O Jornal da Cidade

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Agentes funerários realizaram um protesto nas imediações do 5º Centro de Saúde, na Avenida Centenário, na manhã desta sexta-feira (26), para pedir a inclusão da categoria entre os grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19 em Salvador. O ato começou com uma pequena carreata do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR) até o local da manifestação, que ocorreu entre às 10h30 e às 13h.

Segundo o presidente do Sindicato de Empresas Funerárias do estado da Bahia (Sindef), Carlos Brandão, o desejo é que os agentes sejam vacinados juntamente com os trabalhadores da saúde, como indica o Ministério da Saúde. No Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, a pasta aponta que “funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados” integram a classe prioritária dos trabalhadores da saúde.

“Nossa luta é em todo o estado, mas em Salvador, por ser a capital e ter mais hospitais e óbitos, tentamos dar uma pressionada nos órgãos públicos [com o protesto] por ter mais risco. Não temos os dados de infecção dos agentes no estado, mas sabemos que existe um número grande e com a ocorrência de reinfecção”, afirmou o presidente do sindicato.

Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS) informou, em nota, já ter feito o contato com o sindicato da categoria para assegurar a imunização dos agentes funerários que trabalham diretamente na manipulação dos cadáveres.

“O sindicato ficou de enviar a lista dos trabalhadores até quarta-feira (3). Posteriormente, o cronograma de imunização deste grupo será definido e divulgado, destacando que o município também depende da quantidade de doses repassadas pelo Ministério da Saúde”, pontuou a pasta da capital em nota.

De acordo com a entidade de classe, o público alvo da vacinação em Salvador é de 400 a 450 agentes funerários e 3.500 em todo o estado. Questionada sobre a vacinação, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia apenas informou seguir o plano nacional de imunização e ressaltou que "cabe às secretarias municipais de saúde a vacinação”.

A insatisfação não se restringe à cidade de Salvador já que a classe só está sendo vacinada em 72 dos 417 municípios da Bahia, segundo Brandão. Em Feira de Santana e Vitória da Conquista, também existe uma preocupação com os agentes funerários pela falta de vacinação desses trabalhadores apesar do número de casos e óbitos nestes locais. Procuradas, as prefeituras de ambas as cidades não responderam até a publicação do texto.

Nenhum novo protesto está marcado na Bahia. A expectativa é de que o ato na capital reverbere para o interior e seja possível resolver a questão da vacinação da classe com diálogo e por meio de ofícios enviados às gestões municipais. Caso o grupo não seja inserido na prioridade de vacinação nas cidades baianas, o sindicato considera entrar com uma ação no Ministério Público do Estado da Bahia.

Em resposta ao Correio, o Ministério da Saúde afirmou que a primeira fase da vacinação conta com as doses aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponibilizadas para distribuição pelos laboratórios. De acordo com a pasta, o escalonamento dos grupos populacionais para vacinação se dará conforme a disponibilidade das doses de vacina, após liberação pela Anvisa.

“Em um momento em que não existe ampla disponibilidade da vacina contra a Covid-19 no mercado mundial, o objetivo principal da vacinação passa a ser focado na redução da morbimortalidade causada pela doença, bem como a proteção da força de trabalho para manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e dos serviços essenciais. Diante da indisponibilidade de doses para atender a 100% dos trabalhadores da saúde na primeira etapa, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomendou a priorização das equipes de vacinação que estivessem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos; trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas; trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados em unidades de referência para atendimento aos casos suspeitos e confirmados de Covid-19. E, depois, conforme mais vacinas fossem disponibilizadas, os demais trabalhadores de saúde”, respondeu a pasta.

Riscos
Mesmo com a insatisfação, os agentes funerários não pretendem paralisar as atividades. Entretanto, existe o medo de que a contaminação dos trabalhadores impeça a continuidade do serviço.

“A situação do Coronavírus não termina com a morte no hospital, mas passa também pelas funerárias. O trabalho não pode ser feito se tiver uma contaminação geral entre os agentes funerários. Tenho colegas contaminados que levaram a doença para dentro de casa. Estamos à beira do colapso por falta de caixão e exaustão”, afirma Nelson Pitanga, 50 anos, que é empresário do ramo funerário.

Os trabalhadores têm contato com corpos de pessoas que morreram com coronavírus - com a doença confirmada ou não - e com parentes dos mortos. Essas situações fazem com os agentes anseiem ainda mais pela vacina contra a doença.

“Temos que entrar nas câmaras frias com muitos cadáveres para mostrar o corpo para as famílias, mesmo sendo serviço dos hospitais e não dos agentes funerários. Podemos nos contaminar no momento da abertura do saco que envolve os corpos caso não estejamos bem equipados. Também temos contato com a família do óbito, que pode estar contaminada”, ressalta Pitanga.

O presidente do Sindef aponta ainda que os agentes já tiveram que buscar corpos dentro de UTIs e que nem todos os hospitais seguem as regras de segurança, envelopando e lacrando o cadáver em dois sacos impermeáveis.

Dezoito quilos de cocaína que estavam divididos em 19 tabletes foram apreendidos nesta sexta-feira (26) durante uma operação realizada pela 36ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Dias D’Ávila). Um veículo usado no transporte da droga também foi recuperado e foram apreendidos também três coletes balísticos e materiais usados no tráfico.

Nomeada de ‘Perímetro Inviolável’, a ação teve início com o levantamento de informações sobre o trajeto realizado por criminosos para transportar as drogas entre os municípios de Simões Filho e Entre Rios, utilizando a BA-093.

“Montamos um ponto de interceptação, com reforço do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), na altura do KM 21. Quando passou o veículo modelo Fox, de cor branca e placa PST-8024, apontado em denúncias, demos início a perseguição” explica o comandante da unidade, major Hidelgard Dantas.

Após dois quilômetros, os três suspeitos desceram do veículo atirando contra a equipe policial. Ele tentaram fugir entrando em uma área de mata fechada. Houve revide, mas eles acabaram fugindo.

No veículo foram encontrados, além dos 19 tabletes de cocaína e três coletes balísticos, duas balaclavas e luvas que foram encaminhadas para a 25ª Delegacia Territorial, em Dias D’Ávila.

“Após consulta, verificamos que o carro estava com placa adulterada. O resultado da perícia auxiliará nas investigações”, diz o delegado Bruno Pereira, titular da unidade.

O governador Rui Costa disse que se reuniu nesta sexta-feira (26) com o Fundo Soberano Russo para negociar a compra de doses da vacina Sputnik V para a Bahia. Ele disse que apresentou a demanda do estado e teve uma recepção "absolutamente positiva".

Agora, a Procuradoria Geral do Estado vai seguir em diálogo com a assessoria jurídica do laboratório russo para negociar os termos do contrato. "Eles podem nos fornecer, nós queremos vacinar e entendemos que a decisão do STF nos permite fazer a compra direta e aplicar a Sputnik V", escreveu.

Rui citou ainda conversas com a fabricante Pfizer. "A Pfizer também já nos garantiu que poderá nos atender se a negociação com o Governo Federal for frustrada. Continuaremos batalhando pelas vacinas", finalizou.

Ontem, ele disse que a Pfizer informou que abrirá negociações com os estados se não entrar em acordo com o governo federal em março. "A situação é muito grave pelo ritmo de crescimento da doença. Não há horizonte de curto prazo por crescimento por parte do governo federal de envio (de vacinas). Há critério de distribuir proporcionalmente aos estados e município. Hoje tive reunião com a Pfizer e a Procuradoria do Estado. Eles sinalizaram que definiram com o governo federal um prazo pro início de março. Até lá vão tentar fechar a negociação se vende ou não pra eles. Só após dessa data, não fechando venda pro governo federal, abririam venda pros estados. Evidentemente, colocaram a Bahia como prioridade, porque fizeram testes da fase 3, com todo apoio", garantiu.

Ele também já havia falado do interesse na Sputnik V. "Uma vez que foram disponibilizadas no início de janeiro e nem o governo federal fechou e nem nós podíamos fechar naquela época, porque não tinha decisão do STF e Anvisa não tinha regulamentado, como até agora não regulamentou. Mas agora temos a decisão do STF, que nos permite fazer essa compra", disse Rui. A Bahia fez um acordo que dava direito a comprar 50 milhões de doses da vacina, mas cedeu o direito ao governo federal.

A partir das 17h dessa sexta-feira (26), diversas regras começam a valer na Bahia com o objetivo de estimular você a ficar em casa. Comércios essenciais (farmácias, padarias, mercados) podem funcionar no estado durante o dia. Das 20h às 5h há restrição de circulação. Atividades que gerem aglomerações estão expressamente proibidas. Para garantir a aplicação dessas medidas, diversos agentes de segurança e fiscalização vão estar nas ruas.

Policiais militares, civis, guardas municipais e agentes de fiscalização das prefeituras estarão unidos nesse trabalho. Isso é o que garante a porta-voz da Policia Militar da Bahia, Major Flavia Barreto. “A Guarda Civil Municipal (GCM) faz a fiscalização da área e a PM tá sempre dando apoio. Onde não tem a GCM, fazemos o contato com as prefeituras para que seja uma atuação conjunta”, explica.

O trabalho de fiscalização será mais intenso para os agentes devido às diversas regras e medidas que devem ser cumpridas. “Nós vamos necessitar de uma atenção maior. A restrição de circulação permanece a partir das 20h, mas não é só isso que temos que ficar atento. Precisamos contar com a colaboração dos empresários para que os comércios fechem no momento certo, por exemplo”, diz a major.

Já nessa sexta, as guarnições da PM estarão nas ruas para auxiliar o fechamento no horário correto dos estabelecimentos comerciais. O comércio de rua será o primeiro a fechar, às 17h, uma hora mais cedo do que estava acontecendo. Já às 18h será a vez dos bares e restaurantes interromperem as atividades. Por fim, os shoppings e centros comerciais deverão encerrar as operações às 19h. Guarnições do comando de policiamento especializado e as que já estavam atuando durante o toque de recolher farão o policiamento ostensivo.

“Nós vamos continuar como já estamos desde o dia 19, realizando rondas nos locais onde se têm notícias de aglomerações. Mas também vamos intensificar a fiscalização em outros locais que percebemos que as pessoas estavam aglomerando”, disse Flavia Barreto.


Ainda segundo a major, a orientação passada aos policiais é de que abordem todas as pessoas que não estiverem utilizando máscara. As que estejam circulando entre 20h e 5h também podem ser paradas, pois nessa faixa de horário só pode sair para a rua quem tiver um motivo considerado essencial. “A depender do motivo, elas podem ou não ser conduzidas à delegacia. A intenção não é prender cidadãos”, reforça Flavia.

Para que todos possam estar em casa já às 20h, a major pediu a compreensão dos empresários para liberarem seus clientes no melhor horário possível para eles se deslocarem no devido tempo. No entanto, no caso de ônibus ou metrôs lotados, ela explicou que não é possível fazer muita coisa. “As pessoas precisam se deslocar. O nosso foco é fazer com que elas cumpram o decreto. Pedimos a sensibilização de todos”, disse.

Uma vez na rua durante as 20h e 5h, para comprovar que o motivo da saída de casa é essencial, os cidadãos podem apresentar algum documento emitido pela empresa ou mesmo um crachá.

“Não tendo, vai haver o bom senso de ouvir os cidadãos e compreender o motivo. As pessoas podem estar indo para serviços essenciais que estejam disponíveis, por exemplo, e terão compreensão”, explica.

Até às 5h da manhã dessa quinta-feira (25), 11 mil pessoas foram orientadas pelos policias militares em toda Bahia. Dessas, só 70 foram conduzidas à delegacia, por insistirem em descumprir o decreto. “É um número positivo, pois mostra que a maioria dos baianos estão respeitando as medidas”, avalia a major.

Uma vez na delegacia, as pessoas desobedientes poderão ser atuadas nos artigos 268 e 330 do Código Penal, o que pode dar pena de até um ano. “É a polícia civil que faz a avaliação se ela tá descumprindo e em quê. Alguns foram conduzidos também por desacato a autoridade e isso é mais um crime que elas podem responder”, lembra Flavia.

Cerca de 1.500 ex-funcionários da empresa Ricardo Eletro conseguiram na Justiça o direito de serem reintegrados ao quadro de colaboradores da empresa. Os trabalhadores alegam que foram dispensados sem justa causa, sem aviso prévio e que não receberam os direitos trabalhistas. A liminar foi expedida nesta quinta-feira (25), e a Ricardo Eletro tem cinco dias úteis para se manifestar.

Na decisão liminar, a juíza Isabella Borges de Araújo disse que as demissões coletivas sem o pagamento dos direitos trabalhistas atentam contra a subsistência dos trabalhadores. Ela determinou que todos os contratos de trabalho sejam restaurados até que um acordo seja firmado entre os patrões e a categoria estabelecendo as condições para as demissões em massa. Até lá, os benefícios dos empregados devem ser mantidos.

“Proceda a reintegração dos substituídos despedidos no prazo máximo de dez dias após ciência, garantido-se-lhe os mesmos direitos e benefícios assegurados antes da dispensa massiva, incluindo-se pagamento dos salários, concessão de assistência médico-hospitalar, auxílio-refeição e demais direitos decorrentes da relação de emprego; abstenha-se [a empresa] de realizar novas despedidas enquanto não realizada negociação coletiva que anteceda dispensa coletiva”, afirma a juíza na decisão.

O Sindicato dos Comerciários, autor da ação, alegou que as demissões começaram em abril de 2020, e que em agosto todas as lojas que funcionavam em Salvador foram fechadas. Os trabalhadores foram dispensados sem aviso prévio e sem receber direitos trabalhistas, como FGTS e recisão contratual. Alguns tiveram acesso apenas ao seguro desemprego.O presidente da entidade, Renato Ezequiel de Jesus, afirmou que não houve negociação.

“Em outras cidades houve um aviso antes das demissões, mas em Salvador isso não aconteceu, o sindicato não foi comunicado. A Justiça decidiu e a empresa vai ter que pagar os salários atrasados e manter os trabalhadores. Não sabemos como isso vai acontecer já que ela fechou as lojas físicas e matem apenas o e-commerce. Estamos esperando que ela se pronuncie”, disse.

Outra queixa dos trabalhadores é de que a estabilidade sindical não foi respeitada. Walter Cândido, 40 anos, começou a trabalhar na Ricardo Eletro em 2004. Anos depois passou a integrar o Sindicato dos Comerciários e, portanto, tinha estabilidade. “Mesmo assim, em agosto do ano passado, eles me dispensaram” disse.

A empresa
A Ricardo Eletro é parte da Máquina de Vendas, uma organização que possui várias outras redes. A empresa alegou em juízo que está em processo de recuperação judicial, disse que a pandemia agravou a situação, e apresentou documentos que comprovam a falência.

Os patrões afirmaram que as demissões não ocorreram em massa, mas de forma gradual. Eles apresentaram Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) de diversos empregados, e acordos firmados com o sindicato da categoria, o último deles tinha vigência até 1º de julho de 2020, para sustentar o argumento.

A juíza afirmou que a recuperação judicial não exime a empresa do dever de fazer uma negociação prévia com a categoria para as demissões, e que os impactos de uma dispensa massiva ultrapassam a esfera individual dos trabalhadores e acarretam prejuízos à coletividade.

“Não houve quaisquer provas no sentido de tentativas de negociações coletivas que precedessem a dispensa massiva efetivamente perpetrada pela ré a partir de abril de 2020”, disse a juíza, na liminar. “Tendo em vista o risco ao direito fundamental de subsistência dos trabalhadores desempregados, entendo ser válida a sua prevalência, impondo-se a restauração dos contratos de trabalho até comprovação de efetiva negociação coletiva entre o sindicato autor e os réus”.

A Ricardo Eletro tem cinco dias úteis para comprovar que houve negociação para as dispensas em massa.

Direitos trabalhistas
A juíza determinou também que a empresa apresente em até 20 dias a lista de todos os funcionários que foram dispensados em 2020 com a comprovação da liberação do FGTS e do seguro-desemprego, do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho de cada empregado demitido, contendo as parcelas rescisórias efetivamente devidas, e a cópia do Aviso Prévio concedido ao empregado, com comprovação da efetiva ciência.

O advogado que representa o Sindicato dos Comerciários e responsável pela ação, André Sturaro, disse que encontrou irregularidades no recolhimento do FGTS por parte da empresa desde 2016. Para ele a decisão foi positiva porque reconheceu a situação delicada em que estão vivendo os trabalhadores desempregados em meio a uma pandemia, e porque abriu uma porta para a negociação.

“Na situação em que a empresa se encontra, os trabalhadores já achavam que não receberiam sequer as rescisões, agora, terão a chance de discutir com a empresa, através do sindicato, formas de melhor resolver o passivo que a empresa possui com os trabalhadores, não ficando à mercê do plano de recuperação judicial que ainda não foi aprovado e que poderia impor a redução dos valores que são efetivamente devidos”, afirmou.

O sindicato havia pedido também que os bens da empresa fossem bloqueados até que os pagamentos fossem realizados, mas a juíza não atendeu a esse pedido. Ela afirmou que vai aguardar, primeiro, a empresa se manifestar.

Procurada a Ricardo Eletro ainda não se pronunciou.

Um surto de covid-19 dentro da Refinaria Landulpho Alves está assustando os trabalhadores. Segundo informações do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) há mais de 60 trabalhadores próprios da refinaria afastados do trabalho devido à contaminação pela doença, e um deles estaria hospitalizado, na UTI.

Por causa disso, o sindicato solicita que as paradas para a manutenção seja adiadas para evitar o aumento da circulação de pessoas. "Para as entidades sindicais, as paradas de manutenção podem piorar o quadro de contaminação, pois aumentam o número de trabalhadores nas áreas da unidade e os refeitórios e vestiários costumam ficar cheios", afirma nota divulgada pela entidade. A próxima parada está marcada para o dia 15 de março.

O Sindipetro-BA apresentou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, ao Centro de Saúde do Trabalhador da Bahia Cesat) e à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego solicitando o adiamento.

O sindicato reclama ainda que os ônibus que levam os trabalhadores terceirizados para a RLAM costumam circular com capacidade máxima, sem respeitar o distanciamento recomendado pelas autoridades sanitárias.

Em nota, a Petrobras confirmou o surto da doença entre os funcionários e atribuiu ao aumento de casos em todo o estado. A empresa disse ainda que está realizando testes para detecção do coronavírus e adotou medidas de higienização dos ambientes. Além disso, fez um escalonamento para as paradas de manutenção.

Leia a nota na íntegra:

"A Petrobras confirma a ocorrência de casos de Covid-19 na Refinaria Landulpho Alves, reflexo do recente aumento de casos no estado da Bahia. Desde o primeiro reporte de sintomas, a companhia tomou providências para rastrear contatos, realizar testagem para diagnóstico e isolar casos confirmados, suspeitos e seus contactantes. Os colaboradores estão sendo monitorados por equipes de saúde e foram tomadas medidas adicionais de higienização, distanciamento nas instalações e redução das pessoas na refinaria e escalonamento dos horários de serviço das empresas de rotina e parada. A companhia adota um protocolo rigoroso de prevenção em suas unidades, que inclui ampla testagem, fornecimento e uso obrigatório de máscaras, higienização reforçada, distanciamento e monitoramento de saúde antes do início dos turnos".

A partir do fim de tarde desta sexta-feira (26), passa a vigorar na Bahia medidas mais duras de isolamento social. O fim de semana será de restrições nas cidades baianas para conter o avanço do novo coronavírus e apenas as atividades essenciais poderão funcionar. Em todo o estado, a medida vigora até às 5h de segunda (1º).

Confira o funcionamento das atividades na Bahia:

Locomoção de pessoas nas ruas - restrita em todo território da Bahia das 20h às 5h, de sexta-feira (26) a segunda (1°). Permitida locomoção em casos de urgência, ida a serviços de saúde ou farmácias.

Ônibus metropolitanos e metrô - encerram as operações das 20h30 às 5h, de sexta (26) a segunda (1º).

Aeroporto de Salvador - Pousos e decolagens ocorrem normalmente sem limite de horário

Ônibus intermuniciapais - circulação normal

Praias e parques - fechados em Salvador e Litoral Norte (Camaçari, Mata de São João, Lauro de Freitas)

Delivery - permitido até às 0h, mas caberá ao dono oferecer transporte aos funcionários que ficarem além do horário do transporte público

Padarias e mercados - podem funcionar no final de semana até às 20h

Rede Mix - funciona até às 19h na sexta e no sábado. No domingo (28), ficam abertas as unidades de atacado, fecharão normalmente às 13h, com exceção da loja do Imbuí, que fechará às 19h.
Venda de bebida alcoólica - proibida das 18h desta sexta às 5h de segunda, inclusive por meio de delivery.

Atividades esportivas coletivas amadoras - proibida durante o decreto

Eventos e atividades com aglomeração - proibidos entre sexta e segunda.

Ferry-boat e lanchinhas - funcionam até às 20h30 de sexta e têm atividade suspensa entre sábado e domingo.

Comércio de rua - Fechado entre às 17h de sexta (26) e às 5h de segunda (1º)

Bares e restaurantes - Fechados das 18h de sexta (26) até às 5h de segunda (1º)

Shoppings e Centros Comerciais - Regra determina o fechamento entre às 19h de sexta (26) até às 5h de segunda (1º), mas alguns estabelecimentos seguem outros horários

Shopping Center Lapa - encerra as atividades na sexta às 19h e reabre às 10h de segunda (1º)
Shopping Paralela - fecha às 19h de sexta, com reabertura programada para às 10h de segunda
Salvador Shopping - na sexta, funciona entre 10h e19h. Fica fechado no sábado e no domingo. Parte das lojas segue outros horários
Bompreço: segunda a sábado, das 7h às 19h; domingo, das 8h às 19h;
Banco do Brasil: segunda a sexta-feira: 10h às 15h;
Caixa Econômica: segunda a sexta-feira: 12h às 16h;
Clivale: segunda a sexta-feira: 7h às 19h; sábado: 7h às 16h; domingo: fechada;
Correios: segunda a sexta-feira: 10h às 19h; sábado e domingo: fechado;
Hemoba: segunda a sexta-feira: 11h às 16h; sábado e domingo: fechado;
Immune Vacinas: segunda a sexta-feira: 10h às 19h; sábado e domingo: fechada;
Labchecap: segunda a sexta-feira: 6h30 às 19h; sábado: 6h30 às 12h; domingo: fechado;
Lotérica e SAC: segunda a sexta-feira: 10h às 19h; sábado e domingo: fechada;
Salvador Norte - aberto na sexta das 10h às 19h e fechado no sábado e domingo. Com exceção da Clivale, que funciona de segunda a sexta-feira das 6h30 às 19h, no sábado entre 6h30 e 17h.
Shopping Itaigara - funciona de 10h às 19h na sexta, retomando as atividades na segunda-feira das 10h às 19h. O Bompreço funcionará das 7h às 19h durante o decreto.
Shopping Paseo - funciona na sexta até 19h e retoma atividades na segunda às 10h

Shopping da Bahia:
Lojas, quiosques e alimentação: funcionam das 10h às 19h na sexta, mas ficam fechadas no sábado e no domingo.
Alimentação com venda de bebida alcoólica: aberta das 10h às 18h na sexta
Delivery de Alimentação: funciona das 10h às 22h na sexta e entre 12h e 22h no sábado e no domingo.
Supermercado Pão de Açúcar: Sábado das 10h às 19h e Domingo das 13h às 19h – Acesso exclusivo pelo estacionamento C
Clínica Clivale Mais: Sábado das 7h às 13h e Domingo Fechado - Acesso exclusivo pelo estacionamento D (pedestres) e D4 (veículos)
Clivale Ressonância: Sábado das 7h às 16h e Domingo Fechado. – Acesso exclusivo pelo estacionamento C

Shopping Bela Vista
Lojas, alimentação e lazer: fecham às 19h de sexta com reabertura programada para às 10h de segunda
Venda de bebida alcoólica: encerrada às 18h de sexta
Delivery de alimentação: funciona até meia-noite na sexta, no sábado e no domingo
GBarbosa: sábado das 09h às 19h e domingo das 11h às 19h

 

O Conselho Europeu destaca em comunicado, nesta quinta-feira, 25, que as novas cepas da covid-19 representam um "desafio", e pede que sejam mantidas "restrições rígidas" para conter o vírus, enquanto também se ampliam os esforços para acelerar a oferta de vacinas na União Europeia.

"Por ora, viagens não essenciais devem ser evitadas", diz o órgão da UE, complementando que o fluxo de bens e serviços dentro do mercado comum "precisa ser garantido". O comunicado aponta que é "urgente" acelerar a autorização, produção e distribuição de vacinas, bem como a própria vacinação contra a covid-19. Também destaca a necessidade de reforçar o monitoramento e a capacidade de detecção, a fim de descobrir variantes do vírus o mais rápido possível e conter sua disseminação. O Conselho Europeu diz apoiar os esforços adicionais da Comissão Europeia para trabalhar com o setor e com os países membros a fim de aumentar a capacidade atual de produção de vacinas, bem como ajustá-las a novas cepas, quando necessário.

A nota destaca ainda os esforços em andamento para acelerar a disponibilidade de matérias-primas, facilitar acordos entre fabricantes na cadeia de suprimento e reforçar a produção. Também pede que continue a haver uma abordagem comum nos chamados "certificados de vacina" e diz que voltará a analisar o assunto.

O Conselho Europeu pede ainda que as companhias garantam a previsibilidade dos acordos para a produção e entrega de vacinas contra a covid-19, além de reafirmar seu apoio para que se melhore o acesso aos imunizantes para grupos prioritários pelo mundo, por meio do instrumento Covax com essa finalidade.

O órgão da UE diz ainda que a crise da covid-19 "não terminou", mas argumenta que é preciso fortalecer o setor de saúde no bloco agora, com melhor coordenação e prevenção. "Cooperação multilateral global é essencial para lidar com ameaças de saúde atuais e futuras", afirma o Conselho Europeu.

O reality show No Limite está voltando. A informação foi anunciada nesta quinta-feira (25) pela Rede Globo, através das redes sociais. A principal novidade sobre a atração é que só farão parte dela ex-participantes do Big Brother Brasil (BBB).

"Já que a gente ama o brasileiro e o brasileiro ama um reality... Vem aí mais uma edição de No Limite! Um programa que une resistência e ex-BBBs", escreveu a Globo pelas redes sociais.

Diretor do núcleo que cuidará do programa, J.B. Oliveira, o Boninho, já está perguntando ao público quem deve pintar no programa. "No Limite. Qual ex-BBB você quer ver? Ainda não escolhemos ninguém!!", comentou no Twitter.

O programa é baseado em 'Survivor', da rede americana CBS, e estreou no Brasil em 2000. Apresentado inicialmente por Zeca Camargo, a atração foi o primeiro reality show a ser produzido na televisão brasileira e venceu o prêmio de Melhor Programa de Televisão, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em seu ano de estreia.

Nas edições anteriores, os participantes eram divididos em duas tribos e recebiam utensílios básicos para sobreviver durante confinamento em situações extremas, como provas de resistência física e psicológica.

'No Limite' teve quatro edições: uma em 2000, duas em 2001 e a última, lançada em 2009. Em 2021, a especulação é que o programa será apresentado por Marcos Mion, que estava no comando do reality 'A Fazenda', da Record TV.

A Petrobras informou que assinou nesta quarta-feira (24), com a SPE Miranga, subsidiária integral da PetroRecôncavo, contrato para a venda da totalidade de sua participação em nove campos terrestres de exploração e produção na Bahia, por 220,1 milhões de dólares.

O polo negociado, denominado Miranga, compreende os campos terrestres de Miranga, Fazenda Onça, Riacho São Pedro, Jacuípe, Rio Pipiri, Biriba, Miranga Norte, Apraiús e Sussuarana, na Bacia do Recôncavo, nos quais a Petrobras é operadora com 100% de participação.

Em nota, a empresa informou que 11 milhões de dólares serão pagos na presente data; 44 milhões de dólares no fechamento da transação; e 80,1 milhões de dólares diferidos em três parcelas ao longo de três anos a partir do fechamento da transação.

O acordo envolve ainda 85 milhões de dólares em pagamentos contingentes relacionados a preços futuros do petróleo.

A produção média do Polo Miranga, em 2020, foi de aproximadamente 899 barris de óleo por dia (bpd) e 376,8 mil m³/dia de gás natural. As informações são do portal Uol.