O Hospital Evangélico da Bahia, no bairro de Brotas, foi invadido por homens armados por volta das 12h da quarta-feira (18). Segundo a assessoria da unidade de saúde, a ação ocorreu no refeitório e cerca de 30 colaboradores estavam no local e foram rendidos, mas não houve feridos.

O hospital informou que a invasão foi feita por quatro homens armados. Porém, de acordo com a Polícia Civil, seis homens participaram do crime e renderam todas as pessoas presentes no local. Cinco vítimas que tiveram seus pertences roubados compareceram à 6° Delegacia (Brotas) para fazer o registro, e o procedimento deve ser encaminhado à Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), onde as investigações terão continuidade.

Por meio de nota, o Hospital Evangélico informou que já disponibilizou imagens das câmeras de segurança e ampliou a vigilância 24 horas do local. Além disso, ressaltou que nenhum paciente foi vítima da ação, que ocorreu, de acordo com a assessoria, apenas no prédio de setores administrativos.

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A Polícia Federal cumpre um mandado de busca em Salvador nesta quarta-feira (18), dentro das ações de combate às fraudes ao auxílio emergencial. O alvo é um soldado do Exército, que não teve o nome revelado, e é acusado de usar dados das vítimas indevidamente para fazer o cadastro do auxílio.

De acordo com a PF, após o cadastro, ele transferia os valores para sua conta, por meio de boletos bancários. Em apenas uma semana, o militar cadastrou pelo menos 13 contas de forma fraudulenta, resultando num desvio de mais de R$ 10 mil.

O mandado de busca foi expedido pela 17ª Vara Federal, com o objetivo de apreender documentos, computadores, celulares e quaisquer outras provas que reforcem a suspeita da prática criminosa. Além da busca, foram determinadas também a quebra do sigilo bancário do investigado e o bloqueio dos valores depositados em sua conta.

A polícia vai investigar se outras pessoas participaram do esquema junto com o soldado.

O investigado responderá inicialmente pelo crime de furto qualificado mediante fraude (art. 155, § 4º, II, Código Penal), podendo alcançar até 8 anos de reclusão.

Essa é a segunda ação ostensiva na Bahia no combate a fraudes massivas ou estruturadas em relação a este benefício assistencial. No dia 9 deste mês, a PF cumpriu mandados em Simões Filho, e teve como alvos um grupo de jovens que fraudou o auxílio.

 

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O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (17). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar de Eustáquio, com tornozeleira eletrônica.

A PF fez buscas na casa do blogueiro, que fazem parte do inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. A ação foi motivada pelo blogueiro descumprir medidas cautelares impostas a ele no inquérito. Ele deve avisar as autoridades caso saia de Brasília e não pode postar nas redes socias, ordens que, segundo a Justiça, foram descumpridas.

Em junho, Eustáquio foi alvo de prisão temporária, em Ponta Porã (MS).

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Um tiroteio deixou três pessoas feridas e duas mortas na tarde desta segunda-feira (16), na Praia de Boa Viagem, no bairro de mesmo nome, na Cidade Baixa, em Salvador. A Polícia Militar informou ao CORREIO que o crime aconteceu por volta das 16h e que policiais da 17ª CIPM (Uruguai) prestaram socorro aos feridos, levando-os para a UPA de Santo Antônio, no bairro dos Dendezeiros.

Após profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatarem a morte de dois homens, outra equipe policial se manteve no local até às 18h custodiando os corpos até a chegada do serviço de investigação da Polícia Civil. Antes com acesso limitado, a Praia de Boa Viagem está liberada para banho desde 7 de outubro.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem que está no restaurante Caranguejo do Baiano mostra pessoas correndo na praia aos gritos e gente abaixada dentro do estabelecimento. "Muito tiro, um cara caído ali, todo mundo correndo, foi tiro demais. Deve ter atingido muita gente. Meu Deus do céu, o que é isso? Tem crianças aqui ainda brincando", narra.

Conforme informações iniciais apuradas pela Polícia Civil, quatro homens a bordo de um veículo da marca Toyota chegaram no local atirando. O levantamento cadavérico foi feito por uma equipe do Departamento de Homicidio e Proteção à Pessoa (DHPP) e foram expedidas guias de perícia e remoção dos corpos.

A autoria e a motivação do crime ainda são desconhecidas. O crime será investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios da Baía de Todos os Santos (DH/BTS).

O CORREIO solicitou informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), mas não teve retorno até esta publicação. No boletim desta segunda da secretaria, no qual são registrados os principais crimes em Salvador e RMS, constam quatro homicídios: duas mortes de pessoas do sexo masculino foram notificadas na Praia de Boa Viagem e mais dois homens morreram nesta madrugada na Rua Jardim Botânico, na localidade Vila Verde, no bairro de São Cristóvão.

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Uma operação realizada na cidade de Entre Rios apreendeu R$ 236 mil que estavam em posse de dois ciganos envolvidos com crimes eleitorais nesta sexta-feira (13).

Batizada de Sandra Rosa Madalena, a operação foi deflagrada pelas polícias Civil e Militar, além do Ministério Público Eleitoral.

Os ciganos que estavam com o dinheiro tinham mandados de prisão. Com eles, os policiais encontraram ainda cheques, notas promissórias, três pistolas calibres 9mm e 380, carregadores, uma espingarda calibre 12 e munições.

“Investigamos a prática de agiotagem e empréstimo de dinheiro para campanha política”, explicou o delegado titular da Delegacia Territorial de Entre Rios, Luiz Enock Passos.

A ação contou com o apoio da 56ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Entre Rios) e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Litoral Norte). Segundo o major Ivan Paulo Nascimento da Silva, comandante da 56ª, “os dois ciganos atuam no município há mais de 30 anos”.

Além dos mandados, a dupla foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

 

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Uma carga de 18,46m³ de madeira natival de origem ilegal foi apreendida na tarde da quarta-feira (11) em Senhor do Bonfim, na Bahia. O motorista da carreta que levava a carga ilícita foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais.

Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aobrdaram a carreta na altura do KM 117 da BR-407. O veículo estava acoplado a um semirreboque que trazia madeira já serrada e pronta para uso comercial. A carga vinha do Pará e tinha como destino Riachão do Jacuípe, já na Bahia.

Além da documentação do motorista e da carreta, os policiais pediram a documentação da carga, incluindo as autorizações ambientais devidas.

Analisando toda documentação, eles encontraram divergências com a guia apresentada, constatando que o documento já constava como recebido, ou seja, não poderia realizar nova viagem. Instrução normativa do Ibama diz que o documento deve ser usado uma única vez. A reutilização é infração ambiental.

Com isso, o motorista foi detido e liberado após assinar termo de ocorrência. O veículo e a carga foram apreendidos e disponibilizados ao Inema.

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A Polícia Civil concluiu, na segunda-feira (9), o inquérito que investigava o furto de fios de cobre na Rua Direita do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Ao todo, quatro pessoas que se associaram para a retirada dos fios pertencentes à Coelba foram indiciadas por furto e associação criminosa. A polícia não forneceu informações sobre quem foram os quatro envolvidos, se são ligados à construtora ou à empresa de sucata.

O caso ocorreu no dia 27 de setembro, um domingo, e vinha sendo investigado pela 1ª Delegacia Territorial (Barris). O inquérito foi encaminhado na terça-feira (10) para análise da justiça. O CORREIO entrou em contato com o Tribunal de Justiça da Bahia para saber mais, mas não teve retorno até esta publicação.

O roubo foi descrito como “cinematográfico” por moradores do bairro. Aproveitando que o local estava em obras, sendo requalificado, cerca de 20 pessoas vestidas com tradicionais uniformes de cor azul e com maquinários de grande porte, como retroescavadeiras, destruíram 60 metros de extensão de um lado da rua para levar fios de cobre que ali estavam enterrados. A ação durou cerca de quatro horas e danificou a rede de tubulação de água.

Quatro homens que não quiseram se identificar conversaram com o CORREIO na manhã de 30 de setembro e admitiram terem sido os operários que retiraram os fios de cobre. O grupo disse que pretendia retirar um total de 360 metros de cabos e vendê-los por R$ 6 mil. O lucro da operação seria dividido pela metade: 50% para serem repartidos entre os funcionários que retiraram os fios e os outros 50% ficaria com o funcionário da construtora. A construtora Pejota, que realizava a obra, diz que a retirada aconteceu de "forma alheia" ao seu conhecimento e negou ter contratado serviço para retirada.

O grupo afirmou que fez a operação após um acordo com o funcionário Thailan Macedo, estagiário da Pejota. Eles disseram que não sabiam que se tratava de uma operação ilegal e acreditavam que a empresa Pejota sabia da operação. Os operários foram até às casas de moradores do Santo Antônio para pedir desculpas pelo ocorrido.

“A Pejota Construções reforça que a retirada dos fios de cobre de Santo Antônio Além do Carmo foi praticada por terceiros de forma alheia ao conhecimento da empresa. Após preliminares apurações relativas à denúncia feita à imprensa, a Pejota instaurou uma sindicância para tomar todas as providências legais cabíveis e afastou funcionários da obra para apurar as responsabilidades. A Pejota reforça que não contratou o serviço para nenhum fim. Ainda assim, todas as medidas foram tomadas para reparar os danos evitando maiores prejuízos para os moradores, para a CONDER e para a Coelba.”

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a Operação Zero Lastro em cumprimento de mandados de busca e apreensão, no bairro da Penha, zona norte do Rio, para desarticular uma organização criminosa, que anunciava a venda de notas falsas em redes sociais. Segundo reportagem da Agência Brasil, o alvo da operação foi preso em flagrante e levado à Superintendência da PF no Rio de Janeiro, na Praça Mauá, Região Portuária da cidade.

Ele foi indiciado e “responderá pelos crimes de estelionato qualificado, moeda falsa e associação criminosa, previstos respectivamente nos Art. 171, parág. 3º, art. 289 e art. 288 do Código Penal. As penas previstas podem chegar até 12 (doze) anos de reclusão”, apontou a PF.

Segundo o órgão, durante as buscas, os policiais federais encontraram armazenados em um computador uma lista com nomes e dados pessoais das vítimas como CPF e RG, que eram vendidos pela internet para a prática das diversas fraudes. Além do computador, os policiais apreenderam dois celulares, dinheiro, documentos e cartões de crédito falsos, máquinas de cartões. Todo o material passará por perícia técnica.

Nas investigações conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis/RJ, que começaram em fevereiro de 2020, os policiais identificaram que os criminosos se aproveitaram da pandemia da coivd-19 para ampliar a quantidade de crimes cometidos. “Entre as fraudes cometidas estão: falsificação e venda de moeda falsa, fraudes no auxílio emergencial, fraudes no FGTS, além da falsificação de documentos, diplomas e cartões de crédito”, informou a PF.

O nome da Operação Zero Lastro faz alusão a ausência de valor das notas e documentos fraudados.

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A operação da Polícia Federal contra suspeitos de fraudar auxílios emergenciais, deflagrada nesta segunda-feira (9) em São Paulo, Bahia e Tocantins, cumpre três mandados de prisão e sete de busca e apreensão em Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Ao todo, a ação cumpre 14 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária.

O objetivo da ação é identificar e desarticular a atuação de organizações criminosas que cometeram fraudes para obter ilicitamente valores do benefício concedido pelo Governo Federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados durante a pandemia de Covid-19.

Na Bahia, além dos cumprimentos dos mandados, foi autorizada a quebra do sigilo bancário das contas dos investigados e o bloqueio dos valores ali depositados, bem como o sequestro de veículos usados pelos integrantes do grupo criminoso.

De acordo com a investigação, os suspeitos teriam cadastrado 59 contas de forma fraudulenta, somente em Simões Filho, e nelas, desviado cerca de R$ 33 mil do auxílio. O órgão acredita que o número total é bem maior, já que esses dados apresentados se referem a apenas uma semana, que são casos em que as vítimas formalizaram a contestação junto à Caixa.

Segundo a Polícia Federal, a partir de cruzamento de informações em bases de dados, os investigadores chegaram em suspeitos de fraudar o recebimento do benefício de forma organizada e estruturada. Os criminosos conseguem os dados pessoais de terceiros para solicitar e receber o dinheiro.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A ação, denominada Primeira Parcela, em alusão ao pagamento das parcelas do auxílio emergencial, é a primeira feita por meio de uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União, Caixa Econômica Federal e Tribunal de Contas da União para identificar fraude no auxílio.

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Parte de uma organização criminosa que movimentava R$ 2 milhões por mês foi desmontada pela Operação Ícaro, nesta segunda-feira (9). O principal alvo da operação foi o preso Fagner Souza da Silva, conhecido como Fal, fundador da facção Tropa do A, que agia em Salvador e Lauro de Freitas, na Região Metropolitana.

Fal está preso no Conjunto Penal de Lauro de Freitas, onde recebeu visita de equipes das polícias Civil e Militar e confirmou que continuava dando ordens para as ações criminosas, mesmo detido. Ao todo, quartorze mandados de prisão foram cumpridos contra integrantes da facção.

Além de tráfico, roubos a bancos, porte ilegal de arma, homicídios e corrupção de menores, o grupo lavava dinheiro comprando imóveis e veículos. Um desses apartamentos, no edifício CItta, no Imbuí, foi comprado à vista. O imóvel teve sequestro judicial determinado a pedido da polícia, que localizou nele R$ 140 mil em dinheiro em um cofre e 50 celulares. Ao todo em toda ação, foram apreendidos R$ 300 mil em espécie, além de 300 kg de maconha, cocaína e crack, uma espingarda calibre 12, carregadores, munições, seis veículos, 55 celulares, um cofre e embalagens plásticas.

"Solicitamos e conseguimos, com apoio da Justiça e Ministério Público Estadual, o bloqueio de 32 contas bancárias. Através delas os criminosos faziam transferências e lavavam dinheiro", explica a titular da Coordenação de Narcóticos, delegada Andréa Ribeiro.

Entre os presos está o traficante baiano Carlos Augusto dos Santos Cruz Júnior, conhecido como Penga. que estava em Ribeirão Preto (SP). "Estamos diante de um grupo organizado, com ramificação em São Paulo. Na cidade de Ribeirão Preto prendemos um traficante baiano, responsável pelas remessas de armas e drogas para Salvador e RMS. Nosso efetivo estava monitorando essa facção há seis meses", destacou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão.

O comandante do CPR-Central, coronel Paulo Coutinho, disse que o patrulhamento continuará intensificado no bairro de Sussuarana, região em que o tráfico é comandado pelo grupo criminoso. "O cerco está fechado contra esta facção. A população pode ajudar denunciando", diz.

A Operação Ícaro foi conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e Comando de Policiamento Regional (CPR) Central, com apoio da Superintendência de Inteligência da SSP. Participaram da operação equipes do Draco, CPR-Central, COE, Rondesp Central, Polinter, 48ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Departamento de Polícia Técnica e MPE.

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