Uma criança de 12 anos foi levada no domingo (7) ao Hospital Municipal de Prado, no extremo sul da Bahia, para realizar um parto prematuro. O bebê não resistiu e acabou falecendo. A suspeita é de que a menina tenha sido estuprada por um homem de 46 anos, que a acompanhou no hospital.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que investiga o caso, que pode se tratar de estupro de vulnerável. A avó materna da menina, que estava com ela no hospital, prestou depoimento e afirmou que ela vinha convivendo maritalmente com o homem que a acompanha há seis meses.

A garota de 12 anos teve alta do hospital e já está recebendo acompanhamento psicológico, enquanto o suspeito de ter cometido o estupro foi encaminhado para a delegacia e posteriormente foi liberado. A polícia contatou o Conselho Tutelar e o hospital para buscar mais informações sobre o caso.

Em entrevista ao site UOL, o delegado Kléber Gonçalves, responsável pela investigação, afirmou que os pais da adolescente também podem ser indiciados. "Os pais podem ser responsabilizados também, porque não pode haver convivência marital desse jeito. Vamos investigar o caso como estupro de vulnerável. E, em relação aos pais, apurar o abandono material e intelectual", explica.

De acordo com a legislação brasileira, menores de 14 anos ainda não desenvolveram suas capacidades de consentimento. Considerando isso, o ato libidinoso e o relacionamento marital pode ser considerado como estupro de vulnerável, com penas de oito a 15 anos de reclusão.

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Após o bairro de Valéria registrar uma quarta-feira de violenta, com quatro mortos, a região registou mais um homicídio nesta quinta-feira (4). A vítima foi Evandro Costa dos Santos, 36 anos, baleado na Rua da Boca da Mata, nas imediações da Unidade de Pronto-Atendimento do bairro. A 3ª Delegacia de Homicídios (Bahia de Todos os Santos) investiga a morte.

Procurada, a Polícia Civil disse que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) determinou que o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) "atuem em conjunto e com celeridade nas cinco últimas ocorrências de homicídios em Valéria que, segundo apuração inicial, têm relação com o tráfico de drogas".

De acordo com os moradores, todas as cinco vítimas foram mortas a tiros em regiões do bairro onde atualmente está acirrada a disputa pelo controle total do tráfico de drogas entre as facções Katiara e Bonde do Maluco (BDM).

Ainda segundo eles, o bairro está em guerra desde novembro do ano passado, quando o traficante Jho, integrante da Katiara, foi sequestrado e morto por homens armados ligados ao BDM. Jho estava no Penacho Verde, área de atuação da Katiara, quando foi sequestrado por integrantes do BDM da Palestina, que também atua em algumas localidades de Valéria. O corpo dele foi encontrado na estrada. Desde então, o bairro vive em guerra.

Boca da Mata
O corpo de Evandro foi localizado por volta das 21h desta quinta. De acordo com a Polícia Militar, policiais da 31ª Companhia Independente da PM (Valéria) foram acionados após receberem uma denúncia com a localização do corpo de um homem vítima de disparos de arma de fogo, na via principal da rua Boca da Mata, no bairro de Valéria, na noite de quinta.

No local, a guarnição constatou o fato, isolou a área e acionou o Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc), que procedeu realizando a perícia e remoção. Autoria e motivação que são desconhecidas serão investigadas pela Polícia Civil.

A Polícia Militar disse ainda que já intensificou o policiamento através do emprego de guarnições da 31ª CIPM e o apoio de equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), do Grupamento Aéreo (Gaer), da Rondesp BTS e de unidades ordinárias componentes do orgânico da Baía de Todos os Santos (BTS), que ocuparam o local e estão realizando rondas e abordagens na região.

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Mesmo segurando uma bíblia, testemunha de sua fé, o pedreiro não conseguiu domar a dor que lhe consumia no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR). "Na minha terra, as pessoas costumam morrer de velhice. Os filhos enterram os pais. Mas hoje estou sentindo a pior dor da minha vida", declarou, emocionado, Eronilson da Silva, 55 anos, natural da cidade de Teodoro Sampaio, pouco depois de reconhecer o corpo do filho, Edilson Ferreira da Silva, 28, na manhã desta quinta-feira (4). Edilson tinha saído da prisão há dois anos. Ele e outros três foram vítimas de uma quarta-feira (3) violenta no bairro de Valéria, em Salvador.

Todos quatro foram mortos a tiros em regiões do bairro onde atualmente está acirrada a disputa entre as facções Katiara e Bonde do Maluco (BDM) pelo controle total do tráfico de drogas. Em nota, a Polícia Civil informou que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) determinou que os Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) atuem em conjunto e com celeridade nessas quatro ocorrências, que, segundo apuração inicial, têm relação com o tráfico de drogas. "Informa ainda que a PM reforçará o patrulhamento no bairro de Valéria", diz a nota.

Apesar de a polícia afirmar que todos os mortos estão relacionados diretamente com a guerra do tráfico, moradores de Valéria disseram ao CORREIO que pelo menos uma das vítimas foi baleada pela Polícia Militar, acionada para atender uma das ocorrências anteriores. Leandro Queiroz da Silva, 20, voltava para casa quando uma guarnição teria chegado atirando na Rua Leão Diniz.

Ainda segundo os moradores, o bairro está em guerra desde novembro do ano passado, quando o traficante Jho, integrante da Katiara, foi sequestrado e morto por homens armados ligados ao BDM.

Dor
O desejo do pedreiro Eronilson era de que o filho, Edilson, seguisse seu ofício. "Estava preparando para tirá-lo daqui, levá-lo para São Paulo, junto comigo, para trabalhar como meu ajudante. Mas ele não queria, infelizmente. Fui criado na roça e nunca me envolvi com drogas. Dei tanto conselho, falei tanto, mas preferiu o outro lado, fazia parte de grupo que mexe com drogas", contou o pai, que mora em Narandiba. Ele disse que o filho estava numa padaria quando dois homens desceram atirando na Rua Nova Brasília, por volta das 19h desta quarta - segundo moradores, o local é território da Katiara.

Edilson morava com a mulher a poucos metros do local onde foi morto. A mãe dele, a dona de casa Ana Lúcia Gonçalves da Paixão Ferreira, 45, reside no mesmo bairro, mas não soube dar detalhes sobre o crime. "Eu não estava lá, por isso, não sei de nada", respondeu. Ela não soube dizer por qual crime o filho cumpriu pena na prisão por dois anos. "Nem me lembro", disse ela. Questionada sobre o comportamento do filho, a mãe disse que deu conselhos. "A gente fala, mas filho não ouve. Cansava de dizer pra ele não andar com gente envolvida, mas era a mesma coisa que nada", declarou.

Eronilson disse que é pai de outros três filhos com Ana Lúcia. Eles também têm envolvimento com o tráfico. "Cada um carrega a sua cruz e eu ainda tenho mais três", desabafou.

Além de Edilson, as outras vítimas foram Jadson Alan Souza Damascena, 20, morto na Rua Penacho Verde, por volta do meio-dia. O tráfico de drogas no local é controlado pela Katiara. Não há informações sobre as circunstâncias do crime. Pouco depois das 22h, foi encontrado o corpo de um homem ainda não identificado no Caminho 15, após o Atacadão, região dominada pelo BDM. Também não há detalhes de como foi a morte.

Já no caso da morte de Leandro Queiroz da Silva, ocorrida pouco depois das 21h30, na Rua Leão Diniz, onde o comando é do BDM, moradores relataram que o rapaz trabalhava fazendo pães numa padaria da região e que, ao voltar para a casa, deu de cara com uma guarnição da PM. "A polícia chegou atirando e ele ficou parado, porque não devia nada, era trabalhador. Mas aí os policiais atiraram nele. Mesmo ferido, ele correu, mas caiu morto. Ele era uma pessoa de bem. Ninguém tinha o que falar dele", contou uma mulher que conhecia a vítima, que morava na Rua Boca da Mata.

A reportagem foi até a padaria apontada como o local de trabalho de Leandro. Funcionários disseram que ele não era padeiro, que vez ou outra fazia uns serviços de entrega de pães. Relataram ainda que o rapaz já não aparecia há quase um mês. Outros moradores sinalizaram que há um mês Leandro passou a andar com um grupo de rapazes ligados ao tráfico.

Posicionamento
Segundo a PM, de acordo com informações da 31ª CIPM (Valéria), por volta das 21h45, guarnições da unidade foram acionadas para atender a ocorrência de homicídio na Rua Leão Diniz. No local, os policiais militares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito de um homem por disparos de arma de fogo. "A área foi isolada, e o Silc, acionado para realizar a perícia e remoção do corpo. As circunstâncias serão investigadas pela Polícia Civil", diz a nota.

A PM também se posicionou sobre os outros casos. Sobre a morte de Edilson, filho do pedreiro Eronilson, a nota diz que "por volta das 19h12, guarnições da unidade foram acionadas para atender a ocorrência de homicídio na Rua das Palmeiras, Nova Brasília de Valéria". No local, a guarnição constatou que havia um homem de 28 anos morto a tiros. Já o crime que resultou na morte de Jadson, os PMs foram acionados pelo Cicom para atender a uma ocorrência de homicídio na Rua Penacho Verde e, no local, constataram o fato. A mesma situação se aplica ao corpo encontrado no Caminho 15. A única diferença é que a vítima também apresentava ferimentos com arma branca.

Reforço
A guerra entre a Katiara e o BDM foi acirrada com a morte do traficante Jho. "Ele tinha acabado de sair do mercado e ia levar as compras para mulher, mas resolveu parar num bar e tomar umas. Foi quando dois homens pegaram ele e o botaram no carro", contou uma jovem. Jho estava no Penacho Verde, área de atuação da Katiara, quando foi sequestrado por integrantes do BDM da Palestina, que também atua em algumas localidades de Valéria.

"O corpo dele foi encontrado na BR. Desde então, o bairro vive em guerra. É tiro toda hora. A gente não consegue ficar em paz. Eles passam atirando a qualquer hora do dia ou da noite e a gente vê a hora de ser encontrada por uma dessas balas. Tem gente que já abandonou a casa. Se a situação não melhorar, vou largar tudo e ir para o interior", disse a moradora.

Ainda na manhã desta quinta, o CORREIO circulou em Valéria e constatou algumas viaturas do Batalhão de Choque posicionadas na via principal, no trecho da prefeitura-bairro, por volta das 9h30. Neste local, a sensação de segurança era maior. "A polícia aqui é a garantia de que as coisas devem ficar bem melhores', disse o dono de uma loja de calçados. "A situação ontem [anteontem] foi difícil. Um Gol prata circulou atirando pra cima à noite. Ninguém sabe o motivo. Algumas mortes já tinham acontecido. Vamos ver agora com a polícia se a coisa melhora", comentou o funcionário de uma lanchonete.

Já nas regiões afastadas da via principal, como a Rua do Penacho Verde e Nova Brasília, não havia viaturas posicionadas. "Não ficam. Quando surgem, passam direto. Isso é segurança? Não! Botam as viaturas paradas na principal. Mas onde realmente precisa, de uma ação da PM com mais força, não tem", comentou um agente da prefeitura que mora na Penacho Verde.

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A Polícia Civil de São Paulo apreendeu mais de R$ 470 mil em dinheiro, aparelhos eletrônicos e o passaporte do cantor Nego do Borel nesta quinta-feira (28). Agentes do Rio de Janeiro apoiaram a ação, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra o funkeiro, um deles na mansão dele na Zona Oeste do Rio. Todo material apreendido será encaminhado para São Paulo.

"O dinheiro estava em um cofre, conforme a Duda Reis havia mencionado. E havia no mandado um pedido para apreender dinheiro em espécie, como encontramos", disse a diretora do Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher, delegada Sandra Ornellas, ao G1.

As buscas estão ligadas à queixa prestada por Duda Reis, ex-noiva do cantor, na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo. Os dois terminaram a relação em dezembro do ano passado e recentemente Duda o acusou de agressões e ameaças. Nego do Borel nega.

A busca na mansão do cantor no Recreio dos Bandeirantes terminou com apreensão do passaporte de Nego do Borel, além do dinheiro, guardado em um cofre. No endereço em São Paulo, onde o cantor estava, foram apreendidos telefones e um computador.

A defesa não quis comentar. Nego do Borel também prestou queixa contra Duda, a quem acusa de injúria, calúnia e difamação.

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O jovem Wagner Santana Bispo da Silva, 19 anos, era balconista de uma padaria em um turno e, no outro, trabalhava em um lava-jato na Boca do Rio. Seu desejo era seguir a carreira militar. Em dezembro passado foi convocado pelo Exército e se apresentaria em um batalhão nesta segunda-feira, 25. O sonho do rapaz, no entanto, foi interrompido. Wagner e outras 14 pessoas foram assassinadas entre o sábado e o domingo, nesse que já é o final de semana mais violento de 2021 em Salvador e na Região Metropolitana (RMS).

No sábado (23), foram quatro homicídios, e no domingo (24), 11 pessoas tiveram suas vidas abreviadas pela violência. Os dados são dos boletins diários das ocorrências policiais, à disposição no site da Secretaria de Segurança Pública (SSP). No primeiro final de semana do ano (dias 2 e 3) foram 7 assassinatos. No segundo (9 e 10 de janeiro), o número de mortos já saltou para 13. Já no terceiro final de semana de 2021 (dias 16 e 17) foram 8 pessoas mortas.

A maioria dos assassinatos dos dias 23 e 24 ocorreram em Salvador. Foram 8 só na capital, Wagner entre elas. Ele foi morto no sábado, na Boca do Rio. O rapaz havia parado em um bar para falar com amigos quando traficantes chegaram atirando aleatoriamente. Ele correu e acabou baleado nas costas.

Entre os casos registrados na RMS, duas pessoas foram mortas no domingo na cidade de Candeias, entre elas o vereador André Luiz Ferreira de Araújo (PP), conhecido como Júnior CCA. Ele foi o quinto mais votado na última eleição e estava em seu primeiro mandato. Foi morto com vários tiros dentro de um bar por um homem que chegou ao bairro Sarandi em uma moto. A mulher dele também foi baleada e está internada no Hospital do Subúrbio. Outras três pessoas teriam sido feridas (leia mais abaixo).

Em relação aos assassinatos neste final de semana, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Civil investiga os casos e que, aqueles relacionados ao tráfico de drogas, receberão atenção especial. “Ressaltamos ainda que o combate às facções continua sendo prioridade, haja vista que a maioria das mortes tem relação com a venda de entorpecentes”, diz a nota enviado ao CORREIO.

Prisão de suspeito e protestos

No domingo, 24, um suspeito de ter matado Wagner Santana Bispo da Silva foi preso pela Polícia Militar (PM). A informação foi confirmada na noite de ontem ao BATV, telejornal da Rede Bahia, pelo major Macedo, da 39ª Companhia Independente da PM.

Segundo o major, que foi responsável por socorrer Wagner para o hospital após o rapaz ser baleado, dois homens foram presos no domingo, em Mussurunga, e um deles seria suspeito de ter matado o adolescente. Os nomes dos suspeitos detidos não foram revelados pelo policial, que acrescentou ainda que a guarnição apreendeu duas armas junto com os homens.

Nesta segunda-feira, 25, a Boca do Rio amanheceu com cartazes e faixas com pedidos de justiça. Na Estrada do Curralinho, a pouco metros da 9ª Delegacia, parentes e amigos de Wagner bloquearam a via com pneus. Eles protestaram pela morte brutal do rapaz.

“Era o meu filho mais velho, meu orgulho. Hoje ele estaria se apresentando no Exército, o que mais queria”, lamentou o pai do rapaz, Walmir Bispo da Silva Filho, 38 anos

Segundo ele, o filho saiu de casa, na Rua da Tranquilidade, para comprar uma cerveja em um bar na Rua Georgina, na localidade de Baixa Fria, por volta das 21h do sábado. Ao chegar no local, havia um aniversário e ele parou para cumprimentar os amigos. Foi neste momento que surgiu um grupo de homens armados com pistolas. Eles começaram a revistar algumas pessoas e, num determinado momento, sem motivo aparente, um bandido atirou duas vezes para o alto.

“Nessa hora todo mundo ficou em pânico. Todo mundo correu para se proteger e ele fez a mesma coisa. Correu para a casa do vizinho, que fica ao lado do bar e foi baleado duas vezes nas costas e caiu em frente ao portão. Nem deu tempo de socorrer”, contou o tio de Wagner, o segurança Ramires Santos, 45.

O tio lembrou o quanto o rapaz era querido. “Todo mundo aqui gostava dele. Menino trabalhador. Pela manhã era balconista numa padaria. À tarde, dava duro num lava-jato. Quando soubemos da notícia que de ele ia servir no Exército, eu e outros tios já tínhamos decidido pagar o curso preparatório dele para o concurso da PM, caso fosse dispensado depois pelo Exército. E agora ele se foi”, lamentou o tio.

Ainda durante o protesto, moradores disseram que os homens armados eram traficantes da localidade do Cajueiro, onde atua a facção Bonde do Maluco (BDM). Eles atacaram a Baixa Fria, reduto da facção Comando da Paz (CP). A Polícia Civil infomou apenas que o caso está com a 1ª DH/Atlântico, que apura a autoria e motivação.

O corpo de Wagner foi enterrado sob forte comoção e aplausos, por volta das 14h desta segunda-feira, 25, no Cemitério Municipal de Brotas. O enterro foi marcado pela presença de muitos amigos e familiares que queriam prestar suas últimas homenagens. Quem convivia com o rapaz se recusava a acreditar na perda tão violenta. Muitas pessoas passaram mal e tiveram que ser amparadas.

Anderson Souza, de 34 anos, era amigo da vítima e consolava quem precisava de um amparo, dizendo que era preciso ter forças e erguer a cabeça. Ele lamentou a interrupção de uma vida de forma tão precoce.

“Uma pessoa de bem, que morava com a mãe e o pai, ajudava a família e sustentava também a casa. Nunca se envolveu com nada, a família sempre deu uma boa educação. Agora é preciso ter forças para seguir em frente”, disse.

Vereador

Eleito com mais de 1.048 votos no último pleito municipal, o vereador André Luiz Ferreira de Araújo (PP), o Júnior CCA, foi assassinado com vários tiros dentro de um bar, no domingo, 24, no bairro de Sarandi, em Candeias (RMS). O autor do crime, foi um homem que chegou em uma moto usando uma pistola de pente alongado, comumente usada por soldados do tráfico.

Nesta segunda-feira, 25, a prefeitura de Candeias decretou três dias de luto oficial. Nas redes sociais, a prefeitura escreveu que "a cidade perde um líder político, que tinha em seu perfil a juventude, o caráter, a coragem e a busca incessante pelo bem-estar da população candeense".

O crime aconteceu na Rua da Paz, a ‘Faixa de Gaza’ de constantes confrontos entre as facções BDM, que atua em Sarandi, e Ordem e Progresso, presente nos bairros de Santo Antônio, Nova Candeias e Dom Avelar. Na manhã de ontem, testemunhas contaram à reportagem que, por volta das 20h, Júnior CCA chegou com a mulher ao bar, onde todos os domingos tem um partido alto. O local fica em frente à casa do vereador.

Ele e a mulher estavam na frente do bar, junto com outras pessoas, quando instantes depois, um homem usando capacete desceu da moto a uma certa distância e começou a atirar na direção do vereador, que correu para dentro do estabelecimento, mas foi atingido.

“Tentaram impedir a entrada do homem armado, mas a porta não tem trinco e ele entrou assim mesmo. Não tinha como ninguém fazer nada. O cara foi para o fundo, puxou o vereador pela camisa e disse: ‘eu só quero ele’. E começou a atirar”, contou uma estemunha que estava também no bar e acabou se ferindo na correria. Ela tem o nome preservado por segurança.

A mulher de Júnior CCA também foi atingida e socorrida para o Hospital José Mário dos Santos (Ouro Negro) em Candeias e, posteriormente, transferida para o Hospital do Subúrbio. Outras três pessoas, uma estava no bar e outras duas passavam na hora, também foram atingidas e socorridas para o hospital da cidade. Não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.

A testemunha acredita que o vereador pode ter sido morto por um homem ligado ao tráfico de drogas. Um boato que circula na cidade dá conta de que vítima teve apoio de uma facção da cidade para se eleger e que o fato o colocou na mira da outra organização criminosa.

Em outubro de 2020, um mês antes das eleições municipais, Júnior CCA prestou queixa na 20ª Delegacia Territorial (DT/Candeias), em função de áudios que circularam nas redes sociais e o associavam ao tráfico de drogas. Júnior CCA é filho de um empresário do ramo de alimentação, dono do restaurante CCA. A Polícia Civil informou apenas que o caso será apurado pela 20ª Delegacia (Candeias)

Parentes do Vereador não quiseram falar com o CORREIO. O corpo dele foi velado no Plenário da Câmara Municipal de Candeias e enterrado nesta segunda-feira, 25. Quem deve assumir o cargo deixado por André Luiz é a primeira suplente do PP, partido do prefeito, Rita Loira, hoje secretária.

Um tiroteio no Imbuí, na noite de domingo, 24, assustou moradores. Segundo uma das residentes no bairro, foi possível escutar três tiros por volta das 23h. Eles foram acompanhados de gritos de desespero e barulho de carros acelerando.

Os tiros atingiram Lucas Souza Araújo, 29 anos, e foram disparados dentro de um bar, ao lado da Barraca do Zurca, na Praça do Canal. Houve muita correria no local.

Uma testemunha, que preferiu não se identificar, relatou que Lucas estava com mais um homem e uma mulher. Segundo o relato, a vítima teria abordado uma mulher acompanhada do namorado, que se irritou e efetuou os disparos.

De acordo com a 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), na noite do crime, o Centro Integrado de Comunicações (Cicom) acionou policiais militares da unidade após informações de disparos de arma de fogo. No local, a guarnição localizou a vítima, isolou a área e acionou a equipe responsável pela perícia e remoção do corpo. A Polícia Civil investigará o crime.

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Um vereador da cidade de Candeias, na região metropolitana de Salvador, foi morto a tiros no bairro Sarandi, na noite de domingo (24). Outras cinco pessoas ficaram feridas, incluindo a esposa da vítima.

André Luiz Ferreira de Araújo (PP), conhecido como Júnior CCA, estava em um bar próximo à casa dele. Segundo a prefeitura da cidade, homens chegaram atirando e o vereador foi baleado. Ainda não há informações se ele era alvo dos tiros.

O vereador chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), assim como os outros feridos, mas ele não resistiu aos ferimentos. A esposa dele está internada no Hospital Geral do Estado (HGE). Não há detalhes sobre o estado de saúde dela.

Júnior CCA tinha 38 anos e estava no primeiro mandato. A prefeitura de Candeias decretou luto oficial de três dias pela morte do parlamentar, em respeito aos amigos, eleitores e familiares.

Nas redes sociais, a prefeitura escreveu que "a cidade perde um líder político, que tinha em seu perfil a juventude, o caráter, a coragem e a busca incessante pelo bem estar da população candeense".

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Um servidor público foi encontrado morto em uma cela da delegacia de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, depois de ter sido preso suspeito de furtar 8,6 mil seringas e outros materiais hospitalares do Núcleo Regional de Saúde do município. O caso aconteceu na quarta-feira (20).

A suspeita da polícia é de que o homem tenha cometido suicídio.

O caso começou quando a direção do Núcleo Regional de Saúde começou a desconfiar do sumiço de materiais hospitalares, como luvas descartáveis, seringas e caixas de isopor. Os responsáveis pela unidade acionaram à polícia, que começou a acompanhar a rotina do Núcleo e passou a suspeitar do servidor, que não teve a identidade divulgada.

Os policiais passaram a seguir o suspeito, foram à casa dele e, ao chegar no imóvel, encontrou o material escondido. De acordo com as investigações, a esposa do funcionário sabia dos furtos.

Os dois foram levados para prestar depoimento no Distrito Integrado De Segurança Pública (Disep) e, enquanto a ocorrência estava sendo registrada, e os policiais eram ouvidos, o suspeito aguardava em uma cela.

Quando o investigador e o advogado de defesa foram buscar o servidor, encontraram ele morto na cela. A delegacia de Vitória da Conquista está investigando o caso.

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Os objetos pessoais já estavam todos embalados em caixas e os móveis já tinham sido retirados. A autônoma Ailane Santos Costas, 28 anos, se preparava para se mudar e começar uma vida nova, quando teve todos os seus planos interrompidos pelo ex- companheiro, Alan Carlos Mota Soares, 42.

Segurando um revólver, ele invadiu o imóvel e cumpriu a promessa que fez: "Eu não falei que ia te matar?". Ailane foi assinada com vários tiros na escada de casa, quando ainda tentava fugir, na noite desta quinta-feira (14), na localidade de Barra de Pojuca, em Camaçari. Em seguida, o criminoso se matou com a mesma arma. Ele não aceitava o fim da relação.

O crime foi testemunhado pelo vizinho de Ailane, o cozinheiro Francisco Ramos Santos Filho, 38. Ele estava no imóvel quando tudo aconteceu, consertando um tanque a pedido dela. “Como ela ia embora, queria deixar tudo funcionando para o dono da casa. Antes de atirar, ele deu várias coronhadas nela”, contou Francisco ainda em estado de choque.

A casa fica no segundo andar de um imóvel. No térreo funciona uma igreja, onde acontecia um culto na hora do crime. Com o barulho dos disparos, os fiéis entraram em pânico.

De acordo com a Polícia Civil, a 33ª Delegacia (Monte Gordo) apura o caso de feminicídio seguido de suicídio. “Conforme informações iniciais, Alan Carlos agrediu e efetuou disparos de arma de fogo contra a ex-companheira. Equipe do Serviço de Investigação em Local de Crime de Homicídios (SILCH / RMS) expediu as guias de remoção e perícia em local de crime”, diz nota a policia em nota.

Ailane trabalhava como designer de unhas e há três anos morava junto com Alan no imóvel, que fica na Rua Filogônio de Oliveira. Os dois tinham rompido o relacionamento no último fim de semana. Já Alan era segurança de um hotel em Costa do Sauípe.

Vizinhos disseram que o casal vivia em constante discussão, tudo por causa do ciúmes de Alan. “Toda hora ela terminava, mas perdoava ele. Eram brigas intermináveis, porque ele era muito ciumento. Não queria que ela trabalhasse, queria mantê-la presa dentro da própria casa”, contou uma vizinha.

O casal teve uma briga recente no final de semana e Ailene decidiu ir embora e voltar para a casa dos pais, na cidade de Dias d’Ávila. Ainda na briga do final semana, Alan havia prometido que a mataria, caso o deixasse. Então, na manhã de quinta, enquanto Alan estava trabalhando, Ailene resolver arrumar tudo para deixar a casa. Empacotou as coisas, se desfez de alguns móveis e objetos. Ela já estava pronta para deixar o imóvel, mas havia um problema na boia do tanque e chamou Francisco para fazer o conserto.

Por volta das 17h30, Ailene e Francisco subiram as escadarias que dão acesso à casa. Cerca de 10 minutos depois, Alan surgiu segurando a arma. “Eu fiquei estático e ele começou a dar coronhadas nela, muitas. E depois ele disse: ‘Eu não falei que ia te matar?’”, contou Francisco. Nessa hora, Ailene correu e desceu as escadarias, mas não passou do portão, porque Alan havia trancado a fechadura. “Foi quando eu ouvi os tiros”, contou ele.

Depois dos disparos, Alan retornou para o imóvel e olhou para o cozinheiro. “Ele, calmamente, disse: ‘fique tranquilo, não é nada com você’. Aí foi para a janela e viu que havia uma viatura da polícia”, detalhou a testemunha. Os policiais foram chamados por vizinhos, que ouviram os gritos da vítima enquanto era espancada.

Ao perceber que os policiais forçavam o portão para acessar ao imóvel, Alan correu para um quarto e se matou com um tiro na cabeça. Quando os PMs conseguiram arrombar o portão, o corpo de Ailene, que estava escorada na porta, caiu para fora do prédio.

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Cercado por integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do qual foi fundador, o coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho foi preciso como um atirador de elite ao falar das facções que atuam na Bahia, durante a cerimônia de sua posse no cargo de comandante-geral da Polícia Militar da Bahia. "O crime não terá trégua no nosso estado", garantiu. A solenidade aconteceu na manhã desta quarta-feira (13), na Vila Policial Militar do Bonfim.

O novo comandante-geral da PM entrou na corporação em 1988 como aspirante e assumiu várias posições de destaque na corporação, entre elas de fundador e comandante do Bope, unidade de elite da PM criada em 2014, para as missões de cumprimento de mandados de prisões de alta periculosidade, atendimento antibombas, além de contar com equipe de atiradores de elite, negociação e gerenciamento de crises.

“Estou sendo surpreendido por esta tropa que tive o prazer de fundar há seis anos. Isso denota a nossa ligação com essa atividade, com o objetivo de dizer bem claro: estaremos fortalecidos, juntos para combater o crime em nosso estado”, declarou ele, que assume o cargo deixado pelo coronel Anselmo Brandão.

O novo comandante falou também como pretende atuar no combate aos crimes contra as instituições financeiras. “A Bahia é um estado de dimensão continentais. Nós temos planos estratégicos setoriais, com o objetivo de fazer frente a isso. E temos avançado muito nos últimos anos, com redução de crimes desta natureza. É sem dúvida um grande desafio”

Ele falou ainda sobre como pretende minimizar o número de ocorrências de roubos em coletivos que, em algumas situações, resultam em violência contra os passageiros. A alternativa sugerida é aumentar o policiamento de rua. “Com ostensividade maior, usando a inteligência, principalmente focando para essa camada da sociedade que merece uma atenção maior”, declarou.

Governador
A cerimônia de posse contou com a presença do governador do estado Rui Costa, que falou sobre a criminalidade no estado. “Aqui, o estado tem o comando. E não quero valorizar ou destacar a sigla de criminosos. Aqui a lei reina e a força do estado sempre estará em primeiro lugar. E todos os episódios que vocês viram, mesmo aqueles covardes, de tirar vida de pessoas inocentes, na tentativa de matar alguém com quem disputava o comércio de droga, foram elucidados”, declarou o govenador, fazendo referência as identificações e prisões de bandidos envolvidos no ataque recente na Praia de Jaguaribe, onde três pessoas morreram – duas delas não tinham nada a ver com a criminalidade.

Ele também destacou o combate ao tráfico de drogas. “No Brasil inteiro, a maior parte dos crimes, homicídios, roubos está vinculada ao tráfico de drogas. Assalto, a carro fortes e a banco, são de traficantes que perderam suas cargas e tem que repor o dinheiro ao fornecedor e vai assaltar para repor. Mesmo quando se avança nas investigações, outros crimes estão sendo estimulados pelo tráfico de drogas”, disse o governador.

Rui Costa comentou ainda sobre a sensação de frustação da corporação em relação a algumas decisões da Justiça. “Precisamos aprofundar a interlocução com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, pois fica sensação de frustração para os policiais. Você prende alguém com a metralhadora, fuzil, escopeta, arma ponto 50 que derruba helicóptero e em 15 dias o cara está soltou? É uma frustração também para a sociedade. Alguma coisa não está funcionando bem. Precisamos ver o que está acontecendo. Somos nós que não estamos mandando material com provas suficientes? Alguma coisa não está funcionando bem”, avaliou.

Família
A cerimônia de posse começou por volta das 10h. Na passagem do comando da corporação, o ex-comandante da PM, coronel Anselmo Brandão lembrou sua trajetória em 1978 quando, quando saiu de Juazeiro e veio para Salvador. “Consegui implementar tudo aquilo que planejei e procurei ser um protetor”, disse ele.

O coronel Anselmo Brandão, que passou seis anos à frente da corporação, chorou no final de seu discurso ao falar da família. Na solenidade estavam também presentes o secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo César Mandarino, o subsecretário da pasta, o delegado Hélio Jorge, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito e outras autoridades..

Trajetória
Aspirante a oficial PM da turma 1988, o coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho é bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar da Bahia (APM) é bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Gestão Governamental pela Universidade do Estado da Bahia, especialista em Gestão Estratégica pela APM e especialista em Segurança Pública pela Polícia Militar de Goiás.

Durante trajetória profissional, o coronel Coutinho assumiu diversas funções de destaque na corporação, dentre elas: oficial de Guerra Química do Batalhão de Choque, comandante do 3º Pelotão da Companhia de Ronda Tática Móvel (ROTAMO); subcomandante da Companhia de Operações Especiais; subcomandante do Esquadrão de Motociclistas Águia, subcomandante do 14º BPM/SAJ; chefe da Unidade de Planejamento Operacional do 1º GBM; comandante do Corpo de Alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PMBA (CFAP); Assistente Militar do vice-governador; comandante do Esquadrão de Motociclistas Águia; comandante do Batalhão de Polícia de Choque; fundador e comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), diretor de Ensino do CFAP e, por último, comandante do Policiamento Regional da Capital Central (CPRCC).

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Uma vida de luxo e ostentação. Era assim que vivia há três meses o traficante, líder de facção e suspeito de envolvimento em 200 assassinatos Robson de Jesus, de 36 anos, e sua companheira, Rafaele Morgana da Silva de Jesus, 30 anos. O casal foi preso na tarde de terça-feira (12), no município de Iguatu, no Ceará.

Segundo a polícia de Barreiras, ele já foi preso por tráfico de drogas e falsidade ideológica na Bahia, mas foi solto duas vezes. A última delas, há cerca de seis meses, foi motivada pela pandemia do novo coronavírus. Robson faz parte do grupo de risco, pois é diabético e, assim, conseguiu ter a prisão reavaliada, segundo recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitidas em março de 2020.

De acordo com o delegado Marcos Sandro, titular da Delegacia Regional de Iguatu e responsável pelas investigações, a dupla fugiu para o Ceará há três meses e tentava se estabelecer por lá. Eles tinham um plano ambicioso: montar uma clínica de estética em nome de Rafaele Morgana. Por lá, eles lavariam o dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), o criminoso, mais conhecido como Robson Luxúria, era o maior traficante de Barreiras e de toda a região Oeste da Bahia e fazia jus ao apelido. A prisão foi uma operação integrada das Polícias Civil (PCCE) e Militar do Ceará (PMCE).

As forças policiais baianas tinham Robson como alvo prioritário e uma ação já vinha sendo conduzida há cerca de três meses em conjunto com a Delegacia Regional de Iguatu. A captura colocou um ponto final na vida de luxo que esbanjava um dos homens mais procurados da Bahia por tráfico de drogas, roubo e homicídios.

De acordo com o delegado Rivaldo Luz, coordenador da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), Robson atuava com tráfico de drogas principalmente em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, onde residia anteriormente. Mas o tráfico também passava por Goiás, Tocantins e Piauí.

O delegado acrescenta que Robson Luxúria era líder da facção criminosa Comando Bala Voa (CBV). “Eles eram muito violentos, sempre matavam com muitos tiros e toda vez que eles matavam costumavam marcar o local onde acontecia o crime com a sigla CBV”, conta. Contra ele, existiam quatro mandados de prisão em aberto, todos do Poder Judiciário da Bahia, onde as investigações apontam que ele tem envolvimento em cerca de 200 homicídios. Os detalhes dos assassinatos não foram divulgados.

Prisão
O líder da facção foi preso em casa, uma mansão de luxo localizada em Planalto, bairro nobre da região. O aluguel, segundo a polícia, custava cerca de R$ 4 mil por mês.

As equipes chegaram ao esconderijo do foragido da Justiça após os policiais localizarem o carro utilizado por ele e por Rafaele Morgana para se deslocarem pelas ruas de Iguatu sem serem notados. O veículo, uma Hilux cinza, foi comprado há cerca de 20 dias, e o pagamento de R$ 210 mil foi feito à vista.

O carro foi perseguido e interceptado pelos policiais. Nele estava a companheira do suspeito, que, após a perseguição, acabou se rendendo e levando os policiais até a residência do casal. No local, Robson, que se apresentava no Ceará com um nome falso, foi rendido e preso.

Na casa onde o baiano residia no Ceará, que tinha piscina, ampla área de lazer e diversos cômodos, os policiais apreenderam dezenas de joias, 47 relógios importados de alto padrão, sete aparelhos celulares de última geração, 29 chips telefônicos, dinheiro e um documento falso. Também foi apreendida uma adaga, que representa poder no grupo criminoso que ele chefiava. O homem foi conduzido à sede da Delegacia Regional e aguarda transferência para a Bahia.

A Polícia Civil do Ceará afirmou que o criminoso já foi transferido na noite de anteontem (12) do município de Iguatu, mas não informou para qual local, por questão de segurança.

A operação contou com forte aparato policial e uma aeronave da Coordenadoria de Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Robson permanecerá preso no novo local até a transferência para a Bahia.

 

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