Após boatos, estouro de bomba de São João gera pânico em escola de Camaçari

Após boatos, estouro de bomba de São João gera pânico em escola de Camaçari

O barulho gerou pânico entre os alunos, que deixaram as salas de aula assustados. No local, houve correria e muitos gritos dos estudantes. Alguns deles chegaram a se jogar no chão e outros registraram a movimentação em um vídeo.

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Segundo informações de uma funcionária da escola, que preferiu não se identificar, a situação foi controlada imediatamente e as atividades na escola foram retomadas logo em seguida. As atividades vespertinas da unidade também foram mantidas e a direção do colégio passou pelas salas para tranquilizar os estudantes. Ninguém se feriu.

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que foi acionada e enviou policiais do 12º Batalhão de Polícia Militar (Camaçari) à instituição de ensino. “No local, a guarnição foi informada por funcionários que dois suspeitos lançaram fogos de artifício na quadra, que fica nos fundos da unidade escolar. Com o barulho, alunos e professores ficaram assustados, houve princípio de tumulto".

O documento diz ainda que o policiamento foi reforçado nas imediações da escola. De acordo com a Polícia Civil, nenhuma ocorrência foi registrada na 18ª Delegacia (Camaçari).

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) informou que os boatos que circulam pelas redes sociais atribuindo a confusão a tiros e facadas na escola são infundados e causou uma baixa frequência dos alunos nas atividades desta quarta.

Aulas suspensas
Pelo menos cinco escolas e uma faculdade particular suspenderam as aulas nesta quarta-feira (3) na cidade de Alagoinhas, no Nordeste da Bahia. As aulas foram canceladas depois que, na tarde de terça-feira (2), começaram a circular áudios de WhatsApp atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), afirmando que iriam promover ataques nas escolas da cidade semelhantes ao que aconteceu no mês passado em Suzano, no interior de São Paulo, quando dez pessoas morreram.

O órgão disse ainda que “está vigilante e reforçou sua atenção às denúncias e 'fake news' que estão circulando na Bahia". Acrescentou ainda que estas ocorrências estão sendo investigadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e que as escolas continuarão funcionando normalmente. "Há um trabalho permanente sendo realizado nas escolas da capital e do interior do Estado, no sentido de prevenir qualquer tipo de ocorrência”, completou o documento.

Houve também registro de suspensão de aulas em escolas de Barreiras, Oeste baiano, e Santo Antônio de Jesus, Recôncavo.

Fonte: Correio24horas

 

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    A BYD ganhou um concorrente pelo complexo da Ford nos minutos finais do prazo para a manifestação de interessados em comprar a antiga fábrica da montadora americana em Camaçari, fechada em janeiro de 2021 e que hoje pertence ao governo da Bahia. O empresário brasileiro Flávio Figueiredo Assis entrou na disputa para erguer ali a fábrica da Lecar e construir o futuro hatch elétrico da marca, que, diz, deve ter preço abaixo de R$ 100 mil.

    Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Assis já tem um projeto de carro elétrico em fase de desenvolvimento, mas ainda procura um local para produzir o veículo. Em visita às antigas instalações da Ford para comprar equipamentos usados, como robôs e esteiras desativadas deixadas ali pela empresa americana, descobriu que o processo que envolve o futuro uso da área ainda estava aberto, já que o chamamento público feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) só se encerraria nessa quarta (28).

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    Procurada pelo CORREIO, a BYD afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, e que o cronograma anunciado está mantido.

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    Entre as perguntas não respondidas pela pasta na nota estão o prazo para a conclusão da definição sobre a área e o impacto que a concorrência entre BYD e Lecar traz para a implantação de uma nova fábrica de veículos no estado.

  • Oswaldinho apresenta projeto de valorização dos artistas locais de Camaçari

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    "Por que a prefeitura paga para os grandes artistas cachês altíssimos e com 50% do valor antecipado e não faz o mesmo com os artistas locais, que além de receberem pouco, precisam esperar por meses. As oportunidades já são poucas e quando tem é um suplício, esse é mais um descaso que a prefeitura faz com seus conterrâneos que vivem da arte em nossa cidade"

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    "Sendo a segunda maior economia da Bahia e a quinta do nordeste, é inadmissível que o poder municipal não fomente o carnaval na cidade, que envolve além de diversão e cultura pro povo, geração de renda, circulação de recursos e oportunidades de trabalho pra toda a cadeia do entretenimento da cidade", reforçou.

    Entre os projetos de sua pré-campanha, o emedebista propõe a criação do "Camaval", festa inspirada no Carnaval de Salvador, com circuito oficial, desfile de trios elétricos, camarotes, arquibancada, blocos e grandes atrações.

    "Camaçari pode e merece ter um carnaval de verdade. Batizado carinhosamente de Camaval, o meu projeto, se concretizado, vai colocar nossa cidade no roteiro dos principais destinos de entretenimento da Bahia e beneficiar milhares de famílias que sobrevivem do comércio ambulante, alimentação e transporte", finalizou.

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