Publicitário Duda Mendonça é hospitalizado após passar mal em sessão na Assembleia Legislativa da BA

Publicitário Duda Mendonça é hospitalizado após passar mal em sessão na Assembleia Legislativa da BA

O publicitário baiano Duda Mendonça, de 74 anos, foi hospitalizado após passar mal durante sessão especial realizada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador, na manhã desta quinta-feira (21).

De acordo com a assessoria da presidência da Alba, ele desmaiou após ter uma queda na pressão, por conta de uma medicação para um procedimento odontológico.

Duda foi socorrido por uma ambulância da instituição e levado para o Hospital Aliança, que fica na Avenida Juracy Magalhães Júnior.

O hospital confirmou a entrada do publicitário na unidade, mas não forneceu informações sobre o estado de saúde dele.

Duda Mendonça estava na Alba participando de uma cerimônia de entrega da Comenda 2 de Julho ao cantor e compositor Manno Góes.

O publicitário é ex-marketeiro do Partido dos Trabalhadores (PT), responsável pela campanha presidencial vitoriosa de Lula em 2002.

 

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    Duda é um dos marqueteiros políticos mais conhecidos. Famoso por sua atuação em campanhas petistas, e por ter criado o slogan "Lulinha, Paz e Amor", em 2002, Mendonça também trabalhou com nomes como Paulo Maluf, Miguel Arraes, Ciro Gomes, e Paulo Skaf.

    Ele fez a campanha vitoriosa de Lula em 2002. Em 1975, ele abriu a agência de publicidade DM9 em Salvador. Ele estreou no marketing político em 1985, quando trabalho na campanha de Mário Kertész para a prefeitura de Salvador.

    CPI
    Em 2005, em depoimento à CPI dos Correios, Mendonça confessou ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha à eleição de Lula via caixa 2. Ele chegou a virar réu no processo do Mensalão, mas foi absolvido em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal.

    Os ministros concluíram que ele não teria como saber se era ilícita a origem de R$ 10,3 milhões que recebeu em 2002 na campanha de Lula ao Palácio do Planalto.

    Anos mais tarde, em 2016, teve seu nome envolvido na Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido R$ 10 milhões para o grupo político do presidente Michel Temer delatado por executivos da Odebrecht.

    Em 2017, seguindo o caminho de outros dois publicitários do PT, João Santana e Mônica Moura, o marqueteiro assinou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

    Casado com Aline Mendonça, ele deixa quatro filhos.

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