Prefeitura espera laudo estrutural do Shopping Paralela para dar Habite-se de nova área

Prefeitura espera laudo estrutural do Shopping Paralela para dar Habite-se de nova área

A prefeitura de Salvador não deve conceder o Habite-se da área construída recentemente no Shopping Paralela até que a administração do local atenda os pedidos feitos na notificação do último dia 15. Entre elas está a apresentação de um laudo sobre a estrutura do equipamento e a correção das ondulações encontradas no piso do estacionamento.

O Shopping Paralela tem 20 dias a partir da notificação para obedecer às exigências. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Sérgio Guanabara, as equipes da prefeitura não notaram nenhum dano estrtutural no equipamento durante a vistoria realizada no último dia 15. Nesta segunda-feira (25), uma parte do forro do teto do Shopping Paralela caiu e parte do local foi interditado.

"Eu não assinei o Habite-se porque, não obstante ter todos os pareceres favoráveis à sua concessão, em razão dos últimos acontecimentos, o Habite-se está condicionado também à regularização de todas essas questões. Eu não vou dar o habitese enquanto esse assunto não for resolvido", explicou Guanabara em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda.

Segundo ele, as equipes da Sedur e da Defesa Civil de Salvador (Codesal) não verificaram nenhum risco de colapso na estrutura do shopping apesar de rachaduras vistas por visitantes do espaço. "Independentemente dessa análise, nós notificamos para que eles apresentem um laudo elaborado por um engenheiro estruturalista que nos dê o conforto necessário para não fazer nenhum tipo de embargo, nenhum tipo de interdição naquele equipamento", declarou o secretário.

Em nota, o Shopping Paralela já ressaltou que as ondulações vistas no estacionamento não representam risco. "As ondulações e fissuras que estão presentes em parte do piso G2 existem há três anos e são estáveis. Elas são acomodações da laje sob o pavimento, na saída do estacionamento, e não estão relacionadas às obras que realizamos recentemente para construção da faculdade", diz o texto.

Fonte: Bahia Notícias

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  • Após denúncias de rachaduras e pedaço de gesso cair de teto, vistoria técnica é realizada no Shopping Paralela

    Uma vistoria técnica foi realizada no Shopping Paralela, em Salvador, na manhã desta terça-feira (26). Participaram da fiscalização integrantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Defesa Civil (Codesal) e Conselho Federal de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea).

    A vistoria ocorreu depois que frequentadores do shopping denunciaram rachaduras na estrutura e ondulações no chão do estacionamento. Além disso, na segunda-feira (25), um pedaço de gesso caiu do teto do shopping e atingiu o ombro de um cliente. A vítima teve ferimentos leves e, de acordo com o estabelecimento, não precisou de atendimento.

    Na primeira quinzena deste mês de fevereiro, a Sedur notificou o estabelecimento por conta dos problemas. O local já havia sido vistoriado também pela Defesa Civil.

    Em nota emitida após a vistoria desta terça, a Sedur informou que foi constatado que não há risco de colapso na estrutura do shopping.

    Já em relação a ondulação do estacionamento, a Secretaria disse que o shopping já foi notificado e que o órgão está aguardando que o centro de compras realize a correção do piso dentro do prazo previsto sob pena de ter a área interditada.

    Em nota, o shopping informou que o empreendimento recebeu a visita de técnicos da Sedur, da Codesal/Defesa Civil e do Crea-BA que foram acompanhados por representantes do centro compras às dependências do estabelecimento. A diretoria informou que está à disposição das autoridades competentes e o laudo técnico será entregue no prazo estipulado pelo poder público.

    Fonte: G1

  • Funcionários e clientes reclamam de rachaduras e ondulações em shopping de Salvador: 'Temendo que caia na nossa cabeça'

    Funcionários e clientes do Shopping Paralela reclamam de rachaduras e ondulações no teto e nos pisos L2 e G2 do estabelecimento comercial, que passa por um reforma há alguns meses. Na semana passada, a Secretaria de Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador (Sedur) informou que notificou o shopping para que seja feita a correção dos problemas seja feita.

    Funcionários do shopping apontam que, por conta da obra, parte do teto do piso L2 cedeu, há cerca de 3 meses. Nesta quinta-feira (21), o G1 esteve no local e presenciou toldos brancos escondendo as rachaduras do teto, no piso G2, em uma área próxima à Praça de Alimentação.

    "Não é só aqui na Praça de Alimentação, tem [rachaduras] em outros corredores. Você fica temendo que o teto caia na nossa cabeça", disse a funcionária de uma loja do local, que preferiu não ser identificada.

    "Sempre colocava meu carro no G2, mas agora coloco no G1. Essas rachaduras não são normais", contou Milton Caetano, de 56 anos, que tem o costume de fazer programas de lazer com a família no shopping.

    Estacionamento do centro de compras tem rachaduras e ondulações — Foto: João Souza/ G1

    Estacionamento do centro de compras tem rachaduras e ondulações — Foto: João Souza/ G1

     

    Alguns vendedores que trabalham no local afirmaram que ouviram barulhos, na manhã desta quinta-feira, que pareciam estalos. "Saímos de perto. Falam que não vai cair, mas a gente fica com medo, porque é um estado de calamidade", disse outra funcionária, que também não quis ser identificada.

    A Prefeitura de Salvador informou, na semana passada, que fiscais da Sedur realizaram vistoria no local depois de receberem denúncias sobre a situação. O prazo dado ao centro comercial para apresentar o laudo estrutural atestando a estabilidade do nível do pavimento e resolver o problema é de 20 dias.

    Em nota, a assessoria de comunicação do estabelecimento comercial informou que "as ondulações que ocorrem em parte do piso G2 são acomodações da laje sob o pavimento, na saída do estacionamento". Conforme o shopping, as falhas não trazem risco estrutural algum e nem à segurança de lojistas, clientes e funcionários.

    Ainda em nota, o centro comercial informou que a existência de um plano de recuperação do piso G2, que tem o objetivo de garantir a correção das ondulações e que as mesmas são intervenções de caráter visual (estético) e de conforto.

    Parte de teto em obra na praça de alimentação do Shopping Paralela — Foto: João Souza/ G1

    Parte de teto em obra na praça de alimentação do Shopping Paralela — Foto: João Souza/ G1

    O shopping ainda informou que "não há ocorrência de tremor no empreendimento, em nenhum dos pisos".

    O shopping esclareceu também que um engenheiro estruturalista trabalha no empreendimento e dará as informações e detalhes demandados pela Codesal e prefeitura.

    A Defesa Civil de Salvador informou que também já havia notificado o shopping, no ano passado, para corrigir a situação. O órgão disse que realizou duas vistorias na área do estacionamento que apresenta problemas, confirmando a existência e notificando o referido shopping a proceder, em prazo de 60 dias, a recuperação do piso G2, que, conforme o órgão, sofreu "abatimento do solo" e que causou a deformação na laje.

    A notificação da Defesa Civil foi datada de 12 de abril de 2018 e deveria ser cumprida, conforme o prazo estabelecido, até julho do mesmo ano, mas o problema não foi corrigido.

    Rachadura no estacionamento assusta clientes — Foto: João Souza/ G1

     

    Fonte: G1/Bahia

    Funcionários e clientes do Shopping Paralela reclamam de rachaduras e ondulações no teto e nos pisos L2 e G2 do estabelecimento comercial, que passa por um reforma há alguns meses. Na semana passada, a Secretaria de Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador (Sedur) informou que notificou o shopping para que seja feita a correção dos problemas seja feita.

    Funcionários do shopping apontam que, por conta da obra, parte do teto do piso L2 cedeu, há cerca de 3 meses. Nesta quinta-feira (21), o G1esteve no local e presenciou toldos brancos escondendo as rachaduras do teto, no piso G2, em uma área próxima à Praça de Alimentação.

    "Não é só aqui na Praça de Alimentação, tem [rachaduras] em outros corredores. Você fica temendo que o teto caia na nossa cabeça", disse a funcionária de uma loja do local, que preferiu não ser identificada.

    "Sempre colocava meu carro no G2, mas agora coloco no G1. Essas rachaduras não são normais", contou Milton Caetano, de 56 anos, que tem o costume de fazer programas de lazer com a família no shopping.

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