Oito empregadores baianos estão na nova lista suja do trabalho escravo

Oito empregadores baianos estão na nova lista suja do trabalho escravo

A Bahia tem oito nomes na chamada “lista suja” do trabalho escravo. O documento foi divulgado no último dia 5 pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e cita os empregadores (pessoa física ou jurídica) que foram autuados por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão nos últimos anos. Vale ressaltar que o nome só vai para a lista após o exercício de direito de defesa em duas instâncias na esfera administrativa.

Dos oito nomes (Veja lista no final da reportagem), quatro foram adicionados este ano. Os casos, que envolvem 72 trabalhadores, aconteceram em Salvador, Angical, Santa Cruz Cabrália, Ribeirão do Largo, Mata de São João e Porto Seguro. A Bahia aparece como segunda colocada no ranking de estados brasileiros com maior quantidade de nomes sujos (Veja ranking no final da reportagem). Só perde para Minas Gerais, que dispara na frente com 31 empregadores. No Nordeste, Rio Grande do Norte e Maranhão ficam com quatro cada, Piauí com três, Paraíba com dois e Pernambuco e Ceará com um cada.

Um balanço do Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgado em fevereiro aponta que 2021 teve o maior número de resgates de trabalhadores em condição de escravos em sete anos na Bahia. Em todo o ano passado, 188 pessoas foram retiradas de situações de serviço que configuram o trabalho análogo ao de escravo. Elas foram encontradas em situação degradante, sem remuneração, com carga horária excedente, sem carteira assinada e sem seus direitos de trabalho assegurados.

Ao todo, o Brasil soma 89 nomes na lista, envolvendo 952 trabalhadores. O café lidera entre os setores econômicos com mais registros de trabalhadores encontrados em situação análoga à de escravidão, com 122 resgatados. A segunda atividade que mais registrou trabalhadores submetidos à escravidão contemporânea foi a construção civil (50 resgatados), seguida por produção de carvão vegetal (46) e pecuária bovina (26). A atualização da “lista suja”, divulgada semestralmente pelo governo federal, também conta com cinco vítimas do trabalho escravo doméstico.

Sobre o cenário baiano, a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) Manuella Gedeon, que coordena as ações de combate ao trabalho escravo na Bahia, chama a atenção para o fato de que 90% dos resgatados são homens, negros e muitos deles em áreas rurais. As mulheres passaram a aparecer nas estatísticas em razão da atuação da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA) voltada a casos de trabalho escravo doméstico.

Mulher que passou 40 anos em trabalho escravo é resgatada em Vitória da Conquista

Em Vitória da Conquista, uma mulher de 52 anos foi resgatada na semana passada em uma casa onde realizava trabalhos domésticos em condições análogas à escravidão. A vítima, que foi identificada apenas com as iniciais M.S.S. e não quis dar entrevista, começou a trabalhar no local aos 12 anos. A ação fiscal foi motivada por uma denúncia que chegou à unidade do Ministério Público do Trabalho em Vitória da Conquista no ano passado.

A vítima foi retirada do local de trabalho e encaminhada para a residência de familiares. A empregadora, que que não teve o nome revelado para evitar a identificação da vítima, se comprometeu a pagar as verbas rescisórias e a indenização por dano moral no total de R$150 mil, em 50 parcelas mensais. A vítima também está recebendo atendimento psicológico.

“Esse é um daqueles casos clássicos de empregada doméstica levada ainda criança para a casa do empregador e que nunca recebia salário sob o argumento de que seria da família. Essa é uma realidade que infelizmente vemos se repetir, mas que os órgãos de fiscalização estão buscando combater”, afirmou a procuradora Manuella Gedeon.

Outra ilegalidade também foi identificada pela equipe de fiscalização: a apropriação indébita, pela patroa, de um benefício de prestação continuada (BPC) obtido pela vítima depois de ser diagnosticada com um tumor cerebral. Após a concessão do BPC pela Previdência Social, a empregadora convenceu a vítima a aplicar o dinheiro na compra parcelada de um terreno no bairro Lagoa das Flores, em Vitória da Conquista, mas o imóvel não estaria registrado em nome dela, e sim da empregadora.

Perfil das vítimas

Admar Fontes, coordenador da Comissão estadual para erradicação do trabalho escravo (Coetrae-BA), e assessor da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), diz que todas as vítimas resgatadas em situações ilegais de trabalho doméstico são mulheres negras com mais de 30 anos de vínculo com a família empregadora.

“É uma situação delicada porque há a construção de um vínculo. Em muitos casos, as vítimas acreditam que é uma situação de normalidade, que não tem nada de errado ali porque recebem moradia e comida em troca do trabalho. Elas são levadas a acreditar que, de fato, são parte da família. Mas que família é essa? Aí fazemos todo um trabalho de explicar que há um abuso, há violência psicológica, que elas têm direitos que foram violados”, diz Admar Fontes.

A procuradora Manuella Gedeon ressalta que, justamente por conta dessa configuração específica, pode haver uma subnotificação de casos relacionados ao trabalho doméstico. Assim, a maioria dos resgates é de trabalhadores rurais. “Sempre precisamos ressaltar que existem condições degradantes de trabalho e trabalho escravo em zona urbana, na construção civil, na indústria têxtil, no trabalho doméstico, que é um foco e que na pandemia a gente prestou bastante atenção devido a muitos casos de trabalhadoras que estavam impedidas de sair da residência”, explica.

Segundo Admar Fontes, no trabalho rural, a maioria é de homens resgatados em colheitas de café, cultivos de cana ou roçagem. Cerca de 80% deles são semianalfabetos. Com a pandemia, houve uma mudança no perfil desses trabalhadores e o resgate de jovens de 17 a 26 anos passou a ser comum, diferente do observado até 2 anos atrás.

“A pandemia gerou desempregos, uma crise econômica. Com isso, muitas pessoas começaram a trabalhar para se alimentar, buscar a sobrevivência. Então aí temos um perfil de pessoas que entendem o que estão passando, mas não têm outra opção. São trabalhos irregulares, que pagam menos de um salário mínimo, não dão direitos aos trabalhadores e os submetem a condições precárias”, conclui Fontes.

Outros casos

De janeiro a setembro de 2021, 18 empregadas domésticas baianas denunciaram viver condições análogas à escravidão no ambiente de trabalho à Seção de Inspeção do Trabalho da Superintendencia Regional do Trabalho. É um número quase cinco vezes maior que todas as denúncias prestadas entre 2016 e 2020 - quatro, ao todo.

Em abril do ano passado, uma série de reportagens do CORREIO sobre a realidade das empregadas domésticas durante a pandemia expôs situações como confinamento, abusos e falta de direitos trabalhistas. Os patrões chamaram de “medo de contaminação” o que os levou a obrigar as funcionárias a permanecerem nos locais de trabalho sem poder voltar para casa. As empregadas passaram a ser vistas como “ameaças”, pela exposição em transportes públicos e nos bairros onde moravam.

Em setembro de 2021, uma operação de fiscalização resultou no resgate de 53 trabalhadores em condição análoga à escravidão na cidade de Xique-Xique, no norte da Bahia. Eles atuavam extraindo folhas de pó da carnaúba. Os trabalhadores viviam em condições precárias, alojados em galpões e casas inacabadas, sem paredes ou telhados. Sete dos resgatados contaram que dormiam no meio do mato, embaixo de árvores, e usavam pedaços de palha e panos velhos no chão para simular uma cama. Outros utilizavam redes penduradas em galhos. O local não contava com sanitário, chuveiro, pia ou lavanderias.

Em dezembro de 2020, a história da diarista Madalena Gordiano, que viveu em Minas Gerais em condições análogas à escravidão por 38 anos, chamou a atenção do país. Ela foi resgatada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Polícia Federal e contou que trabalhou desde os 8 anos na casa da família Milagres Rigueira, na cidade do Alto Paranaíba. A diarista, que é negra e não terminou os estudos, morava na casa dos patrões, não tinha registro em carteira, nem salário mínimo garantido ou descanso semanal remunerado.

O que é trabalho análogo à escravidão?

O trabalho escravo contemporâneo, ou trabalho análogo ao de escravo, pode ser definido no artigo 149 do Código Penal como casos em que alguém seja submetido a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, sujeito a condições degradantes de trabalho, tendo restringida a sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. Em outras palavras, o trabalho escravo acontece quando o trabalhador não consegue se desligar do patrão por dívida ou violência e ameaça, e acaba sendo forçado a trabalhar, havendo violação de direitos humanos, com sobrecarga de trabalho e sem condições básicas de saúde e segurança.

Punições

O Código Penal prevê a pena de reclusão de 2 a 8 anos, e multa, além da pena correspondente à violência cometida. O crime está definido em quatro situações: cerceamento de liberdade de se desligar do serviço, servidão por dívida, condições degradantes de trabalho e jornada exaustiva. A pena é aumentada se o crime for cometido contra criança ou adolescente ou por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.

Outra alteração importante do Código Penal na matéria foi dada pela Lei 9.777, de 1998, determinando que, para o aliciamento de trabalhadores de um local para outro em território nacional, a pena de detenção é de um a três anos e multa. Conforme o artigo 207, a pena abrange o recrutamento de trabalhadores para outra região mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia, ou não assegurar condições do seu retorno ao local de origem. Esta pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental.

Como denunciar?

Na Bahia, o combate ao trabalho análogo à escravidão é realizado sempre em rede, por meio da Comissão Estadual de Combate ao Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA) com participação efetiva do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho do Governo Federal, Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo do Estado, Polícia Rodoviária Federal, dentre outras instituições.

O MPT reforça que a denúncia sobre trabalho escravo pode ser feita de forma anônima e entre os canais de atendimento está o telefone (71) 3266-0131 e o Disque 100. Além dos telefones, qualquer denúncia de irregularidades trabalhistas também pode ser encaminhada ao MPT por meio de um formulário eletrônico disponível no portal do MPT na Bahia na internet (prt5.mpt.mp.br).

Confira os oito empregadores baianos na "lista suja" do trabalho escravo:

Jose Ancelmo Pereira Da Silva - dois trabalhadores - Angical (Resgate aconteceu em 2018 e nome foi adicionado na lista em 2022)
Henrique Rubim - dois trabalhadores - Santa Cruz Cabrália (Resgate aconteceu em 2018 e nome foi adicionado na lista em 2022)
Gilvandro Froes Marques Lobo - 19 trabalhadores - Ribeirão do Largo (Resgate aconteceu em 2017 e nome foi adicionado na lista em 2021)
Elza Duran Lourenço - um trabalhador - em Salvador (Resgate aconteceu em 2018 e nome foi adicionado na lista em 2022)
Construtora Almeida Pessoa Ltda. - cinco trabalhadores - Mata de São João (Resgate aconteceu em 2018 e nove foi adicionado na lista em 2021)
Arlinda Pinheiro de Souza Santos - um trabalhador - Elísio Medrado (Resgate aconteceu em 2017 e nome foi adicionado na lista em 2022)
Agropecuária Vallas Ltda. - três trabalhadores - Angical (Resgate aconteceu em 2018 e nome foi adicionado na lista em 2021)
Adilson Bona Vieira - 39 trabalhadores- Porto Seguro (Resgate aconteceu em 2018 e nome foi adicionado na lista em 2021)

Ranking dos estados que aparecem na "lista suja":

Minas Gerais - 31 nomes
Bahia - 8 nomes nomes
Goiás - 7 nomes
Pará - 6 nomes
Mato Grosso do Sul - 4 nomes
Mato Grosso - 2 nomes
São Paulo - 3 nomes
Rio de Janeiro - 1 nomes
Paraíba - 2 nomes
Rio Grande do Norte - 4 nomes
Maranhão - 4 nomes
Piauí - 3 nomes
Paraná - 2 nomes
Santa Catarina - 2 nomes
Tocantins - 2 nomes
Rio Grande do Sul - 2 nomes
Amapá - 1 nome
Pernambuco - 1 nome
Distrito Federal - 1 nome
Ceará - 1 nome
Roraima - 1 nomes

Itens relacionados (por tag)

  • Chuva: 41 municípios em situação de emergência, 380 desabrigados e 2.227 desalojados

    Com base em informações recebidas das prefeituras, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, nesta quarta-feira (28), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em municípios baianos.

    Até a situação presente, são 380 desabrigados e 2.227 desalojados em decorrência dos efeitos diretos do desastre. Segundo a Sudec, foram contabilizados seis óbitos. Os números correspondem às ocorrências registradas em 76 municípios afetados. É importante destacar que, desse total, 41estão com decreto de Situação de Emergência.

    O Governo do Estado segue mobilizado para atender as demandas de emergência, a fim de socorrer a população atingida pelas fortes chuvas em diversas regiões da Bahia.

  • Empresa brasileira vira concorrente da BYD pela antiga fábrica da Ford em Camaçari

    A BYD ganhou um concorrente pelo complexo da Ford nos minutos finais do prazo para a manifestação de interessados em comprar a antiga fábrica da montadora americana em Camaçari, fechada em janeiro de 2021 e que hoje pertence ao governo da Bahia. O empresário brasileiro Flávio Figueiredo Assis entrou na disputa para erguer ali a fábrica da Lecar e construir o futuro hatch elétrico da marca, que, diz, deve ter preço abaixo de R$ 100 mil.

    Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Assis já tem um projeto de carro elétrico em fase de desenvolvimento, mas ainda procura um local para produzir o veículo. Em visita às antigas instalações da Ford para comprar equipamentos usados, como robôs e esteiras desativadas deixadas ali pela empresa americana, descobriu que o processo que envolve o futuro uso da área ainda estava aberto, já que o chamamento público feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) só se encerraria nessa quarta (28).

    O documento da SDE, ainda segundo a Folha, diz que a BYD havia apontado interesse no complexo industrial de Camaçari, mas outros interessados também poderiam "manifestar interesse em relação ao imóvel indicado e/ou apresentar impedimentos legais à sua disponibilização, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir desta publicação".

    A montadora chinesa anunciou em julho passado, em cerimônia com o governador Jerônimo Rodrigues no Farol da Barra, um investimento de R$ 3 bilhões para construir no antigo complexo da Ford três plantas com capacidade de produção de até 300 mil carros por ano.

    A reportagem da Folha afirma que a BYD já está ciente da proposta e prepara uma resposta oficial a Lecar. E que pessoas ligadas à montadora chinesa acreditam que nada irá mudar nas negociações com o governo baiano porque Assis estaria atrás apenas de uma jogada de marketing. O empresário, por sua vez, disse ver uma oportunidade de bom negócio, pois os valores envolvidos são atraentes.

    Procurada pelo CORREIO, a BYD afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, e que o cronograma anunciado está mantido.

    Em nota, a SDE apenas confirmou que a Lecar encaminhou e-mail ontem afirmando ter interesse na área da antiga Ford. A secretaria, diz a nota, orientou a empresa sobre como proceder, de acordo com as regras do processo legal de concorrência pública em curso.

    Entre as perguntas não respondidas pela pasta na nota estão o prazo para a conclusão da definição sobre a área e o impacto que a concorrência entre BYD e Lecar traz para a implantação de uma nova fábrica de veículos no estado.

  • Bahia adere ao Dia D de mobilização nacional contra a Dengue

    Em um esforço para combater a crescente ameaça da Dengue, o estado da Bahia se junta ao Dia D de mobilização nacional, marcado para o próximo sábado (2). A informação é da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que está em Brasília nesta quarta-feira (28) para uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Esta iniciativa sublinha a necessidade de uma ação coletiva diária e destaca o papel vital que cada indivíduo desempenha na prevenção da doença. Com o apoio do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES), os municípios farão mutirões de limpeza, visitas aos imóveis nas áreas de maior incidência e distribuição de materiais informativos.

    A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.

    De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o cenário nacional é particularmente desafiador devido ao impacto das condições climáticas adversas e ao aumento exponencial dos casos de Dengue, incluindo a circulação de novos sorotipos (2 e 3), que exigem uma atenção mais integrada.

    Na avaliação da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.

    A titular da pasta estadual da Saúde pontua ainda que o Governo do Estado fez a aquisição de novos veículos de fumacê e distribuirá 12 mil kits para os agentes de combate às endemias, além de apoiar os mutirões de limpeza urbana com o auxílio das forças de segurança e emergência. "Além disso, o Governo do Estado compartilhou com os municípios a possibilidade de adquirir bombas costais, medicamentos e insumos por meio de atas de registro de preço", ressalta Roberta Santana.

    Drones

    O combate à Dengue na Bahia ganhou mais uma aliada: a tecnologia. O Governo do Estado deu início ao uso de drones como nova estratégia para identificar em áreas de difícil acesso focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. As imagens capturadas pelos equipamentos são analisadas pelos agentes de endemias, que conseguem identificar locais com acúmulo de água parada e possíveis criadouros do mosquito, facilitando a ação das equipes e tornando o combate mais eficaz.

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.