MP-BA abre processo para estágio de níveis médio e superior

MP-BA abre processo para estágio de níveis médio e superior

O Ministério Público da Bahia abrirá nesta quinta-feira (21) inscrições online para o programa de estágio voltado para estudantes de nível superior. Os interessados devem residir na Bahia e estar matriculados em um dos cursos elegíveis, que incluem administração, arquitetura, arquivologia, biologia, ciências contábeis, ciências econômicas, entre outros.

A carga horária é de 20 horas semanais, e os estagiários receberão uma bolsa no valor de R$900 e vale transporte.

As inscrições e as provas acontecem até o dia 11 de outubro, às 12 horas, exclusivamente no site do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee).

O processo visa a formação de cadastro reserva para os municípios de Juazeiro, Itabuna, Feira de Santana, Eunápolis, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista e Salvador para estudantes dos cursos de administração; arquitetura; arquivologia; biblioteconomia; biologia; ciências contábeis; ciências econômicas; design gráfico; engenharia ambiental; engenharia civil; gênero e diversidade; geografia; história; jornalismo; pedagogia; psicologia; publicidade e propaganda; relações públicas; secretariado executivo; serviço social; tecnologia da informação e urbanismo.

Além das oportunidades de estágio de nível superior, o MP oferece 13 vagas para estudantes de nível médio que estejam cursando do 1º ao 3º ano, e tenham disponibilidade para exercer as atividades no turno matutino.

Os estagiários receberão uma bolsa no valor de R$450 mais o vale transporte, cumprindo a carga horária de 20 horas semanais. Para os demais municípios, as vagas são para formação de cadastro reserva.

Os prazos e regras referente a inscrição e prova são iguais para as duas categorias de estágio.

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  • MP-BA e Crea-BA se manifestam contra indicação de dirigente sem formação técnica para coordenação do Inema

    As nomeações de Gersica Lima dos Santos, nutricionista, e Edna de França Ferreira, pedagoga, para cargos de coordenação de segurança de barragens e estudos de clima no Inema, suscitaram uma manifestação desfavorável do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Ambas foram nomeadas pela diretora-geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, Márcia Teles, sem qualquer formação ou conhecimento técnico nessas áreas. Também foi apontado parentesco entre Gersica dos Santos e uma Superintendente da Secretaria de Meio Ambiente, à qual o Inema está vinculado.

    O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) publicou uma nota apontando preocupação com os riscos envolvidos em nomear pessoas sem a formação técnica para lidar com áreas tão delicadas quanto a segurança de barragens e estudos do clima. De acordo com o chefe de gabinete do Conselho, João Bosco Ramalho, o Crea defende a valorização dos bons profissionais com a adoção de critérios técnicos para nomeações de cargos em comissão e funções de confiança. “A medida promove uma melhor qualidade dos serviços prestados ao cidadão e o bom gerenciamento dos recursos públicos”, reforçou.

    O chefe de gabinete ainda reiterou que, “à luz de desastres recentes como o de Brumadinho e das chuvas extremas ocorridas no estado nos últimos anos, faz-se urgente que os gestores responsáveis por coordenar ações de prevenção para estes eventos sejam qualificados com habilidades específicas, e escolhidos por meio de critérios objetivos”.

  • MP-BA entra com ação contra Casas Bahia por práticas abusivas contra consumidores

    Um ação civil pública foi ajuizada, nesta quarta-feira, 8, pelo Ministério Público do Estado da Bahia contra as Casas Bahia em razão da apuração de práticas abusivas realizadas contra consumidores.

    Na ação, a promotora de Justiça Joseane Suzart explica que a empresa tem comercializado produtos com defeitos e, quando procurada, mesmo dentro do prazo legal, não adota as providências cabíveis para que os problemas sejam sanados. Além de dificultar as possíveis soluções, como reembolso, aos consumidores.

    Conforme as apurações do MP, a empresa estabelece prazo máximo de sete dias para reclamações e trocas mesmo se tratando de vícios ocultos. Porém, explica a promotora de Justiça, a legislação assegura como direito do consumidor os prazos de 30 dias, para bens não duráveis, e 90 para os duráveis.

    O MP faz uma série de pedidos à Justiça, entre eles que a empresa seja obrigada a garantir o efetivo encaminhamento dos produtos viciados à assistência técnica autorizada e especializada, em Salvador; em caso de inexistência de assistência técnica na cidade da compra, que o encaminhe à localidade mais próxima, arcando com todos os custos. Por fim, que determine à empresa a não impor o prazo de sete dias para troca de bem essencial ou para restituição do valor referente a este.

  • MPBA e MPF recomendam à CIB que não aprove vacinação para grupos não previstos no Plano Nacional

    Os Ministérios Públicos estadual e Federal do estado da Bahia recomendaram nesta quarta-feira (19), à Comissão de Intergestores Bipartite (CIB) e à Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) que sigam os critérios técnicos de prioridade da vacinação contra a Covid-19 previstos no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da imunização.

    Foi recomendado que a CIB não aprove e a SMS não execute a vacinação de quaisquer grupos não previstos no PNO como prioritários, em razão de possível violação ao princípio da equidade. Isso ameaçaria, por exemplo, a vacinação de jornalistas e profissionais da comunicação com idade superior a 40 anos, que foi aprovada na reunião que aconteceu durante a última terça (18).

    Na recomendação, os MPs destacam que os grupos prioritários para a imunização foram definidos pelo Ministério da Saúde, afirmando que a inclusão de novos grupos pelo Estado, não previstos no PNO, viola a regra de prioridades prevista no Plano Nacional.

    Segundo o documento, as autoridades precisam seguir critérios técnico-científicos para fundamentar suas decisões no contexto da pandemia, “sendo este um parâmetro que deve balizar, sobretudo, as decisões relativas à imunização da população contra a Covid-19”.

    A recomendação se baseia em trecho da Reclamação nº 47.398, ajuizada perante o Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, no qual se afirma que as autoridades locais não estão permitidas a estabelecer “critérios próprios e casuísticos para inversão ou alteração de prioridades” no PNO, sendo sua autonomia reservada a “ajustes finos (e.g. dentro dos grupos) adequados à realidade local, jamais para subversão das diretrizes alocativas científicas e nacionais quando ausente qualquer singularidade epidemiológica ou populacional em seu território”.

    Na recomendação, os MPs afirmam que “embora se reconheça a importância da atividade dos profissionais de comunicação, há outras categorias igualmente relevantes não contempladas no PNO, vulnerando o princípio da equidade do Sistema Único de Saúde”.

    Foi recomendado também que a CIB apresente os critérios técnico-científicos utilizados para incluir os novos grupos prioritários para a campanha de imunização, antes de iniciar a vacinação.

    Além disso, pedem que se atenha rigorosamente aos critérios técnicos de prioridade na campanha, deixando de publicar Resolução que preveja novos grupos prioritários não contemplados pelo Plano Nacional, em razão de possível violação ao princípio da equidade; e que deixe de aprovar a vacinação de quaisquer grupos não previstos no PNO como prioritários, antes de garantir a vacinação integral daqueles já incluídos no referido Plano. A CIB e a SMS dispõem de 24 horas para responder se acatarão ou não o teor da recomendação.

    Em entrevista à Rádio Metrópole, o secretários da saúde de Salvador se manifestou sobre o imbróglio. Léo Prates afirmou ter recebido a notificação e confirmou uma reunião entre a SMS com o MP e MPF na próxima quinta (20).

    "Neste momento, os jornalistas não fazem parte do Plano Nacional de Imunização. Teremos amanhã uma reunião com o MP para saber o embasamento legal e jurídico para a não inclusão de novas categorias. Aprovamos com unanimidade, mas temos essa discussão legal com o Ministério Público", disse.

    O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) se manifestou contrário à recomendação e agendou uma reunião com o MP-BA também para a manhã de quinta (20). Presidente do Sindicato, Moacy Neves disse ao CORREIO que a ideia é apresentar os critérios e números que embasam a inclusão de profissionais da comunicação no plano de imunização em todo o estado.

    "Vamos explicar os motivos. Temos um jornalista morrendo por dia no Brasil em 2021. Foram 79 mortes em 2020 e pulou para 134 mortes até maio de 2021. A média é de uma morte por dia no país", disse Moacy.

    Por fim, o Sinjorba alega que vai apresentar um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontando que os setores de comunicação e informação foi o terceiro segmento com mais desligamentos por mortes entre 2020 e 2021 - atrás, apenas, de médicos e funcionários de eletricidade e gás.

    Entre janeiro e março de 2020, foram 194 registros de desligamento por morte de profissionais da comunicação. No mesmo período deste ano, o número saltou para 435. Quando se considera todo o ano passado, foram 259 óbitos: um aumento de 114,6% quando se compara os primeiros trimestres de cada ano.

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