O Jornal da Cidade

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O guitarrista Antônio Ramos de Oliveira, de 64 anos, da banda do cantor baiano Edson Gomes, segue internado em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na Paraíba, nesta segunda-feira (26). Ele sofreu três paradas cardíacas e há risco de ter tido danos cerebrais.

Laercio Bragante, diretor-geral do hospital, disse à TV Bahia que o paciente será mantido sedado nas primeiras 72h. "Segue na área vermelha, vai ser submetido a uma bateria de exames. Já tem vaga para ele na UTI, onde seguirá os cuidados. A condição clínica dele estabeleceu um pouco mais, mas lembrando que ele teve três episódios de parada cardíaca antes de chegar ao hospital e isso provoca naturalmente dano cerebral que agora é nossa preocupação maior, além do coração", afirmou.

A "neuroproteção" é a prioridade agora, conta, para garantir o menor dano possível, acrescenta. "Ele seguirá nessas primeiras 72h sobre efeitos de sedativos para dar o maior repouso possível ao cérebro", explica. "Após o período, começaremos os ensaios de retirada da sedação para avaliar a resposta dele. Assim que possível será retirado da ventilação mecânica".

Após o ocorrido na noite de sábado, Edson Gomes, que está em turnê de comemoração aos 50 anos de carreira, seguiu com o show em João Pessoa e também cumpriu agenda em Campina Grande.

Na saída do show, a equipe foi assaltada por quatro homens armados. A Polícia Militar informou que os bandidos conseguiram levar uma quantia em dinheiro não foi especificada.

Ele ainda tem cara de menino, está prestes a completar 18 anos, porém já lida com responsabilidades de adulto. O rapaz que lava carros num bairro da periferia de Salvador abandonou a escola quando cursava a 5ª série, não se lembra ao certo quando. O sonho era jogar bola, mas o talento que, diz ele, ajuda a fazer fila em quadras, campos ou no asfalto, “onde tiver uma bolinha”, é insuficiente para lhe garantir um futuro.

Precisa trabalhar para ajudar em casa, onde todo mundo faz alguma coisa, mas ninguém tem um emprego fixo. Fora isto, ainda tem o crédito no celular, para conseguir falar com a namorada. Ele não sabe dizer o quanto recebe por mês. Cobra R$ 25 por uma lavagem padrão e nos dias bons chega a ver pequenas filas de carros no lava jato improvisado. “Eu acho que tenho muita sorte”, diz, sem tirar a cara do celular. O que ele não tem hoje é perspectiva.

“Graças a Deus, a gente nunca passou fome, agora dizer que sei o que vou comer quando sair daqui, não sei”, reconhece no meio da tarde de uma quarta-feira qualquer. A insegurança em relação a uma questão básica para a sobrevivência, a alimentação, está longe de ser algo restrito ao lavador de carros. Desde meados de 2020, o vendedor de 39 anos, que pediu para não ser identificado, busca um novo espaço no mercado formal.

“Já bati em todas as portas que podia, faço o que aparece”, conta. Agora começou a se aventurar numa barraquinha de lanches, de onde tenta retirar o próprio sustento e o de dois filhos, de um relacionamento anterior ao atual. O socorro, muitas vezes, acaba vindo da aposentadoria da mãe, ou da ajuda de parentes. “Eu acordo todos os dias acreditando que as coisas irão melhorar”, aposta.

Acontece que, até agora, os números relacionados à pobreza e à desigualdade não indicam sinais positivos. O Brasil não tem uma linha oficial de pobreza. Considerando o critério definido pelo Banco Mundial para países de renda média, adotado no acompanhamento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a linha oficial de pobreza é de US$ 5,50 (R$ 29 na cotação da última sexta-feira) por dia em paridade de poder de compra. Enquadram-se na classificação de extrema pobreza as pessoas com uma renda per capita inferior a US$ 1,90 (equivalente a R$ 10).

Nos últimos dez anos, o número de baianos em situação de extrema pobreza passou de 2,2 milhões, em 2012, para 2,7 milhões no ano passado, o que representou um crescimento de quase 23%, de acordo com dados do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), com base em dados da Pnad Contínua. Houve aumento mesmo na comparação com o período anterior à pandemia, numa proporção menor, de 5%. O número de pessoas na Bahia classificadas como pobres também cresceu, passando de 5,5 milhões para 5,8 milhões, entre 2012 e 2021.

Estes números colocam o estado numa posição de destaque indesejável no ranking da desigualdade social. No caso da extrema pobreza, a Bahia aparece como a 25ª entre as 27 unidades da federação em percentual de pessoas que se enquadram nestas condições e em 22ª quando o critério é o percentual de pobres. Se forem avaliados os números absolutos, a Bahia é o estado com o maior número de pessoas pobres e extremamente pobres do país, superando estados mais populosos ou que tenham uma situação menos favorecida que a 7ª economia nacional e responsável por 4% do PIB do país, além de ser o segundo com o maior número de pobres.

O Brasil encerrou o ano de 2021 com um total de 47,3 milhões de pessoas na pobreza, o que equivale a 22,3% da população do país.

Situação piorou
Em 2015, a cabeleireira Rosangela Santos, 44 anos, começou a tomar conta da cantina na paróquia Nossa Senhora da Luz e percebeu que os valores cobrados pelo café afastavam parte das pessoas, ainda que fossem comercializados a preços simbólicos. “Vi que algumas pessoas iam para a igreja só com o dinheiro do transporte”, lembra.

A partir da constatação surgiu a ideia de formar o grupo Amor de Deus, que conta inclusive com uma página no Instagram (@missaoamordeDeus). O projeto começou com a oferta de sopa e com o tempo passou a servir outros alimentos, materiais de higiene pessoal e água potável. “As pessoas foram falando das suas necessidades. Muitas precisam de água limpa porque não tem acesso. Às vezes dispensam até a comida”, conta.

Segundo Rosangela, é cada vez maior o número de pessoas que têm moradia, mas não comida em casa, ou como preparar o alimento, por falta de gás. “Na pandemia, o número de pessoas passando fome, necessidade, aumentou muito”, aponta.

Além da diversificação nas necessidades das pessoas, os novos tempos trouxeram o desafio de ampliar os dias de atuação para quem se propõe a ajudar. “Optamos por fazer a distribuição no domingo porque pediram, já que é um dia em que pouca gente faz. Maioria dos grupos vai para as ruas até sexta-feira”, conta.

“Nós temos consciência de que estamos diante de um problema muito maior que a nossa capacidade de resolver, mas nós podemos tentar amenizar a dor das pessoas”, acredita.

Ana Georgina Dias, coordenadora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Bahia, explica que a concentração de riquezas é o que explica os níveis de pobreza no estado. “Se você olhar, 1% da população brasileira tem mais de 50% da riqueza, isso é um fenômeno nacional que se aprofunda muito aqui na Bahia”, destaca. Ela explica que este cenário pode ser compreendido a partir de algumas condições, como um “mercado de trabalho desestruturado”.

“Nós temos na Bahia um nível muito alto de desemprego e mesmo entre as pessoas que estão ocupadas, há um traço de informalidade que é muito grande”, diz. Ela cita dados da Pnad Contínua para mostrar que mais de 50% dos ocupados no estado são informais. “Este é um fator que reduz muito o rendimento médio aqui no estado”, explica.

“Nestas condições, mesmo se tratando de um estado rico, a 7ª economia do país, essa renda fica concentrada nas mãos de muito poucos. Mesmo no trabalho formal, o rendimento é, por vezes, menor do que se vê na média nacional”, acredita. Ela compara o cenário com o da 6ª economia nacional, Santa Catarina, que, segundo Ana Georgina, tem uma diversificação econômica menor que a da Bahia, porém tem um mercado de trabalho mais pujante, com índices próximos ao do pleno emprego.

Custo de vida

O aumento do custo de vida, com a alta tanto dos alimentos, quanto de insumos de produção, como os combustíveis e energia elétrica foi um fator que ajudou a amplificar a pobreza no Brasil nos últimos tempos, avalia a coordenadora do Dieese na Bahia, Ana Georgina Dias.

“A questão do trabalho é central, várias pessoas foram jogadas na pobreza extrema. Muita gente que tinha casa, tinha trabalho, mas enfrenta um cenário que é o do desemprego de longa duração”, avalia a pesquisadora. Ela explica tem muita gente que está há muito tempo procurando trabalho, em muitos casos engrossam as estatísticas de desalento – que engloba a população em idade de trabalhar que desiste de buscar uma oportunidade. “Nós temos na Bahia a maior parcela de pessoas desalentadas do país”, lembra.

Esse contexto leva a uma perda do poder de compra. Quando se soma a isso uma inflação elevada, concentrada em alimentos, além de produtos e serviços vitais para a habitação, como o botijão de gás e a energia elétrica, o impacto social é devastador, diz. “Esta é uma combinação extremamente nefasta. Se observarmos bem, há um contingente que busca os programas sociais como o Auxílio Brasil, que antes não dependia disso”, afirma. “Hoje existe uma fila gigante que de pessoas que estão cadastradas, esperando para ter acesso ao programa porque foram jogadas nesta condição”.

A Bahia encerrou 2021 com uma renda domiciliar per capita de R$ 850, o que coloca o estado na 21ª colocação nacional. Apenas Amapá, Pernambuco, Pará, Amazonas, Alagoas e Maranhão registraram resultados piores. De acordo com o IMDS, 20,5% da renda média da população baiana é proveniente de programas sociais, 56,3% vem das remunerações pelo trabalho, enquanto 18,1% é vem de renda das aposentadorias.

Para Ana Georgina, um dos grandes desafios dos governos está em conseguir reunir e articular as políticas sociais. Um exemplo disso, aponta, está na falta de dimensionamento do público que depende dos programas sociais. “Há uma preocupação grande em aumentar o valor, e é compreensível que se pense nisto, mas talvez fosse necessário, ainda que pagando um valor um pouco menor, atender uma quantidade maior de pessoas”, pondera.

“A realidade em que nós vivemos faz com que pessoas que trabalham, muitas vezes recebem um salário mínimo, não consigam vencer o mês com a renda que têm. Não se deve olhar apenas para os que não tem renda nenhuma”, acredita. “Uma família com diversas pessoas e apenas uma trabalhando, com certeza ela estará numa condição de pobreza. Quem vive com menos de meio salário mínimo per capita está passando muita dificuldade atualmente”, avalia. Ela lembra que 62% dos trabalhadores recebem até um salário mínimo.

Ana Georgina acrescenta à análise o que considera ser uma crise estrutural. “A população negra é tradicionalmente menos privilegiada no mercado de trabalho. E isto é um traço histórico, a inserção desta população no mercado é muito complicado. A desigualdade, que é reforçada pelo racismo, é muito grande”, avalia.

A pesquisadora lembra ainda que a Bahia se caracteriza por a atividade econômica muito concentrada na Região Metropolitana de Salvador (RMS). “Nós temos alguns polos de prosperidade e muitas áreas extremamente carentes economicamente. A RMS é responsável por quase 60% do PIB do estado. Dos 417 municípios, quase 400 não têm dinâmica econômica e vivem do fundo de participação dos municípios, do que entra através da Previdência, programas de transferência e do serviço público local”, enumera. “Não tem uma fábrica, um comércio forte, atividades que sustentem a região”.

“Tem atividade em Salvador, no Oeste, no Norte, no Extremo Sul e, fora isso, um grande vazio”, aponta.

Este cenário de concentração econômica, inclusive, explica os índices de desemprego na RMS, acredita Ana Georgina. “As pessoas de outras regiões não veem perspectivas onde estão e preferem vir para a capital tentar a sorte e isso pressiona o mercado de trabalho aqui”, explica.

Para a pesquisadora, a questão da pobreza baiana não se explica apenas pelo tamanho da população. “São Paulo, por exemplo tem uma população muito maior que a nossa, o nosso problema não é populacional, é o fato de termos um mercado de trabalho desestruturado, com um desemprego muito alto e muita gente ocupada informalmente, além da subutilização da força de trabalho”, avalia. “Boa parte dos baianos tem trabalho precário, por poucas horas, e isso faz o nosso rendimento médio ser muito ruim”, explica.

Considerando que todo cidadão com idade entre 18 e 70 anos é obrigado a votar e esse direito é facultativo para jovens com 16 e 17 anos ou idosos com mais de 70, é impossível que um município tenha mais votantes do que habitantes, certo? Errado. Pelo menos, é isso o que aponta um cruzamento de dados feito pela Agência Tatu entre números de eleitores apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a projeção populacional mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Bahia, de acordo com estes dados, 36 das 417 cidades têm mais eleitores do que moradores. Para o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), no entanto, as diferenças não sinalizam fraudes eleitorais. "Em regra, a população tem que ser maior que o eleitorado, mas essa não é uma lógica absoluta. Vários fatores podem influenciar em uma situação diferente da comum. [...] Sobre fraude eleitoral, para esse ano de 2022 especificamente, ainda não temos", explica Jaime Barreiros, analista judiciário do TRE-BA.

Discrepâncias

Apesar da ausência de fraudes até o momento, a Corregedoria Eleitoral vai avaliar situações pontuais em 2023. Maetinga, Ribeirão do Largo e Potiraguá, cidades com mais discrepâncias nos dados, são as favoritas para isso. Maetinga tem, de forma estimada, 2.386 residentes, mas apresenta 7.289 aptos a votar, número três vezes maior.

Ribeirão do Largo tem 4.896 habitantes e 8.110 eleitores. Potiraguá, por fim, tem 6.623 moradores e 9.212 eleitores registrados em 2022. As prefeituras das três cidades foram acionadas para comentar a situação, mas não responderam até o fechamento desta reportagem.

Cláudio André de Souza, cientista político e professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), indica um fenômeno comum em cidades menores do interior como possível causa das diferenças oriundas do cruzamento de dados: a existência de eleitores que não moram na cidade a que estão vinculados.

"Vale analisar em que medida essas cidades menores podem ou não ter uma população flutuante. Ou seja, pessoas que são eleitores do município e moram em cidades vizinhas e outros locais, mas mantiveram o título vinculado ao município de origem ou que estavam antes por alguma razão", considera o cientista.

No interior, é comum ver cidadãos que deixaram cidades menores e sempre retornam na época da eleição. Em alguns casos, tem até ônibus com moradores que chegam em municípios pequenos lotados de eleitores que residem fora, como conta um morador de Ribeirão do Largo, que prefere não se identificar.

"Várias pessoas que saíram daqui voltam em época de eleição. Quando é municipal, então, até ônibus chega com o povo todo. Muita gente com familiares na prefeitura e em cidades pequenas cada voto conta. Porém, não tem nem como 5 mil pessoas virem para cá nessa época, é muito menos", pondera ele ao saber dos dados referentes ao seu município.

Atendente de loja e moradora de Maetinga, Priscila Nery, 33 anos, afirma que existe esse movimento de retorno no período eleitoral. Ela, porém, também pondera que isso não acontece na mesma proporção da discrepância entre moradores e votantes de sua cidade.

"Esse retorno dos moradores de fora acontece também como em qualquer interior, mas não é isso tudo. O número de habitantes do IBGE está bem errado mesmo porque, só na loja em que eu trabalho, a gente tem cadastrados mais de 4.000 mil moradores no nosso sistema", afirma ela.

Defasagem sem Censo

Apesar dos números do TSE serem atuais para a eleição que ocorre a menos de duas semanas, o levantamento mais recente do IBGE estima as populações com base no Censo Demográfico de 2010. Jorge Almeida, professor do Departamento de Ciência Política da Ufba, aponta que esse tipo de estimativa costuma ser imprecisa.

"Essas estimativas são muito falhas por serem feitas à base de alterações populacionais anteriores. Porém, se houve algum fato no município, que alterou a tendência média que existia, essas estimativas não pegam. Então, os dados do TSE são mais precisos e os do IBGE são defasados", fala ele, explicando as grandes diferenças.

As Estimativas das Populações que, por lei, precisam ser divulgadas anualmente pelo IBGE são feitas através de um cálculo baseado na tendência de crescimento apresentada pelos municípios nos últimos censos demográficos e no quantitativo geral da população da Bahia. Mariana Viveiros, Supervisora de Disseminação de Informações do IBGE, diz que os resultados têm, de fato, limitações.

"Quando a gente faz a estimativa de 2021, refletimos um movimento de população registrado em 2000 e 2010. Ou seja, estamos refletindo o passado. E a gente sabe que os movimentos podem mudar. Como não temos o Censo em 2020, só agora em 2022, com a realização dele, vamos ter uma nova baliza real e mais precisa", explica.

Se direcionarmos o olhar para os dados do TSE de comparecimento, a possibilidade de números defasados fica ainda maior. Em 2020, na cidade de Maetinga, 7.175 eleitores estavam aptos. Destes, 5.440 foram votar, uma taxa de 75,82%. No município de Ribeirão do Largo, no mesmo ano, 83,10% dos 7.978 votantes compareceram. Já em Potiraguá, na mesma eleição, quando 9.220 pessoas poderiam votar, a taxa de comparecimento foi de 72,91%.

Cidades com mais eleitores que habitantes: Barro Preto, Boa Nova, Caatiba, Caraíbas, Catolândia, Coaraci, Contendas do Sincorá, Dom Macedo Costa, Gavião, Guajeru, Ibiassucê, Ibirataia, Iramaia, Itapé, Jaborandi, Jitaúna, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lajedão, Lamarão, Maetinga, Maracás, Mirante, Mucugê, Mulungu do Morro, Muniz Ferreira, Piatã, Potiraguá, Quixabeira, Ribeirão do Largo, Santanópolis, Saubara, Serra Preta, Sítio do Quinto, Tremedal e Vereda.

Veja lista completa de cidades com mais votantes que moradores no Nordeste - Municipios Habitantes e Eleitores 2022 - Planilhas Google

A operação do BRT em Salvador começa a funcionar em fase de testes na semana que vem, garantiu o prefeito Bruno Reis, nesta quarta-feira (21). O equipamento deve ter acesso gratuito por pelo menos um mês, enquanto acontece esse período de avaliação, para que em novembro comece a funcionar efetivamente.

"Os ônibus já chegaram e estão sendo testados. Agora no final do mês ele começa a funcionar gratuitamente para a população. Vai passar o mês de outubro em teste para em novembro a gente botar para funcionar", explicou Bruno nesta manhã. "É necessário um mês testando a operação. As obras estão sendo concluídas até a próxima semana e em seguida a gente bota em funcionamento. E a partir de novembro para valer. Um mês funcionando gratuitamente, pelo menos", reforçou.

Ele explicou que grande parte dos ônibus da frota de Salvador transitam pela região. "Vamos inaugurar todo o trecho do novo central comercial da cidade, que pega da Cidade Jardim entrando por toda região do Shopping da Bahia, e por toda região do Parque da Cidade até a Orla. Ali é onde passam 7 de cada 10 ônibus que circulam na cidade diariamente. Tem uma grande quantidade de ônibus", disse. "Com esses dois trechos prontos já da pra ter funcionalidade o BRT, que começa a funcionar semana que vem".

Testes
Os dez veículos que vão iniciar a operação do novo modal chegaram a Salvador na tarde da segunda-feira (19). A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) iniciou testes na estação Parque da Cidade no mesmo dia.

Foram testadas a abertura e fechamento das portas automáticas das estações, atracarem do veículo para embarque e desembarque e distanciamento de parada dos ônibus na estação. A Semob também está treinando os motoristas que vão operar os veículos.

“Este é um momento importante para a mobilidade de nossa cidade. O BRT está sendo pensado em todos os detalhes para trazer o que há de melhor quando se trata de transporte público, oferecendo um equipamento moderno, seguro e eficiente aos usuários de Salvador”, destacou o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Müller.

Operação
A operação do BRT será iniciada de forma assistida, com horário reduzido, fora dos horários de pico. Nesta primeira etapa, a ação ocorrerá no trecho entre o Shopping da Bahia e a Pituba, beneficiando diretamente as regiões da Avenida ACM, Itaigara e Juracy Magalhães.

O BRT irá ampliar a oferta de transporte público oferecendo agilidade e segurança aos usuários, retirando o excesso de veículos que circulam pelo trecho e melhorando o tráfego de toda a área e proximidades. O usuário poderá integrar com outros modais, seja ônibus convencionais, Sistema de Transporte Especial Complementar (Stec) – mais conhecidos como amarelinhos – ou mesmo com o metrô, pagando o valor de uma tarifa.

Por contar com uma faixa exclusiva, o passageiro que está no Shopping da Bahia poderá chegar à praça Nossa Senhora da Luz em aproximadamente 15 minutos com o BRT, estima a Semob. O percurso atual dura 45 minutos.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia (Aneel) autorizou nesta terça-feira (20) a nova metodologia de cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD-g). A proposta prevê o realinhamento dos custos de transmissão de modo a equilibrar a cobrança pelo uso do Sistema Interligado Nacional (SIN), fazendo com que os agentes que mais a oneram paguem proporcionalmente mais pelo serviço. A mudança pesará mais para as empresas que geram energia a partir do Nordeste, mas trará alívio ao bolso do consumidor, segundo a Aneel.

A decisão vem corrigir uma distorção verificada nos últimos anos, após a entrada em operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e de outras geradoras nas regiões Norte e Nordeste. Segundo a Aneel, o que acontece é que as regiões Norte e Nordeste eram importadoras de energia elétrica há duas décadas, quando foi definida a metodologia anterior de cálculo da TUST e da TUSD-g, mas se tornaram exportadoras de energia em virtude do cenário sobretudo de fontes renováveis como eólica e solar.

"A Agência promoverá a gradual intensificação do sinal locacional – ou seja, um realinhamento dos custos de transmissão de modo a equilibrar a cobrança pelo uso do Sistema Interligado Nacional (SIN), fazendo com que os agentes que mais a oneram paguem proporcionalmente mais pelo serviço", diz a Aneel.

Na prática, quem gera energia a partir do Norte e Nordeste passará a ser mais onerado, mas, em outra ponta, haverá uma redução na cobrança ao consumidor. Segundo a Aneel, com a nova regulamentação, espera-se um alívio médio de 2,4% nas tarifas dos consumidores da Região Nordeste e de 0,8% para os consumidores da Região Norte, totalizando uma redução próxima a R$ 1,23 bilhão anuais nas contas.

"Os consumidores, anteriormente afastados dos centros de carga, hoje estão próximos e oneram menos o sistema do que era considerado no cálculo", reforça a agência.

A nova metodologia começará a ser aplicada no ciclo tarifário 2023/2024, no qual 90% do cálculo seguirá a contabilização de custos anterior e 10%, o cálculo orientado pela intensificação de sinal locacional.

A aplicação do cálculo será aumentada em 10 pontos percentuais a cada ciclo, até que se chegue, no ciclo 2027-2028, ao equilíbrio de 50% do cálculo considerando o custo nacional e 50%, o custo regional de transporte da energia.

As tarifas flutuantes serão calculadas considerando os limites superiores e inferiores móveis, associados à variação da inflação medida pelo Índice de Atualização da Transmissão (IAT) e ao risco imediato de expansão da transmissão.

O voto do diretor-relator do assunto, Hélvio Guerra, argumentou que a sinalização eficiente de preços, por meio da tarifa flutuante, evita subsídios cruzados e favorece a otimização da expansão do sistema de transmissão e da operação do sistema interligado.

O jogo será longe de Salvador, mas os torcedores do Vitória poderão acompanhar o último jogo do quadrangular da Série C do Brasileiro no Barradão. A diretoria do Leão anunciou nesta quarta-feira (21) que colocará um telão no estádio para os torcedores que quiserem acompanhar a decisão contra o Paysandu. A partida será disputada no sábado (24), às 17h, no estádio da Curuzu, em Belém.

O ingresso custa R$ 10 e só poderá ser comprado no sábado, nas bilheterias do Barradão. O preço é único para sócios e não sócios. Às 11 horas, O portão do estacionamento estará aberto a partir das 11h e o do estádio às 15 horas.

Com oito pontos, o Vitória é o segundo colocado do Grupo C e depende apenas das próprias forças para garantir o acesso à Série B de 2023. Lanterna com apenas três pontos, o Paysandu já está eliminado. O ABC é o líder, com 11 pontos e acesso garantido. O Figueirense está em terceiro lugar, com seis pontos. Apenas os dois primeiros colocados sobem.

 

O prefeito Bruno Reis afirmou nesta terça-feira (20) que o problema com os pisos salariais é o fato de elevarem também as gratificações, tornando os valores "impagáveis". Ele falou que Salvador aguarda a decisão sobre o piso da enfermagem, suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) enquanto não houver definição sobre os recursos para pagar os profissionais.

"Defendo piso, não tem problema nenhum para Salvador. Se for aprovado, vamos implantar. Agora, vamos ter que sentar e incorporar as gratificações", disse Bruno, na manhã de hoje.

Bruno disse que Salvador paga um salário bem maior que o piso para os enfermeiros. "Semana passada lançamos um concurso. Sabe qual o salário inicial do enfermeiro na prefeitura? R$ 9,5 mil. Paga melhor que o Einstein (hospital), em São Paulo", afirmou.

Ele voltou a citar o caso dos agentes de endemia e saúde de Salvador. A prefeitura foi à Justiça para tentar conseguir mais recursos do governo federal para pagar a categoria, após definição do piso que acabou elevando os custos. "Vocês estão vendo o problema com os agentes de endemia. São as gratificações que incidem sobre o piso. Tem algum problema pagar o piso? Não. Para enfermeiro, R$ 4,8 mil. Aqui, todo mundo ganha o dobro. Agora, não dá para, sendo aprovado o piso, manter todas as gratificações, que aí o salário vai para R$ 15 mil. É impagável", disse.

Sobre os agentes de endemia, ele disse que a não vai comprometer a saúde financeira da prefeitura para pagar um valor que não tem sequer de onde tirar. "O princípio do piso é garantir que os agentes de endemia ganhem pelo menos dois salários. Aí tem lá a gratificação de insalubridade, vamos manter 20%. Mas não é o piso mais 122,5%, que o salário vai para R$ 6,6 mil e a conta não fecha, não tem de onde tirar esse dinheiro. A prefeitura não arrecada para isso", conclui.

 

O vereador Roger Bruno Freitas de Santana, de Banzaê, na Bahia, foi preso na segunda-feira (19) acusado por estupro de vulnerável. A vítima é uma menina de 13 anos.

Segundo a Polícia Civil, o acusado se apresentou na delegacia de Ribeira do Pombal com um advogado e lá foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal, Júri, de Execuções Penais e Infância e Juventude da cidade.

Mais detalhes sobre a investigação não podem ser divulgados, porque o caso corre sob segredo de Justiça, segundo a polícia.

O presidente da Câmara de Banzaê, Fernandes Campo do Brito, disse que a equipe jurídica está analisando o caso. "Pegou todo mundo de surpresa", afirmou. "É um assunto novo pra gente, não recebemos nenhum comunicado do MP nem da polícia. O jurídico da Câmara está se informando sobre o inquérito", diz. Só depois, haverá definição sobre se alguma medida será tomada.

Conhecido como Roger Enfermeiro, o vereador do PT foi o mais votado da última eleição na cidade, com 8,97% dos votos. Ele está no seu primeiro mandato e é segundo secretário da Câmara.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do vereador.

A atriz Claudia Raia, 55, anunciou, na noite desta segunda (19), que está grávida do primeiro filho do casamento com o ator Jarbas Homem de Mello, 53, com quem está há três anos. Ela já é mãe de Enzo Celulari, 25, e Sophia Raia, 19, fdo casamento de 17 anos com o ator Edson Celulari, 64.

Ela deu a notícia ao público por meio de postagem no Instagram, onde compartilhou um vídeo em que aparece sapateando ao lado do marido e aponta para a sua barriga indicando estar grávida. Ela ainda exibe o teste de gravidez que indica que está de três semanas.

Nos stories, Claudia Raia postou alguns vídeos contando como foi a descoberta da chegada do terceiro filho. Ela confidenciou que chegou a chamar a "médica de louca" quando recebeu a ordem de exame de sangue.

"Gente, vocês viram no feed, a notícia do ano. Eu tô que não me aguento, mas quero contar para vocês o babado todo, porque isso é que tem graça. Quando a médica me pediu um beta, o exame de sangue de gravidez, eu falei: 'Amor, você está bem louca. De onde que você tirou isso? Eu tenho 55 anos de idade". Aí ela falou: 'Mas eu preciso investigar porque todos as suas taxas estão diferentes, estão estranhas". O que que eu fiz? Não aguentei, fui na farmácia, comprei o clearblue, não aguentei porque falei 'tenho que fazer o teste', teste que todo mundo faz, que que é isso que eu vou esperar um dia e meio pra vir um negócio de exame de sangue? Não aguento. Aí fiz o teste e veio, grávida mais de 3 semanas, eu falei: "Tá errado, não pode ser. Gente, eu tenho 55 anos". Olhei para cima e falei com Deus: "Tenho 55 anos, vocês querem me enlouquecer? Não é assim a vida". Mas aí tem o negócio de 99,9% de acerto, de precisão, aí falei: 'Meu Deus do céu, tô grávida, como é que aconteceu isso?'. Eu precisava dividir isso com vocês, porque inclusive diz quantas semanas você tá, é pra cair dura no chão".

Historicamente é comprovado que as mulheres se dedicam mais aos estudos do que homens. Quando nos deparamos com dados sobre a empregabilidade, no entanto, a escolaridade não parece ser suficiente para explicar a falta de trabalho. De acordo com dados de agosto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa total de desempregados na Bahia é de 15,5%, o que equivale a 1,1 milhão de pessoas, sendo 650 mil homens e 450 mil mulheres. No entanto, enquanto 12,3% dos homens economicamente ativos (quase 5 milhões) estão desempregados, a percentagem de mulheres desempregadas é de 19,6% das mais de 2,2 milhões de mulheres economicamente ativas, ou seja, 37% maior que a dos homens. Na mesma linha, a média salarial delas é R$ 177 a menos do a dos profissionais masculinos.

Larissa Menezes, de 25 anos, sabe bem dessa realidade. A jovem mora no bairro São Caetano e está desempregada há três anos. Seu último emprego foi como auxiliar em um restaurante e a renda que recebia ajudava a manter a casa em que mora com a mãe, o padrasto e o irmão mais novo. Hoje o único que trabalha na família é o padrasto, como segurança, e a mãe recebe o Auxílio Brasil no valor de R$ 600.

Desde que ficou desempregada, Larissa, que tem nível médio completo, manda currículos pela internet e busca trabalho em lojas. Durante os momentos mais duros da pandemia, a família recebia cestas básicas doadas pela Central Única das Favelas (Cufa).

“Aqui a gente mora de aluguel, paga luz e água. São muitas contas para pagar. Os preços no mercado também estão muito caros e aqui em casa só uma pessoa está trabalhando”, diz a jovem.

Especialistas ouvidos pela reportagem indicam que uma série de fatores podem explicar o porquê de as mulheres estarem menos empregadas do que os homens em trabalhos formais e informais. O mais importante deles seria a divisão sexual do trabalho, que tradicionalmente atribui tarefas diferentes a homens e mulheres por conta do sexo biológico. Nada mais é do que aquela velha história de que elas devem cuidar da casa e dos filhos, enquanto os homens saem para trabalhar.

“O trabalho produtivo remunerado esteve historicamente ligado aos homens e as mulheres sempre estiveram à frente dos trabalhos reprodutivos, sem remuneração. As atividades domésticas, quando não são compartilhadas, colocam a mulher em uma posição de mais desvantagem para se inserir no mercado de trabalho”, explica Ana Georgina Dias, supervisora técnica regional do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Esse tipo de discriminação acontece inclusive por parte dos empregadores, que muitas vezes acreditam que as mulheres não estarão completamente disponíveis para o trabalho, segundo Márcia Macedo, professora e pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim/Ufba). A média salarial na Bahia para os homens é de R$ 1.728 e para as mulheres R$ 1.605.

Dados mais recentes do IBGE que tratam sobre a divisão do trabalho doméstico da Bahia são de 2019. Eles apontam que mulheres de 14 anos ou mais no estado despediam, em média, 21 horas por semana em afazeres domésticos ou cuidados de pessoas da família, inclusive do marido. Enquanto isso, os homens dedicavam 10 horas semanais a essas tarefas - menos da metade.

“O mercado de trabalho absorve este o olhar e muitas vezes não seleciona mulher para determinados trabalhos por conta da gravidez ou, sendo mãe, das necessidades de se ausentar por conta de problemas com filhos. Na pandemia isso ficou muito claro, quando mulheres sofreram muito com o fechamento de creches e escolas”, diz Márcia Macedo. Os dados de desemprego do IBGE incluem pessoas que não trabalham informalmente e que procuram trabalho, mas não encontram.

Estudos

Mariana Viveiros, superintendente de disseminação de informações do IBGE, lembra ainda que as mulheres são em média mais escolarizadas que os homens na Bahia. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2019, indica que enquanto 13% das mulheres adultas (25 anos ou mais) tinham nível superior, o percentual entre os homens ficou em 8,7%.

“Não existe, pelo menos na história recente, momentos em que a diferença de desemprego entre homens e mulheres tenha ficado significativamente menor. Existe uma questão cultural e histórica que não conseguimos medir. Apesar de tudo, as mulheres são mais escolarizadas que os homens, em média”, afirma.

Danielle Cruz, 29, completou a faculdade de Fisioterapia, mas desde que se formou, em 2015, nunca conseguiu emprego com carteira assinada na sua área. De uns tempos para cá, a situação ficou mais difícil e ela começou a procurar vagas de nível médio, mesmo tendo um curso superior no currículo. No período que passou desempregada, utilizou dinheiro que investiu em um intercâmbio não concretizado para pagar as contas.

“Eu tinha uma viagem programada que deu errado e desde então estou vivendo com o reembolso do que investi. Nesse período comecei a procurar emprego, mas não consegui na minha área. Aí veio a necessidade de buscar vagas de nível médio e estou passando por um processo de contratação”, conta a fisioterapeuta que está para ser contratada em uma área diferente da sua formação. Durante todo esse período Danielle, que luta jiu-jitsu, participou de competições da arte marcial.

“Eu fiquei entre a cruz e a espada porque é difícil conseguir vaga na área de fisioterapia, ao mesmo tempo em que meu currículo é muito especializado para vagas de nível médio”, diz.

Cenário é ainda mais difícil para mulheres negras

A professora Márcia Macedo, que pesquisa sobre relações de gênero e mulheres chefes de família, defende que não devemos generalizá-las, como se todas tivessem as mesmas oportunidades. Segundo a pesquisadora, existe um recorte de raça importante que indica que as mulheres pretas e pardas possuem ainda mais dificuldade para se inserirem no mercado de trabalho.

“Quando falamos em mulheres, acabamos colocando como se todas elas fossem igualmente atingidas. Obviamente ainda existem barreiras de gênero. Mas grande parte do contingente das mulheres que estão fora do mercado de trabalho e ganham menos, são negras e pobres”, explica. “Existem três grandes fatores que mexem com a questão da empregabilidade: raça, gênero e a área de residência”, completa Márcia Macedo.

O levantamento da PNAD realizado no 2º trimestre de 2022 revelou que a taxa de desemprego entre pessoas negras teve crescimento de quase 14% no Brasil. Enquanto isso, a taxa de desocupação entre homens e brancos é abaixo da média nacional (11%), sendo de 7,3% e 7,5% respectivamente.

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