembro, em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A sondagem foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01390/2022.

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Faltando bem pouco para as eleições deste ano, a campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai investir em estratégia segmentada para atrair evangélicos para o seu lado. A coligação do PT vai exibir nas redes sociais vídeos de integrantes religiosos.

No conteúdo, os cristãos irão falar diversos motivos pelo qual vão votar no petista. TikTok, YouTube e Instagram serão usados na estratégia. A princípio, o foco é apenas nas redes sociais, mas o partido de Lula não descarta a possibilidade de usar, também, em programas de TV, cards, WhatsApp e Telegram, segundo informações do site O Globo.

Cerca de dez milhões de fiéis estão prontos para votar no ex-presidente, de acordo com cálculos do PT. A abordagem, entretanto, é uma porta de saída para conseguir os votos de religiosos que são, em sua maioria, apoiadores do concorrente, o presidente Bolsonaro (PL). O foco era tentar ganhar com outros assuntos, como fome e desemprego, além da economia.

Com isso, na última sexta-feira (2), a presidente do partido, Gleisi Hoffmann indicou Paulo Okamotto, aliado de Lula e diretor do Instituto Lula, para ser o interlocutor entre o comitê evangélico. Além dele, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, também foi designado.

Panfletos com versículos bíblicos e mensagens políticas foram distribuídos em diversas cidades pelo Brasil. Uma das informações é que Lula sancionou as leis de liberdade religiosa e criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus.

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O clima foi quente no primeiro debate presidencial de 2022 transmitido ontem dos estúdios da Band em parceria com Uol, Folha e TV Cultura, tanto nos púlpitos quanto nos bastidores. Quando as perguntas envolviam Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT), sobretudo, a temperatura subia ainda mais. Já quando Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke União Brasil) e Felipe D'Ávila Novo) faziam questionamentos entre si, o confronto entre os candidatos à Presidência da República ficava menos pesado, mas os três criticaram bastante Bolsonaro e Lula.

Após um início morno, na primeira rodada de perguntas de um candidato para o outro, Bolsonaro questionou Lula sobre o escândalo na Petrobras. O ex-presidente respondeu citando o fortalecimento das instituições de combate à corrupção em seu governo. Na tréplica, o atual presidente acusou Lula de mentir e afirmou que a gestão do petista ficou marcada como a mais corrupta da história do país. Na sua resposta, Lula enumerou marcas de sua administração, como o aumento no número de universidades.

A Bolsonaro, Ciro questionou a declaração do presidente questionando a fome no país. O presidente citou índices do seu governo e disse duvidar que 33 milhões de brasileiros passem fome no país, como a rede Penssan detectou. O pedetista reafirmou os dados e citou o programa de renda mínima de seu plano de governo.

O clima ficou mais ameno com as perguntas entre os outros candidatos, ainda que Simone tenha criticado, com ênfase, o papel do governo federal na pandemia. “Não vi o presidente pegar sua moto e ir consolar uma mãe que perdeu um filho para a covid. E isso não aconteceu porque as pessoas ficaram em casa não, foi porque não houve um plano. Pelo contrário, houve um escândalo”, disse.

No segundo bloco, as perguntas foram feitas por jornalistas, que apontavam quem as respondia. Bolsonaro foi o escolhido para explicar como conseguiria manter os R$ 600 para o Auxílio Brasil. O presidente usou o tempo para atacar o PT e alegou que tiraria o dinheiro para o programa dos roubos que acontecem nas instituições públicas. Lula acusou Bolsonaro de mentir sobre o auxílio, já que a manutenção dos R$ 600 não foi prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023.

Em seguida, numa pergunta para Ciro e Bolsonaro sobre vacinação, a jornalista Vera Magalhães foi atacada pelo presidente e chamada de “vergonha do jornalismo”. Simone tentou intervir e o chefe do executivo também atacou a emedebista, dizendo que ela foi "uma vergonha na CPI (da Covid)". Em uma resposta posterior, tanto Simone como Soraya saíram em defesa de Vera e criticaram a postura agressiva de Bolsonaro com a jornalista.

No terceiro bloco, a candidata do MDB questionou Bolsonaro sobre o tratamento agressivo em relação às mulheres, e ele voltou a atacar a participação de Simone na CPI da Covid. O assunto era quente e o clima ficou mais tenso ainda quando Bolsonaro perguntou a Ciro sobre políticas para mulheres. O pedetista respondeu citando que o candidato do PL tinha dito que sua filha havia sido uma 'fraquejada”. Ele respondeu, usando uma fala de Ciro sobre a ex-mulher, Patrícia Pillar, quando disse que a atriz “tinha um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo”, em 2002. Visivelmente irritado, o pedetista citou as denúncias de esquemas de corrupção contra ex-mulheres e filhos de Bolsonaro.

Nas considerações finais, Lula e Bolsonaro se atacaram. O ex-presidente afirmou que “não ia citar obras do seu governo para não humilhar” o atual presidente. Já o atual chefe do Executivo, chamando o adversário de ex-presidiário, enumerou os apoios do petista a chefes de Estado de países como Venezuela, Argentina e Chile, citando a situação econômica que enfrentam para justificar que não se votassem em Lula. O ex-presidente solicitou direito de resposta e foi atendido. Na fala, citou que era inocente e disse que no primeiro dia de governo decretaria o fim do sigilo de 100 anos em documentos, estabelecido pelo atual presidente.

Nos bastidores, temperatura esquenta entre aliados
Nos bastidores, o clima foi mais quente ainda entre apoiadores dos candidatos, já que não houve permissão para plateia. O deputado federal André Janones (Avante), apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL), apoiador do presidente Jair Bolsonaro, protagonizaram na noite de ontem uma grande confusão na sala reservada para convidados no primeiro debate entre presidenciáveis. Os seguranças precisaram intervir para evitar agressão física entre os dois.

A briga começou após o candidato do PT dizer no debate que o desmatamento no seu governo foi o menor. Salles, ex-ministro de Bolsonaro, reagiu aos gritos e disse que o desmatamento no tempo do PT foi o maior. Janones levantou para gravar o adversário político, que se levantou aos gritos de “seu merda”.

Posteriormente, Janones também discutiu com outros apoiadores de Bolsonaro, como o vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PL), o comentarista Adrilles Jorge (PTB) e o ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo (PL). Simone Tebet (MDB) foi vaiada por bolsonaristas e aplaudida por petistas após dizer que "é preciso trocar o presidente da República”. Janones gritou “assassino” no momento em que Bolsonaro respondia a uma pergunta no estúdio. Apoiadores do governo reagiram com gritos.

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Às 7h de hoje (26), as rádios brasileiras iniciam a transmissão do primeiro bloco do horário eleitoral obrigatório para o primeiro turno das eleições de outubro. As transmissões, que permanecem no ar até o dia 29 de setembro, acontecem em dois blocos de 25 minutos cada, pela manhã e pela tarde – sempre das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25. Na TV, as inserções acontecem das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55.

Às segundas, quartas e sextas serão exibidas as propagandas dos candidatos aos governos dos estados e do Distrito Federal, ao Senado e às Assembleias Legislativas. E às terças, quintas e sábados vão ao ar os programas dos candidatos à Presidência e à Câmara dos Deputados. Ao longo do dia também haverá inserções de 30 e 60 segundos, totalizando 14 minutos na grade das emissoras. Aos domingos não há exibição.

Na Bahia, o primeiro a aparecer para os eleitores é o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), que lidera a coligação “Pra Mudar a Bahia”. O grupo tem 6 minutos e 31 segundos, o maior entre as coligações em disputa no estado. Depois é a vez de Jerônimo Rodrigues (PT), da coligação “Pela Bahia, Pelo Brasil”, que tem 5 minutos e 7 segundos a cada bloco.

Na sequência estão João Roma (PL), da coligação “Bahia de Mãos Dadas com o Brasil”, que dispõe de 1 minuto e 41 segundos, e Kleber Rosa, que tem 38 segundos para mostrar as propostas da coligação “Agora é a Vez do Povo”.

A ordem de aparição e o tempo dos candidatos foram definidos em audiência pública na sede do Tribunal Regional Eleitora (TER-BA). A ordem do sorteio vale ainda para as inserções dos candidatos ao Senado e da campanha proporcional – deputados estaduais/distritais e federais.

Informações úteis:

Período
Começa sexta-feira (26) e segue até o dia 29 de setembro. Em caso de segundo turno, recomeça em 7 de outubro e segue até o dia 28 do mesmo mês, dois dias antes do pleito.

Horários
No rádio das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25; na TV das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55.

Distribuição
Nas terças, quintas e sábados vão ao ar os programas dos candidatos à Presidência e à Câmara dos Deputados. Nas segundas, quartas e sextas serão exibidas as propagandas dos candidatos aos governos dos estados e do Distrito Federal, ao Senado e às Assembleias Legislativas.

Ordem de inserção na Bahia:
1º - Pra Mudar a Bahia – ACM Neto (União Brasil)
2º - Pela Bahia, Pelo Brasil – Jerônimo Rodrigues (PT)
3º - Bahia de Mãos Dadas com o Brasil – João Roma (PL)
4º - Agora é a Vez do Povo – Kleber Rosa (PSOL)

Ordem e tempo de inserção dos presidenciáveis:
1º - Roberto Jefferson (PTB) - 25 segundos
2º - Soraya Thronicke (União Brasil) - 2 minutos e 10 segundos
3º - Felipe d'Ávila (Novo) - 22 segundos
4º - Coligação Brasil da Esperança – Lula (PT) - 3 minutos e 39 segundos
5º - Coligação Brasil Para Todos - Simone Tebet (MDB) - 2 minutos e 20 segundos
6º - Coligação Pelo Bem do Brasil - Jair Bolsonaro (PL) - 2 minutos e 38 segundos
7º - Ciro Gomes (PDT) - 52 segundos

Data das eleições:
1ª turno: 2 de outubro
2º turno (se houver): 30 de outubro

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