Gasolina e conta de luz aumentaram o custo de vida dos baianos, diz IBGE

Gasolina e conta de luz aumentaram o custo de vida dos baianos, diz IBGE

A vida de quem mora em Salvador e na Região Metropolitana da capital (RMS) está mais cara. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de maio, divulgada ontem, ficou em 1,12% na RMS, a maior para o mês desde 1998 e a campeã em todo o Brasil. Os grandes vilões do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, foram as altas nos preços da gasolina e da energia elétrica, principalmente.

O combustível subiu 8,43% em comparação com o mês de abril. Já a energia elétrica teve aumento de 10,54%. Em maio também passou a vigorar na conta de luz a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, diferença significativa em relação à bandeira amarela que vigorou de janeiro a abril.

Em junho, a previsão nesse setor não é nada boa. Diante do nível crítico nos reservatórios das usinas hidrelétricas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu acionar o patamar mais alto do sistema de bandeiras tarifárias. Com a bandeira vermelha patamar 2, a conta de luz dos consumidores ficará ainda mais cara com a cobrança adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Quem depende da gasolina para trabalhar sofre mais

O preço da gasolina é sentido, principalmente, nas pessoas que dependem de veículo próprio para trabalhar. Morador de Simões Filho, o motorista de aplicativo Antonio Monteiro, 45, não sabe mais o que fazer para lidar com a situação. “Estou pagando mais caro a gasolina para tentar manter as metas diárias. Cada aumento de combustível significa para mim mais horas que tenho que passar nas ruas trabalhando para sustentar a família”, lamenta.

No início do ano, Monteiro trabalhava quatro dias na semana, das 5h às 20h. Agora, com o atual preço da gasolina, ele precisa trabalhar cinco dias da semana, das 5h às 23h. “Graças a Deus, eu tenho batido a minha meta, pois isso é algo necessário. Eu tenho que suprir as necessidades de casa, mas estou muito mais cansado”, diz. O motorista denuncia falta de apoio à categoria por parte das empresas que controlam o serviço de transporte por apps.

“Eles só pensam neles. Sempre foi assim e não é agora que vai mudar. O motorista é deixado de lado mesmo. Nossos ganhos só vêm diminuindo com o tempo. A gente espera que alguém nos ajude a resolver isso”.

Como pai de família, o motorista também percebeu o aumento do preço da energia em maio. “Está tudo ficando mais caro. Essa energia é um absurdo. Lá em casa eu, minha esposa e meu filho ficamos o dia todo fora. Só minha mãe fica em casa e pagamos R$ 300 de energia. Antes não passava de R$ 100 reais. Esse aumento chega a ser abusivo”.

Outros produtos contribuíram para aumento da inflação

Dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, oito apresentaram alta em maio na RMS. Apenas o setor de vestuário teve leve deflação, de –0,02%. Os dois maiores aumentos vieram, respectivamente, dos custos com habitação (3,05%), influenciados pela energia, e transportes (2,71%), devido os combustíveis. O etanol, por exemplo, teve aumento de 16,31%.

O estudante universitário Tiago Paiva, 23, sentiu no bolso. “Precisei ir para o trabalho e fui abastecer. Coloquei R$ 50 de etanol e tomei um susto quando liguei o carro e vi que a setinha que indica a quantidade de combustível mal tinha se movimentado. Achei até que o posto tinha me dado algum golpe. Só que depois, quando fui conferir o preço, vi que realmente não tinha como subir muito”, desabafa.

Para poder lidar com isso, Tiago pensa em deixar o carro na garagem e passar a ir ao trabalho de transporte público ou por aplicativo. “É mais vantajoso. Se botar no papel os gastos que eu teria com o carro, sai mais barato deixá-lo na garagem. Só que, por conta da pandemia, estou evitando a opção mais econômica”.

Em abril, também houve aumento na passagem de ônibus em Salvador, de R$ 4,20 para R$ 4,40. Isso ainda repercutiu no IPCA de maio em 4,02%. Os alimentos seguiram pressionando a inflação, sobretudo carnes (1,99%), aves e ovos (2,99%) e panificados (1,70%).

Sem otimismo para os próximos meses, diz economista

A expectativa para a inflação no restante do ano não é positiva, de acordo com o economista e integrante do Conselho Regional de Economia (Corecon-BA), Edval Landulfo. “A taxa Selic está aumentando, mas isso não será ainda o melhor remédio. A expectativa é que tenhamos essa inflação nos próximos meses enquanto não tivermos solução para a questão da moeda e dos empregos”, analisa.

Landulfo acredita que é preciso estímulos do governo federal para que não haja aumentos de preço tão severos para o consumidor. “É preciso de um plano, estímulo do governo para que a economia reaja, mas isso não está sendo feito”, lamenta.

A ‘vacinação a conta-gotas' devido à falta de imunizantes também tem contribuído, na avaliação do especialista, para que o Brasil permaneça em crise. “Nossa retomada econômica depende de vacina. É até difícil fazer projeções com um cenário tão incerto. Não tenho otimismo enquanto a população não estiver vacinada. Em economia, tudo é mais lento. As respostas da atividade econômica não aparecem de forma imediata. É possível até que a inflação fure o teto estipulado pelo governo em 2021”, diz.

A inflação mensal nas 16 regiões pesquisadas*:
Salvador (BA) - 1,12%
São Luís (MA) - 1,10%
Fortaleza (CE) - 1,10%
Porto Alegre (RS) - 1,04%
Campo Grande (MS) - 0,97%
Rio Branco (AC) - 0,93%
Curitiba (PR) - 0,93%
Rio de Janeiro (RJ) - 0,87%
Goiânia (GO) - 0,79%
Belo Horizonte (MG) - 0,79%
Recife (PE) - 0,76%
Vitória (ES) - 0,74%
Aracaju (SE) - 0,62%
Belém (PA) - 0,48%
Brasília (DF) - 0,27%

*Fonte: IBGE

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  • Após 50 anos, IBGE volta a usar o termo favela no Censo

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta terça-feira (23) que voltará a usar o termo "favelas e comunidades urbanas brasileiras" para se referir a esses locais no Censo.

    A mudança acontece após 50 anos em que o IBGE usou as expressões "aglomerados urbanos excepcionais" e "setores especiais de aglomerados urbanos" e "aglomerados subnormais" como o termo principal para se referir a esses locais.

    A alteração decorre, entre outros fatores, da demanda dos moradores de favelas e comunidades urbanas. Segundo o IBGE, o termo favela está vinculado à reivindicação histórica por reconhecimento e identidade de movimentos populares .

    Segundo o IBGE, o complemento "comunidades urbanas" foi acrescentado pois, em muitos locais, o termo "favela" não é o mais utilizado – há, por exemplo, áreas chamadas de comunidades, quebradas, grotas, baixadas, alagados, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, loteamentos informais e vilas de malocas.

    O Brasil tem mais de 10 mil favelas e comunidades urbanas, em que vivem 16,6 milhões de pessoas (8% da população brasileira), segundo a prévia do Censo de 2022.

    “O reconhecimento das favelas pelo IBGE é um marco histórico para a população brasileira. É um reconhecimento da existência das favelas, da nossa força, da nossa potência", completa Kalyne Lima, presidente da Central Única das Favelas (CUFA Brasil).

    Como favelas foram descritas pelo IBGE no Censo

    Edição do Censo Termo para descrever território
    1950 Favelas
    1960 Favelas
    1970 Aglomerados urbanos excepcionais
    1980 Setores especiais de aglomerado urbano
    1991 Aglomerados subnormais (favelas e similares)
    2000 Aglomerados subnormais (favelas e similares)
    2010 Aglomerados subnormais
    Fonte: IBGE

    O que são favelas e comunidades urbanas?
    Para o IBGE, favelas e comunidades urbanas são regiões em que há

    Domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse;
    Ausência ou oferta incompleta e/ou precária de serviços públicos, como iluminação, água, esgoto, drenagem e coleta de lixo por parte de quem deveria fornecer esses serviços;
    Predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura geralmente feitos pela própria comunidade e seguem parâmetros diferentes dos definidos pelos órgãos públicos;
    Localização em áreas com restrição à ocupação, como áreas de rodovias e ferrovias, linhas de transmissão de energia e áreas protegidas, entre outras; ou de risco.
    De 'ocupação irregular' para 'insegurança jurídica

    As definições acima também são diferentes das que eram utilizadas anteriormente para definir favelas e comunidades urbanas.

    Por exemplo, antes, em vez de dizer que as favelas e comunidades urbanas são caracterizadas por locais em que a população não tem segurança jurídica da posse de seus imóveis, o instituto dizia que eram locais em que "ocupação irregular de terra em propriedades alheias (pública ou privada)".

    O IBGE destaca que há diversos níveis de insegurança jurídica, e que cabe ao Estado proteger contra despejos arbitrários.

    Outro que mudou é o que trata da falta de serviços públicos. Antes, o IBGE a descrevia como "precariedade de serviços públicos essenciais". Agora, a descrição descata o papel das instituições competentes na oferta desse serviços de forma adequada.

    "[Isso] Evita rotular favelas como intrinsecamente carentes, alertando para a necessidade de focar na oferta precária de serviços públicos essenciais, em vez de qualificar as comunidades como deficientes por si mesmas", diz o IBGE.
    Também foi alterada a forma de se referir aos padrões de construção do que existe nas favelas. Antes, por exemplo, dizia-se que as comunidades eram caracterizadas por calçadas de "largura irregular" por construções não regularizadas pelo poder público. Agora, fala-se na existência majoritária de imóveis, ruas e infraestrutura construídos pela própria população com parâmetros distintos dos estabelecidos pelos órgãos públicos.

    "Buscou-se evitar a estigmatização das favelas e comunidades urbanas com essa mudança (...) Essas populações desenvolveram lógicas próprias de organização espacial, que exigem reconhecimento de suas especificidades", informa o IBGE.

    A maior favela do Brasil é a Sol Nascente, que fica no Distrito Federal, segundo dados da prévia do Censo 2022. A região ultrapassou a Rocinha, no Rio de Janeiro, em número de domicílios (32 mil ante 31 mil).

    Veja, abaixo, a lista das maiores favelas e comunidades urbanas do Brasil, segundo a prévia do Censo do IBGE

    Sol Nascente, Brasília: 32.081
    Rocinha, Rio de Janeiro: 30.955
    Rio das Pedras, Rio de Janeiro: 27.573
    Beiru, Tancredo Neves: Salvador: 20.210
    Heliópolis, São Paulo: 20.016
    Paraisópolis, São Paulo: 18.912
    Pernambués, Salvador: 18.662
    Coroadinhoa, São Luís: 18.331
    Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, Manaus: 17.721
    Comunidade São Lucas, Manaus: 17.666
    Baixada da Estrada Nova Jurunas, Belém: 15.601
    Alto Santa Teresina - Morro de Hemeterio - Skylab-Alto Zé Bon, Recife: 13.040
    Assentamento Sideral, Belém: 12.177
    Jacarezinho, Rio de Janeiro: 12.136
    Valéria, Salvador: 12.072
    Baixadas da Condor, Belém: 11.462
    Bacia do Una-Pereira, Belém: 11.453
    Zumbi dos Palmares/Nova Luz, Manaus: 11.326
    Santa Etelvina, Manaus: 10.460
    Cidade Olímpica, São Luís: 10.378
    Colônia Terra Nova, Manaus: 10.036

  • Salvador e RMS já registram 39 chacinas em 2023, com 159 mortes

    A capital baiana e sua região metropolitana já registraram 39 chacinas com 159 mortos em 2023, de acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado até essa quarta-feira (4) . O Fogo Cruzado usa o mesmo critério adotado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo que considera chacinas como eventos onde há 3 ou mais mortos civis em uma mesma situação — mesmo que o motivo dos disparos seja outro, como assaltos, ataques, operações, etc.

    “Na etiologia das chacinas, inegavelmente, destacam-se as derivadas de atuações em facções criminosas e tráfico de drogas. Acertos de contas, queimas de arquivo, vinganças, retaliação por mortes de agentes do estado, feminicídios, extermínios por milicianos e conflitos agrários seguem entre as demais causas”, explica o coronel Antônio Jorge, especialista em segurança pública.

    Ainda segundo dados do Fogo Cruzado, 126 pessoas foram baleadas em suas residências, sendo que 113 foram mortas e 13 ficaram feridas. Foi ressaltado pelo Instituto que este número inclui todas as situações, desde balas perdidas, chacinas e execuções.

    “A maioria dos assassinatos ocorre em vias públicas ou no interior de veículos, mas ambientes residenciais constituem o segundo local mais frequente para os homicídios em série. Bares, casas noturnas, locais ermos, penitenciárias, lojas e hotéis também aparecem nessa lista”, relata o especialista.

    Na manhã dessa quinta-feira (5), uma família de origem cigana foi morta em uma residência localizada no bairro Loteamento Amaralina, no município de Jequié - cidade mais violenta do país em 2022. Segundo a Polícia Civil, as mortes estão sendo investigadas por equipes da Delegacia Territorial (DT/Jequié) e da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (9ª Coorpin). Conforme as informações da Polícia Civil, ainda não se sabe qual a motivação por trás do crime ou a sua autoria.

    Os autores armados invadiram a casa e efetuaram disparos de arma de fogo, atingindo Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos, e grávida de nove meses; Laiane Andrade Barreto, cinco anos; Elismar Cabral Barreto, 23; Sulivan Cabral Barreto, 35; Maiane Cabral Gomes, 45 e Lindinoval de Almeida Cabral, 66.

    A reportagem não conseguiu contato de familiares ou amigos das vítimas.

    O Instituto Fogo Cruzado contabiliza os dados da cidade de Salvador e mais 12 cidades da Região Metropolitana de Salvador. Foi pedido ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número atualizado de chacinas e de pessoas baleadas em suas residências em todo o estado em 2023, mas foi indicado por eles o uso dos dados do Fogo Cruzado.

  • Como descartar baterias e pilhas de forma sustentável; conheça os pontos de descarte em Salvador e RMS

    O celular antigo e sem uso na sua gaveta está ocupando espaço? Ou até mesmo aquela pilha que não tem geladeira que traga sua carga de volta? Os pontos de descarte de resíduo eletrônico, pilhas e baterias estão espalhados na cidade de Salvador e Região Metropolitana para que você possa realizar um descarte consciente.

    O resíduo eletrônico, conhecido também como lixo eletrônico ou tecnológico, é aquele que veio de produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Ou seja, fazem parte desse grupo: computadores e todos os seus equipamentos, máquinas fotográficas, eletrodomésticos e celulares. Esse lixo tecnológico, as baterias e as pilhas não podem ser descartadas no “lixo comum” ou de maneira inadequada, por possuírem sustâncias contaminantes como cobre, materiais radioativos e metais pesados, esse lixo irá poluir o meio ambiente ao entrarem em contato com o solo ou a água, além de trazer riscos à saúde pública. Também podem conter na sua composição vidro, plástico e metais que devem ser separados, reciclados e reinseridos na cadeia produtiva, devido a seu valor agregado.

    Segundo a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), podem ser descartados desde um celular sem uso até um ventilador de teto nos pontos de coleta sustentável. Que podem ser encontrados no site da ABREE ou do Green Eletron.

    Em Salvador, são mais de 144 pontos de coleta de pilhas e baterias, que podem ser verificados através do site Green Recicla Pilhas. Os pontos armazenam as pilhas recebidas e, ao atingir determinada quantidade, o material é encaminhado para o sistema de coleta e triagem.

    Para aqueles que buscam fazer o descarte de forma consciente do seu lixo eletroeletrônico ou de pilhas e baterias, a operadora TIM firmou parceria com a ABREE e está com pontos de coleta em suas lojas.

    Enquanto a operadora Vivo é pioneira no setor ao implantar um programa de logística de reversa de eletrônicos em 2006. O programa Vivo Recicle possui urnas de coleta em todas as 68 lojas da Bahia e não é preciso ser cliente para fazer o descarte. Segundo a operadora, desde sua implantação, o Vivo Recicle já recolheu mais de 5,2 milhões de itens, como celulares, cabos, fones de ouvido, pilhas e baterias e feita a destinação adequada de 139 toneladas de resíduos, que voltam para a cadeia produtiva sob a forma de matéria-prima para produção de equipamentos como novos cabos e baterias.

    Em Salvador, a operadora Claro possui quinze lojas com urnas coletoras que fazem parte do programa Claro Recicla, criado em 2008. Para fazer o descarte, não precisa ser cliente, apenas basta depositar o material obsoleto ou fora de uso, de qualquer operadora e fabricante. É possível encontrar as lojas para fazer o descarte no site da Claro.

    Após a coleta, os eletroeletrônicos, seus componentes, as pilhas e as baterias passam pelo ciclo da Logística Reversa, eles são levados para triagem e consolidação onde serão passadas para as indústrias de reciclagem que continuarão o ciclo até o produto reciclado retornar ao consumidor.

    Conheça alguns dos pontos de coleta:
    Lojas da TIM:

    Shopping da Bahia
    Salvador Shopping
    Salvador Norte Shopping
    Shopping Lapa
    Boulevard Shopping em Feira de Santana

    Lojas da Claro:

    Shopping Lapa
    Shopping Barra
    Shopping Bela Vista
    Shopping Iguatemi
    Claro Barris Salvador (Rua Conselheiro Junqueira Ayres, 165)
    Salvador Shopping
    Shopping Paralela
    Shopping Cajazeiras
    Salvador Norte Shopping
    Parque Shopping
    Claro Pitangueiras Lauro de Freitas (Avenida Santos Dumont, 6216)

    Mercados da rede Atacadão, Bompreço, Extra Hiper, Pão de Açúcar e Assaí

    Al Martins Comercial LTDA (Avenida Sete de Setembro, 17, Edifícil Itaipe, Loja 5, Campo Grande)

    Bedactec Comércio e locações de containners Eirelli - EPP (Av. Paulo VI, 1984, Loja 02, Pituba)

     

    Lojas da rede Casas Bahia Salvador, Kalunga e Multicoisas

    Farmácias da rede Drogaria São Paulo e Drogasil

    Edmac Manutenção de equipamentos eletrônicos LTDA (Avenida Tancredo Neves, 1, Loja 05, Pernambués)

    Martins & CIA LTDA. (Avenida Sete de Setembro, 122, Loja 05, Dois de Julho)

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