5 escolas no interior da Bahia suspendem aulas após áudios com ameaças de morte

5 escolas no interior da Bahia suspendem aulas após áudios com ameaças de morte

Em Alagoinhas, cinco escolas e uma faculdade particular tiveram as aulas suspensas nesta quarta-feira (3) após a circulação de áudios de WhatsApp atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com ameaças de realizar ataques nas escolas da cidade semelhantes ao que aconteceu no mês passado em Suzano, no interior de São Paulo. As informações são do Correio.

Há o registro de suspensão de aulas em escolas de Barreiras, Oeste baiano, e Santo Antônio de Jesus, Recôncavo. Em entrevista ao Correio, Tácio Lobo, secretário municipal da Educação de Alagoinhas disse que quando teve conhecimento dos áudios com as ameaças foi feito o acionamento das forças de segurança da cidade que reforçaram o policiamento no entorno das escolas.

De acordo com o jornal, foram suspensas aulas, na cidade de Alagoinhas, nas escolas Star, Colégio São Francisco, Colégio e Faculdade Santíssimo e Escola Estadual Luiz Navarro de Brito.

alagoinhas-comunicado-03-04-2019

A Polícia Militar informou que "está monitorando e atenta a esses conteúdos que têm o objetivo de amedrontar e causar pânico. Todas as unidades estão orientadas a agir preventivamente garantindo a segurança da população de toda a Bahia".

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  • Comissão da Alba aprova projeto que concede a Alagoinhas título de Capital Estadual da Cerveja

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou o projeto de lei que concede ao município de Alagoinhas o título de Capital Estadual da Cerveja. A proposição também institui o “Festival da Cerveja”, que será realizado na cidade anualmente, no mês de novembro, e será reconhecido como manifestação cultural de interesse social e turístico para o município.

    A proposta é da deputada estadual Ludmilla Fiscina (PV), que justifica a proposição pela reconhecida excelência na qualidade da água, o que, segundo ela, tem atraído a instalação de grandes indústrias de bebidas ao local. “Alagoinhas transformou-se na capital baiana da indústria da cerveja, vez que a qualidade da água é uma riqueza inigualável, que brota do seu subsolo, sendo fundamental para o surgimento de um polo industrial cervejeiro de grande porte”, disse em entravista ao Alô Alô Bahia.

    “A nossa água é reconhecida como a melhor do Brasil e a segunda melhor do mundo para a indústria de bebidas, fator preponderante para a instalação de três grandes fábricas no nosso município, estando uma quarta a caminho, com produção por ano de 1,38 bilhões de litros das mais variadas marcas, respondendo por 50% da arrecadação do município e cuja produção, além de gerar mais de cinco mil empregos diretos, movimenta o setor de logística, de onde parte a distribuição para todo o Norte/Nordeste e Norte de Minas Gerais”, acrescentou Fiscina.

    A parlamentar explica que a indústria da cerveja movimenta uma importante cadeia produtiva do País, responsável por mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), com a geração de mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, arrecadando para o governo mais de R$ 25 bilhões de tributos por ano, sendo o Brasil o terceiro maior produtor de cerveja do mundo.

    “Não apenas as grandes indústrias de fabricação de cervejarias movimentam Alagoinhas, pois a presença delas e a boa qualidade da água estimulam os amantes da bebida a investirem no desenvolvimento e produção de cervejas artesanais. Desta forma, como o município de Alagoinhas é hoje reconhecido como o polo de cervejarias do estado da Bahia, nada mais justo e oportuno conferir a ele o título de “Capital Estadual da Cerveja”, defendeu a deputada.

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou o projeto de lei que concede ao município de Alagoinhas o título de Capital Estadual da Cerveja. A proposição também institui o “Festival da Cerveja”, que será realizado na cidade anualmente, no mês de novembro, e será reconhecido como manifestação cultural de interesse social e turístico para o município.

    A proposta é da deputada estadual Ludmilla Fiscina (PV), que justifica a proposição pela reconhecida excelência na qualidade da água, o que, segundo ela, tem atraído a instalação de grandes indústrias de bebidas ao local. “Alagoinhas transformou-se na capital baiana da indústria da cerveja, vez que a qualidade da água é uma riqueza inigualável, que brota do seu subsolo, sendo fundamental para o surgimento de um polo industrial cervejeiro de grande porte”, disse em entravista ao Alô Alô Bahia.

    “A nossa água é reconhecida como a melhor do Brasil e a segunda melhor do mundo para a indústria de bebidas, fator preponderante para a instalação de três grandes fábricas no nosso município, estando uma quarta a caminho, com produção por ano de 1,38 bilhões de litros das mais variadas marcas, respondendo por 50% da arrecadação do município e cuja produção, além de gerar mais de cinco mil empregos diretos, movimenta o setor de logística, de onde parte a distribuição para todo o Norte/Nordeste e Norte de Minas Gerais”, acrescentou Fiscina.

    A parlamentar explica que a indústria da cerveja movimenta uma importante cadeia produtiva do País, responsável por mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), com a geração de mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, arrecadando para o governo mais de R$ 25 bilhões de tributos por ano, sendo o Brasil o terceiro maior produtor de cerveja do mundo.

    “Não apenas as grandes indústrias de fabricação de cervejarias movimentam Alagoinhas, pois a presença delas e a boa qualidade da água estimulam os amantes da bebida a investirem no desenvolvimento e produção de cervejas artesanais. Desta forma, como o município de Alagoinhas é hoje reconhecido como o polo de cervejarias do estado da Bahia, nada mais justo e oportuno conferir a ele o título de “Capital Estadual da Cerveja”, defendeu a deputada.

  • Alagoinhas gera revolta ao liberar vacina para alunos de Medicina que estudam fora do país

    A Prefeitura de Alagoinhas, a 124km de Salvador, decidiu eleger como grupo prioritário para a vacinação contra a covid-19 os estudantes de medicina de instituições de fora do país, que poderiam se imunizar no município desta terça-feira, 06 até a quinta-feira, 08 de julho. A medida, postada nas redes sociais da administração municipal na noite de segunda-feira (05), irritou moradores da cidade como a estudante Victória Veiga, 22 anos, que ficou sabendo da iniciativa pela internet.

    "Todas as pessoas que eu conheço e que conversei sobre [o assunto], receberam essa informação com indignação. Não faz o menor sentido colocar como prioridade um grupo que nem sequer estuda, estagia ou atua na cidade", diz a jovem.

    Outros moradores de Alagoinhas, ontem, usaram as redes sociais para expressar o descontentamento com a notícia. Procurada pela reportagem, a prefeitura da cidade não se manifestou sobre o caso até o fechamento desta reportagem, às 23h30 desta terça-feira, 06.

    O analista de qualidade Mateus Moraes, 20, foi um dos moradores que criticou a decisão e afirmou que ‘a campanha de vacinação na cidade é orientada por status e não pela necessidade de salvar vidas’. "A prefeitura está utilizando critérios sem fundamento. Existem pessoas muito mais expostas ao vírus como os professores com menos de 30 anos, os comerciantes e a classe industrial. A vacinação aqui tem sido mais valorizada pelo status que gera para a prefeitura, no sentido de dizer que está imunizando mais gente que as outras cidades, do que pelo cuidado com as pessoas", opina o jovem, que relata que só existem dois pontos de vacinação em toda a cidade, o que causa aglomeração nas filas e expõe os cidadãos.

    Indignação

    Ainda de acordo com o analista, enquanto a gestão municipal elege estudantes de medicina que não estudam no município como grupo prioritário, estudantes de cursos de saúde que moram em Alagoinhas não receberam ainda a vacina anticovid.

    Esse é o caso, por exemplo, da graduanda Kamilla Queiroz, 23 anos, que estuda odontologia. Ela é aluna da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), mas é natural de Alagoinhas e está na cidade natal desde o início da pandemia. Inclusive, Kamila conseguiu obter o direito à vacinação por conta das clínicas odontológicas que a UEFS mantém para a prática dos futuros profissionais e que estão paradas por conta da crise sanitária, mas acabou não se imunizando porque, no centro de vacinação da cidade, foi informada de que precisaria tomar as doses a que teria direito em Feira de Santana, onde a sua faculdade está situada.

    Para ela, ver o anúncio de que quem estuda fora do país pode se vacinar, enquanto quem estuda na Bahia teve o direito à vacina negado foi uma surpresa desagradável:

    "Nós, estudantes e moradores fomos pegos de surpresa com essa notícia, de forma vergonhosa. Por que pessoas que fazem faculdade de medicina em outro país são prioridade aqui? Por que a negligência com os estudantes de saúde do próprio município? Todos com quem conversei estão profundamente irritados e questionando se a prioridade da vacinação é o dinheiro", declarou Kamilla à reportagem.

    Não precisa nem ser prejudicado diretamente pela prioridade para estar contra a decisão da prefeitura. Entre as pessoas ouvidas pelo CORREIO, a indignação é unanimidade. Uma moradora, que preferiu não se identificar, não poupou críticas à atual gestão.

    "Eu acho um absurdo essa mobilização para vacinar estudantes de fora do país. Não tem lógica nenhuma. Acredito que, se fosse para ter prioridade, deveria ser para quem trabalha na rua, para o pessoal do camelódromo ou trabalhadores de lojas que correm mais riscos", afirmou a moradora.

    O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), que tem monitorado a vacinação na Bahia e chegou a protocolar pedidos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a vacinação determinados grupos, considerados prioritários em decisões da CIB – Comissão Intergestores Bipartite; além de orientar secretarias de saúde de prefeituras a não fazer a vacinação desses grupos, foi procurado para falar sobre o caso de Alagoinhas, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.

    O que diz a Sesab

    A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), também foi procurada e declarou que, na campanha de vacinação no estado, ainda há determinados grupos com prioridades para a imunização, mas salientou que outros não serão adicionados. No mês passado, a CIB decidiu que a vacinação no estado deveria seguir pelo critério de idade, com exceção dos grupos prioritários já estabelecidos.

    "Os grupos prioritários continuam existindo, o que não ocorrerá mais é a inclusão de novos grupos. É preciso ficar claro que todas as pessoas têm o direito à imunização no Sistema Único de Saúde (SUS)", escreveu a Sesab, em nota enviada à reportagem.

    A secretaria afirmou ainda que não tem conhecimento da situação de Alagoinhas, mas deixou claro que estudantes de medicina durante o internato estão dentro dos grupos prioritários.

    "Ressaltamos ainda, apenas como exemplo, que existem brasileiros que estão viajando para os Estados Unidos para serem imunizados. Um estrangeiro que recebe uma dose da vacina em seu país e viaja para o Brasil tem direito a tomar a segunda dose, caso esteja em trânsito. A vacinação é universal contra a covid-19. Não há, portanto, qualquer ‘fura-filas’ no caso hipotético por ser de outro país", concluí a nota da Sesab.

  • Terceira cervejaria vai implantar fábrica em Alagoinhas

    Alagoinhas vai ganhar sua terceira cervejaria. A Cidade Imperial Petrópolis vai investir R$ 1,2 bilhão para implantar fábrica no município, onde serão gerados 350 empregos diretos. Anúncio foi feito nesta quinta-feira (03), durante assinatura de protocolo de intenções com Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A unidade, que terá capacidade de produção de 7,2 milhões hectolitros por ano, vai fabricar cerveja, chopp, bebida energética e água mineral.

    "O momento é de celebração. Trabalhamos muito para atrair novos investimentos e gerar empregos para os baianos. Será a terceira cervejaria implantada em Alagoinhas, com um alto investimento que vai gerar incremento socioeconômico e produtivo no município e no estado", afirma o vice-governador João Leão, secretário da SDE.

    A cervejaria Cidade Imperial possui mais duas unidades fabris, uma no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e outra na cidade de Frutal, em Minas Gerais. As duas fábricas juntas produzem 3 milhões de hectolitros por ano e geram 3 mil postos de trabalhos diretos e indiretos.

    De acordo com Leão, o estado tem mais cinco empreendimentos do setor de bebidas em implantação ou modernização, com previsão de investir mais de R$ 87,2 milhões e oferta potencial de 435 novos empregos. Alagoinhas, Camaçari, Santo Antônio de Jesus, Barra e Mucugê são os municípios que serão beneficiados.

    Alagoinhas

    O município de Alagoinhas é conhecido como um polo de bebidas. O motivo é o Aquífero São Sebastião, que tem uma das melhores águas do mundo. E não são somente as cervejarias que bebem dessa fonte. Além da Heineken, antiga Brasil Kirin e da Cervejaria Petrópolis, a Indústria de Bebidas São Miguel também tem unidade produtiva na cidade.

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