Vazamento de óleo em duto da Petrobras atinge região em Candeias

Vazamento de óleo em duto da Petrobras atinge região em Candeias

Um material oleoso vazou de um duto da Petrobras em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, atingindo uma rua e uma área de pasto da cidade, no domingo (20).

O incidente aconteceu em uma região conhecida como Massuí, incluindo uma fazenda particular. A Petrobras diz em nota que não houve vítimas e que equipes trabalham para conter o vazamento e limpar a área atingida. Barreiras foram usadas para conter o avanço do óleo. Máquinas estão sendo usadas para sugar o material.

A operação do dito foi suspensa logo após o acidente. Ainda não se sabe a causa do vazamento, que está sendo apurada, segundo a empresa. "A Petrobras identificou, na tarde deste domingo (20/12), um vazamento de emulsão oleosa no campo de Massuí, localizado no município de Candeias, estado da Bahia. De imediato, a operação do duto envolvido foi suspensa e equipes de resposta foram acionadas para contenção e limpeza da área. Não houve vítimas e a causa da ocorrência está sendo apurada. Os órgãos responsáveis foram notificados e acompanham o andamento das ações", diz a nota.

De acordo com a prefeitura de Candeias, equipes da Defesa Civil foram acionadas para isolar a área e após a remoção do material testes serão feitos no solo atingido. Só então será possível verificar algum impacto ambiental. "Estamos conversando com a Petrobras, para poder minimizar o impacto. Já solicitamos de imediato a remoção do material e logo depois da removação vamos solicitar o teste de solo, para saber se compreendeu algum lençol freático. O prejuízo ambiental ainda está sendo estudado", disse Tony Gleidson, secretário de Meio Ambiente, à TV Bahia.

O Inema também foi acionado para identificar a extensão e volume do vazamento. Quando tudo for apurado, as medidas cabíveis serão tomadas, diz o instituto, que informa que nenhuma nascente ou rio foi atingido pelo vazamento.

 

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    Segundo a Petrobras, "os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio". Além disso, as decisões relativas à estratégia comercial continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo presidente da companhia, o diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados e o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.

    A estratégia comercial está alinhada com a Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno aprovada pelo Conselho de Administração em 27 de julho de 2022 e tem como premissa preços competitivos por polo de venda, em equilíbrio com os mercados nacional e internacional, levando em consideração a melhor alternativa acessível aos clientes.

    "Essa estratégia permite a Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável", afirma a estatal, acrescentando que passará a ter mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores.

    O fato relevante ainda afirma que a precificação competitiva mantém um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico, sob a premissa de manutenção da sustentabilidade financeira da companhia.

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