Covid: número de crianças e adolescentes infectados em 2021 é maior do que todo 2020

Covid: número de crianças e adolescentes infectados em 2021 é maior do que todo 2020

Não dá mais para afirmar que a covid-19 é doença de adulto. Os números falam por si só: em 2021, a quantidade de pessoas com até 19 anos - os considerados crianças e adolescentes na pediatria - que se contaminaram com o novo coronavírus na Bahia já é superior a todo o ano passado. São 60.910 infectados agora frente aos 56.090 casos de 2020.

Em janeiro, fevereiro e março deste ano, o número de doentes de até 19 anos só cresceu. Em abril, apresentou uma leve queda, mas em maio o número de casos subiu novamente: foram 13.728 infectados, o recorde de 2021.

Infogram
Em junho, nos três primeiros dias do mês, outras 1.648 crianças e adolescentes já foram infectados. Todos esses dados foram retirados dos boletins epidemiológicos emitidos pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). No mês de maio, por exemplo, as aulas presenciais puderam retornar em Salvador.

Até o dia 25 do mês passado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) recebeu quase 60 casos suspeitos de covid-19 em escolas da capital. No domingo (30), esse número já tinha saltado para 121 casos, uma média de 30 por semana. Foram 54 notificações em instituições de ensino, sendo 19 da rede privada e as demais, 35, da rede pública. O Centro não divulgou a lista com os nomes das escolas.

A infectopediatra Anne Galastri, da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), acredita que por causa das voltas às aulas presenciais, mais crianças e adolescentes estão sendo testadas, o que contribuiria no aumento de casos positivos.

“Durante a pandemia, as crianças ficaram trancadas em casa, os adultos adoeceram, elas também e não foram feitos testes. Agora, com a volta às aulas, elas são obrigadas a serem testadas se apresentarem qualquer sintoma. Isso deve ter algum impacto nos números”, argumenta.

UTI pediátrica na Bahia está em 75% de ocupação

Somada a essa realidade, a Bahia tem 63 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) divididos em seis hospitais baianos, três deles no interior - Estadual da Criança, em Feira de Santana, Geral de Vitória da Conquista e Manoel Novaes, em Itabuna – e os demais na capital – Instituto Couto Maia, Martagão Gesteira e o Municipal de Salvador.

Dos leitos, 75% estão ocupados, sendo que as três unidades de saúde do interior já alcançaram 100% de lotação.
Segundo a médica Anne Galastri, 3% a 6% de todas as crianças que pegam a doença ficam internadas. “Mas como nessa faixa etária grande parte dos contaminados são assintomáticos, nem sempre são feitos os testes e acredita-se que esse índice seja superestimado”, aponta.

Anne também revela que os óbitos nos pequenos representam menos de 1% de todas as mortes por covid numa população. Mesmo com o advento de novas variantes, esse índice não muda. “O próprio governo da Índia lançou uma nota falando que a faixa etária pediátrica continua sendo poupada de uma infecção mais grave quando comparada com as outras”.

No caso da Bahia, de todas as 21.512 mortes por covid, segundo a Sesab, apenas 129 aconteceram entre pessoas de 0 a 19 anos, o que representa 0,6% das mortes. Uma dos pequenos vítimas da doença no estado foi o menino Daniel Neves, que tinha apenas 13 anos. Ele faleceu no dia 19 de maio de 2021. Morador de Salvador, fazia sucesso na internet com seus quadros, que eram vendidos para custear o tratamento contra uma rara doença: logo aos oito meses de vida, ele foi diagnosticado com rins policísticos, fibrose hepática e problemas no baço.

Embora o caso de Daniel seja chocante, as mortes por covid nas crianças não são o mais comum, como mostram os dados,. Quanto maior a faixa etária, é maior a quantidade de mortes.

“É por isso que, no Brasil, ainda não se fala em vacinação do público menor de 18 anos. O foco nesse momento são os grupos prioritários, aqueles que são mais acometidos pela doença. Só depois que podemos pensar nas outras faixas etárias. Eu não acredito que seja adequado pensar em vacinar crianças antes de quem tá morrendo nesse momento, como é o caso dos adultos jovens”, argumenta.

Nos Estados Unidos, onde a vacinação está acelerada, pessoas com mais de 12 anos já podem ser vacinadas com o imunizante da Pfizer, que já tem estudo para esse público. Na América do Sul, o Chile e o Uruguai também aprovaram nessa semana a aplicação dessa vacina nos adolescentes do país. “Existem outros estudos para vacinar maiores de seis anos. No entanto, não devemos achar em nenhum momento que essa faixa precisa ser vacinada para voltar a vida normal”, defende a médica.

Síndrome pediátrica rara associada a covid já causou quatro óbitos

É uma condição rara, mas que não deixa de preocupar. Crianças e adolescentes que pegam covid-19 podem desenvolver a Síndrome Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Segundo a Sesab, trata-se de uma doença com amplo espectro de sinais e sintomas, caracterizada por febre persistente acompanhada de sintomas gastrointestinais, dor abdominal, conjuntivite, hipotensão, dentre outros.

Até o dia 31 de maio de 2021, última vez que o levantamento foi atualizado, foram registrados 82 casos confirmados da síndrome na Bahia. Destes, 46 casos (56,1%) ocorreram em pacientes do sexo masculino e 36 (43,9%) em pacientes do sexo feminino. Em relação a faixa etária, o intervalo de 0 a 4 anos foi o mais cometido, representando 38 casos (46,34%). Do total, quatro crianças morreram por causa da síndrome.

Os três primeiros óbitos pela síndrome rara aconteceram em 2020. O primeiro foi registrado no dia 26 de agosto, em um menino de 9 anos que morava em Salvador. Em setembro, no dia 17, morreu a segunda criança no estado pela síndrome, um menino de 1 ano que residia em Maracás, no centro-sul baiano. Dois meses depois, em 20 de novembro, a terceira morte foi registrada, uma menina de 7 anos que vivia em Camacan, na região sul.

Por fim, a quarta vítima da síndrome rara foi uma bebezinha de 1 ano, residente na cidade de Ubatã. O óbito ocorreu no dia 22 de março de 2021, mas a pequena apresentou os primeiros sintomas no dia 9 de fevereiro deste ano e foi internada no dia 16 do mesmo mês. Ela lutou pela vida durante mais de um mês.

A Sesab foi procurada para se manifestar sobre o assunto, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.

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  • Covid-19 matou mais de 250 pessoas na Bahia em 2023

    A pandemia acabou, mas a covid-19 não desapareceu. Apesar do distanciamento de período crítico, ainda tem gente que morre por causa da doença. Só este ano, de 1º de janeiro a 12 de setembro, 280 pessoas morreram por covid-19 na Bahia, sendo 155 homens e 125 mulheres, de acordo com dados da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde - Covid-19 da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Deste número, cerca de 21% corresponde a pessoas que morreram com menos de 60 anos, sendo que 10 vítimas tinham entre 10 a 30 anos.

    A maioria dos óbitos aconteceu em Salvador (aproximadamente 60% dos casos), onde foram registradas 164 mortes este ano. O levantamento também aponta que 194 das pessoas mortas pela doença em 2023 apresentavam comorbidades, como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares e obesidade.

    De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica do estado Márcia São Pedro, a letalidade da doença este ano é de 0,77% no estado, que alcançou o número de 2% em 2020, no auge da pandemia, e o perfil das vítimas são os mesmos: pessoas acima de 80 anos que apresentam comorbidades como hipertensão, diabetes, doença renal crônica, doença cardiovascular e obesidade.

    Das 279 pessoas que morreram em decorrência da covid-19, sessenta não apresentaram um histórico de doenças sistêmicas. “A tendência é de que pessoas com comorbidades, quando pegam vírus respiratórios, sejam comprometidas, porque há algo que é sistêmico e possibilita um agravamento maior”, explicou.

    Perfil

    Em relação ao número de contaminados, a Bahia registrou 9.841 casos confirmados entre 1º de janeiro e 30 de agosto. Nesta lista está a jornalista Bruna Castelo Branco, 29, diagnosticada com covid em maio. Apesar de ter completado todo o ciclo vacinal, inclusive com a bivalente, e usar máscara de proteção diariamente, a comunicadora não escapou. “Não estava esperando pegar covid naquele momento, até porque eu não saía de casa sem máscara. Foi uma surpresa”, disse Castelo Branco, que já havia contraído o vírus duas vezes em 2022, nos meses de junho e dezembro.

    A fisioterapeuta Mariza Souza, 34 anos, também testou positivo para a doença. A profissional da Saúde descobriu no último dia 29, por meio de um teste rápido, feito em casa, três dias após apresentar sintomas como dor na garganta, tosse e congestão nasal. “Senti indignação quando descobri. As pessoas não estão testando mais, dizem que é virose e continuam a frequentar os ambientes sem qualquer cuidado”, explicou Souza, que é diagnosticada com a doença pela terceira vez. Os últimos diagnósticos aconteceram em 2021 e 2022. Felizmente, os quadros de Mariza não foram graves.

    A comediante e atriz Tatá Werneck também foi diagnosticada com covid-19, no último dia 29. Conhecida por cumprir as recomendações sanitárias desde o início da pandemia, essa é a primeira vez que a artista testa positivo para a doença. Com o resultado, ela precisou ser afastada temporariamente das gravações da novela Terra e Paixão, da TV Globo.

    A diretora da Sesab explicou que as vacinas concedem imunidade, mas isso não significa que as pessoas deixarão de contrair o vírus. “A vacina reduz as taxas mortalidade e agravamento, evitando que a pessoa apresente um quadro grave e venha a óbito. Uma pessoa vacinada pode ter covid, mas de uma forma mais leve”, pontuou.

    O CORREIO entrou em contato com a Secretaria Municipal de Salvador (SMS), para repercutir o número de óbitos por covid na capital baiana, mas não obteve sucesso.

    Vacinação

    Mais de 31 milhões doses foram aplicadas em todo o estado, desde o primeiro de vacinação, 19 de janeiro de 2021, até 31 de agosto de 2023 – número que corresponde a 89,8% das doses distribuídas nas unidades de saúde da Bahia. Mais de 12 milhões (94,94%) tomaram a primeira dose, 10,94 milhões (85,95%) tomaram a segunda, 7, 83 milhões (61,52%) receberam a primeira dose de reforço e apenas 3,48 milhões (61,49%) retornaram às unidades para o segundo reforço.

    A preocupação da Sesab no momento é a baixa adesão à vacinação pela bilavente, responsável por garantir uma cobertura maior sobre a variante Ômicron. Ainda conforme Márcia São Pedro, apenas 12,75% receberam essa quinta dose. “Vírus respiratórios sofrem mutação, por isso muitos casos de covid ainda acontecem. Se eu não tenho uma cobertura vacinal que me garanta uma certa imunidade, eu posso estar susceptível”, disse São Pedro.

    Em Salvador, mais de 7 milhões de pessoas foram vacinadas. No entanto, das 2,25 mi que completaram o ciclo vacinal básico (primeira e segunda doses), apenas 473 mil tomaram a bivalente.

    O CORREIO solicitou o recorte de vacinados que morreram por covid-19 em 2023 à Sesab, mas não havia respostas até o fechamento desta matéria. Na tabela concedida pela secretaria estadual, as informações sobre vacinação das vítimas não são apresentadas.

    Nova variante tem disseminação mais fácil

    No mês passado, o Ministério da Saúde informou que o primeiro caso brasileiro da nova variante da covid-19, a Éris, foi confirmado em São Paulo, em um laboratório privado e que o “caso segue em investigação pela equipe de vigilância estadual e municipal”. De acordo com o g1, Rio de Janeiro, Santa Catarina e o Distrito Federal também registraram casos com a variante. De acordo com a Sesab, a Bahia não registrou contaminados pela Éris.

    De acordo com Carlos Brites, professor de Infectologia e coordenador do Laboratório de Pesquisa em Infectologia no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), até o momento, a variante não apresenta sinais de maior gravidade, no entanto, ela é transmitida com mais facilidade. “Como todas as variantes até agora, ela pode ocasionar complicações em pacientes com fatores de risco, de modo semelhante ao observado durante toda a pandemia”, explicou Brites.

    Ainda conforme o especialista, equipes de pesquisadores já sequenciam as cepas daqui, para monitorar os casos baianos. Isso também foi confirmado por Márcia São Pedro. Segundo a diretora da Sesab, unidades sentinelas coletam dados que contribuem na descoberta de novas variantes no estado.

    Em maio deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) referente à covid-19. No entanto, a decisão não pontua que a doença deixou de ser uma ameaça, portanto, os cuidados devem ser mantidos. O médico infectologista Robson Reis, professor da Escola Bahiana de Medicina, explicou que as medidas sanitárias continuam as mesmas: higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel; utilização de máscaras por pessoas que têm imunidade mais baixa e evitar colocar as mãos na boca, além de completar todo o ciclo vacinal.

    "O vírus ainda circula em todo mundo e continua sendo uma ameaça justamente pela sua alta capacidade de mutação. O fim da pandemia não foi decretado, o que esperamos que aconteça futuramente. O número de contaminados é estável no Brasil, porém, acredita-se em uma subnotificação, uma vez que as pessoas que apresentam quadros leves já não mais procuram o serviço de saúde e os centros de testagem montados pelas prefeituras são poucos, além do uso de autotestes", pontuou Reis.

  • Covid-19: vacinação de reforço com a bivalente é liberada para toda população a partir de 12 anos em Salvador

    A partir de terça-feira (1º), a vacinação de reforço contra a Covid-19 com a bivalente será ampliada para toda população a partir de 12 anos, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta segunda-feira (31).

    A estratégia ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado, na semana passada, o registro do imunizante para crianças a partir de 5 anos. Antes da mudança, o imunizante era indicado para a população geral com idade superior a 18 anos, ou a partir dos 12 anos para pessoas com comorbidades.

    A vacina é indicada como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença com duas doses da monovalente e intervalo de quatro meses da última aplicação.

    O imunizante oferece proteção contra a cepa original do coronavírus e contra as variantes que surgiram depois, como a ômicron, que passou a ser transmitida em 2021.

    O esquema completo de vacinação será divulgado pela SMS no final da tarde desta segunda-feira.

  • Covid-19: 1º caso brasileiro da variante Kraken é identificado no interior de SP

    A variante XBB.1.5 do coronavírus, conhecida como Kraken, foi detectada pela primeira vez no Brasil nesta quinta-feira, 5. A paciente é uma mulher de 54 anos moradora do município de Indaiatuba, interior de São Paulo. Nesta quarta-feira, 4, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia feito um alerta sobre o aumento de casos da XBB.1.5 na Europa e nos Estados Unidos e afirmado que a subvariante derivada da Ômicron é a versão mais transmissível da covid-19 identificada até o momento.

    A identificação no Brasil foi feita pela rede de saúde integrada, Dasa. O virologista José Eduardo Levi, responsável pelo projeto científico Genov, que faz a vigilância genômica das variantes da covid-19 na empresa, explica que a amostra da paciente veio junto com uma sequência de 1.332 amostras positivas de coronavírus da variante Ômicron, sendo 33 da subvariante XBB, que já existia no País. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde da mulher.

    "Aqui as características são de não ter uma nova onda. A gente tem visto a proporção de XBB aumentar em um cenário de queda do número de casos e incidência. É claro que o efeito réveillon começa a aparecer daqui a algumas semanas. Hoje é muito precoce falar disso, mas se tivesse uma onda de Natal a gente estaria vendo agora, então não houve", avalia.

    De acordo com o pesquisador, dentro de uma análise em larga escala nas amostras, ou seja, sem sequenciamento genético, é possível ver que houve diminuição da variante que dominava o Brasil, a BA.5, e suas derivadas.

    Em contramão, houve um aumento de outra variante ainda desconhecida, mas que possui características de XBB. "Eu estimo que hoje nós estamos entre 20 a 30% de XBB. Se é a XBB.1.5 ou se vai virar a gente ainda não sabe, apenas o sequenciamento poderia dizer", afirma.

    Qual a diferença entre a subvariante XBB e a XBB.1.5 ?

    As variantes mudam de nome de acordo com as alterações adicionais que vão desenvolvendo, como a transmissibilidade, ou mudanças em pontos-chaves que fazem com que o vírus escape da resposta imunológica ou do uso de anticorpos no tratamento. A Organização Mundial da Saúde afirmou por meio do diretor geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que a XBB.1.5 já foi encontrada em mais de 25 países.

    "A XBB.1.5, uma recombinação das sublinhagens BA.2, está aumentando na Europa e nos Estados Unidos, foi identificada em mais de 25 países e a OMS está monitorando de perto", disse Tedros.

    O Brasil, segundo o virologista, ainda tem um número alto de casos para dar brecha para as "evoluções" do vírus. "Quanto mais vacinada a população, quanto mais imunizada naturalmente, você vai fechando o gargalo para o coronavírus até o momento que ele não consegue ter mutações", afirma.

    No que diz respeito aos sintomas, não há mudanças significativas com a nova subvariante, segundo o virologista. Ele explica que vírus se adaptou para ficar no trato respiratório alto, e não no pulmão, que leva à pneumonia, como era o caso da versão anterior à Ômicron. "O medo é que surja uma nova variante que seja 'muito boa' de transmitir e também desça para o trato respiratório com facilidade. Isso ainda não aconteceu", afirma.

    No mês de novembro, o Brasil negociou com a Pfizer 34 milhões de vacinas bivalentes contra covid-19 que protegem contra a cepa original e contra as variantes BA.1, BA.4 e BA.5. As remessas finais devem chegar até o fim de janeiro.

    De acordo com José Eduardo Levi, a atualização das vacinas não acompanha as variações, o que causa um "atraso", mas ainda sim imunizantes disponíveis conseguem proteger contra as novas versões. "No final, todas elas que têm Ômicron no esqueleto são melhores do que o que a gente tinha", explica.

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