Salvador libera funcionamento de piscinas, espaços de dança e aulas de esporte

Salvador libera funcionamento de piscinas, espaços de dança e aulas de esporte

A prefeitura de Salvador anunciou nesta segunda-feira (19) que autorizou a utilização das piscinas das academias e dos clubes sociais, recreativos e esportivos, exclusivamente para práticas esportivas. Estão liberados também espaços de dança e escolinhas de atividades esportivas na cidade.

Os locais podem funcionar de segunda a domingo, inclusive feriados, com horário livre, observando os limites impostos pelo toque de recolher decretado pelo governo do estado, assim como os protocolos geral e setorial de cada atividade. As regras completas, com todos os detalhes, estão no site da prefeitura dedicado ao tema.

Para piscinas, tanto em academias quanto clubes, as aulas devem ter duração máxima de 50 minutos, com intervalo mínimo de 10 minutos entre elas, para higienização de escadas, suportes e dos ambientes. É obrigatório afixar em locais visíveis ao público, e próximo aos acessos às piscinas, a capacidade máxima de pessoas que podem utilizar estes espaços simultaneamente.

Deve ser mantido um distanciamento mínimo de dois metros entre os alunos dentro das piscinas e em todos os momentos em que estiverem sem máscara. Além disso, cada raia poderá ser utilizada por, no máximo, dois alunos simultaneamente.

Fica proibida a disponibilização, empréstimo ou compartilhamento de equipamentos utilizados durante as aulas, como pranchas, macarrão, pullbol, dentre outros. Estes equipamentos só poderão ser utilizados se os próprios alunos os levarem para a academia. Também continua proibido o uso de calçados utilizados no ambiente externo ao da academia, após passar pelo lava pés e/ou ducha externa.

Aulas de dança
Escolas e estúdios de dança, balé, jazz, sapateado, danças urbanas e semelhantes também estão autorizados a receber o público, seguindo as medidas sanitárias. Continuam proibidos ensaios, coreografias e apresentações que gerem contato físico ou redução do distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas, inclusive professores e instrutores.

As turmas deverão ter composição fixa de alunos, de maneira a permitir a rastreabilidade caso necessário. Além disso, os usuários não poderão usar nos estabelecimentos os mesmos calçados que utilizaram nos ambientes externos para chegar às escolas. As mochilas, bolsas e sacolas deverão ser armazenadas em locais específicos para este fim, devendo-se evitar o contato entre esses utensílios.

Escolinhas de esporte
As atividades esportivas de escolinhas e clubes estão liberadas para o máximo de dez alunos. As aulas devem ser realizadas em áreas com pelo menos 6 m² por aluno, com grupos fixos, cabendo ao professor manter o distanciamento de pelo menos 1,5 m entre os alunos. Os materiais utilizados durante as aulas deverão ser individuais.

Estão proibidas aulas de artes marciais e lutas como jiu-jitsu, boxe, boxe tailandês, muay thai, judô e capoeira. Os grupos de alunos de cada aula deverão permanecer constantes e registrados para permitir, caso necessário, o acompanhamento das pessoas que mantiveram contato.

As aulas devem ter duração máxima de 50 minutos, com intervalo mínimo de dez minutos entre elas para higienização completa dos ambientes, utilizando os produtos sanitizantes adequados.

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    Procurada pelo CORREIO, a BYD afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, e que o cronograma anunciado está mantido.

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    A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.

    De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o cenário nacional é particularmente desafiador devido ao impacto das condições climáticas adversas e ao aumento exponencial dos casos de Dengue, incluindo a circulação de novos sorotipos (2 e 3), que exigem uma atenção mais integrada.

    Na avaliação da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.

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    Drones

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