O sétimo lote de vacinas para a Bahia chegou na noite desta terça (9) em Salvador. São mais 178.600 doses enviadas ao estado pelo Governo Federal.

O avião trazendo as novas doses chegou ao Aeroporto de Salvador por volta das 23h.

De acordo com o governador Rui Costa, após o desembarque das doses em Salvador, a Bahia tem logística suficiente para garantir que todas as regiões e microrregiões do estado recebam mais doses em até 24h.

Com o novo lote, alguns municípios, entre eles Salvador, retomam nesta quarta (10) a vacinação. No caso da capital, a imunização recomeça recebendo idosos de 77 de maneira escalonada. A vacinação da primeira dose desse público acontecerá excepcionalmente no período da tarde, das 14 às 18 horas. Serão contemplados os indivíduos nascidos entre 10 de março e setembro de 1943.

Os idosos com idade superior a 78 anos continuarão tendo acesso à primeira dose do imunizante. A estratégia para esse público funcionará excepcionalmente no período da tarde, das 14 às 18 horas.

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A Bahia registrou 103 mortes e 4.650 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) nesta terça (9). No mesmo período,4.872 pacientes foram considerados curados da doença (+0,7%).

O registro de mortes do boletim desta terça mantém a tendência de alta desde o final de fevereiro, trazendo mais de 100 óbitos por coronavírus por dia.

Apesar das 103 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça.

Os números também representam o crescimento de casos graves no estado, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Das 102 mortes, 100 ocorreram em 2021. Levando em conta apenas os boletins de hoje e de segunda-feira (8) é possível afirmar que pelo menos 129 pessoas morreram na Bahia entre sexta (5) e esta terça (9) vítima de covid-19.

Com as mortes registradas nesta terça, o número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 12.735, representando uma letalidade de 1,77%.

Dos 720.068 casos confirmados desde o início da pandemia, 688.301 já são considerados recuperados, 19.032 encontram-se ativos.

Situação da regulação de COVID-19

Às 15h desta terça-feira, 446 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 175 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Vitamina C, vitamina D, extrato de própolis e ivermectina. Essa é a lista de medicamentos que os farmacêuticos de Salvador se acostumaram a ouvir na pandemia do novo coronavírus e que, com o aumento do número de casos positivos e o pré-colapso nos sistemas público e privado de saúde, tem sido solicitada ainda mais vezes no balcão das farmácias espalhadas ao redor da cidade.

O grupo de medicamentos que, além de não ter comprovação científica de eficácia contra a covid-19, dispensa a necessidade de receituário na compra, virou o queridinho dos cidadãos que têm a expectativa de diminuir a possibilidade de ser infectado com tratamento precoce, mais uma hipótese descartada por autoridades médicas como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que já reafirmou que a única forma de se precaver para o vírus é a prevenção, com a utilização de máscaras, lavagem constante das mãos e o distanciamento social.

No entanto, justamente por não precisarem de receitas para adquirir esses medicamentos e pelo fato desses artigos serem conhecidos pelo fortalecimento da imunidade no caso das vitaminas e do própolis e combatentes de vermes no caso da ivermectina, soteropolitanos têm ido às farmácias em busca deste grupo de remédios. Sem arriscar uma porcentagem de crescimento, farmacêuticos e gerentes ouvidos pelo CORREIO afirmaram que, nas últimas semanas, é clara a existência de uma demanda ainda maior pelo grupo, que já havia superado, em procura, remédios para dor e febre - antes líderes em buscas na farmácia - e que, com o aumento massivo de casos, chegam a estar em falta no estoque de alguns estabelecimentos.

Pedidos sem fim
Jaime Neves é farmacêutico da Ultra Econômica, localizada no bairro de Brotas afirma, e afirma que os polivitamínicos, o própolis e a ivermectina nunca foram tão procurados nas últimas semanas. Segundo ele, mesmo tendo efeitos desmentidos pelas autoridades em saúde, os remédios acompanham os números de casos positivos. Quanto mais gente contaminada, mais esse grupo de remédios é solicitado.

"A gente percebeu que, por conta desses boatos e fake news, a procura por vitamínicos e extrato de própolis cresceu muito por estarem relacionados com o sistema imunológico. Ivermectina e cloroquina seguiram o mesmo caminho. Nas últimas semanas, houve um novo disparo na procura por esses remédios. Eles nunca deixaram de ser procurados, mas agora estão saindo como nunca", relata.

O farmacêutico afirmou que não consegue mensurar o tamanho da crescente na procura por esses remédios, mas diz que é seguro dizer que nenhum dos outros medicamentos conseguem superá-los em vendas: "Eu não consigo dizer qual é a taxa de crescimento na saída deles aqui, não posso precisar porque teria que analisar em um gráfico para ser mais exato. Porém, é fácil dizer que eles são os mais vendidos, com uma diferença grande", diz.

Outro que não se arrisca para pôr em números o crescimento da procura é Uelinton Ferreira, gerente da da farmácia Super Ideal, localizada em Nazaré. Mas ele garante que o grupo é, de fato, o mais procurado pelos clientes. "O que a gente tinha percebido é que esses remédios estavam sendo bem procurados, mas de uma maneira que é comum à pandemia. Agora, a demanda por eles cresceu bastante ultimamente. Os remédios como as vitaminas, que são receitados por alguns médicos para aumentar a imunidade contra a covid-19, saem muito. Estes estão no mesmo patamar da procura por antigripais e também da ivermectina", garante.

Compras não param
Se seguir o ritmo do número de novos casos de covid-19, a venda desses remédios tende a aumentar. Até porque pessoas como Ramon Andrade, 39, que tem nos polivitamínicos uma de suas maiores esperanças para evitar a covid-19. "Se fortalece a imunidade, logo vai me servir pra ficar longe do vírus e poder trabalhar em paz, sem chance de pegar o vírus. Como é que ele fortalece a imunidade, mas não é bom contra o vírus?", afirmou o cidadão após ser questionado pela reportagem do CORREIO sobre o fato das vitaminas não terem eficácia comprovada pela ciência para evitar a contaminação pelo vírus.

Outra cliente, que não quis se identificar, também vai pelo mesmo caminho de Ramon. Ela, que estava comprando Ivermectina, acredita que, se o remédio é um vermífugo, ele pode ser importante também para barrar a entrada do vírus em seu organismo. "Por que não pode ser eficiente? A Ivermectina é boa para matar verme no organismo da gente e pode sim ser um tratamento pra covid-19 não pegar a gente. Tem até médico que receita ela", disse a cliente, que discorda dos posicionamentos de autoridades em saúde que já reafirmaram a inutilidade da Ivermectina no combate ao vírus.

Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) apontou que 48% dos consumidores de suplementos aumentaram o uso durante a pandemia. Chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzaneseo, Daniel Magnoni afirma que a demanda de vitaminas cresceu bastante em seu consultório.

“As pesquisas mostram que a pandemia impulsionou a busca por suplementos, não só visando à imunidade, mas também à prevenção de doenças e dores crônicas, mobilidade e falta de disposição. É importante separar o que realmente tem comprovação científica das fake news”, afirma Dr. Magnoni.

O uso das vitaminas e similares também é acompanhado de tentativas mais naturais. A dona de casa Renildes Fernandes testou positivo para o coronavírus em outubro de 2020 - pouco tempo depois de fazer uma bateria de exames que apontaram um grande déficit vitamínico em seu corpo. Ela passou todo o período da doença isolada em casa.

Durante esse período, tomou vitamina C e D, além dos mais diversos sucos: de abacaxi com hortelã, ou uma vitamina batendo couve, laranja, limão, maçã, cenoura e um pedacinho de gengibre. Seu filho, Igor, também é obrigado a tomar.

"Eu sou diabética e hipertensa. Tinha uma alimentação daquele jeitinho brasileiro que não liga pra nada. Depois da pancada, eu vim acordar e perceber que precisava viver mais um pouco. Então a gente vai se cuidando como pode", disse Dinha.

É possível encontrar pessoas que aliam remédios sem receitas às fórmulas naturais em todo canto da cidade. Dona Dinha mora no Engenho Velho da Federação. Em Brotas, a corretora Suzana Soares, 63, também faz os seus chás, toma vitamina C e convida, delicadamente, que as duas filhas façam o mesmo. Já no bairro de São Marcos, a massoterapeuta Nadjane Santana segue pelo mesmo caminho, e tem a companhia do maridão.

É sempre bom reforçar que nenhuma dessas medidas, naturais ou não, possuem eficácia comprovada contra o coronavírus. A médica nutróloga Mariana Sampaio afirma, no entanto, que um estilo de vida saudável, uma boa alimentação e uso de substâncias indicadas por um profissionail de saúde para melhorar a imunidade são bem-vindos. Desta maneira, os anticorpos da pessoa ficam mais preparados para combater todo tipo de infecção e pode diminuir eventuais debilidades que o vírus deixa no organismo.

Para o infectologista Matheus Todt, a compra desses medicamentos pode, inclusive, desviar o foco do que é mais importante. "Não existe medicamento que trate ou previna a covid-19, não há eficácia comprovada que justifique o uso em nenhuma substância farmacológica para o vírus. Além disso, têm efeitos colaterais e podem terminar iludindo as pessoas, que começam a achar que não pegam a doença e passam a ter mais displicência nos cuidados básicos como o uso de máscara e distanciamento que são as maneiras eficientes de se proteger contra a covid-19", afirma.

Risco à saúde

A automedicação pode causar sérios problemas de saúde, como o noticiado pelo CORREIO, dos casos de hepatite causados por Ivermectina que assustam hepatologistas em Salvador. Houve caso de profissionais que em mais de três décadas de trabalho como hepatologista, havia atendido dois pacientes com lesões no fígado provocadas por Ivermectina e nos últimos cinco meses receberam quase dez pessoas. Todas ingeriram doses excessivas do remédio – cinco delas com prescrição médica.

É justamente esse uso excessivo dos medicamentos que preocupa os farmacêuticos. Magno Teixeira, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia (Sindifarma), acredita que quem toma muitas doses dessas substâncias em um curto espaço de tempo, o que não é recomendado, principalmente, no caso da Ivermectina, pode sofrer com efeitos colaterais. "As pessoas usam o polivitamínico com a ideia de fortalecer o sistema imunológico, mas a questão é que esse fortalecimento não é rápido. Isso vem com o tempo, aos poucos, junto com atividades físicas e alimentação saudável regular. No caso, a Ivermectina, além de não ter efeito, pode causar efeitos colaterais porque, ao invés de usar uma vez a cada 15 dias, as pessoas usam diariamente, o que pode causar um efeito colateral significativo", afirma.

Procurado pela reportagem do CORREIO, o Conselho Regional de Farmácia (CRF), endossou a não existência de substâncias farmacológicas que sejam eficazes contra a covid-19. "Até o momento, não há nenhum tipo de medicamento que previna a infecção causada pelo novo coronavírus, com exceção da vacinação. Medidas individuais não farmacológicas são muito importantes para prevenir a covid-19, como o uso de máscara, distanciamento social e boa higiene das mãos", escreve.

 

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A Bahia registrou 1.413 novos casos da Covid-19 nas últimas 24h, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (8) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). De acordo com a Sesab, 102 óbitos foram contabilizados.

Apesar de terem sido registrados no boletim desta segunda, as mortes aconteceram em datas diversas. Na Bahia, 12.632 pessoas morreram vítimas da doença, desde o início da pandemia.

Segundo o levantamento, no mês de março, o dia com o maior número de óbitos foi sábado (6), com 21 mortes contabilizadas. [Veja o levantamento abaixo]

De acordo com o boletim, 715.418 casos de Covid-19 foram registrados desde o início da pandemia no estado. A Sesab informou ainda que o número de casos ativos na Bahia é de 19.357.

Ao todo, 43.712 profissionais da saúde foram diagnosticados com a doença.

O boletim informa também o número de vacinados na Bahia. Segundo a Sesab, 558.858 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, dos quais 172.854 receberam também a segunda dose até as 15h desta segunda.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pelo Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta segunda.

O boletim completo pode ser acessado no site da Sesab e por uma plataforma disponibilizada pela secretaria.

Leitos Covid-19
De acordo com o boletim desta segunda, dos 2.375 leitos ativos na Bahia, 1.832 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação geral de 77%.

Desses leitos, 1.175 são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 86% (1.015 leitos ocupados). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pediátrica é de 72%, com 26 das 36 unidades em utilização.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 68% da ocupação, e a pediátrica tem ocupação de 73%

Na capital baiana, dos 1.179 leitos ativos, 1.003 estão com pacientes internados. A taxa de ocupação geral é de 85%. A taxa de ocupação da UTI adulto é de 85% e a pediátrica de 70%.

Os leitos clínicos para adulto estão com ocupação de 86%. Já nos leitos pediátricos, a ocupação é de 84%.

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Os casos de feminicídio na Bahia registraram um crescimento médio anual de 13,2% de 2017 a 2020. Em quatro anos, 364 mulheres foram mortas em todo o estado, segundo um levantamento inédito divulgado nesta segunda-feira (8), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP).

O trabalho em conjunto que foi construído a partir de todos os Boletins de Ocorrência (BO) identificados com essa tipificação criminal (feminicídio), aponta que uma a cada 100 mil baianas era assassinada em 2017, número médio que se manteve em 2018.

Já em 2019, a média passou para 1,3 e em 2020, a média de morte foi de 1,5 por 100 mil mulheres em todo o território baiano. Confira o número de mortes de mulheres por ano na Bahia:

2017: 74
2018: 76
2019: 101
2020: 113

Em setembro do ano passado, o Monitor da Violência já havia registrado um aumento do número de casos durante o primeiro semestre de 2019. Um levantamento feito pelo G1 mostrou um crescimento de 150% nas ocorrências em maio do ano passado, comparando ao mesmo mês de 2019.

A pesquisa da SEI com a SSP também apontou que a grande maioria dos casos ocorre justamente no ambiente familiar. Segundo os números, 76,4% dos homicídios contra a mulher ocorrem dentro de casa e 60,6% dos casos são motivados de maneira passional.

Conforme os dados do levantamento, 79,1% dos crimes registrados no período foram cometidos por companheiros ou ex-companheiros das vítimas. Outros 13,4% dos autores são namorados e 5,6% dos crimes são provocados por parentes das mulheres.

Basicamente, as vítimas têm entre 30 e 49 anos, são negras e possuem um cônjuge. Em 48,5% dos casos foram utilizadas armas brancas (faca, facão ou objeto perfuro-cortante) e em 27,5% dos crimes o agressor utilizou arma de fogo.

A SEI divulgou um relatório compilando especificidades do crime de feminicídio, as informações detalhadas e o reflexo da Covid-19 nas ocorrências registradas entre 2017 e 2020. O documento pode ser acessado no portal da superintendência na internet.

 

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Uma ação de fiscalização das atividades não essenciais em Salvador durante o lockdown parcial culminou na interdição de 62 estabelecimentos neste fim de semana.

A força-tarefa, coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), visitou 76 bairros de Salvador e passou por 3.724 estabelecimentos de sexta-feira (5) a domingo (7). Na vistoria, foram fechados 21 bares, 12 lojas de rua, quatro barbearias e quatro depósitos de bebidas, além de duas academias, uma assistência técnica, dois restaurantes, uma pizzaria em Stella Maris, duas lanchonetes, um salão de beleza, uma loja de conveniência, um lava jato, uma sapataria, uma casa de jogos e um mercado/supermercado.

Foram interditados ainda um comércio de serviços de informática, uma clínica de estética, duas empresas (uma de certificações digitais e outra de engenharia, dois escritórios (um de advocacia e outro de contabilidade) e uma financeira.

Além da visita às lojas, a fiscalização também visitou localidades para identificar possíveis aglomerações, como festas irregulares, paredões ou atividades coletivas de esporte e lazer. Nos últimos três dias, 28 concentrações foram dispersadas, com ocorrências em Massaranduba (5), Uruguai (5), Ribeira (3), Ondina (3), Garcia (2), Cassange (1), Canela (1), Avenida Paralela (1), Pau da Lima (1), Sussuarana Nova (1), Bonfim (1), Cosme de Farias (1), Federação (1), Chame-Chame (1) e Alto do Cabrito (1).

Desde o começo do toque de recolher em Salvador, há duas semanas, a Sedur já fez 16.194 vistorias. Nesse mesmo período, a fiscalização interditou 216 estabelecimentos, dispersou 65 aglomerações e apreendeu 13 equipamentos de som usados irregularmente.

Seu José Luís Porto tinha 74 anos e uma vida ativa. A mercearia da qual era proprietário, em Brumado, no Centro-Sul da Bahia, era o xodó do idoso. Não abria mão do trabalho. Outra de suas paixões era a esposa Maria Zélia, 71, com quem estava casado há 52 anos, e os sete filhos frutos dessa união. Em 23 dias, ele, a esposa, dois filhos e um genro morreram vítimas da covid-19.

A família ainda está tentando entender o que aconteceu. A primeira pessoa a morrer foi Maria Zélia, no dia 12 de fevereiro, e a morte mais recente foi o filho dela, Cleiton, 33 anos, no domingo (7). Tudo começou de repente. Os sintomas surgiram aos poucos, e uma a uma as vítimas foram sendo internadas. Todos estavam bem antes da covid, trabalhavam, e deixaram esposas e filhos.

José Luís e Maria Zélia estavam casados há 52 anos, e fizeram até uma festa para comemorar as bodas de ouro, em 2018. A reunião resultou em uma foto do casal ao lado dos sete filhos que tem sido usada como referência de família unida desde que as mortes começaram.

Ele fazia o tipo mais caladão e sério. Ela era mais comunicativa, a típica vovó que dava bronca na família. Aos domingos, os cinco filhos homens tinham o hábito de se reunir com o pai para assistir às partidas de futebol pela televisão. Era quase uma religião.

Sintomas
Os idosos moravam sozinhos, mas ao lado da casa deles vivia um filho e outra filha, e o restante da família morava em ruas próximas. A psicóloga Mônica Porto, 26 anos, é neta do casal e contou que a pandemia exigiu alguns cuidados. Em janeiro, no entanto, eles começaram a apresentar os primeiros sintomas da doença.

“Nós cancelamos viagens e adotamos as medidas recomendados, como usar máscara e evitar aglomerações. Os encontros que a gente fazia eram somente da família mesmo, só a gente, e sempre tomando os cuidados necessários. Meu avô foi o primeiro a apresentar os sintomas, ele teve febre, corpo mole, e dor de cabeça”, contou Mônica.

Dois filhos de seu Zé, entre eles Cleiton que viria a morrer um mês depois, o levaram até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas o quadro se agravou. O idoso era cardíaco e usava ponte de safena e, por conta da covid, perdeu o olfato e o paladar. Nesse momento, Maria Zélia também já manifestava os sintomas. O quadro dela evoluiu mais rápido, e os dois foram transferidos às pressas para Vitória da Conquista.

“Quando meu avô foi internado, minha avó já estava com sintomas, mas estava leve e ela não quis ir para a UPA. Ela era diabética e alguns dias depois o açúcar dela começou a subir, foi aí que meu pai e meu tio a levaram. Não lembro exatamente quando ela foi internada, mas foi questão de 10 a 15 dias até o falecimento”, contou Mônica.

Mortes
A morte da matriarca foi confirmada em 12 de fevereiro. Seu Zé estava intubado e não soube do ocorrido. Dez dias depois, foi ele quem partiu. Outros membros da família também manifestaram sintomas, mas a situação de Lucimar, 45, foi mais grave. Ele morreu alguns dias depois do pai. Antônio, 72, genro dos idosos, foi a quarta vítima. Lucimar deixou duas filhas e Antônio quatro filhos.

No domingo (7), a família se despediu de Cleiton, outro filho do casal. Ele tinha apenas 33 anos, morreu no dia do próprio aniversário, e deixou órfã uma filha de 11 anos. Mônica contou que esse será um ano difícil de superar, disse que a família está unida, e pediu para que as pessoas redobrem os cuidados em relação ao novo coronavírus. O pai dela também testou positivo para a doença, e precisou se isolar.

“As pessoas que ainda não compreenderam a gravidade da situação é porque ainda não atingiu suas famílias. É muito sério. É muito grave. A covid mata. A questão não é ir ou não a um barzinho, a questão é perder seus familiares. É preciso usar máscara e não aglomerar. Infelizmente, enquanto a gente não tiver vacina é isso o que podemos fazer”, afirmou.

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), no domingo, apontou o surgimento de 3 mil novos casos de covid-19 no estado, nas 24horas anteriores. Desde que a pandemia começou, em março do ano passado, 714 mil pessoas foram infectadas e 12 mil morreram vítimas da doença.

Luto é essencial, afirma psicóloga

Perder quem se ama não é fácil, mas o sofrimento gerado por essa perda precisa ser vivenciado. Segundo os especialistas, o luto é uma etapa importante no processo de recuperação emocional. A psicóloga Jaqueline Amorim, 32 anos, trabalha na rede pública de saúde, ela ajuda os médicos a darem a notícia às famílias que perderam os familiares para a covid, e também está vivenciando a perda do avô dela, ocorrida na semana passada. Amorim conversou com o CORREIO sobre esse tipo de sofrimento.

Chorar é importante?
Chorar é necessário. A gente precisa ser forte, e ser forte significa acolher a dor. A gente precisa vivenciar essa dor, ou não vamos consegui ressignificar e dá espaço para que possamos tocar a vida e transformar essa dor em saudade. Sem vivenciar a dor não vamos conseguir nos livrar dela. Chorar é essencial.

Existe um tempo adequado para superar a dor?
Esse tempo alterna de pessoa para pessoa. A gente fala que se passarem seis meses e a pessoa não conseguir sair desse momento do luto é importante procurar um profissional, ou, até mesmo, antes disso. É preciso observar, e não esperar a pessoa chegar ao fundo do poço para pedir ajuda. Eu sempre digo: excesso de passado, é depressão, e excesso de futuro, é ansiedade. A gente precisa viver o presente, e no presente tem essa dor.

A morte em tempos de pandemia é mais difícil?
Esse contexto [com várias de mortes] pode gerar uma série de pensamentos negativos, e o psicológico pode atrapalhar no processo de recuperação. A mente da gente é quem dá o comando em todo o corpo. Eu costumo falar para meus pacientes que para o corpo se recuperar mais rápido a mente tem que estar tranquila.

É saudável guardar os objetos pessoais do falecido?
Cada pessoa vivencia de uma forma diferente, mas é importante que as pessoas consigam se desfazer. Guardar tudo de alguém que faleceu não é saudável, a gente precisa aprender a deixar ir. Isso serve para objetos, sentimentos, situações não resolvidas, e relações mal concluídas. A morte tem muito disso, aquela sensação de que não teve como colocar um ponto final. Escolher um objeto que te faça lembrar aquela pessoa é saudável, mas guardar tudo que era dela não é legal.

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No cemitério municipal de Plataforma, coveiros limpam uma área. Em breve, ali vai abrir espaço para novos corpos. É que, com o crescente número de mortes pela covid-19, a prefeitura decidiu criar 1.125 novas vagas. Os números não param de crescer. Fevereiro foi o segundo mês com mais mortes na Bahia. E, se continuar nesse ritmo, março pode ultrapassá-lo.

A média histórica de sepultamentos anterior a pandemia era em torno de 12 por dia. Agora, 17 pessoas chegam a ser enterradas diariamente em Salvador. Marise Chastinet, secretária Municipal de Ordem Pública (Semop), avalia que esse é o pior momento da pandemia no ponto de vista funeral, pois o número de mortes está crescendo e de forma acelerada. No entanto, ela garante que a capital não corre o risco de colapso na rede.

“Estamos nos planejando justamente para isso não ocorrer. Aumentou muito o quantitativo de mortes, tanto por covid-19 como por mortes naturais. Mas a gente escolheu o cemitério de Plataforma por lá ser o único local que tem área disponível para construir novas gavetas. A entrega deve acontecer em torno de 60 a 90 dias. A gente vai tentar acelerar para qualquer eventualidade”, diz.

Nesse momento, os cemitérios municipais de Salvador têm apenas 1.050 vagas disponíveis para o mês de março. Dessas, 750 são gavetas já prontas para utilização imediata. As outras 300 são de covas rasas liberadas mensalmente por conta de exumações dos corpos. “A exumação acontece após três anos e meio do enterro. A família é chamada nesse momento para destinar o corpo a um lugar específico e apropriado”, explica Chastinet.

Dor
Nos cemitérios públicos, os coveiros não são autorizados a dar entrevista, mas um deles aceitou falar com a reportagem sem ser identificado. “São muitas as mortes por covid-19 que temos que lidar e já passaram para a gente para nos prepararmos para um aumento. É triste, pois esse tipo de enterro é o mais difícil. Temos que usar todo o equipamento de proteção e lidar com a família que muitas vezes não aceita ou entende”.

No momento em que o CORREIO esteva no local, uma mulher identificada apenas como Jucilene, vítima da covid-19, foi enterrada. Sua mãe, esposo e filhos acompanharam o sepultamento. Eles afirmaram à reportagem que a causa da morte não foi essa e não quiseram passar mais informações. Mesmo assim, os coveiros garantiram que tinha sido o vírus e o sepultamento teve que ser realizado com todas as restrições: sem velório, com caixão lacrado e em apenas dois minutos de duração, divididos em duas partes.

Na primeira, o caixão foi transportado do carro da funerária até a gaveta. Nesse momento, o choro e palavras de lamentações dos familiares começam a ser ouvidos. “Eu quero minha mãe”, disse uma filha. “Eu não vou conseguir”, afirmou outra pessoa, virando-se de costas e abraçando um rapaz. Ela preferiu não olhar o momento que os coveiros colocaram rapidamente a urna na gaveta. Uma música gospel começou a ser cantada. Outro familiar passou a andar de um lado para outro, balançando a cabeça em sinal negativo.

Depois, na segunda parte, os coveiros iniciam o fechamento da gaveta. Colocam uma placa e usam cimento para tapar. Um pastor interrompe a música para proferir uma mensagem de conforto.

Tudo isso durou dois minutos. Após fechar a gaveta, os coveiros são os primeiros a deixar o local. Vão direto lavar os equipamentos de proteção usados no enterro: luvas, botas, macacão, dentre outros. Os familiares começam a se dispersar logo depois. Eram 33 pessoas que acompanhavam o sepultamento, embora o permitido fosse apenas 10, para não gerar aglomeração. “A gente explica para eles a limitação, mas não podemos impedir das pessoas entrarem, pois não temos poder de polícia”, explica o coveiro.

Por mais que a família tenha negado que a causa seja covid-19, ela não reclamou pela forma como o enterro aconteceu, sem velório. Infelizmente, isso não é sempre o que acontece. “Alguns começam a questionar. Querem que seja mais demorado, que abra o caixão. Mas isso dentro do cemitério não acontece, pois é o nosso emprego que está em jogo. Tem gente que acha que nós que somos os culpados”, disse o coveiro, cujo salário é de R$ 1,1 mil. “Trabalhamos na linha de frente e expostos. Tive colegas que pegaram o vírus e ficaram afastados. Só Deus para proteger”, completou.

Enterros

Outra possibilidade de funeral pelo setor municipal é a cremação gratuita de corpos provenientes de mortes naturais. Isso acontece graças a um contrato firmado entre a Semop com o cemitério Jardim da Saudade. No entanto, a secretária Marise Chastinet afirma que essa opção é ainda pouco utilizada pelas pessoas. “O serviço é ofertado à medida que é solicitado. Acredito que falta divulgação”.

Salvador tem atualmente 10 cemitérios municipais e todos eles estão aptos a atender e realizar sepultamentos por covid-19. As unidades ficam nos bairros de Brotas, Itapuã, Pirajá, Plataforma, Periperi, Paripe e nas ilhas de Bom Jesus dos Passos, de Maré, Paramana e Ponta de Nossa Senhora. Segundo a Semop, em dias de sepultamento por covid-19, equipes realizam a desinfecção com hipoclorito de sódio.

Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirmou que administra apenas uma parte do cemitério Quinta dos Lázaros, onde só faz enterros de cova rasa para corpos de indigentes (pessoas que não tem família) encaminhados pela polícia, através do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues. As outras áreas do cemitério são administradas por outras instituições.

Procurados, os cemitérios Jardim da Saudade, Bosque da Paz e Campo Santo, confirmaram o aumento no sepultamento de vítimas da covid-19.

Contêiner

Outro sinal que expressa o aumento de mortes por covid-19 na cidade é o aluguel de contêineres refrigerados para armazenar corpos em Salvador. O Governo da Bahia já realizou o aluguel de quatro desses equipamentos, que estão espalhados nos hospitais Instituto Couto Maia, Espanhol, Ernesto Simões Filho e o de Campanha da Arena Fonte Nova.

O CORREIO também esteve no estádio, mas não verificou o equipamento. O segurança informou que ele fica na parte de cima do local, não visível para as pessoas. Em nota, a Sesab explicou que esse contêiner é necessário pois a Fonte Nova não possui um necrotério.

“Por ser uma estrutura adaptada para funcionar como unidade hospitalar, não possui necrotério. Sendo assim, o contêiner funciona como tal. Os corpos só ficam o tempo de serem preparados e liberados para a família/serviço funerário. Para as demais unidades, os contêineres foram colocados para o caso de a capacidade do necrotério ser excedida”.

Como agendar sepultamentos e cremações em Salvador?
É só entrar em contato com a Central de Agendamento pelos telefones: (71) 3322-1037, 3266-2194, 3202-5429 ou 3202-5472. O serviço funciona diariamente das 8h às 16h30 e os documentos necessários são: RG, CPF, comprovante de residência do falecido e do familiar responsável, além de certidão de óbito e guia de sepultamento ou cremação, fornecidas pelos cartórios de registro civil.

Taxas:
Cova Rasa Adulto: R$36
Cova Rasa Criança: R$18
Gaveta: R$122
Cremação: Gratuita

 

 

Fonte: Correio24horas

A Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde, da Sesab, emitiu, nessa quinta-feira (4), um alerta para todas as unidades de saúde da Bahia sobre a disseminação, de forma comunitária, das variantes do coronavírus do Reino Unido e de Manaus no estado.

De acordo com o comunicado, na quarta-feira (3), o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (lOC/Fiocruz) e a Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen) notificaram a identificação, através de sequenciamento, de mais casos da variante Sars-CoV-2 P.1 da linhagem B.1.1.28, de Manaus, e da variante Sars-CoV-2 VOC 202012/01 da linhagem B.1.1.7, do Reino Unido, em amostras provenientes do estado da Bahia.

As duas variantes são consideradas de risco por causa das mutações que apresentam e estão diretamente relacionadas a um aumento de transmissibilidade e maior gravidade dos quadros e risco de morte.

O alerta da Sesab pede que unidades notificadoras fortaleçam as atividades de controle da covid-19, se mantendo atentas aos atendimentos dos casos suspeitos e realizando a notificação tanto dos suspeitos, quanto dos confirmados, atentando para o rastreamento dos contatos de todos os casos.

A Sesab pede ainda que a população seja orientada em relação às medidas de controle e prevenção como o isolamento domiciliar da pessoa que estiver com suspeita ou em período de transmissão da doença, além de outros cuidados que já fazem parte do nosso dia a dia, mas que precisam ser sempre lembrados, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel a 70%, além do uso obrigatório de máscara e o distanciamento social. O comunicado é assinado pela coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Talita Moreira Urpia.

Análise mostra risco maior da variante de Manaus
Segundo o comunicado, até o dia 3 de março, foram confirmados 17 casos da variante P.1 de Manaus, na Bahia. Os casos estão relacionados com os municípios de Salvador, Amargosa, Itabuna, Santa Luz, Irecê, João Dourado e Lauro de Freitas. Ainda de acordo com o alerta, 10 casos (58,8%) precisaram de hospitalização, e três (17,6%) pacientes morreram.

Desde o começo de fevereiro deste ano, a cepa de Manaus está presente no território baiano.

Um estudo do final de fevereiro, coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia, constatou que a carga viral de pacientes contaminados pela cepa P.1 é bem maior do que em pacientes com outras cepas que circulam no Amazonas.

De acordo com a pesquisa, ainda não oficialmente publicada, mas disponível na plataforma Research Square, o aumento da quantidade de vírus no nariz e na garganta amplia a possibilidade de transmissão.

Já em relação à variante B.1.1.7 do Reino Unido, o alerta da Sesab diz que até 3 de março de 2021, foram notificados nove casos, sendo seis confirmados e três ainda em análise. Nesse caso, os municípios que apresentaram essa variante foram Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Itapetinga e Lauro de Freitas.

Ainda segundo o comunicado, nenhum dos casos confirmados pela varianre britânica necessitou de hospitalização, e todos estão curados.

No dia 17 de fevereiro, a Sesab anunciou a detecção de transmissão comunitária na Bahia da variante britânica.

Na ocasião, o resultado foi apresentado após o sequenciamento genético da amostra de um homem de 62 anos, residente em Salvador, sem histórico de viagem ao exterior, nem contato com pessoas com esse perfil.

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A Bahia registrou 21.486 casos ativos de Covid-19 de acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira (4) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Segundo boletim, 5.985 novos casos da doença foram confirmados nas últimas 24h.

De acordo com a Sesab, 111 óbitos foram registrados. As mortes aconteceram em datas diversas, mas foram contabilizadas no boletim desta quinta. Ao todo, 12.251 pessoas morreram vítimas da doença na Bahia. Segundo boletim, em março, o dia com o maior número de óbitos foi no dia 3, com 11 vítimas.

Com os novos casos, a Bahia alcançou a marca de 700.768 casos de Covid-19 desde o início da pandemia. Na Bahia, 43.353 profissionais da saúde tiveram diagnostico positivo para o vírus.

O boletim informa também o número de vacinados na Bahia. Segundo a Sesab, 500.471 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, dos quais 141.951 receberam também a segunda dose até as 15h desta quinta.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pelo Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta.

O boletim completo está disponível no site da Sesab e em uma plataforma disponibilizada pela secretaria de saúde estadual.

Leitos Covid-19
Nesta quinta, dos 2.275 leitos ativos na Bahia, 1.697 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação geral de 75%, de acordo com a Sesab.

Desses leitos, 1.145 são para atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com ocupação de 84% (960 leitos ocupados). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pediátrica é de 72%, com 26 das 36 unidades em utilização.

Já as unidades de enfermaria adulto na Bahia estão com 64% da ocupação, e a pediátrica com 82%.

Em Salvador, dos 1.079 leitos ativos, 908 estão com pacientes internados. A taxa de ocupação geral é de 84%. A taxa de ocupação da UTI adulto é de 84% e a pediátrica de 67%. Nos leitos clínicos adultos, a taxa de ocupação é de 85%, e nos leitos pediátricos, a ocupação é de 86%.

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