O Jornal da Cidade

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Um estudo preliminar publicado nesta quarta-feira, 1º, pelo MedRXiv aponta que a vacina experimental contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech apresentou resultados positivos, com importantes respostas imunes em adultos saudáveis entre 18 e 55 anos. O MedRXiv é uma plataforma que disponibiliza estudos ainda não revisados ou publicados por revistas especializadas.

Apesar da verificação de uma resposta imune, efeitos colaterais como febre, dor de cabeça e fadiga foram relatados em ao menos 50% dos pacientes que receberam uma segunda dose. Os sintomas se manifestaram, geralmente de forma leve e transitória.

"A maioria das reações atingiu o pico dois dias após a aplicação da vacina e foi dissipada no sétimo dia", diz o estudo, que envolve, além das empresas citadas, especialistas das Universidades de Nova York, de Maryland, do Texas, nos EUA, e outros centros de pesquisa.

A pesquisa, porém, reconhece seu caráter limitado, já que ainda não se sabe o nível de imunidade necessário para proteger o organismo da ação do novo coronavírus.

O tempo para uma possível perda de anticorpos criados contra a covid-19 também segue desconhecido. "Esta análise não avaliou as respostas imunes ou a segurança após duas semanas de aplicação de uma segunda dose da vacina. Esses fatores são importantes para balizar a disponibilização para o público", traz a íntegra da pesquisa.

Entre os anos de 2018 e 2019, a Bahia se consagrou como o segundo estado que mais concede bolsas para pesquisadores científicos com recursos próprios. A Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), disputa a primeira posição no ranking nacional. Em 2018, foi a fundação que mais concedeu bolsas de estudo, já em 2019, ocupa o segundo lugar, atrás apenas da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). Somente no ano passado, 2302 estudantes foram contemplados, segundo dados recentes divulgados pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

A lista se refere aos benefícios concedidos aos estudantes dos cursos de mestrado e doutorado que atuam no Brasil ou no exterior. O diretor da Fapesb, Márcio Costa, celebra os resultados que posicionam a Bahia em liderança nacional. "No total de 2018, foram 2282 bolsas concedidas. Foi o maior número de estudantes contemplados por uma FAP naquele ano. Por isso, temos muito orgulho de dar continuidade a este trabalho na Fapesb sempre com o objetivo de promover a ciência, apoiando nossos pesquisadores com o retorno em forma de benefícios à sociedade", declarou.

De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, esses números demonstram o esforço do Governo do Estado em incentivar a pesquisa em toda a Bahia. "Cada pesquisa dessa que foi financiada pode ser a solução para diversos desafios que enfrentamos na sociedade. A Bahia possui um leque incrível de pesquisadores talentosos que precisam do nosso apoio para desenvolverem projetos que auxiliam na qualidade de vida da nossa população", destacou, relembrando que foram pesquisadores baianos, com apoio da Fapesb, que primeiro identificaram o Zyka Vírus, além de "sermos precursores em diversas áreas do conhecimento".

Entre 2019 e 2020, a Fapesb lançou editais voltados para identificar, por meio da ciência, da tecnologia e da inovação, possíveis soluções para problemas enfrentados pela sociedade na atualidade. No ano passado, foi mais de R$ 1,5 milhão em recursos para pesquisadores que desenvolvessem projetos inovadores, através do edital Centelha Bahia, com parceria da Finep. Além disso, o edital para promover pesquisas científicas que estudam o combate de doenças que afetam a população negra, como a doença falciforme, consagrou a primeira vez que uma Fundação de Amparo à Pesquisa do Brasil lança um edital voltado para este tema.

"Este ano, em caráter emergencial, a Fapesb lançou um edital para pesquisadores que tivessem projetos relacionados ao Coronavírus e ao enfrentamento da pandemia da Covid-19. Foram R$ 220 mil disponibilizados em recursos, que demonstram a importância de investirmos em pesquisa científica. Esse investimento em breve retorna à sociedade, seja em forma de vacina, de remédio, protótipos tecnológicos ou estudos sociais que fazem a população da Bahia, e até do Brasil, avançar rumo a um futuro melhor", acrescentou Adélia Pinheiro.

Quarta, 01 Julho 2020 15:27

A arte de ajudar a morrer

Entre as muitas práticas medievais que ainda podem ser encontradas nos dias atuais, vou relatar hoje, uma tradição recolhida pela médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Hollanda, na zona rural de tucano, sertão baiano, um povoado conhecido como Fazenda Raso dos Olhos D’Água. Lá, Helenita gravou em vídeo o relato da benzedeira Florência Maria de Jesus que, além de conhecer muitas rezas, era convocada sempre que uma pessoa da região estava para morrer.

Dona Florência “exultava” a pessoa, ou seja, realizava um ritual cheio de misticismo, com canto de excelências e orações que permitiam ao moribundo passar dessa vida para o além sem muitas perturbações.

No entanto, ela alertou que, às vezes, morrer era muito difícil devido aos pecados que a pessoa acumulou em vida. Nesse caso, havia muito sofrimento e por essa razão seus préstimos eram requeridos.

Dona Florência contou um dos casos mais difíceis que enfrentou: a de uma mulher que perpetrou um ato terrível. Essa mulher não gostou que a égua de um vizinho comesse os pés de feijão da sua horta. Para se vingar, jogou gasolina no animal e tocou fogo. A égua correu para um riacho próximo relinchando de dor, enquanto a malvada ria. Depois que o fogo apagou, o animal foi até a propriedade do seu dono e morreu. Ele então, jogou uma praga: “A pessoa que fez isso só vai conseguir morrer se pedir perdão ao animal”.

Dito e feito. Tempos depois, quando os sinais avisaram que a morte estava chegando para a mulher, ela começou a se debater na cama de casa e seus parentes foram chamar Dona Florência. Chegando no quarto, a rezadeira observou o sofrimento da malvada e lembrou do que ela fez com a égua do vizinho. O sofrimento durou do início da manhã à tarde da noite quando, graças aos ritos de Dona Florência, a mulher finalmente morreu.

E quando seu marido estava prestes a morrer, dona Florência relatou: “Exultei ele e disse: Mariano você não me meta medo quando morrer, viu? Vá pra onde Deus quiser”. E de fato, o fantasma de seu Mariano nunca apareceu pra assustar dona Florência.

 

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Biaggio Talento é jornalista, e colaborador do O Jornal da Cidade.

Continua à espera pela volta da normalidade! Mas, será que, o que até então era considerado como normal voltará da mesma forma? Há muito o que imaginar sobre os desdobramentos do pós-pandemia, principalmente, no ponto de vista de hábitos que a maior parte da população tinha e que talvez terá que abandonar... Dentro deste enorme "caldeirão" de ingredientes atípicos (mortes recorrentes, contágio ampliado, isolamento social e valores revistos) têm os bons exemplos a serem destacados, especialmente, na perspectiva do comportamento!

Quantas pessoas buscaram se reinventar e transformar adversidade em oportunidade de fazer caridade: Drive-Thru Solidários que arrecadam alimentos e donativos para serem entregues a famílias de baixa renda; Vaquinhas Virtuais para juntar quantias em dinheiro para serem destinadas a profissionais do mercado informal que não podem trabalhar nas ruas; Garrafões de Água Mineral com Torneiras para serem utilizados como lavatórios improvisados em postes na rua para que as pessoas lavem as mãos; Essas são algumas das inúmeras ações desenvolvidas por cidadãos comuns sem nenhum auxílio governamental.

O momento é de fato de se reinventar e buscar fazer boas ações, focar na caridade e não pensar em objetivos egoístas. O Poder Público em suas diversas esferas estruturais (Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura Municipal) até faz sua parte, mas de maneira que ainda não contempla a todos os necessitados, por estas e outras que se faz necessário quem puder ajudar o seu próximo, mais próximo, que faça! Que estes bons hábitos permaneçam, mesmo depois de tudo isso passar (COVID-19), pois o que é bom deve ser mantido e compartilhado. Temos que entender a pandemia como uma grande lição de revermos valores e de buscarmos cada vez mais fazer o bem.

O padrão de vida, certamente, não voltará a ser o mesmo de antes, e com essa queda de costumes em especial de consumo, as pessoas terão que entender que não devemos ter tanto apego aos bens materiais. O dinheiro não deve ser visto como o componente mais importante em nossas vidas. A estabilidade financeira foi, é e sempre será algo viável e coerente, mas não podemos confundir com a busca indiscriminada do dinheiro como se fosse o único objetivo essencial na vida.

 

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Tat Macêdo é jornalista, colaboradora do O Jornal da Cidade.

O Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Igeo/Ufba) vai analisar os novos fragmentos de óleo encontrados em praias de Salvador. Manchas já tinham sido avistadas em Stella Maris, Jaguaribe e Piatã desde a quinta-feira (26) - a Limpurb coletou 15 quilos de óleo nas duas últimas praias. Nesta sexta (27), também foram registrados fragmentos na Pituba e no Rio Vermelho e a tendência é que chegue a outras praias da capital. A análise poderá dizer se o material é o mesmo encontrado no litoral do Nordeste no ano passado.

A diretora do Igeo e vice-diretora do Centro de Excelência em Geoquímica do Petróleo, Energia e Meio Ambiente do Instituto de Geociências da Ufba (Lepetro), Olívia Oliveira, foi até a orla da Pituba e coletou amostras dos fragmentos de petróleo que passarão por um trabalho de geoquímica forense. No ano passado, a investigação feita pelo Igeo apontou a origem do óleo encontrado no litoral nordestino como venezuelana - a Marinha chegou à mesma conclusão, assim como a Petrobras. A Polícia Federal investiga as responsabilidades sobre o derramamento.

Além de Salvador, novas manchas de óleo foram encontradas ao longo da semana em praias de Pernambuco e de Alagoas. Segundo nota técnica divulgada pela Marinha, coletas feitas nos últimos dias em alguns pontos da região e analisadas pelo Laboratório de Geoquímica Ambiental do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira apontam que material tem a mesma origem do óleo derramado em 2019 na costa braileira.

Possivelmente, é o mesmo caso dos fragementos encontrados em Salvador. "Eu acredito que seja o mesmo óleo [de 2019], até porque está vindo da mesma forma. Estou achando mais fluido, ainda tem que investigar. Pelo tempo, era para estar muito mais intemperizado [desintegrado], mas pode ser que tenha estado aprisionado em outro local e ficou mais reservado", explica Olívia.

Caso o óleo seja o mesmo encntrado há nove meses, a tese é de de que os novos fragmentos estejam sendo trazidos para a costa por conta do período mais chuvoso e de revolvimento so substrato oceânico.

"Esse material podia estar em corais, costões rochosos, até em manguezais e se desprendeu. Teve muito óleo que ficou em sedimentos abaixo da linha superficial e com a maré revolvendo sedimentos, esse óleo subiu", completa Olívia.

Para a Marinha, o mar agitado, as fortes correntes, marés e ventos intensos, conforme vem sendo observado na região mais ao norte há alguns dias, pode explicar o ressurgimento.

Tartaruga
Além da análise do óleo, outra equipe da Ufba, desta vez do Instituto de Biologia (Ibio), analisou uma tartaruga marinha encontrada morta nesta sexta-feira na praia da Jaguaribe. Apesar da suspeita inicial, a análise concluiu que o animal não ingeriu óleo.

"Estava limpinha por dentro e por fora. Mas, a chegada de novas manchas, independente da quantidade, ainda é uma ameaça ao nosso meio ambiente", destacou o professor Francisco Kelmo, diretor do Ibio. Segundo ele, estima-se que o animal tinha cercade 100 anos.

Todo o trabalho envolvendo o derramento de óleo no litoral é interdiscpliar. O Instituto de Geociências avalia a origem geoquímica do petróleo e o Instituto de Biologia avalia os danos do óleo nos organismos marinhos. "A Ufba se mantém em movimento’ e atua em ações voltadas à ciência, seja na pandemia da covid-19, seja nas emergências ambientais.

Para esse trabalho, os institutos mantêm parceria sempre com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e com o Inema. O Igeo receberá recursos financeiros - e trabalhará em parceria com outras Unidades da Ufba - do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), chefiado pelo ministro Marcos Pontes, para monitorar o litoral baiano frente a acidentes dessa natureza, bem como desenvolver processos biotecnológicos de remediação de áreas afetadas.

A Bahia registrou 2.131 casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas e, agora, soma 56.422 diagnósticos positivos para a doença desde o início da pandemia. Os números foram atualizados em boletim divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesab) nesta sexta-feira (26). A taxa de crescimento de infectados no estado é de 3,9%.

Nessas 24h, também foram notificadas mais 41 mortes em decorrência do novo coronavírus, um aumento de 2,6%. Com isso, a Bahia alcançou a quantidade de 1.642 óbitos por covid-19.

Entre os casos confirmados, 31.192 contaminados já estão recuperados da doença, o que representa 55,3% do total. Destes, 1.999 foram considerados curados entre quinta-feira (25) e essa sexta (26), um acréscimo de 6,8%. Outros 23.588 pacientes (41,8%) ainda apresentam sintomas e são considerados ativos. Os outros 2,9% são relativos às mortes.

Os diagnósticos aconteceram em 369 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (49,88%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ipiaú (1.323,22), Gandu (1.311,61), Itajuípe (1.171,25), Uruçuca (1.145,28) e São José da Vitória (1.042,96).


O município de Conceição do Jacuípe, aliás, enviou um ofício à Sesab informando que errou no preenchimento dos dados no sistema de notificação e lançou casos negativos como sendo positivos. Por causa deste comunicado, no qual o município reconhece a falha no preenchimento, 53 casos serão excluídos.

Ao redor da Bahia, 7.290 profissionais da saúde foram confirmados com a covid-19.

Com relação aos 41 óbitos notificados nesta sexta (26), apesar de só terem sido adicionados ao boletim agora, eles se referem a um período que começou no dia 25 de maio - e, não necessariamente, às últimas 24h. Na listagem, há uma vítima fatal de 4 meses. A menina era residente em Acajutiba e não há informações sobre comorbidades. Ela morreu na última terça-feira (23), em Feira de Santana.

No total, as 41 mortes aconteceram em Salvador (19), Lauro de Freitas (5), Feira de Santana (3), Camaçari (3), Ilhéus (3), Itabuna (2), Jequié (1), Gandu (1), Itaberaba (1), Valença (1), Vitória da Conquista (1) e Porto Seguro (1).

1602º óbito – menina, 4 meses, residente em Acajutiba, data de admissão não informada, sem informação de comorbidades, foi a óbito dia 23/06, em unidade da rede pública, em Feira de Santana;
1603º óbito – homem, 64 anos, residente em Santa Cruz de Cabrália, portador de hipertensão arterial, diabetes e doença cardiovascular, data de admissão não informada, foi a óbito dia 24/06, em unidade da rede pública, em Porto Seguro;
1604º óbito – homem, 67 anos, residente em Feira de Santana, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 15/06 e foi a óbito dia 22/06, em unidade da rede pública, em Feira de Santana;
1605º óbito – homem, 80 anos, residente em Itaberaba, portador de doença respiratória crônica, foi internado dia 13/06 e foi a óbito dia 17/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1606º óbito – homem, 76 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, foi internado dia 03/06 e foi a óbito dia 20/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
1607º óbito – mulher, 66 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes e doença cardiovascular, data de admissão não informada, foi a óbito dia 27/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
1608º óbito – mulher, 58 anos, residente em Mucuri, portadora de diabetes e doença cardiovascular, foi internada dia 02/06 e foi a óbito dia 17/06, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
1609º óbito – mulher, 76 anos, residente em Camaçari, portadora de neoplasias, data de admissão não informada, foi a óbito dia 05/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
1610º óbito – homem, 69 anos, residente em Salvador, portador de neoplasias, data de admissão não informada, foi a óbito dia 22/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
1611º óbito – mulher, 67 anos, residente em Itajuípe, sem comorbidades, foi internada dia 09/06 e foi a óbito na mesma data (09/06), em unidade da rede pública, em Itabuna;
1612º óbito – mulher, 87 anos, residente em Jequié, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, foi a óbito dia 23/06, em unidade da rede pública, em Jequié;
1613º óbito – homem, 73 anos, residente em Salvador, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 09/06 e foi a óbito dia 24/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
1614º óbito – homem, 66 anos, residente em Feira de Santana, sem informação de comorbidades, foi a óbito dia 25/05, em domicílio;
1615º óbito – homem, 74 anos, residente em Salvador, portador de diabetes, data de admissão não informada, foi a óbito dia 25/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
1616º óbito – mulher, 78 anos, residente em Nova Ibiá, portadora de hipertensão arterial e doença cardiovascular, data de admissão não informada, foi a óbito dia 25/06, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
1617º óbito – homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 15/05 e foi a óbito dia 24/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
1618º óbito – homem, 72 anos, residente em Camacã, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 30/05 e foi a óbito dia 13/06, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
1619º óbito – mulher, 63 anos, residente em Gandu, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, foi a óbito dia 16/06, em unidade da rede pública, em Gandu;
1620º óbito – homem, 91 anos, residente em Itaberaba, sem informação de comorbidade, foi internado dia 23/06 e foi a óbito dia 24/06, em unidade da rede pública, em Itaberaba;
1621º óbito – homem, 70 anos, residente em Salvador, portador de doença renal crônica, foi internado dia 14/06 e foi a óbito dia 20/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1622º óbito – homem, 84 anos, residente em Feira de Santana, portador de hipertensão, foi internado dia 15/06 e foi a óbito dia 17/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1623º óbito – homem, 65 anos, residente em Salvador, portador de neoplasias, foi internado dia 15/06 e foi a óbito dia 19/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1624º óbito – mulher, 78 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes e doença renal crônica, foi internada dia 09/06 e foi a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1625º óbito – mulher, 61 anos, residente em Lauro de Freitas, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 22/05 e foi a óbito dia 27/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
1626º óbito – homem, 91 anos, residente em Valença, sem informações sobre a existência de comorbidades. Também, sem informações acerca da data de internação, foi a óbito dia 24/06, em hospital filantrópico, em Valença;
1627º óbito – homem, 78 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, doença cardiovascular e doença respiratória crônicas. Internado dia 19/05, foi a óbito dia 06/06, em hospital da rede particular, em Lauro de Freitas;
1628º óbito – homem, 90 anos, residente em Vitória da Conquista, sem informações sobre a existência de comorbidades. Também, não foi informada a data de internação. Foi a óbito dia 21/06, em hospital filantrópico, em Vitória da Conquista;
1629º óbito – mulher, 65 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes mellitus. Internada dia 25/05, foi a óbito dia 20/06, em hospital da rede particular, em Salvador;
1630º óbito – homem, 52 anos, residente em Salvador, portador de doença do sistema nervoso. Internado dia 26/05, foi a óbito dia 28/05, em hospital da rede pública, em Salvador;
1631º óbito – mulher, 76 anos, residente em Itabuna, sem informações sobre a existência de comorbidades. Também sem informação quanto à data de internação, foi a óbito dia 16/06, em hospital filantrópico, em Itabuna;
1632º óbito – homem, 68 anos, residente em Salvador, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internado dia 21/05, foi a óbito dia 16/06, em hospital particular, em Lauro de Freitas;
1633º óbito – homem, 51 anos, residente em Serrinha, portador de doença renal crônica. Internado dia 16/06, foi a óbito dia 17/06, em hospital da rede pública, em Salvador;
1634º óbito – homem, 93 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 07/06, foi a óbito dia 17/06, em hospital da rede particular, em Lauro de Freitas;
1635º óbito – mulher, 95 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 08/06, foi a óbito dia 17/06, em hospital da rede particular, em Lauro de Freitas;
1636º óbito – mulher, 91 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e doença cardiovascular. Internada dia 04/06, foi a óbito dia 23/06, em hospital da rede particular, em Lauro de Freitas;
1637º óbito – mulher, 82 anos, residente em Camaçari, portadora de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internada dia 14/06, foi a óbito dia 15/06, em unidade da rede pública, em Camaçari;
1638º óbito – mulher, 70 anos, residente em Catu, portadora de hipertensão arterial, diabetes mellitus e neoplasias. Internada dia 06/06, veio a óbito dia 19/06, em hospital da rede pública, em Salvador;
1639º óbito – mulher, 101 anos, residente em Camaçari, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 12/06, foi a óbito dia 15/06, em unidade da rede pública, em Camaçari;
1640º óbito – mulher, 70 anos, residente em Camaçari, portadora de diabetes mellitus. Internada dia 08/06, foi a óbito dia 16/06, em unidade pública, em Camaçari;
1641º óbito – mulher, 83 anos, residente em Pojuca, portadora de diabetes mellitus. Internada dia 25/05, foi a óbito dia 23/06, em hospital da rede particular, em Salvador;
1642º óbito – mulher, 79 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes mellitus, doença cardiovascular e obesidade. Internada dia 17/06, foi ia óbito dia 24/06, em hospital da rede particular, em Salvador.
Na Bahia, 1.371 dos 2.181 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para pessoas com a covid-19 estão ocupados (64%). Entre os 901 leitos de UTI adulto e pediátrico destinados apenas a infectados com o coronavírus, 688 possuem pacientes internados (76%).

"Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda", informa a Sesab.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 152.795 casos descartados e 73.512 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 1h desta sexta-feira (26).

Camaçari ultrapassou os mil casos de Coronavírus. Nas últimas 24 horas foram registrados 111 casos da doença no município, chegando a 1102 casos totais. Foram registrados também mais três óbitos.  Outros dois óbitos suspeitos seguem em investigação aguardando o resultado de exame.

Dos casos suspeitos (45) e confirmados (1102), 370 estão em isolamento domiciliar, 47 estão em isolamento hospitalar, 690 casos foram recuperados, 37 óbitos confirmados para Covid-19 e 03 óbitos seguem em investigação aguardando resultado.

A sede do munícipio tem 770 casos confirmados, 483 recuperados e 22 óbitos por covid-19. Os bairros com maior número de casos de casos confirmados são: Ponto Certo com 78 casos, Centro com 44 casos e Nova Vitória com 37 casos.

No distrito sanitário de Abrantes são 257 casos confirmados, 172 recuperados e 13 óbitos e no distrito sanitário de Monte Gordo são 75 casos conformados, sendo 35 recuperados e 2 óbitos.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2131 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +3,9%), 41 óbitos (+2,6%) e 1.999 curados (+6,8%). Dos 56.422 casos confirmados desde o início da pandemia, 31.192 já são considerados curados, 23.588 encontram-se ativos e 1.642 tiveram óbito confirmado.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é reprovado por 44% dos brasileiros e aprovado por 32%. Outros 23% consideram uma administração regular e 1% não sabem ou não responderam. Os dados são de pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (26) pelo jornal Folha de S. Paulo.

A pesquisa foi realizada em 23 e 24 de junho e ouviu 2.016 brasileiros de adultos de todas as regiões do país, que possuem telefone celular. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa Datafolha anterior, feita um mês antes e divulgada no dia 28 de maio, o governo era considerado ótimo ou bom por 33%, regular por 22%, ruim ou péssimo por 43% e não responderam/não sabiam 2%.

O prefeito ACM Neto anunciou nesta sexta-feira (26) que o bairro de Pau da Lima passará a ter medidas de restrições. “Os números em Pau da Lima fizeram com que a gente implementasse a operação por lá, fechando toda a região", afirmou.

Neto citou que o local tem 268 casos do novo coronavírus, 238 nos últimos 30 dias e 43 na última semana. As restrições começam a valer a partir do domingo (28). "48h para que o bairro se prepare, para que as pessoas sejam avisadas", diz.

No mesmo evento, que inaugurava uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Largo de Roma, Neto afirmou que após três semanas a operação de restrição foi encerrada no bairro de São Marcos.

O prefeito falou também que a cidade deve receber mais 50 respiradores. "Nós temos um acordo feito com uma empresa que presta serviços para a prefeitura, que vai nos dar em comodato 50 respiradores. Eles estão em processo de importação. Nossa perspectiva é de que agora nos últimos dias desse mês, início de julho, possamos estar com esses respiradores em Salvador, que vão se incorporar aos que nós já temos hoje", afirmou.

O decreto de restrições permite o funcionamento de supermercados, farmácias, agências bancárias e lotéricas, repartições públicas e cartórios; estabelecimentos que estejam funcionando em regime de delivery, não sendo permitido o sistema de retirada no local; serviços de saúde e clínicas veterinárias.

Haverá, ainda, ações de proteção à vida com distribuição de máscaras, realização de testes rápidos, medição de temperatura, doação de cestas básicas para feirantes e ambulantes, higienização e desinfecção de ruas, ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, apoio a instituições que atendam idosos, crianças e pessoas com deficiência e Cras Itinerante.

Atualmente, as medidas estão em vigor em Beiru/ Tancredo Neves, Fazenda Grande do Retiro, Paripe, Federação e Engenho Velho da Federação, Santa Cruz, Engenho Velho de Brotas, São Cristóvão e Imbuí.

Ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Frederick Wassef afirmou que abriu as portas de sua residência em Atibaia, no interior de São Paulo, a Fabrício Queiroz após receber informações de que o ex-assessor seria assassinado. Em entrevista à revista Veja, publicada em sua versão online nesta sexta-feira, 26, Wassef disse que tinha informações sobre um possível atentado contra Queiroz, e que a família Bolsonaro seria responsabilizada pelo crime.

Segundo afirmou à publicação, Wassef teria sido informado de que havia um plano traçado para matar Queiroz e culpar os Bolsonaros pelo crime. O advogado disse ainda que considera que salvou a vida do ex-assessor.

"Eu tinha a minha mais absoluta convicção de que ele seria executado no Rio de Janeiro. Além de terem chegado a mim essas informações, eu tive certeza absoluta de que quem estivesse por trás desse homicídio, dessa execução, iria colocar isso na conta da família Bolsonaro", disse.

Wassef disse que a morte do ex-assessor seria parte de uma fraude, comparando ao depoimento do porteiro do condomínio do presidente no caso Marielle. "Algo parecido com o que tentaram fazer no caso Marielle, com aquela história do porteiro que mentiu.". Ele também afirma que omitiu do presidente e do filho 01 a trama e o paradeiro do ex-assessor.

Além do possível crime, Wassef também afirmou que ficou sensibilizado com o estado de saúde de Queiroz e o momento vivido pelo ex-assessor do senador. Sem revelar se ofereceu ajuda ou se foi procurado, o advogado disse que "fez chegar ao conhecimento" de Queiroz que estava disponibilizando três endereços para ele ficar: a casa de Atibaia, uma casa em São Paulo e outra no litoral. Ele se negou a dizer se manteve contato com Queiroz durante o período.