O jornalista Danilo Ribeiro, que apresenta o Globo Esporte Bahia, na TV Bahia (Rede Globo), foi internado nos últimos dias após ter complicações da covid-19, doença que descobriu recentemente.

Ele chegou a apresentar o programa até o dia 24 de março, antes de ser afastado.

A doença evoluiu rápido. Segundo o Alô Alô apurou, ele deu entrada numa unidade médica de Salvador com baixa saturação e 50% do pulmão comprometido. Danilo chegou a ser colocado no oxigênio, o que fez a saturação melhorar e ele segue em tratamento.

Além de Danilo Ribeiro, outros colegas de TV Bahia dele também já tiveram a doença, como Camila Marinho, Luana Assiz e Mauro Anchieta, todos já curados.

Publicado em Entretenimento

Desde que começou a pandemia da covid-19, não teve um mês fácil. Só que março veio para contradizer o slogan do deputado federal Tirica: pior do que está, não fica. Um ano após seu início, a crise sanitária conseguiu piorar. Além do novo recorde de mortes – foram 3.671 em 31 dias vidas perdidas - março acumula 23% do total de óbitos do estado, de 15.330. Também foi o mês em que foi registrada a maior taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Chegamos a 89%, no dia 14. Houve ainda um recorde de casos ativos, no dia 6: foram 21.916 pessoas infectadas pela doença ao mesmo tempo. Na quarta-feira (31), os casos ativos somavam 14.542.

De uma média de 30 óbitos por dia, passamos a ter 150. O maior número até agora tinha sido de 155, registrado na última sexta-feira (26). Mas, até no último dia, março conseguiu surpreender: foram 160 óbitos no dia 31. O mês que mais tinha tido óbitos até então foi fevereiro, com 1.722 mortes. Além disso, a fila da regulação para um leito de UTI específico para o novo coronavírus teve mais de 530 pessoas à espera. Algumas cidades, como Valente e Queimadas, no nordeste baiano, sofreram com falta de oxigênio e a falta de medicamentos para o kit intubação foi uma ameaça. Ou seja, foi o mês em que a Bahia esteve à beira do colapso no sistema de saúde.

"Tínhamos em torno de 30 pacientes aguardando uma regulação de um dia pra outro, chegamos a mais de 500 e foi o mês que chegamos a bater 89% de taxa de ocupação dos leitos de UTI. Mas, ampliamos nesse mês de março, instalamos mais de 400 leitos de internação e, com isso, conseguimos domar a taxa de internação mantendo abaixo de 85%”, conforta o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. Na quarta-feira, a taxa se manteve em 84% e 133 esperam por um leito de UTI, além de 17 para enfermaria.

Segundo Vilas-Boas, a rede contemplada pela Secreataria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não teve falta de medicamentos.

“Não tivemos falta de medicamento no estado. Trabalhamos com a suplementação para alguns hospitais fora da nossa rede, que tiverem dificuldade em obter. Mas a gente tem um estoque para a rede da Sesab, se for para abastecer todos os hospitais de todas as prefeituras aí eu não tenho. Mas da rede compramos e guardamos”, explica o secretário.

Ele diz que a rede credenciada pelo estado tem reserva para um mês e aguarda compras internacionais.

Apesar de alguns números terem melhorado com a aplicação das medidas restritivas - como o fator RT, número de casos positivos pelos testes aplicados pelo Lacen e casos ativos - a Bahia ainda terá um alto número de óbitos em abril. “Infelizmente a mortalidade vai se manter alta por um bom tempo, porque isso representa casos que aconteceram vários dias atrás. Às vezes, temos 200, 300 óbitos notificados, mas só 100 são de fato de covid. Eles são submetidos a uma auditoria, então frequentemente caem pela metade. Chegamos a ter 831 óbitos em análise no dia 15 de fevereiro. Março começou com 255 em análise e hoje está em 395. Ainda é um estoque de óbitos alto, que vai sendo liberado tardiamente”, esclarece o secretário. A estimativa é que a taxa de letalidade só vá melhorar na segunda quinzena de abril.

Essa letalidade, inclusive, tem sido maior em municípios de pequeno e médio porte, por conta da baixa complexidade da estrutura de saúde.

“Não tem cidade que esteja pior que outra. De modo geral, as cidades maiores, como têm mais UTIs, a mortalidade acaba sendo menor do que as cidades de pequeno e médio porte, porque lá não tem UTI e o tratamento acaba sendo mais demorado e, por isso, a taxa tem sido maior que a média da Bahia”, acrescenta Vilas-Boas.

Outro fator que atingiu seu pico em março de 2021 foi o número de intubados na fila da regulação, que são os pacientes de maior risco. Há duas semanas, eram 70. O número conseguiu reduzir para três na manhã da quarta-feira. “Esse é um dado muito importante, porque dá a ideia da gravidade da doença. Quando o paciente está intubado, é quando ele morre. E esse número não caiu espontaneamente, foi um esforço enorme para criar vagas e agilizar as altas dos pacientes”, argumenta.

Salvador também esteve perto do colapso
Em Salvador, o sufoco também foi grande. “Tivemos o pior mês da pandemia, com uma ascensão vertiginosa não só da procura por assistência à saúde quanto pela necessidade de leitos clínicos e de UTI a ponto de lá para o dia 16, 18 de março, chegarmos a mais de 87 pacientes aguardando por uma UTI na nossa rede”, avalia o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva.. Depois desse pico, o número decresceu drasticamente e, na quarta-feira (31), só 8 pacientes precisavam de um leito como esse.

O aumento da demanda fez com que a prefeitura tivesse que tomar algumas decisões e ampliasse o serviço de atendimento ao cidadão.

“Março foi o momento de reativar os leitos das UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], que a gente tinha desativado em dezembro e janeiro, e concentrar os pacientes de covid nos gripários e nas unidades de suporte ventilatório, abrimos leitos no Hospital Santa Clara, construímos o hospital de campanha de Itapuã, instalamos o gripário de São Cristóvão, a unidade de suporte ventilatório em Valéria, tudo isso para ampliar a oferta. Chegamos perto do colapso, mas deu para reverter”, exemplifica o coordenador.

O médico também diz que o Samu passou a fazer mais de 100 transferências por dia de pacientes de gripários para leitos hospitalares, fora o atendimento a domicílio. A média era de 20. Esse número continua alto, em torno de 70 a 80 deslocamentos diários. Houve inclusive uma situação inédita no serviço em março, que nunca havia acontecido até então na pandemia. Por falta de vagas, o Samu teve que dar suporte na unidade de Pirajá/Santo Inácio, pois não havia onde colocar os pacientes. Eles ficaram por algumas horas nas ambulâncias até serem regulados. Muitos já estavam dividindo leitos – um na cama e outro na cadeira.

“A gente chegou ao ponto de manter cilindros de oxigênio extra nas ambulâncias, porque, se alguma unidade precisasse, não passaria por desabastecimento. E a mesma coisa aconteceu com medicamento. Fizemos uma reserva de ventiladores para encaminhar para as unidades superlotadas. Tinham salas vermelhas que tinham quatro pacientes onde cabiam dois, e unidade que só cabiam 12 e tinham 28 pessoas", conta Paiva.

Além de Salvador, outra cidade que vem tendo recorde atrás de recorde é Correntina, no extremo-oeste da Bahia. Dez das 18 mortes no município foram em março. A cidade também teve outro fato inédito: pela primeira vez, ultrapassou a marca dos 100 casos ativos, no último dia 24. Na terça-feira (30), o número chegou em 133, algo muito significativo para um território de apenas 32 mil habitantes. A prefeitura descreveu a situação como "alarmante" e que "traz uma preocupação enorme para todos".

Baianos perdem familiares e lutam contra UTI
O mês de março ficará marcado para Romário Almeida, 27, como o mês em que ele perdeu o tio Manoel Barbosa, quase um pai para ele. Após 15 dias na UTI do Hospital Santa Izabel, ele faleceu no dia 21 de março com mais de 50% dos pulmões comprometidos, aos 54 anos. “Ele era aquele tio que levava para todos os lugares, que me fez amar de verdade o Vitória, me levava para todos os jogos no estádio, qualquer show, ele fazia questão de levar a gente e buscar, independente do horário, ele sempre foi o tio legal”, lembra Romário, analista de sistemas.

O sobrinho não conseguiu nem ir ao enterro do tio, porque foi feito na cidade natal dos dois, Jaguaripe, no Baixo-Sul baiano. “Mesmo sabendo que não é minha culpa, fica o sentimento de não poder estar presente no hospital e visitar ele. Fica o arrependimento de não poder ter tido mais umas horas com ele. Não caiu a ficha ainda”, lamenta Romário. O tio dele, Manoel, também não chegou a ver o único filho completar um ano de vida. Ele era hipertenso e estava em quarentena rigorosa. As únicas pessoas que o visitavam era a namorada, que trabalha como enfermeira de um hospital, e o filho.

Já o cabeleireiro Edy Rios passou a maior parte de março no hospital. Ele deu entrada no dia 9 no Hospital Jorge Valente já com dificuldade de respirar por conta da covid-19. Por não ter vaga de UTI disponível na unidade, ele foi transferido para o Hospital das Clínicas, em Alagoinhas. Ao todo, passou 21 dias na UTI, sendo 11 intubado. Inclusive seu aniversário de 42 anos, no dia 20.

“Eu achava que ia ser uma febre que ia passar. Mas é aquela coisa, a gente só fecha a porta quando o ladrão chega. Não dei a importância devida, não tinha noção que a doença era tão cruel”, relata Edy, emocionado. O cabeleireiro não tinha doença crônica e esperou oito dias de sintomas para ir até uma unidade hospitalar. Ele pegou a covid de uma funcionária do salão. Uma das sequelas que a infecção deixou foi uma trombose no pé, que ainda precisa tratar com um cardiologista.

Edy Rios comemorando sua saída do Hospital das Clínicas de Alagoinhas (foto: acervo pessoal)
Durante o período em que esteve na UTI, ele conta que teve ainda complicações no fígado, rim e coração. “Meu coração quase parou, mas em nenhum momento pensei negativo, achei que ia ficar mal e que não ia conseguir. Nesse processo, morri e renasci umas três vezes. O sentimento agora é só de gratidão, por Deus ter me dado a vida de volta, não tem outra palavra. Agradeço também aos amigos, pela vida, por todos que oraram”, agradece o cabeleireiro. O período no hospital ainda rendeu amizade com enfermeiros, técnicos e médicos, que deixaram a família ir visitá-lo no dia do aniversário.

No caso da dona de casa Jamile Pires, 27, março foi um prolongamento do sofrimento que ela passa desde dezembro. O filho dela, Heitor, de apenas 2 anos e 1 mês, está internado no Hospital Roberto Santos desde o final do ano passado. Em março, ele pegou a covid-19 pela terceira vez, na unidade hospitalar. Tudo começou quando ele teve uma broncoaspiração e precisou buscar tratamento em Salvador. Natural de Entre Rios, cidade no nordeste da Bahia, ela não vê o filho desde então. Ele tem várias doenças crônicas como toxoplasmose, paralisia cerebral, hidrocefalia e baixa visão.

“Às vezes, bate um desespero aqui em casa, eu choro bastante, mas confio em Deus. Se Heitor está vivo hoje é pela gloria dele, é um milagre vivo, porque mostra a todos o que Ele pode fazer para aquele que crê. Estou com muita saudade”, desabafa a mãe. O irmão Heron, de quatro meses, nasceu no mesmo hospital em que Heitor está hoje internado. Mas, devido às restrições da pandemia, ele não pôde ainda conhecer o irmão.

A criança já passou por mais de cinco intubações. Da primeira vez, foram mais de 10 dias. Depois que pegou a covid-19 no Roberto Santos, foi transferido para a UTI pediátrica do Hospital Couto Maia, mas voltou para a unidade quando o teste deu negativo. Menos de um mês e meio depois, ele testou positivo novamente. O quadro é estável e ele se mudou para a enfermaria, mas ainda precisa de oxigênio.

Os pais, desempregados – a mãe precisa ficar em Entre Rios para cuidar do recém-nascido e o pai no Roberto Santos cuidando de Heitor – tentam arrecadar dinheiro por rifas e até vendendo caruru para construir uma estrutura de UTI em casa. Até agora, já conseguiram R$ 2 mil em doações. Saiba como doar através da conta do Instagram @heitormilagre. Eles não têm plano de saúde. “Fico com medo de demorar demais e ele pegar outra infecção no hospital, porque foi lá que ele se contaminou. Quero trazer logo ele para casa”, narra Jamile.

Possíveis aglomerações na Semana Santa preocupam
Tanto Vilas-Boas quanto Paiva alertam para a preocupação de os números crescerem após o feriado da Semana Santa. “A preocupação é muito alta, porque toda vez que tem feriados, familiares acabam aglomerando. Mas vamos observar como isso vai se comportar ao longo das próximas duas semanas. Se se mantiver essa tendência de queda, a tendência é que na próxima reunião do governador com os prefeitos, aconteça alguma flexibilização”, diz o secretário.

Paiva relembra que o vírus pode contaminar entes da mesma família, ou seja, mesmo que a reunião for dentro de casa, só com parentes, há risco. “As pessoas começam a aglomerar membros da mesma família, achando que por que é primo, tio, não vai pegar coronavírus, mas pode pegar todo mundo de uma vez. Espero que a população entenda que esse feriado não é para aglomerar em casa, para que não tenha que jogar fora todo o sacrifício do isolamento”, aconselha. Ele ainda citou um caso em que teve que intubar três pessoas ao mesmo tempo da mesma família, durante a pandemia.

Bahia bate recorde de vacinados

Por outro lado, março foi o mês em que a vacinação mais avançou na Bahia, desde o início da aplicação das vacinas, no dia 19 de janeiro. Nos 31 dias de março, mas de 1 milhão de pessoas foram vacinadas e tivemos recorde de baianos que tomaram o imunizante em um único dia. No dia 24, foram 106.796 vacinados e, no dia 30, foram 103 mil imunizados.

Com isso, a Bahia atingiu 1.515.655 vacinados contra a covid-19, em relação à primeira dose. Para atingir a imunidade completa, é preciso ainda da segunda dose no caso de algumas vacinas, como a Coronavac e a de Oxford, que são as que estão sendo aplicadas no momento no Brasil. Completaram o esquema de vacinação com a segunda dose 313.500 baianos.

Também foi em março que o governador da Bahia, Rui Costa, assinou um contrato com a Fundo Soberano Russo, e garantiu a compra de 9,7 milhões de doses da vacina Sputnik. Segundo o secretário Vilas-Boas, a vacina chegará no território baiano 15 dias após a autorização da importação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A vacina ainda não tem autorização para uso emergencial ou definitivo, mas Vilas-Boas garantiu que, se a Anvisa autorizar que ela seja importada, a permissão para a aplicação das doses é automática. A previsão é de que o primeiro lote chegue ainda neste mês de abril. Ainda não há definição sobre a quantidade de vacinas que virão para a Bahia.

Publicado em Bahia

A Bahia segue com altos números de mortes em 24h por covid-19. A situação, que se repetiu por todo mês de março, tem feito o estado bater recordes de óbitos constantemente, e nesta quarta-feira (31), a Bahia registrou 160 mortes. Esse é o maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os 155 mortos registrados no último dia 26 de março.

Ainda foram registrados 4.235 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) no estado, nas últimas 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quarta. No mesmo período, 3.361 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

O alto número de mortes demonstra o crescimento de casos graves, o que tem mantido alta a taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta quarta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 85%.

Apesar das 160 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. Todas ocorreram em 2021 e 148 delas no mês de março, mês mais letal da pandemia no estado.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.330, representando uma letalidade de 1,91%. Dos 803.664 casos confirmados desde o início da pandemia, 773.050 já são considerados recuperados, 15.284 encontram-se ativos. Na Bahia, 45.510 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta quarta-feira, 122 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 17 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

 

Publicado em Saúde

O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou, na noite desta terça-feira (30), que o Toque de Recolher será mantido em todo estado, a partir da próxima segunda (5), mas em horário reduzido. A medida passa a valer a partir das 20h.

Desde 19 de fevereiro, a Bahia está sob as medidas do toque de recolher. Desde 22 de março, a medida teve horário ampliado para começar a partir das 18h, e agora retorna para o horário inicial entre 20h e 5h. Durante o período fica determinada a restrição de locomoção noturna das 20h às 5h. O Governo do Estado ainda não informou qual o novo prazo para a medida.

O decreto que determina o toque de recolher proíbe a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas no horário estabelecido.

O governador também confirmou que irá manter as regras para os estabelecimentos comerciais que funcionam como bares e restaurantes, que poderão operar apenas de portas fechadas, com entrega em domicílio, até as 24h. Vale lembrar que Salvador e alguns municípios da RMS tem medidas ainda mais restritivas até o dia 5, diferentes de maior parte do estado.

Publicado em Bahia

A Bahia registrou 3.924 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), divulgado nesta terça-feira (30). A Sesab também registrou 120 mortes, que aconteceram em datas diversas, mas foram contabilizadas neste boletim.

Com os novos dados, a Bahia tem 15.170 mortes em decorrência da Covid-19 no estado, o que representa letalidade de 1,90%. Além disso, 14.570 casos estão ativos.

Desde o início da pandemia, a Bahia registrou 799.429 casos da doença. Ainda de acordo com a Sesab, no estado, 45.415 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

De acordo com o boletim, até às 15h desta terça, 144 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação da Bahia. Outros 53 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema.

Sobre a vacinação, a Bahia possui 1.515.655 pessoas vacinadas contra a Covid-19, dos quais 313.507 receberam também a segunda dose.

Leitos Covid-19
Segundo boletim desta terça, dos 3.131 leitos ativos na Bahia, 2.348 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 75%.

Desse total, 1.473 leitos são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 84% (1.240 leitos ocupados). A taxa dos leitos de UTI pediátrica é de 53%, com 19 das 36 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 67% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 73%.

Em Salvador, dos 1.568 leitos ativos, 1.226 estão com pacientes internados, com taxa de ocupação geral de 78%. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 81%, e a pediátrica está em 44%.

A taxa de ocupação dos leitos clínicos para pacientes adultos com Covid-19 é de 76%, e o pediátrico está em 84%.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça.

O boletim completo pode ser acessado pelo site da Sesab e pela plataforma disponibilizada pela Secretaria.

Publicado em Saúde

De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), mais de 331 mil jovens entre 20 e 39 anos contraíram o novo coronavírus na Bahia desde o início da pandemia. O número de óbitos mensais nesta faixa etária sofreu um aumento de 447% no comparativo entre março deste ano e novembro de 2020. Sozinha, a faixa etária de 30 a 39 anos teve um incremento de 553% no comparativo das mortes ocorridas em novembro de 2020 e março de 2021. Já os jovens entre 20 e 29 anos tiveram um aumento de 250% no mesmo período.

“Em apenas quatro meses, o número de óbitos nesse grupo cresceu vertiginosamente. Por serem a base da pirâmide da força de trabalho, naturalmente estão mais expostos à infecção, porém ao não utilizarem a máscara, se recusarem a manter o distanciamento social e não higienizarem as mãos com frequência, agravam a situação”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

Vilas-Boas ainda alerta para a sobrecarga do sistema de saúde que esse aumento pode causar. "Essa faixa etária entre 20 e 29 anos representa um grande contingente populacional. Mantendo-se essa taxa de transmissão entre os jovens, o número de pessoas precisando de UTI será superior a nossa capacidade de ofertar leitos", destaca.

“A Covid-19 é uma doença traiçoeira, pois não há um perfil definido de quem terá sintomas leves ou graves, ainda que as comorbidades como obesidade, diabetes e hipertensão sejam elementos para agravar a situação. Ainda sim, há jovens que não sentem nada e outros que são intubados e morrem, o mesmo ocorrendo com idosos”, explica o titular da pasta estadual da Saúde.

Desde o início da pandemia, já morreram mais de 15 mil baianos e o mês de março de 2021 é o mais letal para todas as faixas etárias, exceto para quem tem 80 anos ou mais. “A inflexão do número de óbitos nas faixas etárias mais altas é resultado, ainda que incipiente, da vacinação. É preciso que o Ministério da Saúde acelere o envio de doses, garantindo a imunização da população o mais rápido possível”, ressalta Vilas-Boas, ao pontuar ainda que “o governador Rui Costa adquiriu 9,7 milhões de doses da Sputnik V para vacinar todos acima de 60 anos e profissionais da educação e segurança, o que contribuirá significativamente para acelerar o calendário de imunização na Bahia”, finaliza.

Com 1.412.664 baianos vacinados contra o coronavírus, sendo 309.629 já com a segunda dose, até ontem (29), a Bahia era um dos estados do país com o maior número de imunizados.

Publicado em Bahia

A Bahia ultrapassou nesta segunda-feira (29), 15 mil óbitos por Covid-19segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.050, representando uma letalidade de 1,89%.

Dentre os óbitos, 55,69% ocorreram no sexo masculino e 44,31% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,88% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,40%, preta com 15,19%, amarela com 0,50%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,90% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 67,80%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).

Nas últimas 24 horas, a Bahia ainda registrou 1.068 casos de Covid-19. Dos 795.505 casos confirmados desde o início da pandemia, 765.663 são considerados recuperados e 14.792 encontram-se ativos.

No boletim desta segunda-feira, a Sesab aponta 90 mortes. Apesar de os óbitos terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.117.694 casos descartados e 181.883 em investigação. De acordo com a Sesab, no estado, 45.324 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda-feira.

O boletim completo pode ser acessado pelo site da Sesab e pela plataforma disponibilizada pela Secretaria.

Outros dados
O boletim traz ainda informações sobre a vacinação e a situação da regulação de pacientes com coronavírus.

Às 15h desta segunda-feira, 198 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação da Bahia. Outros 69 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Sobre a vacinação, a Bahia possui 1.412.664 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 309.629 receberam também a segunda dose, até as 15h desta segunda-feira.

Leitos Covid
Segundo boletim desta sexta, dos 3.091 leitos ativos na Bahia, 2.304 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 75%.

Desse total, 1.443 leitos são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 86% (1.237 leitos ocupados). A taxa dos leitos de UTI pediátrica é de 61%, com 22 das 36 unidades ocupadas.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 65% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 57%.

Em Salvador, dos 1.568 leitos ativos, 1.229 estão com pacientes internados, com taxa de ocupação geral de 78%. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 83%, e a pediátrica está em 59%.

A taxa de ocupação dos leitos clínicos para pacientes adultos com Covid-19 é de 75%, e o pediátrico também está com ocupação de 62%.

Publicado em Saúde

Para conter ainda mais os índices de novos casos e ocupação dos leitos de UTI na capital baiana, em vez de antecipar feriados, Salvador terá medidas ainda mais restritivas a partir de segunda-feira (29). A decisão foi tomada em conjunto entre o prefeito Bruno Reis, o governador Rui Costa e demais prefeitos da Região Metropolitana nesta quinta-feira (25). A ação será válida até as 5h do dia 5 de abril.

Com isso, a partir de segunda (29), apenas supermercados, padarias, farmácias, clínicas veterinárias e o sistema de saúde poderão funcionar, além dos bancos, postos de combustíveis, hoteis, pousadas e moteis. Os serviços que atuam em esquema de delivery também podem continuar funcionando até 0h. Já as lotéricas, borracharias, oficinas mecânicas, cartórios e casas de materiais de contrução, que antes estavam funcionando, passam a não poder abrir. Clínicas odontológicas poderão atuar apenas em casos de emergência.

Os gestores também concordaram na retomada das atividades econômicas no dia 5 de abril. No início da próxima semana, o prefeito Bruno Reis vai se reunir com empresários e representantes do comércio para discutir esse retorno, que ocorrerá de forma escalonada.

“Essa estratégia está dando certo e os números estão aí para provar isso. Então, vamos fazer esse último esforço para, no dia 5 de abril, termos condição de reabrir tudo de forma segura e com responsabilidade”, disse Bruno.

As medidas serão somadas às anunciadas pelo Governador Rui Costa para todo o Estado, suspendendo o transporte intermunicipal durante a Semana Santa.

A suspensão vale a partir da Quinta-Feira Santa, dia 1 de abril até as 5h da terça-feira, 6 de abril.

Com isso, todos os modais de transporte está suspenso: rodoviários e também o Ferry Boat, que fecha a partir de 20h do dia 31 de março de 2021, a circulação, a saída e a chegada de ferry boats e catamarãs, em todo estado, até as 05h do dia 06 de abril.

 

A Bahia mantém a tendência de altos números de mortes por covid-19 registradas em todo país nas últimas semanas. Nesta quinta-feira, o estado registrou, pelo terceiro dia consecutivo, mais de 130 mortes causadas pela doença. Desta vez foram 139 mortes.

Desde a última semana, o estado tem constantemente registrado números que ficam entre os maiores em óbitos durante a pandemia. O número de mortes desta quinta é agora o terceiro maior registrado na Bahia desde o começo da pandemia. O recorde foi registrado no último dia 18, quando 153 mortes foram registradas.

Além disso, a Bahia registrou 4.237 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quinta. No mesmo período, 4.247 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 139 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quinta. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs.

No começo da noite desta quinta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 87%. Das 139 mortes registradas hoje, 134 ocorreram em 2021. Se analisados apenas os boletins divulgados entre segunda (22) e esta quinta (24), ao menos 88 pessoas morreram no estado nesses quatro dias. Além disso, março, ainda no 25º dia, já é o mês mais mortal da pandemia na Bahia.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 14.631, representando uma letalidade de 1,87%. Dos 783.558 casos confirmados desde o início da pandemia, 752.934 já são considerados recuperados, 15.993 encontram- se ativos. Na Bahia, 45.098 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta quinta-feira, 228 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 118 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Publicado em Saúde


A Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde, da Sesab, emitiu, nesta quarta-feira (24), mais um alerta para todas as unidades de saúde da Bahia sobre a disseminação da variante do coronavírus de Manaus no estado. A secretaria já havia emitido alerta desse tipo no começo deste mês.

De acordo com o comunicado, o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (lOC/Fiocruz) e o Laboratório de Farmacogenômica e Epidemiologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Lafem/Uesc)) notificaram a identificação, através de sequenciamento, de novos casos da variante Sars-CoV-2 P.1 da linhagem B.1.1.28, de Manaus, em amostras provenientes do estado da Bahia.

As novas análises laboratoriais demonstram a identificação de variantes em amostras de paciente notificados em Cruz das Almas, Guanambi e Ilhéus.

A variante P1 é considerada de preocupação em razão de mutações capazes de acarretar maior transmissibilidade e afetar a resposta imune do hospedeiro.

De acordo com a Sesab, até 23 de março de 2021, foram confirmados 23 casos da variante P.1 de Manaus no estado da Bahia. Os casos estão relacionados com os municípios de Amargosa, Cruz das Almas, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna, João Dourado, Lauro de Freitas, Salvador e Santa Luz.

O alerta da Sesab pede que unidades notificadoras fortaleçam as atividades de controle da covid-19, se mantendo atentas aos atendimentos dos casos suspeitos e realizando a notificação tanto dos suspeitos, quanto dos confirmados, atentando para o rastreamento dos contatos de todos os casos.

A Sesab pede ainda que a população seja orientada em relação às medidas de controle e prevenção como o isolamento domiciliar da pessoa que estiver com suspeita ou em período de transmissão da doença, além de outros cuidados que já fazem parte do nosso dia a dia, mas que precisam ser sempre lembrados, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel a 70%, além do uso obrigatório de máscara e o distanciamento social. O comunicado é assinado pela coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Talita Moreira Urpia.

Publicado em Saúde