Comércio de Salvador se prepara para o Carnaval

Comércio de Salvador se prepara para o Carnaval

Faltando pouco mais de 20 dias para o início da maior festa popular do mundo, o Carnaval, o comércio já se prepara para receber os consumidores em busca de produtos voltados para o evento, como fantasias, máscaras e outros adereços a exemplo de confetes e colares. Mesmo tendo o abadá como principal passaporte para a entrada em blocos e camarotes, muita gente ainda prefere se vestir a caráter para curtir o momento.
Na loja Panda Primos, que fica na Rua Nova de São Bento, centro de Salvador, os itens mais procurados são as tiaras do Baile da Santinha, uma alusão aos ensaios de verão do cantor Leo Santana, além de enfeites para o bloco As Muquiranas, cujo tema é “gladiadora”. O principal deles, o capacete, custa entre R$ 35 e R$ 50. A peruca, que também faz parte do vestuário “das meninas”, tem o valor variando entre R$ 15 e R$ 25. A já tradicional pistola d’água, usada nas “guerras” entre eles e os foliões pipocas, está custando entre R$ 35 e R$ 55.
Fora estes, na loja saem diversas fantasias, principalmente de personagens como piratas, odaliscas e super-heróis, que custam entre R$ 50 e R$ 90. “Para as meninas, as mais procuradas são as da Frozen e de Minnie. Já os meninos têm preferência pelo Pequeno Príncipe”, disse a vendedora Cássia Vieira. Também estão sendo bastante procurados itens como confetes e serpentinas (entre R$ 3,50 e R$ 6, ambos) e espumas em lata. “O movimento ainda está fraco, mas esperamos um aumentos nas vendas, em até 50%, a medida que o carnaval se aproxime”, ressaltou.
MÁSCARAS
Outro produto que tem tido uma boa procura são as máscaras de látex, principalmente para quem vai aproveitar o Carnaval no interior do estado, que mantém a tradição de antigos carnavais através os pierrôs. Na loja Mokitta, que fica no bairro do Comércio existem disfarces de personagens como os do filme “V de Vingança”, além de filmes de terror. Já para aqueles que querem aproveitar a época para “zoar” os políticos, existem disfarces de pessoas envolvidas na Operação Lava Jato, como o “Japonês da Federal” e Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da Petrobrás que foi preso em 2015.
De acordo com a vendedora da loja, Ana Cláudia Nunes, as máscaras estão sendo vendidas a R$ 4,50. Por enquanto, outras máscaras de personagens, como a do juiz Sérgio Moro, ainda não estão sendo vendidas. “No mais, o que tem saído bastante aqui são os capacetes das ‘gladiadoras’ das Muquiranas, além de fantasias, tanto para adultos quanto para crianças, principalmente as de super-heróis”, contou.
Por lá, outros adereços bastante vendidos são confetes, serpentinas, espumas e os famosos colares do Gandhy. “O movimento ainda está fraco e muita gente só vem de última hora comprar. Mas, esperamos ainda vender entre 70% e 80% até antes do Carnaval”, comentou Ana Cláudia Nunes.
LEGISLAÇÃO
Diante das grandes manifestações que foram realizadas no país, a exemplo dos protestos de 2013, alguns estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, implementaram medidas como a proibição do uso de máscaras neste tipo de evento, já que elas dificultariam a identificação de vândalos envolvidos em depredações. Eventos culturais como o carnaval, no entanto, foram excluídos destas medidas. Contudo, alguns especialistas da área jurídica afirmam que reproduzir imagens de pessoas, sem a respectiva autorização dos mesmos, pode ferir o chamado direito da personalidade.

Fonte: Tribuna da Bahia

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