O Jornal da Cidade

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O canoísta Isaquias Queiroz e a ginasta Rebeca Andrade conquistaram o prêmio de Melhor Atleta do Ano nesta terça-feira, em cerimônia realizada no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, estado do Sergipe. Os dois atletas, campeões olímpicos nos Jogos de Tóquio, foram eleitos por um júri especializado e superaram outros grandes nomes do esporte na temporada.

Com mais um título no currículo, Isaquias Queiroz se tornou o maior vencedor do Prêmio Brasil Olímpico (PBO). Esta foi a quarta vez que ele ganhou como Melhor Atleta do Ano, deixando para trás Cesar Cielo (natação), que ganhou três vezes. Já Rebeca foi eleita pela primeira vez na carreira, mas não pôde participar da festa porque está de férias e já tinha programado uma viagem com bastante antecedência.

"Honramos a bandeira do Brasil", disse Isaquias. "Agora meu foco é buscar outra medalha nos Jogos de Paris, em 2024. Muita gente fala que Paris é logo ali, mas não é bem isso. Tem muito sofrimento até lá, muito treino para chegar bem na Olimpíada. O objetivo é chegar à minha sexta medalha olímpica", continuou, contando com os pódios na prova de C2 500m e C1 1.000m.

Ele fez questão de participar da premiação, que foi realizada pela primeira vez no Nordeste, e festejou um ano de sucesso. Na Olimpíada, ele bateu na trave na prova do C2 1.000m na canoagem velocidade, ao lado de Jacky Godmann, mas se recuperou depois ao ganhar seu primeiro ouro olímpico, vencendo com folga a prova de C1 1.000m.

O canoísta também aproveitou para reclamar do tratamento dado pelo governo da Bahia. "Eu vi que em São Paulo a Ana Marcela foi homenageada, o Arthur Nory também, mas não recebi uma carta sequer. Claro que a população me valorizou, e isso foi legal. Espero que um dia isso mude, pois as pessoas precisam de apoio", comentou, reforçando sua alegria de ver tantos medalhistas do Nordeste e um evento em sua região.

Isaquias superou na votação dos especialistas outros dois campeões olímpicos de Tóquio: Hebert Conceição (boxe) e Italo Ferreira (surfe). Já Rebeca levou a melhor diante de outras duas medalhistas no Japão: Ana Marcela Cunha, que foi ouro na maratona aquática, e Rayssa Leal, que ganhou a prata no skate.

Isaquias e Rebeca ainda foram premiados junto com os atletas mais votados nas 51 modalidades, além dos técnicos que tiveram um ótimo trabalho: André Jardine (futebol), nas modalidades coletivas; Fernando Possenti (maratona aquática), Francisco Porath (ginástica artística), Javier Torres (vela), Lauro Souza Jr. (canoagem velocidade) e Mateus Alves (boxe), nas individuais Eles receberam os troféus de Melhores Treinadores do Ano.

"Estar aqui é muito legal, pois as lembranças voltam e fico um pouco nostálgico. Enxergo o futuro com muita coisa boa por vir e ganhar aquela medalha de ouro foi um sentimento único. Sempre vem um filme na cabeça", comentou Jardine, que é funcionário da CBF e foi premiado como técnico dos esportes coletivos. Ele também se mostrou feliz por ver Tite, técnico da seleção principal, utilizando jogadores que estiveram em Tóquio.

Já na tradicional votação de Atleta da Torcida, na qual competiram dez mulheres e dez homens, Fê Garay, do vôlei, desbancou os outros concorrentes na preferência dos fãs e levou a melhor em votação apertada diante do surfista Italo Ferreira. Ambos fizeram campanhas em suas redes sociais, mas a campeã olímpica de Londres-2012 e medalhista de prata nos Jogos de Tóquio ganhou no final e teve 41,52% das escolhas. Foram mais de 400 mil votos, um recorde na história do prêmio. "Eu estou muito feliz por receber esse troféu", disse Fê Garay.

O PBO é organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 1999 e no ano passado não foi realizado por causa da pandemia de covid-19. Desta vez, comemorou a ótima campanha nos Jogos de Tóquio, quando o Time Brasil teve sua melhor participação da história, e também homenageou grandes nomes do esporte nacional e os jovens que fizeram bonito recentemente no Pan-Americano Júnior, em Cali.

A cerimônia teve ainda uma homenagem importante. Janeth dos Santos Arcain, uma das maiores jogadoras de basquete da história, recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. Além disso, quatro ídolos do esportes tiveram a cerimônia de entrada no Hall da Fama: Magic Paula (basquete), Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), Adhemar Ferreira da Silva (atletismo, in memoriam) e Tetsuo Okamoto (natação, in memoriam). "É um reconhecimento individual, mas que reflete toda história de uma geração vencedora", afirmou Paula.

As celebrações pelo dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira da Bahia, começaram cedo em Salvador. Teve alvorada às 4h e uma multidão acompanhou na manhã desta quarta-feira (8) a missa presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal D. Sérgio da Rocha, na igreja que leva o nome da Santa, no bairro do Comércio.

Por conta do risco de transmissão da covid-19 o acesso do público ao templo foi controlado e muita gente teve que assistir a missa do lado de fora da igreja. Uma imagem foi colocada na calçada e se tornou ponto de oração, agradecimentos e fotos, muitas fotos. A celebração começou às 9h30 e às 11h será feita uma carreata com a imagem até a Basílica Santuário Senhor do Bonfim.

Dentro da igreja, o público aproveitou os minutos antes do início da celebração para oferecer rosas brancas e amarelas para Nossa Senhora e fizeram orações. Maria Rita Soares, 48 anos, disse que agradeceu pela recuperação do filho e da mãe dela, os dois tiveram covid, e que fez um pedido, mas preferiu não contar.

"Nossa Senhora é mãe e sabe como nosso coração fica apertado quando essas coisas acontecem. Meu filho e minha mãe tiveram sintomas e eu fiquei muito preocupada porque conhecemos pessoas que morreram dessa doença. Eles se recuperaram e vim agradecer. Fiz um pedido também, mas prefiro não contar até ele ser atendido", disse.

Quem não conseguiu um lugar para sentar acompanhou a celebração em pé, nos corredores, e com terço nas mãos. O coral também se destacou. Com representantes em cada uma das sacadas do templo os cantos encheram o interior da igreja e provocou aplausos.

Policiais militares e guardas municipais ajudaram a ordenar a festa.

Haverá outras massas ao longo do dia, às 12h, 14h e 17h (esta é a Missa da Amizade, por todos os fiéis que colaboram para a realização da festa).

Com tantos aumentos, a inflação no teto, diminuição do poder de compra fica difícil pensar em presentear no Natal deste ano. No máximo, guardar dinheiro para o pagamento de contas. Sim, porque elas virão.

Em janeiro tem IPVA bem mais caro por conta da disparada nos preços dos veículos, matrícula escolar reajustada em 10%, compra de material, IPTU, e por aí vai.

Em meio ao recrudescimento da crise econômica, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou semana passada levantamento que aponta para o aumento do número de brasileiros com a corda no pescoço.

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), a insolvência atingiu em novembro a marca de 12,3 milhões de famílias, maior nível em oito meses. O total dos que se declararam endividados, na pesquisa, subiu para 75,6% em novembro, ante 74,6% em outubro. Número recorde, de acordo com a entidade.

Como se para piorar, com as dívidas se acumulando, muitos recorrem a crédito, mesmo que com juros mais altos (Selic). Daí a explicação para o efeito bola de neve.

Para quem está endividado e precisa de um empurrão para “recomeçar” em 2022, uma oportunidade é aproveitar o Feirão Serasa Limpa Nome, que encerra hoje o atendimento presencial. A campanha, porém, segue online nos canais digitais da Serasa, como aplicativo, site, WhatsApp (11 99575-2096), pelo telefone 0800 591 1222, ou em agências dos Correios.

O objetivo da ação é promover o meio de campo entre consumidores (com débitos) e mais de 50 empresas, como de telefonia, escolas particulares, concessionárias de serviço, financeiras. Segundo a Serasa, mais de 150 milhões de dívidas estão disponíveis para renegociação com descontos que podem chegar a 99%. Nesse período, mais de 243 mil acordos foram firmados no estado da Bahia, sendo 125 mil em Salvador.

Levantamento da Serasa mostra que em outubro havia mais de 63 milhões de inadimplentes no país. Tanta gente, que episódios de confusão foram registrados durante o evento da Serasa, e em um deles a polícia militar precisou ser acionada para conter dois homens que trocaram socos na fila aqui em Salvador. Felizmente ninguém ficou ferido.

Vendas no varejo

“O Brasil estava precisando de um Feirão, e as filas que vimos na última semana foram um reflexo da situação do país. Os dois últimos anos estão muito difíceis para a população, com preços em alta e o desemprego afetando mais de 14 milhões de pessoas”, afirma Matheus Moura, gerente executivo de marketing da Serasa.

Desafio para as famílias, e para o varejo baiano, que espera um crescimento de 5% nas vendas neste final de ano, com alta liderada pelos setores de vestuário e calçados, seguida de eletrodomésticos e eletrônicos, projeta a Fecomércio-BA.

“Há espaço para reaquecimento na medida em que mais de 110 mil pessoas na Bahia ingressaram no mercado de trabalho este ano, tem o estímulo às compras gerado pelo décimo terceiro salário, e o resultado tende a ser positivo, em especial para alguns segmentos”, diz o economista da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Contudo, ainda segundo Dietze, a inflação elevada deve permanecer em 2022, assim como o crescimento baixo, lembrando que é ano de eleição. “Sem perspectiva de melhora do orçamento, ou seja, ainda mais pressão, e corda no pescoço. A inadimplência cresce desde 2020, e chega agora a consequência do desemprego e da pandemia”, explica.

Na manhã da última quarta-feira, a reportagem de A TARDE foi à Avenida Sete, no centro da capital baiana, um dos endereços mais tradicionais para compras de final de ano, conferir como anda o movimento neste início de dezembro. O que se viu foi um comércio de rua esvaziado, com lojas quase desertas –, bem diferente do habitual.

Há 16 anos, Ubirajara Ribeiro Santiago, 45, vende camiseta, bermuda e tênis em uma banca montada em frente à agora extinta agência do Banco do Brasil no Relógio de São Pedro, fechada há oito meses. Mas é provável que este seja o último Natal de Santiago por lá.

Ele não tem mais dinheiro para comprar mercadoria, diz, e as poucas peças que restam está vendendo a R$ 40, menos da metade, como em saldão. “Só para fazer (a grana para) o almoço e a janta”, contou è reportagem.

Santiago diz que em anos anteriores nessa mesma época chegava a faturar R$ 20 mil. Morador do Rio Sena, casado e pai de três filhos pequenos, ele diz que está à procura de emprego, e outra fonte de renda. Um empréstimo bancário de R$ 2 mil e parcelas de R$ 120 ficou em aberto, mas ele quer pagar. “Não tive como ir (no feirão da Serasa)”, falou ele.

“È hora de ponderar”

Perto dali, um pouco mais esperançoso, estava Anderson Lima, 23, em seu segundo dia de trabalho em uma loja de calçados, com expectativa de vender bem e ser efetivado no primeiro emprego. Até então, o jovem empreendia com um carrinho de cachorro-quente. Morando na casa dos pais, no Calabetão, ele conta que o plano é investir no sonho de estudar psicologia. “Preciso de vendas”, disse.

Planejadora de finanças pessoais, Juliana Barbosa destaca a conjuntura geral de arrocho. “Estamos chegando ao fim de mais um ano de muitas dificuldades, e pressionados pela inflação alta, muito acima da meta. E tudo isso está afetando demais a população, principalmente os mais pobres”.

“Justamente em uma época em que todo mundo gostaria de ir às compras, décimo terceiro salário na mão para aquecer a economia, o que a gente tem visto é um movimento ainda muito fraco, com muitos comerciantes não aumentando estoque porque a previsão das vendas não é muito boa”.

A dica, segundo Juliana, é ponderação. “É preciso ponderar a situação financeira atual. E se perguntar: é o momento de presentear? Quem sabe uma lembrança, um gesto de carinho? E priorizar o pagamento de contas, tê-las em dia, pensando no início do ano, em não ter de contrair novas dívidas”.

“Se for o caso, busque a chance de negociar, limpar o seu nome, iniciar 2022 com o pé direito. Lembrando que não se deve aceitar qualquer oferta de renegociação. Antes de tudo, analise o orçamento, veja onde pode cortar, economizar, para aí sim você ter um valor mensal e poder honrar esse novo acordo. Faz uma proposta boa para ambas as partes”.

Uma semana depois de confirmar o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro, o Vitória junta os cacos e já pensa na próxima temporada. Em 2022, um dos desafios do rubro-negro será o de equilibrar as contas.

A queda trouxe junto prejuízos financeiros. De acordo com o presidente em exercício, Fábio Mota, o orçamento do Leão será de cerca de R$ 27 milhões no próximo ano. A redução é de 32% do orçamento estipulado para 2021, que foi de R$ 40 milhões.

“No ano passado [2021], tivemos um orçamento de R$ 40 milhões. Com a suplementação aprovada, no próximo ano estimamos um orçamento de R$ 27 milhões”, disse Fábio Mota durante a apresentação do planejamento do Vitória para 2022.

Como o orçamento é uma estimativa do que o clube conseguirá arrecadar durante o ano, para chegar ao número de R$ 27 milhões o Vitória terá que acrescentar receitas e cortar custos. Nesse segundo caso, a redução será no quadro de funcionários.

Na análise realizada pela atual gestão, o rubro-negro terá que reduzir em pelo menos 50% o número de colaboradores, o que inclui não apenas jogadores e comissão técnica, mas também funcionários de outros setores.

As demissões já começaram. Nos últimos dias deixaram o clube nomes como o preparador Ednilson Sena, o técnico do Sub-20, Lucas Grillo, o fisiologista Alexandre Dortas e o Flávio Tanajura, ex-jogador do Leão e que trabalhava no Vitória desde 2007.

Entre os jogadores, todos os atletas que têm contrato encerrando no final do ano foram comunicados de que não vão ter os vínculos renovados. As exceções ficam por conta do volante João Pedro, que teve os direitos econômicos comprados pelo time baiano, e o atacante Dinei, que vai ter o contrato prorrogado até se recuperar da lesão no joelho. O Vitória, no entanto, tem interesse em manter o jogador para a Série C.

"A estrutura do clube custa cerca de R$ 3,5 milhões e nesse próximo ano não temos como bancar. Fizemos demissões, agradecemos a todos os trabalhos prestados, mas nesse momento não temos condições de manter", explicou Fábio Mota.

Já entre as receitas para o próximo ano, o presidente interino disse que o clube negocia com patrocinadores, mas o foco maior está na venda de ativos (jogadores formados nas categorias de base) e no plano de sócios torcedores. A meta do rubro-negro é formar uma base de cerca de 15 mil associados, o que permitiria ao clube manter uma folha mensal de R$ 600 mil.

Vale destacar que na Série C o Vitória não terá direito a cota de televisão, como acontece na Série A e na Série B. A CBF banca apenas os custos de passagem e hospedagem. Com a eliminação no pré-Nordestão, o Leão a cota de cerca de R$ 2 milhões do torneio regional. Já na Copa do Brasil, o valor que o clube teria direito pela participação na primeira fase foi antecipado em 2021. Resta apenas a cota do Campeonato Baiano, que é de cerca de R$ 900 mil.

"Precisamos captar, precisamos de recursos. Estamos trabalhando nisso. Tem várias sondagens por diversos jogadores do clube. Temos que lembrar que precisamos valorizar nossa base. Não é pelo fato de o Vitória estar passando por um momento difícil financeiro que pode sair vendendo por qualquer preço. Tem consequência disso. Oficialmente não tem nenhuma proposta por jogador. Várias sondagens, mas proposta não tem nenhuma", disse Fábio.

"A torcida, no fim da Série B, abraçou o Vitória, mostrou que, quando é bem tratada, quando é valorizada, ela é nosso maior patrimônio. Precisamos, e fica aqui o desafio de ter 15 mil sócios no clube. Hoje os sócios que temos nos dão uma receita pequena. Para ter uma ideia, para a gente ter uma folha de R$ 600 mil, a gente precisa ter 15 mil sócios", completou.

Duas agências bancárias foram explodidas, na madrugada deste domingo, 5, no município de Crisópolis (distante a cerca de 212 km de Salvador), no nordeste do estado.

Segundo informações da Polícia Civil, dois carros usados pelos criminosos foram abandonados no local. Ninguém foi preso e não há registro de feridos. A perícia já foi acionada, mas ainda não há informação do valor levado pelo grupo.

Equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Delegacia Territorial (DT/Crisópolis) seguem nas buscas pelos suspeitos.

Corpo de Bombeiros continua em busca do corpo de Railson Costa, afogado no córrego do Rio Lucaia, na tentativa de salvar um cachorro que havia caído, nas imediações da Avenida Vasco da Gama, em Salvador. As fortes chuvas na manhã deste domingo (5) impulsionaram as águas do esgoto, que mataram Jonathan, seu sobrinho, na mesma empreitada. O corpo dele, arrastado pela correnteza, foi encontrado no mar, nas proximidades do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho.

A dupla ainda conseguiu salvar o animal, que é cuidado pela comunidade do entorno. De acordo com testemunhas, Jonathan Costa estava chegando de uma Unidade de Pronto Atendimento, após sentir dores, acompanhado de uma sobrinha, quando tudo aconteceu. Ana Cláudia Souza conta que saiu da proximidade dele por minutos, e quando voltou, se deparou com ambos desaparecidos. “Ele estava comigo pouco antes, eu fui pegar um café, e, de uma hora para outra, isso aconteceu”, afirmou, pouco depois.

De acordo com vizinhos, Jonathan era ambulante e vendia frutas nos sinais próximos, com a ajuda de seus filhos. Ele deixou pelo menos 3 crianças e a esposa, que moravam com ele em uma casa próxima à avenida. Sheila Costa era mãe de apenas um deles. Ela esteve no local para acompanhar o resgate. "Ele tinha vários filhos e não sei o que vai acontecer com eles. Éramos só nós dois cuidando de todos. Ele por mim e eu por ele", disse a viúva.

Railson está sendo procurado por três equipes do Corpo de Bombeiros, em 4 pontos da cidade: no percurso da Avenida Lucaia, em dois pontos da Avenida, e na praia do Rio Vermelho, onde Jonathan foi encontrado. As chances são de que o corpo tenha ficado retido em algum ponto, e que, eventualmente, seja encontrado no mar. Marcelo Nunes, chefe do Salvamar, explica que o monitoramento é feito por 48 horas. “Há possibilidade de ele estar na região do mar, por conta da corrente. De início se torna mais difícil de achar porque o corpo está pesado, pois acabou de afundar, desce, e acompanha a correnteza”, explica.

Devido à previsão de chuva para esta tarde, as equipes ainda não podem adentrar os canais, sob o risco de também serem arrastadas. Por isso, enquanto esta for a previsão do tempo, resta aos profissionais monitorarem as águas. “As pessoas se arriscam por falta de conhecimento do perigo que isso representa. Em situações como essa, devem aguardar a água baixar e, se for o caso, utilizar um bastão para explorar, porque os bueiros podem sugar a pessoa”, adverte o tenente coronel Ramon Diego, responsável pelas buscas.

Chuvas

Outras situações agravadas pela chuva acontecem na cidade. Na Ribeira, moradores da Rua Juçara, conhecida pelos constantes alagamentos, estão tendo que deixar suas casas de caiaques. “Tem que andar de barco se quiser ir trabalhar, toda chuva que cai nos deixa ilhados em casa, sem possibilidade de sair. A solução está sendo o caiaque”, denuncia Jair Vilas Boas, morador.

Além disso, as casas da região ficam inundadas e uma escola na região constantemente suspende aulas. Não foi diferente neste domingo, quando, até às 17h, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu 31 solicitações. Foram dois alagamentos de imóvel, três ameaças de desabamento, nove ameaças de deslizamento, uma árvore ameaçando cair, quatro avaliações de imóvel alagado, um desabamento de muro, dois desabamentos parciais, cinco deslizamentos de terra, um incêndio e três infiltrações.

De acordo com informações do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Salvador (Cemadec), nas últimas 48 horas, os acumulados de chuvas em Salvador foram de 75 mm, medidos pelo pluviômetro de referência em Ondina. O número representa 30% a mais do que a Normal Climatológica para todo o mês dezembro, que é de 58,1 mm.

A Cemadec ainda informa que as chuvas que ocorrem em Salvador desde a madrugada são resultantes da formação de áreas de instabilidade associadas a um cavado sobre o Oceano Atlântico e no leste do Nordeste. O cavado é o nome técnico que se dá a uma região na atmosfera onde ocorre uma ondulação no sentido horário do fluxo de ventos e uma tendência à queda da pressão atmosférica.

Os maiores acumulados de chuvas registrados em 24 horas (dados atualizados às 17h) foram registrados em São Cristóvão (109mm), Caminho das Árvores (96,4mm), Mussurunga (95,4mm), Engenho Velho de Brotas (88,8mm) e CAB (87,7mm). À tarde, as chuvas perderam a intensidade, sendo que os maiores acumulados em 3h foram registrados no Stiep (12,4mm), Rio Sena (9,6mm) e Ondina (5,2mm).

A previsão é de continuidade de para esta segunda (6), por conta de áreas de instabilidade. A Codesal permanece de plantão 24 horas atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199.

Bahia

No estado, seis famílias precisaram sair de casa às pressas por conta da cheia do rio Cachoeira, em Itabuna, neste fim de semana. O nível da água subiu e invadiu as residências no final da tarde de sábado (4). A retirada das pessoas aconteceu até a madrugada deste domingo (5). Alguns moradores ainda estão se recusando a sair.

Segundo a Prefeitura, a maioria das famílias morava em casas de madeira ou de barro, na mesma rua, na zona rural. Cerca de 20 pessoas estão desabrigadas e no grupo há gestantes e crianças. Uma parte foi transferida para o Grupo Escolar Leonor Pacheco e outras para a igreja Assembleia de Deus, no Bairro Maria Matos.

Ainda de acordo com a Sudec (Defesa Civil Do Estado), chuvas intensas no município de Caém, Centro-Norte da Bahia, provocaram alguns pontos de alagamento em ruas da cidade. Até então, não foram registrados danos.

A explicação que por trás dos altos índices pluviométricos da cidade se encontra no fenômeno La Niña. Esse é um fenômeno natural cuja principal consequência está na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental e alteração do volume de chuva. Trata-se de um fenômeno oposto ao El Niño, que por sua vez provoca um aumento de temperatura das águas.

De acordo com o meteorologista Giuliano Carlos do Nascimento, o fenômeno traz uma série de impactos na atmosfera dos países, inclusive, no Brasil. “O La Niña promove mudança anormal de pressão da atmosfera no oceano Pacífico, causando seu resfriamento. O resultado dessa mudança são períodos mais secos no Sul do Brasil e chuvas mais fortes no Nordeste”, explica.

Em geral, o La Niña começa a se desenvolver em um dado ano e dura até o final dele. Porém, há casos em que esse fenômeno tem duração de até dois anos.

O fenômeno se opõe ao El Niño, mais comum e mais conhecido. Ele gera seca no Nordeste e maior quantidade de chuvas no Sul do Brasil.

O prefeito Bruno Reis voltou a falar sobre a preocupação da gestão municipal com chegada da variante ômicron do coronavírus no Brasil em coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (3). Neste fim de semana, a prefeitura inicia uma estratégia no aeroporto para impedir que turistas tragam a variante para cá.

"Vamos fazer testes de antígeno no sábado e no domingo no aeroporto para ampliar as precauções e proteger a nossa barreira sanitária já pensando na variante ômicron", concluiu.

Dessa vez, o gestor falou que Salvador está se articulando para ampliar a proteção contra a variante e que pode voltar abrir leitos caso ela se espalhe por aqui.

"Caso essa variante seja de fato mais agressiva e demande a abertura de novos leitos, nós estamos preparados tanto para ampliar a quantidade de leitos covid-19 que temos no Hospital Sagrada Família como para reabrir leitos em outros pontos da capital", garantiu.

Estratégia de vacinação
As falas foram dadas durante o anúncio da nova estratégia de vacinação das doses contra a covid-19 da prefeitura para este fim de semana, nos dias 4 e 5 de dezembro, quando postos volantes de vacinação serão instalados nos pontos mais movimentados da cidade.

"A novidade é que vamos ter equipes volantes de vacinação nas áreas de grande circulação de Salvador. Teremos vacinação nos shoppings, nas estações de transbordo, nas instituições religiosas. Lugares com muita movimentação pra deixar a vacina mais perto do povo", disse Reis.

A intenção é avançar ainda mais na imunização dos cidadãos com postos fixos, drives e volantes, disponibilizados em locais de grande circulação, dentre outras ações.

Sábado (4)
Público-alvo
1ª dose para pessoas com 12 anos ou mais;
1ª dose para adolescentes com comborbidades, gestantes, puérperas com idade entre 12 e 17 anos;
2ª dose da Coronavac com aprazamento até 04/12/2021
2ª dose da Oxford e Pfizer com aprazamento até 03/01/2021;
3ª dose dos imunossuprimidos com 2ª dose recebida até 06/11/2021;
3ª dose para pessoas com 18 anos ou mais com 2ª dose recebida até 06/07/2021.

Locais de vacinação:

15 pontos de vacinação volantes, fixos e drives

Shoppings:
Barra - ponto fixo
Da Bahia - ponto fixo
Itaigara - ponto fixo
Bela Vista - drive thru

Estações de transbordo: Lapa e Mussurunga

Feira de São Joaquim

Aeroporto de Salvador

Terminal rodoviário

Domingo (5)
Público-alvo
1ª dose para pessoas com 12 anos ou mais;
1ª dose para adolescentes com comborbidades, gestantes, puérperas com idade entre 12 e 17 anos;
2ª dose da Coronavac com aprazamento até 05/12/2021
2ª dose da Oxford e Pfizer com aprazamento até 04/01/2021;
3ª dose dos imunossuprimidos com 2ª dose recebida até 07/11/2021;
3ª dose para pessoas com 18 anos ou mais com 2ª dose recebida até 07/07/2021.

Locais de vacinação:
14 pontos de vacinação volantes, fixos e drives

Instituições religiosas:

Igreja do Bonfim
Nossa Senhora do Ó
Conceição da Praia
Assunção
Nossa Senhora Aparecida
Igreja Universal

Aeroporto de Salvador

Terminal rodoviário

Nem ser um dos artistas mais conhecidos da Bahia, autor de sucessos como Flores da Favela e Amar é Bom, evitou que Jau fosse impedido, na noite desta quinta-feira (2), de acessar o Sette Restaurante, na Barra, em Salvador. Ele acusa o restaurante de racismo.

Em vídeo, Jau disse que o restaurante justificou sua "inconformidade com o local" por causa das roupas. O cantor, então, mostrou seu "indumentário" e questionou se esse realmente seria o problema.

"Com toda humildade do planeta Terra, eu acho que um cidadão vestido dessa forma pode entrar em qualquer ambiente, independentemente da cor dele. Ele vestido dessa forma só pode ser barrado no ambiente se houver algum problema racial, ou se houver algum problema de índole, ou se houver algum problema com essa pessoa, que não é meu caso. Eu sou artista da terra. Fui no restaurante Sette, fui barrado, impedido de entrar porque estava vestido assim", inicia o cantor.

"Não era a indumentária, faltava-me talvez olhos azuis e cabelos louros, não os tenho, não culpo que os tem, não os quero ter, mas preciso da minha liberdade de ir e vir e hoje o restaurante Sette foi preconceituoso comigo e minha equipe não deixando a gente adentrar ao espaço. Não é um lugar democrático, não é um lugar frequentável, é um lugar racista", denuncia Jau.

O CORREIO tentou entrar em contato com o Sette Restaurante através do número de contato que o estabelecimento disponibiliza em suas redes sociais, mas, até o momento, não houve retorno. Assim que o local enviar algum posicionamento, será incluído na matéria.

O Atlético Mineiro é campeão brasileiro após 50 anos e a festa foi na Fonte Nova, diante do Bahia. Em luta contra o rebaixamento, o tricolor chegou a abrir 2x0 já no segundo tempo, mas o líder conseguiu uma virada impressionante com três gols no intervalo de cinco minutos e garantiu o troféu nesta quinta-feira (2), com duas rodadas de antecedência. Já o tricolor fica em situação ainda mais difícil para evitar a queda.

Luiz Otávio e Gilberto marcaram os gols do Bahia, e Hulk, de pênalti, e Keno, duas vezes, sacramentaram a conquista do bicampeonato para o Galo, depois de 50 anos. Por ironia, o atacante Keno é soteropolitano, e o paraibano Hulk, artilheiro da competição agora com 18 gols, começou a carreira no Vitória.

O resultado mantém o Esquadrão na zona de rebaixamento. O clube baiano é o 17º colocado, com 40 pontos. A distância para o Athletico-PR, primeiro time fora do Z4, é de dois pontos, mas pode aumentar, já que nesta sexta-feira (3), os paranaenses recebem o Cuiabá, que tem 43.

Restando apenas dois jogos para o fim do Brasileirão, o próximo compromisso do Bahia será domingo (5), quando recebe o Fluminense, às 16h, mais uma vez na Fonte Nova. O tricolor precisa vencer os cariocas. A depender dos outros resultados, uma nova derrota pode até significar o rebaixamento antes mesmo de visitar o Fortaleza na última rodada.

Já o Atlético é só festa. O novo campeão saiu da Fonte Nova e vai para o aeroporto ainda nesta noite porque a programação prevê comemoração ao som de Bell Marques (torcedor do Bahia) no centro de Belo Horizonte.

EQUILIBRADO
Sem Juninho Capixaba, suspenso, Guto Ferreira promoveu a entrada de Rossi no ataque. Já na defesa, a novidade foi o retorno de Luiz Otávio ao lado de Germán Conti. Com a missão de vencer para sair da zona de rebaixamento e colocar água no chopp alvinegro - que já estava com festa montada com direito a show de Bell Marques em Belo Horizonte para comemorar o título -, o Esquadrão viu o Atlético-MG usar do poderio técnico para se impor nos primeiros minutos.

Logo no início da partida, Keno fez a tabela na entrada da área e mandou uma bomba que Danilo Fernandes teve que se esticar todo para salvar. Apesar da pressão, aos poucos o Bahia equilibrou o duelo. Empurrado pela torcida, o tricolor tentava articular as jogadas na zona intermediária, principalmente na dobra de Rossi e Nino pela direita, mas tinha dificuldade para furar o bloqueio adversário.

Bem postado defensivamente, o Bahia travava as ações do Galo enquanto ia marcando presença no ataque. Aos 28 minutos, Raí levantou para Rodriguinho na área, e a defesa do Atlético conseguiu o corte providencial. Do outro lado, quando Matheus Bahia falhou na marcação, Nacho Fernández entrou sozinho pela direita e chutou no canto, mas Danilo Fernandes operou um milagre e impediu o gol.

A resposta tricolor foi no mesmo tom. O cruzamento de Matheus Bahia foi certinho na cabeça de Rodriguinho, que cabeceou por cima do travessão de Everson e o primeiro tempo terminou mesmo 0x0.

SÉRIE A: CAMPEÃO! Gols de Bahia 2 x 3 Atlético-MG

HAJA GOL!
O Bahia voltou para o segundo com o mesmo time, e o duelo reiniciou de forma frenética. Logo no primeiro minuto, o cruzamento de Rossi encontrou Raí Nascimento dentro da área, o atacante bateu para o gol e a bola explodiu na defesa. Do outro lado, o Atlético-MG quase inaugurou o placar em uma bomba de Hulk que desviou e ainda tocou na trave antes de sair.

A melhor chance do Esquadrão, no entanto, apareceu aos quatro minutos, quando Raí Nascimento roubou a bola no meio-campo e puxou contra-ataque. O atacante disparou em velocidade e passou para Rossi, só que Guilherme Arana chegou primeiro e cortou o que poderia ser o primeiro gol da partida.

A pressão fez efeito aos 16 minutos. No escanteio cobrado por Mugni, Luiz Otávio subiu mais do que a defesa atleticana e cabeceou bem no cantinho, sem chance para o goleiro Everson, e fez 1x0.

Na arquibancada, a torcida acompanhou o time e passou a cantar mais alto. O Galo ainda tentava se reorganizar quando, apenas três minutos depois, o tricolor aproveitou a euforia do momento e chegou ao segundo. Matheus Bahia fez o cruzamento rasteiro da esquerda, Gilberto se antecipou ao marcador e anotou o 13º gol dele na Série A, aos 20 minutos.

Mas, no jogo em que os dois lados se lançaram ao ataque, a empolgação do time da casa foi destruída em somente cinco minutos. Foi o intervalo de tempo em que o Atlético conseguiu fazer três gols e virou o placar.

O primeiro saiu aos 27, em cobrança de pênalti de Hulk, após falta de Luiz Otávio em Sasha, que havia entrado em campo pouco antes. O segundo foi aos 28 minutos: Keno recebeu na entrada da área, ignorou a marcação à distância de Nino e Conti, bateu de chapa e fez um golaço, deixando tudo igual. O terceiro gol saiu em outro belo chute de Keno que Danilo Fernandes não conseguiu defender, aos 32 minutos.

A virada do Atlético-MG fez parte da torcida do Bahia se calar. Em campo, o time baiano sentiu o golpe e se desorganizou. Sem conseguir criar as jogadas, o Esquadrão viu o alvinegro se fechar e administrar o resultado nos últimos minutos até poder soltar o grito de campeão.

A Polícia Federal conclui que um navio petroleiro grego foi o responsável pelo derramamento da substância no mar, com manchas de óleo atingindo o litoral baiano e de outros pontos do Brasil de agosto de 2019 até março de 2020.

Ao todo, as manchas apareceram em mais de mil localidades em todos os estados do Nordeste, além de atingir também Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Foram dois anos de investigação. A PF afirma que existem indícios suficientes de que foi o navio de bandeira grega que causou o desastre ambiental. A empresa responsável não teve o nome revelado. Os donos dela, o comandante e o chefe de máquinas do navio foram indiciados por crimes de poluição, descumprimento de obrigação ambiental e dano a unidade de conservação.

A investigação mostra que os poderes públicos gastaram mais de R$ 188 milhões para limpar as praias, contando aí os esforços municipal, estadual e federal. O valor total do dano ambiental ainda será determinado por perícia.

O inquérito policial será encaminhado ao poder Judiciário Federal do Rio Grande do Norte e Ministério Público Federal para análise e adoção das medidas cabíveis.

Prejuízos
As manchas pararam de chegar, mas o resíduo ainda assusta por ter deixado uma marca na forma de impactos ambientais. O diretor do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ibio/Ufba), Francisco Kelmo, estima que a natureza vai levar, no mínimo, 10 anos para se recuperar.

Pescadores de algumas regiões afetadas relatam a escassez de peixes após o incidência do óleo. O presidente da Colônia de Pesca de Conde, no Litoral Norte, Givaldo Batista dos Santos, afirma que o barco da colônia volta “quase vazio” para a costa. Antes, em uma viagem de oito dias, os pescadores da região chegavam a capturar 500 quilos de pescado, mas agora apenas 100 Kg “na marra”.

“Acredito que foi o óleo, antes não era assim. Ocorreu algum distúrbio”, comenta o presidenta da colônia. Para ele, os pescadores pagam por um mal do qual não foram os responsáveis. “A gente não foi o culpado, mas estamos pagando o preço. Quem cometeu está de boa”, reclama Givaldo.

O pescado de outras áreas não sofreu o mesmo impacto. Em Baixio, no município de Esplanada, o pescador Ricardo Lobato não sentiu a diferença entre a pesca em 2020 e a situação antes do óleo. “A pesca caiu assim que as manchas chegaram, mas já está tudo normal. Não teve a morte de peixes aqui na comunidade”, ressalta.

Depois que as manchas de óleo chegavam, o trabalho de retirada do resíduo das praias era árduo. Além do governo, os voluntários também se empenharam para ver as praias limpas. O grupo Guardiões do Litoral foi criado com esse intuito e até hoje monitora as praias do estado.

“Existe o óleo recorrente, que ficou preso e vem à tona. Isso ocorre mais fortemente em algumas praias, mas em menor quantidade do que aconteceu no ano passado. Buscamos monitorar as praias com a ajuda dos voluntários que moram nas proximidades”, comenta o ambientalista e participante do grupo, Maurício Cardim.

Cidades oleadas na Bahia

Jandaíra
Conde
Esplanada
Entre Rios
Mata de São João
Camaçari
Lauro de Freitas
Salvador
Itaparica
Vera Cruz
Jaguaripe
Valença
Cairu
Taperoá
Nilo Peçanha
Ituberá
Igrapiúna
Camamu
Maraú
Itacaré
Uruçus
Ilhéus
Una
Canavieiras
Belmonte
Santa Cruz Cabrália
Porto Seguro
Prado
Alcobaça
Caravelas
Nova Viçosa
Mucuri