Honda Civic 2015 - Tradição e confiabilidade são seu pontos fortes. Honda Civic 2015 - Tradição e confiabilidade são seu pontos fortes.

Honda Civic 2015 - Tradição e confiabilidade são seu pontos fortes.

A disputa entre o Honda Civic e o Toyota Corolla pela liderança entre os sedãs médios é uma das mais acirradas no mercado automotivo nacional. Os conterrâneos japoneses vivem se revezando no topo dessa lista, que engloba mais de dez concorrentes. Juntos, ambos respondem por mais de 40% do share de sua categoria. Há tempos, o Civic vinha melhor nessa briga. Mas, em março último, o médio da Toyota chegou renovado ao mercado. Foi o suficiente para alterar os números e, já em maio, virar o jogo. Tanto que o contra-ataque da Honda vem em dois momentos. O primeiro é agora, com o lançamento da linha 2015 da versão de entrada LXS e da intermediária LXR. O segundo será após o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro, com a renovação da configuração de topo, a EXR.

As mudanças do Civic 2015 são tão pontuais que fazem lembrar o que antigamente se chamava de “lançamento de grade” – discretas alterações de design em detalhes, providenciais para ganhar mídia naqueles tempos em que a indústria automotiva nacional era bem mais carente de novidades. A nova grade tem sua barra cromada em formato de “U”. Os faróis de neblina ganharam nova moldura e, agora, são em formato circular e não elípticos. E a tomada de ar inferior do para-choque dianteiro ganhou também uma borda cromada, centralizada. Mas o que mais se destaca entre as novidades no design do novo Civic LXR só aparece quando se olha de perfil. É o conjunto de rodas de liga leve de 17 polegadas, com acabamento diamantado. Mais esportivas, elas dão um toque de charme ao sedã médio e ajudam a diminuir um pouco o ar “comportado” que o carro ostenta no Brasil. Nos Estados Unidos, onde o público-alvo do modelo é mais jovem que aqui, ele já passou por um face-lift mais acentuado.

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Internamente, a principal mudança na linha 2015 é na cor do painel. No lugar dos tons diferentes de cinza do modelo anterior, agora o Civic em sua versão de entrada e na intermediária trazem a porção superior na cor preta, em contraste com o cinza claro inferior. Há ainda uma nova pintura com acabamento metalizado para a moldura do painel de instrumentos e do sistema de áudio. A configuração LXR também ganha aro cromado nos botões de comando do volante multifuncional. Uma sutileza que contribui para entregar um pouco mais de requinte a quem opta pelo motor 2.0 litros.

A linha 2015 trouxe ainda outra novidade, desta vez para a versão LXS. Agora, o motor 1.8 remanescente do Civic incorporou o conceito FlexOne, que dispensa o “tanquinho” para partida a frio. Quando é acionado o destravamento das portas, um conjunto de aquecedores entra em ação diretamente na linha de combustível tornando a temperatura, principalmente do etanol, ideal para compor a mistura ar/combustível pronta para entrar imediatamente em combustão imediata. E continua a opção de transmissão automática de cinco marchas para a versão mais barata, adotada desde os modelos 2014/2014 do Honda Civic LXS, no lugar da tradicional manual de seis velocidades.

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De série, ambas configurações são equipadas com tecnologia Bluetooth, que permite ao motorista atender chamadas pelo comando do volante. Permanece também a função Econ, que torna a condução mais econômica monitorando o controle eletrônico da injeção e o uso do ar condicionado – que é sempre digital. Outro detalhe que segue intacto é a central que exibe em uma tela de LCD colorida de 5 polegadas as informações gerais do veículo, como sistema de áudio, computador de bordo e imagem da câmara de ré. A versão LXR ainda conta com acendimento automático dos faróis.

Enquanto as mudanças na versão top EXR não chegam, a estratégia é desacelerar gradualmente a produção do modelo atual. Esteticamente, o mais provável é que vá além das alterações adotadas agora. O que pode significar que um face-lift próximo ao aplicado nos Estados Unidos chegue ao Brasil. O apelo esportivo que a versão americana carrega pode ser o impulso que a Honda precisa para retomar o posto de líder entre os sedãs médios brasileiros.

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