O Jornal da Cidade

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Jornais e sites jornalísticos de países como Reino Unido, Estados Unidos, Argentina e Índia publicaram textos sobre a ameaça do presidente Jair Bolsonaro a um repórter do jornal "O Globo". No domingo (23), enquanto se aproximava da Catedral de Brasília, o jornalista perguntou sobre cheques no valor total de R$ 89 mil que teriam sido depositados entre 2011 e 2016 pelo ex-assessor Fabrício Queiroz e pela esposa dele, Márcia Aguiar, na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Inicialmente, Bolsonaro disse que não iria responder. Depois, o presidente disse aos jornalistas: "Eu vou encher a boca desse cara na porrada". Na sequência, o presidente emendou: "Minha vontade é encher tua boca na porrada".

Políticos da oposição e pessoas da mídia brasileira condenaram a fala de Bolsonaro imediatamente, publicou o "The Guardian", um grande jornal do Reino Unido. O "Independent" e a versão online do "Daily Mail" também registraram a ameaça.

As agências de notícias AFP e Reuters resgataram as questões sobre Queiroz, que continuam a assombrar a família Bolsonaro, e cuja a investigação sobre o ex-assessor incomodam o presidente e sua promessa de não tolerar corrupção.

O texto da Reuters foi reproduzido no site do "The New York Times", dos Estados Unidos.

A Sky News, também do Reino Unido, explica que Queiroz era um assessor de Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente.

"Clarín" e "La Nación", os dois principais jornais da Argentina, também noticiaram o incidente. Os leitores argentinos leram que Queiroz e Flávio são investigados por desviar o salário de funcionários do atual senador quando ele era deputado estadual, e que a primeira-dama não se pronunciou sobre o caso. Os jornais argentinos também informaram que houve repúdio da sociedade civil.

O "ABC", da Espanha, publicou em sua página a história da ameaça e lembrou que não é a primeira vez que Bolsonaro responde de forma agressiva perguntas sobre Queiroz.

Em dezembro de 2019, um homem perguntou ao presidente se tinha comprovantes dos empréstimos que tinha feito a Queiroz. Os espanhóis leram que na ocasião o presidente do Brasil respondeu: "Pergunta para a sua mãe o comprovante que ela deu para o teu pai".

O ano de 2020 é o mais chuvoso de Salvador nos últimos 36 anos, segundo dados da Defesa Civil. O prefeito ACM Neto falou do assunto nesta segunda-feira (24), durante a inauguração de uma geomanta no Alto do Cabrito.

"2020 é o ano mais chuvoso dos últimos 36 anos em nossa cidade. Estava vendo um relatório que Sosthenes (Macedo, diretor da Defesa Civil) me mandou no final de semana, com balanço da operação chuva desse ano de 2020. É impressionante porque mesmo naquele ano de 2015, que foi um ano que a chuva castigou nossa cidade, marcado por tragédias, choveu menos do que agora em 2020", destacou.

Em 2015, ano citado pelo prefeito, 11 pessoas morreram em um deslizamento no Barro Branco, na avenida San Martin.

Ele chamou os números de "reveladores". Segundo balanço da Codesal, de março a junho, período tradiconalmente mais chuvoso na capital, foram registrados 1.504,8mm de chuva, quando a média histórica é de 977,9mm. Esses são os maiores índices pluviométricos dos últimos 36 anos. "Choveu demais", diz.

O prefeito afirmou que já são mais de 300 encostas protegidas em Salvador. "Se essa chuva que caiu em 2020 tivesse acontecido na Salvador do passado, teria sido uma tragédia sem precedentes", diz. "Não tivemos situações mais graves do que as que aconteceram, que são graves, porque a cidade está muito mais protegida, porque a gente vem fazendo esse trabalho de investimento na contenção de encostas", disse.

Mesmo em em meio à pandemia, houve aumento de 30% das vistorias feitas pela Defesa Civil, afirmou. "Tivemos os nossos onze sistemas de alarmes funcionando durante todo esse período. As nossas duas estações meteorológicas, as duas hidrológicas, foram feitas nesse período 10 ativações das sirenes em nossa cidade...", elencou.

"O período mais intenso de chuva já passou, mas ainda assim, vocês podem ver, como hoje, estamos tendo que conviver com dia chuvoso, a semana será chuvosa", lembrou. "Aparentemente não são chuvas que trazem maiores preocupações, pelo volume, mas teremos mais dias de inverno em Salvador".

O mau tempo fez com que, pelo menos, cinco voos que decolariam do Aeroporto de Salvador nesta segunda-feira (24) fossem afetados. Houve quatrocancelamentos e um atraso. O primeiro voo afetado foi da Latam, que estava previsto para sair 1h30 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com destino à capital baiana e nem chegou a decolar por conta do volume de chuvas que caía em Salvador.

Também estava previsto para sair da capital baiana às 3h25, outro voo da Latam também com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, que foi impossibilitado de seguir viagem por conta do mau tempo. Em seguida, um outro voo com destino a Guarulhos, operado pela GOL, que deveria decolar às 5h, sequer chegou a aterrisar na capital baiana para seguir viagem, por conta das condições climáticas. De acordo com informações do site do Salvador Aiport, ele consta com o status de atraso de mais de 3 horas.

Foram afetados ainda os passageiros de uma voo da Azul, que sairia de Salvador às 6h45 com destino a Recife, e outro da mesma companhia aérea, que seguiria para Belo Horizonte às 6h. De acordo com informações da comunicação do Salvador Aiport os voos cancelados já foram reprogramados para outros horários. Além disso, eles informaram que o aeroporto já voltou a operar normalmente. No site consta que, às 7h10, um voo da Gol decolou com destino ao Rio de Janeiro.

O plano para matar o pastor Anderson do Carmo começou ainda em maio de 2018, com envenenamento por doses de arsênico, afirmaram representantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio nesta segunda-feira (24). A mulher dele, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), foi acusada de ser a mentora intelectual do crime.

Foram pelo menos quatro tentativas de matar o marido anteriormente, incluindo o uso do veneno, até a concretização do crime. O pastor foi morto em 16 de junho de 2019, na porta de casa, com mais de 30 tiros.

"Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime", afirmou o delegado Allan Duarte durante coletiva.

A possibilidade de separação entre o casal foi uma das motivações do crime, aponta a invetigação. O rigor de Anderson na administração das finanças e no controle das brigas de família também influenciaram.

“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o que? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, contou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

Por conta da imunidade parlamentar, Flordelis não foi presa. Outras nove pessoas foram presas, incluindo cinco filhas da deputada e uma neta.

A deputada não vai responder somente pelo homicídio. “Uma associação criminosa que começou para matar por envenenamento, depois por arma de fogo, e por último para fraudar as investigações, com uso de contrainformações”, explica o promotor.

Envenenamento
Segundo o promotor, o envenenamento foi uma tentativa de matar Anderson aos poucos. "O arsênico era posto na comida do pastor de forma dissimulada", afirma. "Até 2019, ele teve várias passagens na emergência de hospitais de Niterói, com diarreia, vômitos, sudorese, e se tratando como se fossem outras coisas”.

O advogado da deputada, Anderson Rollemberg, afirmou estar surpreso com os rumos da investigação, que afirma não ter provas.

“A defesa foi surpreendida com essas prisões preventivas das cinco filhas da deputada e da neta. Tomaremos conhecimento do que há de indícios para que essas prisões fossem feitas e para o indiciamento da deputada, já que na primeira fase da investigação, passou longe de qualquer prova que a apontasse como mandante".

Flordelis está "muito aborrecida e chateada" com tudo por ser inocente, diz."Jamais foi mandante desse crime bárbaro".

Com as prisões de hoje, chega a sete o número de filhos do casal detidos no caso. Todos já são réus.

Foram presos hoje os filhos Adriano, André, Carlos, Marzy e Simone e a neta Rayane. A Justiça também emitiu mandados de prisão contra dois homens que já estavam na cadeia: o filho Flávio, apontado como autor dos disparos, e o ex-PM Marcos.

O filho Lucas, que já tinha sido preso por conseguir a arma do crime, também foi denunciado hoje.

A Massa de ar frio que atinge, desde o dia 18, a América do Sul baixou significativamente a temperatura em diversas áreas do Brasil a ponto de fazer nevar em várias áreas das serras gaúcha e catarinense. Segundo a meteorologia, os termômetros registraram temperatura negativa, neve e chuva congelada em várias áreas dos dois estados.

Tendo por base dados do o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e de alguns aeroportos do país, o Climatempo, site especializado em meteorologia, informou que em Bom Jardim da Serra (SC) a temperatura ficou em -8°C hoje (21), por volta das 5 horas. Ficou também negativa nas cidades catarinenses de São Joaquim (-4°C) e Lages (-1°C). Em São José dos Ausentes e Quaraí (RS) os termômetros marcaram -4°C, e em Vacaria (RS), -3°C. No sul do Paraná, em Dom Pedrito (RS) e em Xanxerê (SC) foi registrado 0°C.

Com isso, “várias áreas das serras gaúcha e catarinense registraram neve e chuva congelada na tarde e noite desta quinta-feira, 20 de agosto”, informou o Climatempo. De acordo com o site, esses fenômenos ocorreram em São Francisco de Paula (RS), São Joaquim (SC), Nova Petrópolis (RS), Gramado (RS), São José dos Ausentes (RS) e Cambará do Sul (RS), Canela (RS).

“As condições para nevar no Sul do Brasil são ainda maiores nesta sexta-feira, 21 de agosto, e algumas áreas terão geada. A grande e forte massa de ar frio de origem polar que chegou ao Sul do Brasil, e permitiu a ocorrência de neve, vai atuar com mais força ainda nesta sexta-feira”, acrescenta.

Há previsão de neve e outros tipos de precipitação de inverno para hoje na serra do Rio Grande do Sul, na serra e nos planaltos sul e norte de Santa Catarina e no sul do Paraná. Em todas estas áreas, o céu fica nublado e faz muito frio o dia todo.

Imagens de satélites mostram nebulosidade sobre o Sul do Brasil que podem resultar em grande quantidade de nuvens e condições para chuva no centro-norte e leste do Paraná e no nordeste e leste de Santa Catarina, informa o Climatempo.

“Ao contrário da neve, a geada é um fenômeno que ocorre quando o céu está com pouca ou nenhuma nebulosidade e faz bastante frio. Quase todo o Rio Grande do Sul e o oeste de Santa Catarina já estavam praticamente sem nuvens. São nestas áreas que a geada se forma já na madrugada e ao amanhecer desta sexta-feira, 21. A geada também deve ocorrer no sudoeste do Paraná, região de Foz do Iguaçu”, acrescenta.

A gaúcha Júlia Gama foi eleita a nova Miss Brasil 2020 e vai representar o país no próximo Miss Universo. A escolha foi anunciada na quinta-feira (20), pelas redes digitais do concurso, em uma eleição diferente por conta da pandemia de covid-19.

Julia mora na China, onde trabalha como atriz, e já foi eleita Miss Mundo 2014, representando o Brasil no Miss World, concurso internacional de beleza mais antigo do mundo.

"De menina à mulher. De estudante de engenharia química no Rio Grande do Sul à atriz internacional na China. Que a realização do meu sonho seja exemplo de tudo que é possível criarmos para as nossas vidas. Que nos lembre que não há vergonha em ter ambição. Que fomos feitos para isso. Somos criadores, não criaturas. Nascemos para sermos gigantes. Tenho tudo isso dentro de mim e sei que vocês também têm dentro de vocês", disse Julia, celebrando a vitória.

Esse ano, o evento foi virtual, seguindo as orientações do Miss Universo. A escolha da Miss Brasil foi feita pela equipe de jurados, que contou com o empresário Winston Ling, novo franqueado do Miss Brasil, Ricardo Godoy, o missólogo Roberto Macedo, e os cineastas Débora Gobitta e Messina Neto.

As candidatas foram avaliadas com uso de desfiles, entrevistas e fotografias.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que cria uma linha de crédito especial destinada aos profissionais liberais que atuem como pessoa física, como advogados, corretores e arquitetos. A medida (Lei nº 14.045/2020) foi publicada hoje (21) no Diário Oficial da União e tem o objetivo de reduzir os impactos financeiros do setor durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o texto, a linha de crédito, criada no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), terá taxa de juros de 5% ao ano mais a taxa Selic e prazo de 36 meses para pagar, dentro dos quais até oito meses poderão ser de carência com juros capitalizados. O valor da operação é limitado a 50% do rendimento anual informado na Declaração de Ajuste Anual de 2019 do trabalhador, no limite máximo de R$ 100 mil.

A linha de crédito é destinada a profissionais liberais com nível técnico ou superior, exceto aqueles que tenham participação societária em pessoa jurídica ou que possuam vínculo empregatício de qualquer natureza.

O texto aprovado no Congresso também incluía mudanças na legislação do Pronampe como a criação do Conselho de Participação em operações de crédito educativo, regras para o leilão de créditos não recebidos pelos bancos e honrados pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO) e formas de aplicação da garantia dada pelo fundo.

Os dispositivos, entretanto, foram vetados pelo presidente Bolsonaro, sob o argumento de que geram insegurança jurídica, pois disciplinam questões relativas à Lei nº 14.042/2020.

O único dispositivo não vetado nesse sentido estabelece que o fundo não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte da União e responderá por suas obrigações no âmbito do Pronampe até o limite do valor dos bens e direitos do seu patrimônio alocados para o programa.

Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (21) pelo IBGE revelou que nos últimos dez anos os quatro alimentos mais populares do Nordeste se mantiveram os mesmos.

O café, consumido por 80,5% da população de 10 anos ou mais de idade na região; o arroz, consumido por 80,0%; o feijão, por 57,3%; e o pão de sal, por 44,2%.

Contudo, de 2008 a 2018, todos eles perderam participação no consumo da população nordestina. Dentre os líderes na região, o pão de sal teve a maior queda. Em 2008-2009, era consumido por 55,0% das pessoas no Nordeste, indo a 44,2% em 2017-2018, um recuo de 10,8 pontos percentuais. Foi a segunda maior perda de participação dentre todos os 101 alimentos investigados na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE.

O feijão veio em seguida, com a terceira maior redução entre todos os alimentos, caindo de uma frequência de consumo de 67,1% para 57,3% da população do Nordeste (-9,8 pontos percentuais), entre 2008 e 2018. Já o café teve queda de 3 pontos percentuais (de 83,5% para 80,5%), e o arroz teve uma leve variação negativa no consumo, de 80,3% para 80,0% da população nordestina, entre 2008 e 2018.

Considerando todos os 101 alimentos investigados, o percentual de pessoas que consumiram carne bovina foi o que mais caiu entre os moradores do Nordeste.

Em 2008-2009, 44,4% da população da região havia ingerido carne bovina no período de pesquisa da POF. Dez anos depois, o percentual havia recuado para 33,5% (-10,9 ponto percentuais). Essa mudança fez a carne passar de 5º para 8º alimento com maior número de consumidores no Nordeste, entre 2008 e 2018.

No outro extremo, os alimentos que viram seu número de consumidores crescer mais na região foram, respectivamente, os adoçantes, as aves e os sanduíches.

Em 2008-2009, os adoçantes praticamente não eram consumidos no Nordeste. Arredondando, 0,0% da população de 10 anos ou mais de idade na região havia ingerido o produto no período de coleta da POF. Em 2017-2018, esse número de consumidores cresceu e chegou a significativos 8,2% da população, a segunda maior percentagem entre as regiões, perdendo apenas para o Sudeste, onde 1 em cada 10 pessoas (10,2%) consumiu adoçantes em 2017-2018.

Assim, entre 2008 e 2018, no Nordeste, os adoçantes passaram da última colocação entre os 101 alimentos investigados pelo IBGE para a 25ªa.

O percentual de pessoas que consumiram aves também aumentou de forma significativa no Nordeste, de 29,7% em 2008-2009 para 37,4% em 2017-2018, maior percentual entre as cinco grandes regiões brasileiras. Nesse intervalo de tempo, as aves passaram de 8º para 6º alimento mais popular entre os nordestinos.

Os sanduíches aparecem em terceiro lugar entre os alimentos que mais ganharam consumidores no Nordeste. Em 2007-2008 eram consumidos por 4,4% das pessoas de 10 anos ou mais de idade na região (34ª posição entre os 101 alimentos pesquisados). Dez anos depois já eram consumidos por 1 em cada 10 nordestinos (11,2% da população), ficando como 18º alimento mais popular.

Comparando o perfil alimentar, o consumo de milho e preparações à base de milho foi mais citado pela população nordestina (por 25,8% das pessoas de 10 anos ou mais) do que no resto do país, onde variou entre 6,2% e 8,6%. O mesmo foi observado para o feijão verde/de corda, cujo consumo foi mais frequente no Nordeste, relatado por 13,5% da população, do que nas demais regiões, onde chegou a um máximo de 2,3% (no Norte).

Considerando a quantidade de alimento consumida por cada pessoa de 10 anos ou mais de idade, ou o consumo diário per capita, o café (151,9 litros/dia) e o arroz (138,0 gramas/dia) também lideravam no Nordeste, em 2017-2018. Os sucos vinham em terceiro lugar (136,9 l/dia per capita), seguidos pelo feijão (125,9 g/dia) e as aves (58,7 g/dia per capita, em média).

Já os alimentos que menos pessoas consumiram no Nordeste, em 2017-2018, foram o vinho, o chuchu e a couve. Cada um foi consumido por apenas 0,2% da população de 10 anos ou mais de idade na região, durante o período de coleta da POF.

Em relação a 2008-2009, nenhum deles mostrou diferença significativa em termos de frequência de consumo: naquele ano, 0,3% da população do Nordeste havia ingerido chuchu e couve e 0,1% havia bebido vinho.

O chuchu e a couve foram também os alimentos consumidos em menor quantidade por pessoa, no Nordeste, com um per capita de 0,1 g/dia, cada um, em 2017-2018.

Uma pesquisa feita pelo Datafolha indica que os homens sao os que menos obedecem às quarentenas decretadas no Brasil. Na média nacional, 50% não estão fazendo quarentena.

O índice fica acima desse patamar entre os homens (64%), na faixa de 25 a 34 anos (62%), no estrato de renda de 2 a 5 salários (59%) e no grupo que acredita que a situação da pandemia está melhorando (59%).

Entre os que apoiam o governo de Jair Bolsonaro, ele é de 58%, segundo a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

O município baiano de Camaçari deverá receber R$ 2 milhões em investimentos privados para a implantação de uma unidade da RDX Indústria de Produtos Automotivos, que faz parte do grupo Redux32. A empresa, destinada à fabricação de ARLA32, produto de uso obrigatório em veículos movidos à diesel, e água desmineralizada, pretende gerar 30 empregos diretos e 500 indiretos. O protocolo de intenções foi assinado com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômica (SDE), nessa semana.

"Os benefícios que essa implantação trará para a região, seja com o desenvolvimento econômico ou na geração de empregos, são importantes para esse momento de retomada no estado. Prospectamos e buscamos investimentos para manter a Bahia em constante crescimento. Este segmento é importantíssimo, pois acaba afetando positivamente vários outros setores", destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.

Segundo o sócio diretor da empresa, Jerri Tonini, já foram investidos mais de R$ 1 milhão nas obras civis e industriais. Os outros R$ 2 milhões serão usados para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos. A previsão da produção anual é de 12 milhões de litros de ARLA32 e água desmineralizada quando a fábrica estiver em sua plena capacidade.

"A RDX nasceu para atender a necessidade do estado em relação ao ARLA32. Com a hibernação da unidade de Nitrogenados da Petrobras [a Fafen], o mercado sofreu um desabastecimento, que onerou principalmente os pequenos distribuidores e postos de combustíveis, pois a matéria-prima para este produto ficou 100% importada. A RDX se faz presente para atender essa necessidade e desenvolver o mercado local, seja no abastecimento, seja na geração de empregos e renda", explica Tonini.