Aliados do presidente Jair Bolsonaro avaliam que as eleições municipais deste domingo (15) podem servir de termômetro para a disputa presidencial de 2022. A linha de raciocínio é que Bolsonaro deverá repensar sua estratégia de campanha, caso decida tentar a reeleição, já que não terá base forte nos municípios.

De acordo com informações obtidas por O Globo, o discurso de ódio ao PT pode não funcionar mais, já que o partido está mais enfraquecido e os eleitores estão rejeitando essa postura mais agressiva. Entre as derrotas sentidas pelo governo estão Recife, com a Delegada Patrícia (Podemos), que caiu para quarto lugar, deixando o segundo turno com os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT); e Belo Horizonte, onde Bruno Engler (PRTB) perdeu para Alexandre Kalil (PSD), reeleito com 63,3% dos votos.

Por outro lado, o Palácio do Planalto avalia que Bolsonaro conseguiu impulsionar a candidatura de Marcelo Crivella (Republicanos) à reeleição no Rio de Janeiro, embora não tenha conseguido ajudar Celso Russomano, do mesmo partido, em São Paulo.

“De concreto, partidos de esquerda sofreram uma histórica derrota nessas eleições, numa clara sinalização de que a onda conservadora chegou em 2018 para ficar”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais, tentando minimizar sua participação.

Já Filipe Martins, assessor especial da Presidência, publicou no Twitter um conteúdo admitindo renovação da esquerda após as “lições de 2018”. “(…) soube usar a internet e a nova realidade política a seu favor”, acrescentou.

Nesta segunda-feira (16), o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu Bolsonaro das críticas, alegando que o chefe do Executivo não teve estrutura partidária suficiente.

Publicado em Política

Com 13 municípios, a Região Metropolitana de Salvador elegeu novos prefeitos em oito cidades e reelegeu gestores em outras cinco. Foram eleitos novos prefeitos em Salvador, Madre de Deus, Dias D’Ávila, Itaparica, São Francisco do Conde, Mata de São João, Vera Cruz e São Sebastião do Passé.

As reeleições são registradas em Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Candeias e Pojuca.

Conheça os prefeitos eleitos na RMS:

Salvador: Bruno Reis (DEM) eleito com 64,20%;

Madre de Deus: Dailton Filho (PSB) eleito com 59,44%;

Lauro de Freitas: Moema Gramacho (PT) reeleita com 50,77%;

Camaçari: Elinaldo (DEM) é reeleito com 53,24%;

Simões Filho: Dinha (MDB) reeleito com 55,10%;

Dias D’Ávila: Alberto Castro (PSDB) é eleito com 45,32%;

Candeias: Dr. Pitágoras Alves (PP) é reeleito com 52,97%;

Pojuca: Duda Leite (PSDB) é reeleito com 65,26%;

Itaparica: Zezinho (PTB) é eleito com 47,18%;

São Francisco do Conde: Antônio Calmon (PP) é eleito com 61,96%;

Mata de São João: João Gualberto (PSDB) é eleito com 48,88%;

Vera Cruz: Vinicius (MDB) é eleito com 86,29%;

São Sebastião do Passé: Nilza da Mata (PP) é eleita com 53,14%.

Publicado em Bahia

Neste domingo (15) os eleitores baianos escolheram os representantes que governarão seus municípios pelos próximos quatro anos.

Veja abaixo a lista dos municípios que já têm a eleição definida:

 

Abaíra: Diga (DEM) - 57,16%

Abaré: Fernando Tolentino (PT) - 62,19%

Acajutiba: Alex Freitas (MDB) - 61,03%

Adustina: Paulo Sergio (PSD) - 70,81%

Águia Fria: Renan (PL) - 50,87%

Aiquara: Delmar (PP) - 53,51%

Alagoinhas: Joaquim Neto (PSD) - 38,23%

Alcobaça: Zico De Baiato (Pros) - 56,45%

Almadina: Milton (Pode) - 59,24%

Amargosa: Júlio Pinheiro (PT) - 72,76%

Amélia Rodrigues: João Bahia (PSD) - 57,83%

América Dourada: Joelson (PL) - 53,13%

Anagé: Rogerio De Zinho (PSD) - 29,50%

Andaraí: Wilson Cardoso (PSB) - 69,69%

Andorinha: Renatinho (PP) - 55,80%

Angical: Mezo (PP) - 53,57%

Anguera: Mauro Vieira (PL) - 61,19%

Antas: Sidonio Nilo (PSB) - 70,30%

Antônio Cardoso: Lu De Gel (PP) - 52,91%

Antônio Gonçalves: Dudu (PSD) - 50,46%

Aporá: Carine De Ataíde (PP) - 49,56%

Apuarema: Rogério (PP) - 57,75%

Araçás: Agamenon Coelho (DEM) - 43,60%

Aracatu: Braulina (Republicanos) - 58,08%

Araci: Keinha (PDT) - 55,33%

Aramari: Fidel (PP) - 50,02%

Arataca: Ferlú (PSD) - 48,82%

Aratuípe: Professor Tone (PCdoB) - 62,58%

Aurelino Leal: Rodrigo Andrade (PP) - 59,48%

Baianópolis: Jandira Xavier (PSD) - 39,69%

Baixa Grande: Gilvan (PSD) - 52,92%

Banzaê: Jailma (PT) - 54,74%

Barra: Artur (PP) - 55,55%

Barra da Estiva: João De Didi (PP) - 57,45%

Barra do Choça: Oberdan Rocha (PP) - 52,50%

Barra do Mendes: Tonho (PDT) - 69,31%

Barra do Rocha: Dr José Luiz (PDT) - 55,73%

Barreiras: Zito Barbosa (DEM) - 70,30%

Barro Alto: Orlando Amorim (PL) - 50,50%

Barro Preto: Juraci Da Saúde (PP) - 55,49%

Barrocas: Jai De Barrocas (PSD) - 57,12%

Belmonte: Bebeto Gama (PP) - 57,39%

Belo Campo: Quinho (PSD) - 44,62%

Biritinga: Gil De Gode (PSB) - 49,24%

Boa Nova: Adonias (PSD) - 48,04%

Boa Vista do Tupim: Dinho (PSDB) - 53,49%

Bom Jesus da Lapa: Fabio Nunes (PSD) - 61,72%

Bom Jesus da Serra: Jornandinho (PP) - 51,36%

Boninal: Celeste (PT) - 48,93%

Bonito: Reinan De Lourinho (PSD) - 60,96%

Boquira: Luciano Da Farmácia (PSB) - 57,36%

Botuporã: Edimilson (PP) - 58,62%

Brejões: Sandro (Rede) - 43,45%

Brejolândia: Edezio Bastos (DEM) - 53,94%

Brotas de Macaúbas: Dr Kleber (PSD) - 45,44%

Brumado: Eduardo Vasconcelos (PSB) - 48,83%

Buerarema: Vinícius Ibrann (DEM) - 74,46%

Buritirama: Arival Viana (DEM) - 49,33%

Caatiba: Tania Ribeiro (PSD) - 56,39%

Cabaceiras do Paraguaçu: Pedro De Paulinho (PSD) - 50,41%

Cachoeira: Eliana (Republicanos) - 55,94%

Caculé: Pedrão (PSB) - 54,21%

Caem: Arnaldinho (PSB) - 51,46%

Caetanos: Paulo De Reis (PCdoB) - 65,14%

Caetité: Valtécio Aguiar (PDT) - 40,30%

Cafarnaum: Sueli Novais (PL) - 50,51%

Cairu: Hildecio Meireles (DEM) - 57,24%

Caldeirão Grande: Candinho Guirra (PP) - 56,81%

Camacã: Paulo Do Gás (Podemos) - 55,14%

Camaçari: Elinaldo (DEM) - 53,12%

Camamu: Irmão Enoc (PP) - 51,50%

Campo Alegre de Lourdes: Dr Enilson (PCdoB) - 53,63%

Campo Formoso: Elmo (DEM) - 50,94%

Canápolis: Dau (Avante) - 51,64%

Canarana: Zeni (PL) - 41,45%

Canavieiras: Dr. Almeida (Pros) - 47,37%

Candeal: Everton Cerqueira (DEM) - 53,49%

Candeias: Dr Pitágoras (PP) - 52,97%

Candiba: Reginaldo (PSD) - 52,12%

Cândido Sales: Doutor Maurilio (PSD) - 47,56%

Cansanção: Vilma Gomes (DEM) - 54,35%

Canudos: Jilson Cardoso (PSD) - 49,77%

Capela do Alto Alegre: Dr Nei (PCdoB) - 57,24%

Capim Grosso: Sivaldo (PSD) - 43,02%

Caraíbas: Jones Coelho (PSD) - 57,47%

Caravelas: Sílvio Ramalho (PP) - 59,44%

Cardeal da Silva: Branco Sales (PP) - 58,42%

Carinhanha: Chica Do Pt (PT) - 38,78%

Casa Nova: Wilker Do Posto (PSB) - 44,71%

Castro Alves: Thiancle (PSD) - 73,67%

Catolândia: Giovanni (PSDB) - 51,90%

Catu: Pequeno Sales (PTB) - 52,41%

Caturama: Dr. Paulo Mendonça (PSD) - 70,77%

Central: Renato Do Boi (PSB) - 54,13%

Chorrochó: Humberto Gomes (PP) - 67,99%

Cícero Dantas: Dr Ricardo (PP) - 52,08%

Cipó: Marquinhos Do Itapicuru (PDT) - 38,44%

Coaraci: Jadson Albano (PP) - 49,45%

Cocos: Dr Marcelo (PL) - 55,35%

Conceição da Feira: João De Furão (PSB) - 60,74%

Conceição do Almeida: Ito De Bega (PSD) - 64,19%

Conceição do Coité: Marcelo (DEM) - 51,45%

Conceição de Jacuípe: Tania Yoshida (PSD) - 46,82%

Conde: Dudu Vieira (MDB) - 48,23%

Condeúba: Silvan Baleeiro (MDB) - 55,92%

Contendas do Sicorá: Margareth (Pros) - 53,39%

Coração de Maria: Kley Lima (PP) - 51,53%

Cordeiros: Delci (PSD) - 55,73%

Coribe: Dr Murillo (PL) - 62,19%

Coronel João Sá: Carlinhos Sobral (MDB) - 56,78%

Correntina: Maguila (PCdoB) - 47,88%

Cotegipe: Márcia Sá Teles (PP) - 52,30%

Cravolândia: Ivete (PSD) - 51,73%

Crisópolis: Ldantas (PSB) - 56,39%

Cristópolis: Gilson Nascimento (PSD) - 55,29%

Cruz das Almas: Ednaldo Ribeiro (Republicanos) - 53,25%

Curaçá: Pedro Oliveira (PSC) - 43,85%

Dário Meira: William De Alemão (PP) - 61,66%

Dias D’ávila: Alberto Castro (PSDB) - 45,32%

Dom Brasílio: Roberval Galego (PL) - 62%

Dom Macedo Costa: Guito (PT) - 52,38%

Elísio Medrado: Linsmar Moura (PSD) - 51,29%

Encruzilhada: Dr Lei (PSD) - 52,73%

Entre Rios: Manoelito Argolo Junior (Solidariedade) - 44,04%

Érico Cardoso: Eraldo Félix (Repub) - 53,96%

Esplanada: Nandinho Da Serraria (PSDB) - 42,42%

Euclides da Cunha: Dr Luciano (PDT) - 57,20%

Eunápolis: Cordélia Torres (DEM) - 51,40%

Fátima: Binho De Alfredo (PT) - 73,34%

Feira da Mata: Valmir (PSD) - 57,17%

Feira de Santana: 2º Turno = Zé Neto (PT) - 41,55% X Colbert Martins (MDB) - 38,18%

Filadélfia: Louro Maia (DEM) - 49,52%

Firmino Alves: Padre Aguinaldo (PDT) - 50,01%

Floresta Azul: Gicélia Santana (PSB) - 78,50%

Formosa do Rio Preto: Neo (PSD) - 53,52%

Gandu: Leo De Neco (PP) - 65,19%

Gavião: Laurindo Nazario (PSD) - 51,47%

Gentio de Ouro: Roberio (PDT) - 54,51%

Glória: David Cavalcanti (PP) - 58,49%

Gongogi: Adriano Mendonça (PSD) - 52,26%

Governador Mangabeira: Marcelo (PP) - 53,44%

Guajeru: Galego (PSD) - 55,53%

Guanambi: Nilo Coelho (DEM) - 59,07%

Guaratinga: Marlene Dantas (DEM) - 46,16%

Heliópolis: Mendonça (PL) - 52,34%

Iaçu: Nixon (PSD) - 53,21%

Ibiassucê: Adauto (DEM) - 58,63%

Ibicaraí: Dra Monalisa (DEM) - 46,86%

Ibicoara: Gil (PSC) - 52,57%

Ibicuí: Marcos Galvão (PSD) - 51,13%

Ibipeba: Demostenes (PSD) - 53,74%

Ibipitanga: Beto (PDT) - 54,99%

Ibiquera: Dr Ivan (PP) - 60,73%

Ibirapitanga: Beto (PDT) - 54,99%

Ibirapuã: Calixto (PP) - 56,82%

Ibirataia: Ana Cleia (PSD) - 43,89%

Ibitiara: Wilson De Bududa (PSD) - 53,58%

Ibititá: Nilvinha (PSD) - 51,20%

Ibotirama: Dr Laercio Santana (PSB) - 51,83%

Ichu: Gonzaga (PSD) - 53,58%

Igaporã: Neto (PT) - 51,50%

Igrapiúna: Manoel Ribeiro (PP) - 53,29%

Iguaí: Rony Moitinho (PSD) - 52,06%

Ilhéus: Marão (PSD) - 43,24%

Inhambupe: Nena (PSD) - 69,84%

Ipecaetá: Júnior Piaggio (PSD) - 58,79%

Ipiaú: Maria (PP) - 49,87%

Ipirá: Dudy (PSD) - 58,09%

Ipupiara: Ascir Leite (PP) - 61,07%

Irajuba: Sampaio (PP) - 53,17%

Iramaia: Tunga (PP) - 58,04%

Iraquara: Nino Coutinho (PSD) - 69,22%

Irará: Derivaldo Pinto (PT) - 57,55%

Irecê: Elmo Vaz (PSB) - 56,21%

Itabela: Luciano Francisqueto (Republi) - 70,98%

Itaberaba: Ricardo Mascarenhas (PP) - 47,05%

Itabuna: Augusto Castro (PSD) - 39,50%

Itacaré: Antonio De Anizio (PT) - 63,60%

Itaeté: Zenildo Matos (DEM) - 58,87%

Itagi: Dr Olival (DEM) - 54,42%

Itagibá: Marquinhos (PCdoB) - 47,73%

Itagimirim: Luizinho (PODE) - 48,33%

Itaguaçu da Bahia: Adãozinho (PSD) - 66,75%

Itaju do Colônia: Djalma (PSD) - 50,52%

Itajuípe: Marcone Amaral (PSD) - 56,84%

Itamaraju: Dr Marcelo (PSDB) - 51,33%

Itamari: Dr Tom (PP) - 71,78%

Itambé: Candinho (PSD) - 45,03%

Itanagra: Marcus Sarmento (PP) - 49,79%

Itanhém: Mildson Medeiros (PSD) - 62,99%

Itaparica: Zezinho (PTB) - 47,18%

Itapé: Naeliton (PP) - 54,33%

Itapebi: Peba (PP) - 58,43%

Itapetinga: Rodrigo Hagge (MDB) - 70,31%

Itapicuru: Moreira (PSD) - 61,73%

Itapitanga: Ró De Beto (PSB) - 59,52%

Itaquara: Marco Aurélio (PSB) - 54,22%

Itarantim: Fábio Gusmão (PSD)

Itatim: Daiane (PSD) - 55,27%

Itiruçu: Dra Lorenna (PSD) - 58,18%

Itiubá: Zé Do Rádio (PP) - 48,33%

Itororó: Paulo Rios (PP) - 71,75%

Ituaçu: Phellipe Brito (PSD) - 49%

Ituberá: Reges (PP) - 63,53%

Iuiu: Reinalldo Góes (PSD) - 68,22%

Jaborandi: Dr Marcos (PSDB) - 50,66%

Jacaraci: Antonio Carlos (PSD) - 67,93%

Jacobina: Tiago Dias (PCdoB) - 45,82%

Jaguaquara: Edione (PP) - 47,14%

Jaguarari: Seu Antonio (PT) - 53,96%

Jaguaripe: Arandas (PSD) - 57,21%

Jandaíra: Adilson Leite (Avante) - 50,16%

Jequié: Zé Cocá (PP) - 38,29%

Jeremoabo: Deri Do Paloma (PP) - 50,54%

Jiquiriçá: Cascalho (PSB) - 72,20%

Jitaúna: Patrick Lopes (PP) - 66,33%

João Dourado: Di Cardoso (PL) - 52,35%

Juazeiro: Suzana Ramos (PSDB) - 55,68%

Jucuruçu: Lili (PSDB) - 50,42%

Jussara:Tacinho Mendes (PP) - 52,65%

Jussari: Valete (PSD) - 72,12%

Jussiape: Dr Éder (PSD) - 54,76%

Lafaiete Coutinho: Joao Vei (PP) - 52,04%

Lagoa Real: Pedro Cardoso (MDB) - 50,98%

Laje: Binho De Mota (PSD) - 52,81%

Lajedão: Tonzinho (PROS) - 52,27%

Lajedo do Tabocal: Marquinhos Sena (PP) - 52,33%

Lajedinho: Antonio Mário (PSD) - 59,99%

Lamarão: Pró Ninha (PT) - 57,16%

Lapão: Marcio Messias (PSD) - 55,78%

Lauro de Freitas: Moema Gramacho (PT) - 50,77%

Lençóis: Vanessa Senna (PSD) - 57,25%

Licínio de Almeida: Dr. Fred (PCdoB) - 100,00%

Livramento de Nossa Senhora: Ricardinho (REDE) - 53,59%

Luis Eduardo Magalhães: Junior Maraba (DEM) - 59,29%

Macajuba: Luciano De Noé (PSD) - 55,50%

Macarani: Selma Souto (PSD) - 55,97%

Macaúbas: Aloisio (DEM) - 47,60%

Macururé: Bergue De Josias (PCdoB) - 68,84%

Madre de Deus: Dailton Filho (PSB) - 59,44%

Maetinga: Dra Aline (PL) - 59,66%

Maiquinique: Jesulino Porto (DEM) - 53,35%

Mairi: Jobope (PT) - 56,13%

Malhada: Dr Gimmy (PT) - 52,13%

Malhada de Pedras: Beto De Preto Neto (PSD) - 52,50%

Manoel Vitorino: Silvany Barros (PSD) - 51,19%

Mansidão: Djalma Ramos (Solidariedade) - 38,23%

Maracás: Soya (PDT) - 52,72%

Maragogipe: Valnício Armede (PSD) - 60,94%

Maraú: Manassés (PP) - 52,24%

Marcionílio Souza: Corró (PP) - 52,36%

Mascote: Arnaldo Lopes (Republicanos) - 73,25%

Mata de São João: João Gualberto (PSDB) - 48,88%

Matina: Olga (PL) - 53,06%

Medeiros Neto: Beto Pinto (Pros) - 55,41%

Miguel Calmon: Caca (PT) - 51,82%

Milagres: Cezar De Aderio (PP) - 60,94%

Mirangaba: Dirceu Ribeiro (PSD) - 36,46%

Mirante: Wagner Ramos (PSD) - 57,07%

Monte Santo: Silvania Matos (PSB) - 53,20%

Morpará: Lelei Barreto (PT) - 53,99%

Morro do Chapéu: Juliana Araujo (PL) - 48,44%

Mortugaba: Heráclito (PT) - 57,18%

Mucugê: D Ana (DEM) - 54,37%

Mucuri: Robertinho (DEM) - 28,73%

Mulungu do Morro: Edimario Boaventura (PSB) - 50,18%

Mundo Novo: Dr Adriano (PSB) - 52,22%

Muniz Ferreira: Professor Gileno (PP) - 59,11%

Muquém do São Francisco: Mara Rios (PT) - 54,75%

Muritiba: Mara Rios (PT) - 54,75%

Mutuípe: Digão (MDB) - 62,44%

Nazaré: Eunice Barreto Peixoto (DEM) - 45,09%

Nilo Peçanha: Jacqueline (DEM) - 50,44%

Nordestina: Eliete De Ito (PSD) - 55,44%

Nova Canaã: Dr Marival (PP) - 57,49%

Nova Fátima: Adriano De Rosalvo (PP) - 58,72%

Nova Ibiá: Murilo (PSD) - 64,67%

Nova Itarana: Danilo De Zeu (PSD) - 87,44%

Nova Redenção: Guilma Soares (PT) - 41,85%

Nova Soure: Cassinho (PSD) - 45,34%

Nova Viçosa: Luciana (PP) - 49,31%

Novo Horizonte: Djalma (PP) - 67,46%

Novo Triunfo: Matheus Bob (PP) - 57,06%

Olindina: Luiz Alberto (PSD) - 47,98%

Oliveira de Brejinhos: Silvinho (PSD) - 62,44%

Ouriçangas: Tonho De Fiito (PSB) - 68,23%

Ourolândia: Zé Do Povo (DEM) - 53,35%

Palmas de Monte Alto: Manoel Rubens (PSD) - 43,74%

Palmeiras: Ricardo Guimarães (PSD) - 43,49%

Paramirim: Beto (PSB) - 51,70%

Paratinga: Marcel (PT) - 59,36%

Paripiranga: Justino Neto (Pros) - 50,50%

Pau Brasil: Babi De Prado (PSD) - 49,58%

Paulo Afonso: Luiz De Deus (PSD) - 39,66%

Pé de Serra: Edgar Miranda (PSD) - 49,55%

Pedrão: Galego da Saúde (PSD) - 73,41%

Pedro Alexandre: Yuri Andrade (PP) - 59,15%

Piatã: Marcos Paulo (PDT) - 52,83%

Pilão Arcado: Orgeto Bastos (PP) - 79,20%

Pindaí: Joao Veiga (PP) - 57,68%

Pindobaçu: Dr Davi (PP) - 53,94%

Pintadas: Valcyr (PT) - 52,74%

Piraí do Norte: Ulysses Veiga (PP) - 70,97%

Piripá: Flavio (PTB) - 47,07%

Piritiba: Samuel (PP) - 55,44%

Planaltino: Romi (PL) - 51,59%

Planalto: Cloves (PT) - 52,39%

Poções: Dona Nilda (PCdoB) - 47,27%

Pojuca: Duda Leite (PSDB) - 65,26%

Ponto Novo: Thiago Gilleno (PSD) - 53,59%

Porto Seguro: Janio Natal (PL) - 41,17%

Potiraguá: Jorge Cheles (PP) - 64,95%

Prado: Gilvan (PSD) - 60,15%

Presidente Dutra: Robertao (MDB) - 59,20%

Presidente Jânio Quadros: Lélio Júnior (PL) - 51,82%

Presidente Tancredo Neves: Toin Do Bó (PP) - 42,12%

Queimadas: Dr Andre (PT) - 51,94%

Quijingue: Nininho Gois (PL) - 71,54%

Quixabeira: Reginaldo (DEM) - 56,39%

Rafael Jambeiro: Cibele (PT) - 52,51%

Remanso: Marcos Palmeira (PCdoB) - 55,46%

Retirolândia: Vonte Do Merim (PSD) - 63,24%

Riachão das Neves: Miguel Crisostomo (PSD) - 53,99%

Riachão do Jacuípe: Carlinhos Matos (DEM) - 46,21%

Riacho de Santana: Tito (PP) - 48,63%

Ribeira do Amparo: Germano Santana (PT) - 51,32%

Ribeira do Pombal: Eriksson (PSD) - 52,62%

Ribeirão do Largo: Rebinha (PP) - 56,09%

Rio de Contas: Dr Cristiano (PSB) - 59,15%

Rio do Antônio: Gerson Martins (PP) - 62,16%

Rio do Pires: Vânio De Gildásio (PP) - 54,02%

Rio Real: Carroça (PP) - 48,50%

Rodelas: Emanuel (PCdoB) - 51,87%

Ruy Barbosa: Cláudio Serrada (PSD) - 64,36%

Salinas da Margarida: Wilson (PSD) - 64,54%

Salvador: Bruno Reis (DEM) - 64,20%

Santa Bárbara: Edifrancio (PSD) - 49,26%

Santa Brígida: Elton (PT) - 53,25%

Santa Cruz Cabrália: Não definido - Agnelo Santos (PSD) venceu em número de votos, mas teve a candidatura indeferida.

Santa Cruz da Vitória: Professor Maurício (PSDB) - 50,70%

Santa Inês: Professor Emerson (PT) - 83,07%

Santaluz: Dr Arismário (Avante) - 54,59%

Santa Luzia: Fernando Brito (PSD) - 52,56%

Santa Maria da Vitória: Tonho De Ze De Agdonio (PL) - 54,14%

Santana: Marcão (PP) - 66,52%

Santanópolis: Vitor Do Posto (PP) - 50,54%

Santa Rita de Cássia: Zezo (PSDB) - 51,35%

Santa Terezinha: Agnaldo Andrade (PSD) - 49,07%

Santo Amaro: Alessandra Gomes (PSD) - 39,49%

Santo Antônio de Jesus: Genival (PSDB) - 53,82%

Santo Estevão: Rogerio (PT) - 44,40%

São Desidério: Zé Carlos (PP) - 68,72%

São Domingos: Ilario Carneiro (PSD) - 52,49%

São Felipe: Choquinha (Republicanos) - 52,31%

São Félix: Alex (DEM) - 61,28%

São Félix do Coribe: Chepa Ribeiro (PP) - 54,52%

São Francisco do Conde: Calmon (PP) - 61,96%

São Gabriel: Hipólito (PP) - 57,33%

São Gonçalo dos Campos: Tarcísio (Solidariedade) - 54,24%

São José da Vitória: Jeová Nunes (PSB) - 53,82%

São José do Jacuípe: Peris (PP) - 55,47%

São Miguel das Matas: Baleia (PSDB) - 56,91%

São Sebastião do Passé: Nilza Da Mata (PP) - 53,14%

Sapeaçú: Doutor George (DEM) - 62,70%

Sátiro Dias: Pedrito (PSB) - 57,72%

Saubara: Marcia de Bolinha (Avante) - 50,48%

Saúde: Auci Do Haras (PDT) - 40,15%

Seabra: Fábio Lago Sul (PP) - 60,87%

Sebastião Laranjeiras: Dr Pedro (PSB) - 50,05%

Senhor do Bonfim: Laércio Junior (DEM) - 51,52%

Sento Sé: Ana Passos (PSD) - 62,18%

Serra do Ramalho: Lica (PSDB) - 43,25%

Serra Dourada: Nenenzao (PT) - 50,85%

Serra Preta: Franklin Leite (DEM) - 57,25%

Serrinha: Adriano Lima (PP) - 53,21%

Serrolândia: Gildo Mota (PCdoB) - 53,89%

Simões Filho: Dinha (MDB) - 55,10%

Sítio do Mato: Cassio Cursino (PSD) - 53,10%

Sítio do Quinto: Jair Santos (PSD) - 64,57%

Sobradinho: Cleivinho (PSD) - 48,61%

Souto Soares: André (PT) - 72,46%

Tabocas do Brejo Velho: Flavio Fogão Goiano (PP) - 50,96%

Tanhaçu: João Francisco (PP) - 48,83%

Tanque Novo: Dr Ricardo (PP) - 50,66%

Tanquinho: Zé Luiz (PT) - 51,93%

Taperoá: Kitty (PP) - 54,40%

Tapiramutá: Roberto (PCdoB) - 54,52%

Teixeira de Freitas: Doutor Marcelo Belitardo (DEM) - 60,91%

Teodoro Sampaio: Bitinho (PL) - 53,77%

Teofilândia: Higo Moura (Republicanos) - 53,09%

Teolândia: Rosa (PP) - 57,53%

Terra Nova: Éder De Nilda (Cidadania) - 39,57%

Tremedal: Dr. Zé Bahia (Podemos) - 46,30%

Tucano: Ricardo Maia (PSD) - 49,27%

Uauá: Marcos Lobo (PDT) - 50,00%

Ubaíra: Lucio Monteiro (PSD) - 50,47%

Ubaitaba: Bêda (MDB) - 63,25%

Ubatã: Tinho (PSB) - 65,81%

Uibaí: Birinha (PDT) - 65,55%

Umburanas: Roberto Bruno (DEM) - 49,62%

Una: Tiago De Dejair (PP) - 84,89%

Urandi: Warlei (PSD) - 50,67%

Uruçuca: Moacyr (DEM) - 51,75%

Utinga: Joyuson Vieira (PSB) - 41,51%

Valença: Jairo (PP) - 46,58%

Valente: Ubaldino Amaral (DEM) - 74,30%

Várzea da Roça: Danillo Sales (PCdoB) - 69,80%

Várzea do Poço: Carneiro (PCdoB) - 50,44%

Várzea Nova: Joao Hebert Araujo Da Silva (PSL) - 57,26%

Varzedo: Bahia (PSC) - 62,81%

Vera Cruz: Vinicius (MDB) - 86,29%

Vereda: Manrick Teixeira (PP) - 51,59%

Vitória da Conquista: Segundo turno = Zé Raimundo (PT) - 47,44% X Herzem Gusmão (MDB) - 46,08%

Wagner: Elter Bastos (PSB) - 61,16%

Wanderley: Fernanda Sá Teles (PP) - 57,92%

Wenceslau - Kaká (Republicanos) - 55,13%

Xique-Xique: Reinaldinho (MDB) - 55,65%

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Elinaldo (DEM) foi reeleito prefeito de Camaçari, na região metropolitana, neste domingo (15). O atual gestor do município conquistou 53,24% dos votos. Em segudo lugar ficou Ivoneide Caetano (PT), com 40,43% dos votos válidos. Elinaldo, 49 anos, e o vice, Tude, 74, estão no cargo desde 2017.

Elinaldo é casado, tem ensino médio completo e declarou ao TSE um patrimônio declarado de R$ 631.258,60.

A eleição em Camaçari tinha 18,46% de abstenção, 3,32% votos brancos e 7,96% votos nulos. Além de Elinaldo e Ivoneide, também pleiteram o cargo os candidatos: Oziel (PDT), com 4,05%; Educador Sócrates Magno (PSOL) 0,78%; Acs (PL) 0,40%, Heckel Pedreira (REDE) 0,32%, Francisco Irmão (Solidariedade) 0,32%; Andre Pegova (PMN) 0,19%; Pedrinho de Pedrão (Avante) 0,15%; Josue Marinho (PV) 0,09%; e Rinaldo Chaveiro (DC) 0,03%.

 

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As crianças nascidas em uma democracia aprendem, ainda durante o primário, o que são direitos e deveres. Crescidos e com título de eleitor na mão, alguns votantes de Salvador acharam por bem realizar uma pequena mudança no aforismo e, após exercerem o direito do voto, partiram direto pro beberes.

E olha que nem foi difícil para o eleitor tomar tal caminho. A multidão já tava lá por motivos cívicos, faltava apenas um isopor com “piriguete 2 por 5” escrito na frente e um som tocando pagodão para profanizar o momento. O ambulante Lucas Silva, 22, provou seu espírito empreendedor e logo os dois.

“Não dizem que a eleição é a festa da democracia? Então. Estamos aqui para celebrar”, resumiu ele, que estava ocupado fornecendo cerveja para a aglomeração que se formou ao lado de seu isopor, instalado nas proximidades das escolas estaduais Manoel Vitorino e Luiz Viana, dois dos maiores colégios eleitorais da capital baiana.

Mas qual seria o motivo do fuzuê? Militantes celebrando o bom desempenho de seu candidato? “Não. Apenas me encontrei com alguns amigos e parentes aqui na hora da votação e aí não teve jeito. Todo mundo começou a beber”, justificou a engenheira ambiental Daiane Brito, que ainda estava na terceira cerveja quando conversou com a reportagem.

O reencontro de pessoas, aliás, foi um dos maiores gatilhos para a bebedeira exagerada. “Eu estou respeitando a quarentena, não estou saindo de casa e vim aqui apenas para votar. Mas acabei encontrando, por acaso, alguns amigos que não via há meses. Aí não teve como, paramos para beber e colocar o papo em dia”, contextualiza Marcelo Souza, 27, que votou no Colégio Estadual David Mendes Pereira, em São Marcos.

Corona? Nunca nem vi

Já na Universidade Católica do Salvador, unidade da Federação, um grupo de devassos rebolava em cima dos santinhos que inundavam o chão. Dentre eles estava o engenheiro civil Anderson Tavares, 31, que não tinha vergonha de admitir que colocou as eleições em segundo plano.

“A única candidata que confio é a minha lôra (disse apontando para a cerveja) que não me abandona em nenhum momento da vida”, declarou-se.

Apesar disso, Anderson votou antes da algazarra. “Durante, na verdade. ‘Tô’ bebendo desde de manhã cedo”, corrige. Mas ao sair de seu colégio eleitoral, ele colocou no bolso a identidade, título de eleitor e também a máscara, visto que eles e seus amigos e estavam com o rosto pelado durante o reggae.

Questionado se não tinha medo de ficar desprotegido em meio à aglomeração, o engenheiro respondeu citando um hit do cantor Tierry: “não tenho medo do coronavírus, já peguei coisa pior e ainda chamei de meu amor.”

Mas a Polícia Militar (PM-BA) - e autoridades de saúde também - não concorda com o ponto de vista de Anderson. Em comunicado, a corporação disse que agiu durante todo o domingo de votação para evitar aglomerações em Salvador e no interior.

Mesmo com as rondas, diversas aglomerações foram registradas em todo o estado. Na capital, um paredão reuniu centenas de pessoas em frente à Escola Estadual Teodoro Sampaio, em Santa Cruz. “Mas ali nem precisa de eleição ou data comemorativa. Tem essas festas aqui no bairro toda semana”, revelou uma moradora que não quis se identificar.

Já no interior alguns internautas postaram vídeos mostrando comemorações e festas em cidades como Dom Macedo Costa e Riachão do Jacuípe.

Igual a Carnaval

Em meio a eleitores e candidatos que tentavam angariar alguns votos de última hora estavam os ambulantes. Com a proibição de eventos com mais de 200 pessoas vigente em Salvador desde março, as eleições foram o primeiro evento desde o Carnaval que renderam algum lucro aos vendedores.

“Esse tem sido um ano muito difícil, mas hoje valeu a pena ter vindo trabalhar. Esgotei toda a cerveja ainda às 14h30 tamanho o movimento. Como ninguém tá respeitando a quarentena, todo mundo sem máscara e bebendo, isso aqui tá igual uma festa. Tô vendendo tanta cerveja quanto no carnaval”, comemorou a ambulante Taiane Santos de Almeida, 17, que posicionou seu isopor em frente à Ucsal.

Já o gerente de um bar em Brotas, que não quis se identificar, também celebrou o movimento acima do normal. “Acredito que nenhuma classe sofreu tanto com essa pandemia como nós. O movimento de hoje está muito bom e a gente espera que isso seja um sinal de que as coisas vão melhorar daqui pra frente, pois só um dia de bar cheio não cobre todos os prejuízos que tivemos”, pondera.

 

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Zé Neto (PT) e Colbert Martins Filho (MDB) vão disputar o segundo turno pela prefeitura de Feira de Santana, na Bahia. Até o momento 96,59% das urnas foram apuradas e os candidados alcançaram 41,63% e 38,10%, respectivamente, dos votos válidos neste domingo (15). Feira de Santana é a segunda cidade mais populosa da Bahia, com 619 mil habitantes, segundo o IBGE.

Essa é a primeira vez em 24 anos que acontece um segundo turno no município. A última vez aconteceu em 1996, numa disputa entre José Falcão e Josué Mello.

Esta é a quinta vez que Zé Neto tenta o cargo no municipio. Atualmente ele é deputado federal. Já Colbert tenta a reeleição.

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Resultado para prefeitura de Maceió só foi divulgado nesta manhã; cidade de São Paulo amanheceu sem definição de vereadores. TSE informou que, tradicionalmente, a totalização de 100% dos votos ocorre no dia seguinte ao pleito.

Em algumas cidades pelo país não se sabia ainda, na manhã desta segunda-feira (16), quem é o prefeito eleito nem quem são os vereadores. A lista de cidades inclui ao menos duas capitais: Maceió e São Paulo. As duas cidades estavam sem vereador definido no início da manhã. Em Maceió, o resultado para prefeito saiu por volta de 9h.

Os problemas começaram ainda no domingo (15), com lentidão na apuração de votos logo após o fim do pleito, e se estenderam ao longo da madrugada e da manhã. De acordo com o TSE, tradicionalmente a totalização de 100% dos votos só é concluída ao longo da segunda-feira seguinte à votação, com a contagem de votos de locais de difícil acesso.

Apesar da demora, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, tentou afastar as suspeitas sobre a possibilidade de se fraudar os resultados. Segundo ele, não é possível que haja fraude porque os resultados em cada urna são impressos em um boletim, ao final da votação, afixados na seção eleitoral e distribuídos aos partidos.

“Eu trabalho com fatos. Ao final do dia de votação a urna imprime o resultado. Não há mais como fraudar. Esses resultados foram impressos, foram comunicados ao TRE, o TRE encaminhou ao TSE. O TSE teve um problema de lentidão na totalização desse resultado. Qualquer candidato a qualquer tempo pode conferir o resultado das urnas com o resultado que vier a ser divulgado pelo TSE”, disse Barroso em entrevista coletiva na madrugada.

Em Maceió, única capital cujo resultado da eleição para prefeito não havia sido divulgado até o início da manhã desta segunda, 94,50% dos votos haviam sido apurados até por volta de 7h45. A última divulgação tinha sido feita 0h20, e o resultado final só saiu por volta de 9h.
Na cidade de São Paulo, com 99,92% das seções totalizadas também às 0h20, o site do TSE também não tinha ainda a relação dos vereadores eleitos até 9h.

O TSE não havia comentado sobre os casos de São Paulo e Maceió até por volta de 9h.

Contagem centralizada no TSE
Na eleição deste ano, pela primeira vez a contagem dos votos passou a ser centralizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, a mudança não foi uma decisão dele, mas foi estabelecida e ele precisou seguir.

Os tribunais regionais eleitorais não tiveram responsabilidade pelo problema, segundo o ministro. Barroso explicou que os tribunais enviaram os dados brutos para que o TSE fizesse a totalização. No entanto, o ministro informou que a falha foi motivada por um problema de hardware, com a falha em processadores de um computador, e não pelo critério de se fazer a totalização no TSE.

“Houve um atraso na totalização dos resultados por força de um problema técnico que foi exatamente o seguinte: um dos núcleos de processadores do supercomputador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo”, explicou o ministro durante entrevista coletiva no TSE na noite de domingo.

Falhas no e-Título e instabilidades
As falhas nas eleições municipais deste ano não ocorreram somente na totalização dos votos. Durante todo o domingo, eleitores tiveram dificuldade para acessar o aplicativo e-Título. O app é um dos meio indicados pelo TSE para que os eleitores justificassem ausência na votação, mas os usuários tiveram dificuldades para operá-lo.

Pela manhã, o TSE afirmou que a instabilidade da ferramenta foi resultado do grande volume de acessos. No entanto, na tarde de domingo, Barroso afirmou que a sobrecarga e, consequentemente, a dificuldade de acesso ao e-Título foi causada pela retirada da rede, em caráter preventivo, de um dos dois servidores da Justiça Eleitoral.

De acordo com o ministro, a retirada da rede de um dos servidores foi feita preventivamente em razão do ataque hacker no último dia 3 ao sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Barroso disse também que o aplicativo ficou sobrecarregado devido ao volume de acessos e downloads de última hora. Segundo ele, houve 3 milhões de downloads de sábado para domingo.

A instabilidade também impediu eleitores de checar informações como suas zonas eleitorais. Vários locais de votação foram alterados diante da pandemia do novo coronavírus.

Tentativa de ataque
O sistema do TSE também sofreu uma tentativa de ataque que, segundo Barroso, foi “totalmente neutralizada” pelo tribunal e pela operadoras de telefonia. O presidente da Corte disse que a tentativa se tratou de um grande volume de acessos simultâneos com o suposto objetivo de derrubar o sistema. O caso é investigado pela Polícia Federal.

“O ataque específico que se verificou hoje às 10h41 não produziu nenhum resultado simplesmente porque foi repelido a tempo e não se conseguiu entrar no sistema. Foi um acesso múltiplo, de várias origens, inclusive do Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia”, disse o ministro.

Vazamento de informações
O presidente do tribunal afirmou ainda que, ao longo do domingo, circularam informações sobre um suposto vazamento de dados da Justiça Eleitoral. Segundo o ministro, houve uma tentativa de ataque que, de acordo com a PF, ocorreu antes de 23 de outubro e resultou no vazamento de informações administrativas sobre ministros aposentados e antigos funcionários do TSE.

“Provavelmente se refere a fatos bastante pretéritos, porque as informações vazadas são de 2001 e 2010, e informações irrelevantes”, afirmou Barroso. Conforme o ministro, “aparentemente”, o ataque teve origem em Portugal.

“O vazamento de informações que se está divulgando, nós ainda estamos apurando para confirmá-lo, mas podemos assegurar que não se refere a ataque no dia de hoje e, muito possivelmente, é algo antigo. O quão antigo, nós não temos certeza, apesar de terem sido detectados alguns e-mails [de funcionários] que ainda era o final ‘.gov’, que é uma alteração que foi feita há muito tempo. A extensão do Tribunal Superior Eleitoral é ‘.jus.br’”, disse Barroso.

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A Câmara de Salvador terá 17 novos nomes e 26 vereadores reeleitos - 40 dos 43 tinham tentando reeleição - a partir de 2021. A renovação será de, em média, 39%, 4% a mais que nas eleições de 2016. É a primeira vez que haverá três vereadoras eleitas numa só candidatura coletiva - a Pretas por Salvador.

Foram 1.590 candidatos de 33 partidos a tentar uma vaga na Câmara Municipal de Salvador - aumento de 50,5% comparado as eleições de 2016. Os partidos mais representados são o Democratas, com sete eleitos, seguido do PT, com quatro, e do Republicanos, com três. Depois, aparecem MDB, PCdoB, PDT, PL, Podemos e PTB, com dois representantes), e outras 11 legendas, cada uma com um.

Do total de candidatos, quatro não receberam nenhum voto, nem deles próprios.

A Constituição diz que o vereador tem o papel de elaborar e votar leis que tragam melhorias para o município, além de fiscalizar o trabalho do Poder Executivo. Também cabe a ele votar projetos de lei enviados pela prefeitura.

O salário máximo do vereador corresponde a 75% do de um deputado, em cidades com mais de 500 mil habitantes, como Salvador, onde um vereador ganha R$ 18,7 mil.

Os mais votados
O vereador mais votado foi Luiz Carlos (Republicanos) de Souza, com 17.035 votos. Nas eleições de 2016, ele foi o segundo mais votado. O vereador é pernambucano da cidade de Bezerros e chegou à Bahia em 2009. Em 2012, conquistou o primeiro mandado - foi o sétimo mais votado no pleito de 2012, com 13.505 votos. Nestas eleições, trabalhava com uma expectativa de 15 mil votos.

“Trabalhei bastante nesses quatro anos, e em função do aumento do número de vereadores, e pela pandemia, a concorrência sabíamos que seria maior. Mas, surpreendentemente, superei essa marca. É o resultado do trabalho que estamos construindo ao longo do tempo”, disse, rapidamente por telefone, enquanto acompanhava a apuração com aliados político, ao CORREIO.

O segundo colocado na disputa por uma vaga na Câmara foi o atual presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), com 12.906 votos, uma diferença de mais de quatro mil votos em relação ao primeiro colocado.

Em seguida, apareceram Isnard Araujo (PL), com 12.627 votos, Ireuda Silva (Republicanos), com 12.022, e Duda Sanchez (DEM), com 10.436.
Confira os mais votados:

Surpresas
Depois de apurados os resultados das urnas, alguns resultados surpreenderam. Uma delas foram as votações em Tancredo Isidório (Avante), filho do então candidato à prefeito de Salvador, Isidório. Ele teve 961 votos.

Nos bastidores, comentava-se uma votação muito superior. Outra surpresa foi o número de votos em Vado Malassombrado (DEM), que não conseguiu se reeleger. Nas últimas eleições, ele teve 7.410 votos. Agora, recebeu 2.442 votos.

Uma das figuras políticas mais conhecidas da Câmara, Aladilce (PCdoB) teve 5.074 votos e não se reelegeu.
A chapa coletiva Pretas por Salvador agradeceu pela vitória, em publicação no Instagram. “Nada sobre nós sem nós. Vamos ocupar a Câmara Municipal de Bonde”.

Renovou?
Pela primeira vez, os partidos não puderam se reunir em coligações partidárias - a proibição foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2017. Com os fim das coligações, aliança de vários partidos para concorrer às eleições, o número de candidatos disparou.

Até então, os partidos se juntavam e lançavam, em grupo, candidatos. Desta vez, cada partido concorreu sozinho e pôde lançar 65 candidatos. Foram 1.590 candidatos de 33 partidos a tentar uma vaga na Câmara Municipal de Salvador - aumento de 50,5% comparado as eleições de 2016.

Para o cientista político Cloves Oliveira, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o fim dessas ligações “ foi importante para esse aumento na renovação em relação a 2016”. O número é expressivo, mas ainda inferior do que o registrado, por exemplo, em 2008, quando 46% da Câmara foi renovada, na avaliação de Cloves. “Tem algo que é a renovação de caras novas, e de pessoas que estão retornando à casa. Claro que não deixa de ser uma renovação, mas muitas vezes de políticos que já foram parlamentares em determinadas ocasiões, perderam e voltaram agora”, explicou. Dos novos vereadores em 2021, somente o ex-deputado federal Irmão Lázaro (PL) fez o movimento de retorno. O resto é novato na Câmara.

O método para a eleição de um vereador é o sistema proporcional. Primeiro, é calculado o quociente eleitoral. Para isso, o número de votos em candidatos e em legenda (os eleitores podem votar tanto num só candidato ou numa legenda) é dividido pelo total de vagas em disputa. O quociente eleitoral é a quantidade de votos necessário para que o partido eleja um vereador.

O segundo passo é calcular o quociente partidário. Os votos em candidatos e na legenda daquele partido são divididos pelo quociente eleitoral. O resultado é o total de vagas que o grupo conquistou.
Os candidatos que ocuparão as vagas devem receber votos numa quantidade igual ou maior que 10% do quociente eleitoral.

Os eleitos (nome, partido e quantidade de votos)

Reeleitos

Luiz Carlos, Republicanos, 17.035 votos
Geraldo Júnior, MDB, 12.906
Isnard Araujo, PL, 12.799
Ireuda Silva, Republicanos, 12.098
Duda Sanches, DEM, 10.436
Alexandre Aleluia, DEM, 10.154
Ricardo Almeida, PSC, 10.026
Carlos Muniz, PTB, 9.118
Maurício Trindade, MDB, 8.738
Marcelle Moraes, DEM, 8.673
Hélio Ferreira, PCdoB, 8.638
Paulo Magalhães Júnior, DEM, 8.536
Daniel Rios, Patriota, 8.089
Marta Rodrigues, PT, 7.271
Kiki Bispo, DEM, 7.045
Claudio Tinoco, DEM, 7.039
Catia Rodrigues, DEM, 7.010
Sidninho, PODE, 7.039
Téo Sena, PSDB, 6.751
Joceval Rodrigues, Cidadania, 5.723
Fábio Souza, Solidariedade, 5.682
Luiz Carlos Suica, PT, 5.521
Carballal, PDT, 5.275
Saba, Democracia Cristã, 4.831
Edvaldo Brito, PSD, 4.725
Silvio Humberto, PSB, 4.708

Novatos
Emerson Penalva, Podemos, 9.129
Julio Cesar dos Santos, Republicanos, 8.810
Debora Santana, Avante, 7.586 votos
Cris Correia, PSDB, 7.166 votos
Roberta Caires, Patriota, 7.090 votos
Sandro Bahiense, Patriota, 6.798
Augusto Vasconcelos, PCdoB, 6.041
Daniel Alves, PSDB, 5.647
André Fraga, PV, 5.621
Anderson Ninho, PDT, 5.289
Maria Marighella, PT, 4.837
George O Gordinho da Favela, PSL, 4.822
Tiago Ferreira, PT, 4.610
Irmão Lázaro, PL, 4.273
Dr. Jose Antonio, PTB, 4.192
Laina Crisóstomo, Psol, 3.635
Marcelo Maia, PMN, 3.460

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O candidato Bruno Reis, do DEM, foi eleito neste domingo (15) como novo prefeito de Salvador. Ele derrotou adversários como Major Denice (PT) e Pastor Sargento Isidório (Avante), entre outros. Bruno, que foi apoiado pelo atual prefeito, ACM Neto, foi uma escolha pela continuidade do eleitorado de Salvador, conquistando a eleição ainda no primeiro turno.

Com todas as urnas apuradas, Bruno Reis teve 64,20% dos votos. Major Denice (PT) ficou com 18,86%, Pastor Sargento Isidório (Avante) com 5,33%, Cezar Leite (PRTB) com 4,65%, Olivia (PcdoB) com 4,49, Hilton Coelho (Psol) com 1,39%, Bacelar (Pode) com 0,92%, Celsinho Cotrim (Pros) com 0,13% e Rodrigo Pereira (PCO), com 0,04%. Segunda colocada, Major Denice reconheceu a derrota e parabenizou Bruno.

A vitória de Bruno confirma a tendência apontada pelas pesquisas em Salvador. O último Ibope, divulgado ontem, apontava a eleição de Bruno no primeiro turno.

Vida na política
O prefeito eleito tem 43 anos e nasceu em Petrolina, Pernambuco, mas foi criado na Bahia. O caminho de Bruno na política começou ainda na escola. Participou do grêmio estudantil do Colégio Nobel e o Diretório Acadêmico da Universidade Católica do Salvador, onde cursou direito. Na faculdade, ele também atuou no Escritório Modelo oferecendo assistência jurídica gratuita a pessoas de baixa renda.

Depois, foi estagiário e depois assessor na Câmara Municipal, quando ainda era universitário. Nessa época, se tornou vice-presidente do PFL Jovem na Bahia, quando conheceu ACM Neto e deu início a uma duradoura parceria política. Em 2002, quando Neto se elegeu deputado federal, Bruno se tornou seu assessor.

“No meio de tantos jovens, eu e Neto começamos a organizar, na época, o trabalho da juventude partidária em Salvador no final de 1999. Em abril de 2000, ele me chamou para a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, onde ele trabalhava, ele me convidou para ser o primeiro assessor dele. Aprendemos juntos e ajudamos a transformar Salvador juntos. Temos uma forte relação”, disse Neto em vídeo postado nas redes sociais.

Em 2010, Bruno foi eleito deputado estadual, com 55.267 votos, tendo conquistado a reeleição, em 2014, com uma das mais expressivas votações do estado, com 89.607 votos. Na época da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ele foi escolhido Destaque Parlamentar de 2011 e 2012, pela imprensa especializada, foi o deputado mais assíduo e um dos mais atuantes no primeiro período Legislativo.

No início de 2015, Bruno foi chamado pelo prefeito ACM Neto para a gestão da Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), atual Sempre. Na pasta, ele lançou diversos projetos, como o Morar Melhor, Primeiro Passo e Cuidar, conhecido como o SAC dos pobres. Ele ainda ampliou o serviço de acolhimento à população em situação de rua e ajudou a criar o auxílio emergência para indenizar as vítimas das chuvas.

Já vice-prefeito, eleito com Neto em 2016, Bruno assumiu a secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador, ajudando a tocar projetos na capital baiana, como o Centro de Convenções e da requalificação do Centro Histórico.

 

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O candidato Bruno Reis (DEM), que concorre à Prefeitura de Salvador, votou na manhã deste domingo (15), no Sartre COC Itaigara, no bairro do Itaigara, acompanhado do prefeito ACM Neto, da companheira de chapa Ana Paula Matos, da esposa Rebeca Reis e dos filhos.

Ao chegar ao local, o candidato ressaltou as realizações da atual gestão em Salvador e demonstrou otimismo com as eleições municipais deste ano. “Com muito trabalho, a nossa querida cidade passou por uma enorme transformação nos últimos anos. Não foi fácil chegar até aqui. O meu nome representa a garantia de que essas conquistas estão asseguradas. O povo sabe disso e vai defender nas urnas esse legado. Salvador não pode parar e quer avançar”, afirmou Bruno, que também estava acompanhado com o presidente da Câmara, o vereador Geraldo Júnior.

O candidato disse que, se eleito, vai ser o prefeito “de toda a cidade”, mas dedicará atenção especial à população mais pobre. “São mais de 20 anos de vida pública, entrando e saindo de cada rua, beco, baixada e viela. Conheço os problemas de perto. E aprendi os caminhos para solucioná-los. Se a cidade me escolher, em primeiro de janeiro, chegarei sabendo o que fazer para Salvador não parar um só segundo”, destacou.

Ao CORREIO, ele falou dos desafios de ter feito uma campanha eleitoral em meio a pandemia do novo coronavírus, que exigiu distanciamento, cumprimento de protocolos sanitários e qual a expectativa de apuração das urnas.

“Foi uma campanha diferente, nós tivemos que nos reinventar, mas não podíamos ter perdido a oportunidade de debater a cidade, com todas as restrições, cumprindo os protocolos. Hoje chegamos aqui com sensação de dever cumprido”, afirmou Reis.

Bruno aparece em primeiro lugar na Pesquisa Ibope deste sábado (14), com 66% das intenções de voto.

 

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