A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou nesta sexta-feira (4) que as vacinações contra influenza (gripe) e covid-19 estão suspensas em Salvador no sábado (5) e domingo (6).

A retomada da imunização acontecerá na segunda-feira (7). O esquema com locais de vacinação, público alvo e horários serão divulgados apenas no domingo (6).A SMS não informou porque suspendeu a vacinação.

Até o momento. a Bahia tem 11.413.277 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.383.984 com a segunda dose ou dose única e 3.812.061 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 600.143 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 12.903 já tomaram também a segunda dose.

O boletim epidemiológico de ontem registra 5.062 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.578 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,10%) e 2.109 recuperados (+0,14%) e mais 43 óbitos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ter recebido o pedido de uso emergencial do Paxlovid, tratamento oral contra a covid-19 da Pfizer. O prazo de avaliação da agência é de 30 dias. Durante o período, a Anvisa vai avaliar estudos que demonstram a capacidade da pílula em reduzir mortes e hospitalizações pela doença.

Ainda em 19 de janeiro deste ano, a agência e o laboratório realizaram uma reunião de pré-submissão. Nas primeiras 24 horas de análise, será feita triagem do processo e, caso faltarem "informações importantes", o órgão pode solicitá-las à empresa.

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora americana equivalente à Anvisa, autorizou o uso emergencial da pílula da Pfizer em dezembro do ano passado. A recomendação de administração do Paxlovid foi para pacientes adultos e pediátricos (maiores de 12 anos com ao menos 40 kg) com covid que tenham alto risco de desenvolver quadros graves da doença.

Segundo a farmacêutica, o Paxlovid reduz em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas. Para aqueles que receberam o tratamento após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de hospitalização e morte fica em 88%. Em análise intermediária, a taxa foi de 85%. Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante Ômicron.

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Mesmo com mais de 70% da população vacinada com duas doses ou aplicação única, o Brasil ainda possui uma média móvel de mortes por covid acima de 800. Especialistas apontam que a maior parte das vítimas é formada por idosos, vulneráveis e não imunizados. Nesse quadro, a alta transmissibilidade da cepa Ômicron tem aumentado as internações em leitos de enfermaria e UTI em praticamente todo o País.

Em São Paulo, por exemplo, um terço dos óbitos pelo coronavírus é de pessoas que não completaram o esquema vacinal. O restante é de pacientes com alguma comorbidade grave, cujo quadro é agravado pela covid. Outro dado importante apontado por pesquisas sobre o impacto da variante Ômicron é de que as duas doses das vacinas disponíveis continuam reduzindo o risco de casos graves da doença, mas há perda de uma parte da proteção. Por isso, alguns lugares já estão aplicando a quarta dose.

O impacto da covid longa também é estudado por especialistas. Ou seja, muitos que pegaram a doença tempos atrás ainda estão sentindo o reflexo dela, podendo até levar à morte. "A covid não é independente. Há interação e a gente já sabe disso", explica Marcia Castro, professora da Escola da de Saúde Pública de Harvard, lembrando que recentemente a revista Nature Medicine publicou um artigo sobre isso.

Dois números no total de mortes de janeiro chamam a atenção. Em janeiro de 2019, por exemplo, 1.337 pessoas morreram de AVC. Já no primeiro mês deste ano foram 10.326 óbitos. Em doenças cardio-vasculares, se em 2019 o número foi 5.968, em janeiro deste ano chegou a 14.703. "Tem aumento significativo de AVC, enfarte, pneumonia. Então ficam várias questões e, quando tivermos mais dados, vamos conseguir entender", continua.

"Os números indicam que pode ser efeito da covid longa, que contribui para as complicações cardíacas. Estudos mostram que, mesmo quem teve sintoma leve, tem risco maior de desenvolver essa doença", diz. Marcia lembra que são necessários outros dados para investigar melhor o tema. "Análise que terá de ser feita daqui para frente é olhar para saber se a pessoa que morreu por doença crônica teve covid em algum momento antes."

Para além do aumento nas doenças crônicas, existe também um crescimento nos casos de pneumonia e Síndrome Respiratória Aguda Grave. Marcia acredita que isso pode ser um indicador de maior circulação das pessoas em relação há um ano atrás, quando muitos lugares ainda tinham normas de restrições sociais.

Cientista de dados e coordenador da Rede Análise Covid-19, Isaac Schrarstzhaupt entende que a alta de mortes em janeiro não recebeu influência do apagão de dados que afetou o País entre dezembro e o início deste ano, uma vez que, explica, os "óbitos (registrados) nos cartórios independem da RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde)".

Ele pondera, além disso, que, apesar de o País ter passado por um maior pico de mortes no primeiro semestre do ano passado na comparação com este ano, não apenas a ocupação de leitos influi no aumento de mortes por outras causas, como ainda outros fatores. Um deles, difícil de ser mensurado, seria o excesso de consultas e exames de rotina em atraso, devido aos mais de dois anos de pandemia.

Schrarstzhaupt destaca ainda que tem muito caso subnotificado. "A gente não testa realmente. Imagina se não tivesse vacina? Teria sido um massacre", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A secretária estadual da Saúde, Tereza Paim, testou positivo para a covid-19, nesta quinta-feira (27). Ela está com sintomas leves e isolada em casa.

Tereza já tomou as três doses da vacina. "Infelizmente, a gente não deixa de ir ao trabalho, não deixa de se expor. Nunca deixei de usar máscara. Tivemos uma baixa na quantidade de pessoas na secretaria com muita gente adoecida", contou, em entrevista à TV Bahia.

"Estou com uma obstrução nasal, tomei as tres doses da vacina e essa é a minha esperança para que eu fique bem. Lembrando às pessoas que é a vacina que salva", disse.

A secretária vai cumprir os compromissos de trabalho por videoconferência.

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Ilhéus registrou aumento significativo de novos casos da Covid-19 nos últimos 15 dias, de acordo com informações da Secretaria de Saúde (Sesau). Os dados repassados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica mostram que o quantitativo de munícipes infectados saltou de 67 para 412, entre os dias 8 e 23 de janeiro do ano em curso, o que representa crescimento de 515%.

Além disso, o número de óbitos também aumentou, com notificação de 11 mortes em decorrência da doença do início do mês até o momento, superando dezembro do ano passado, quando foram registrados quatro óbitos. A ocupação dos leitos de UTI por moradores de Ilhéus, contudo, permaneceu com média de internação diária de três pacientes. Para controlar o cenário e manter a estabilidade de casos no município, a Prefeitura ampliou a assistência e o serviço de vacinação contra a Covid-19.

"Neste momento precisamos da compreensão e do entendimento de cada cidadão. Estamos avançando com a vacinação, mas é fundamental manter todos os cuidados para evitar a contaminação, com uso de máscara de proteção, higienização das mãos e distanciamento social", ressaltou o prefeito Mário Alexandre.

Conforme André Cezário, titular da Sesau, a estratégia adotada pela gestão municipal consiste na contratação de médicos para o PA da Zona Sul e a UPA, que passará a funcionar como gripário destinado ao atendimento de sintomas leves, oferta da vacinação noturna em três unidades básicas de saúde, imunização infantil e aumento da testagem rápida para detecção da doença.

O boletim divulgado na segunda-feira (24) contabiliza 20.514 pessoas curadas e 386 infectadas pela Covid-19. Dos atuais 30 leitos de UTI habilitados, 17 abrigam pacientes oriundos de outras cidades baianas e 2 estão ocupados com pacientes de Ilhéus, com registro de 597 óbitos desde o início da pandemia.

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A pandemia da covid-19 fez com que os alunos ficassem por quase dois anos afastados das salas de aula. Médicos e entidades reforçam a importância da vacinação para que a vida, em especial a escolar, volte ao normal. Entretanto, com o avanço da imunização nas crianças de 5 a 11 anos, a exigência ou não do comprovante da vacina em escolas particulares da capital começa a ser questionada, uma vez que não há obrigatoriedade estabelecida.

Nessa terça-feira (18), o CORREIO tentou contato com 20 instituições de ensino particulares de Salvador. Das dez que retornaram o pedido, apenas uma confirmou que está fazendo a exigência do comprovante de vacinação: o colégio Montessoriano. Cinco informaram que não estão cobrando: Oficina, Salesiano, Dom Bosco, Lápis de Cor e Nossa Escola. Duas dizem que aguardam decisão interna: Lua Nova e Pan Americana. Outras duas - Vieira e Educandário Augusto Freitas - disseram aguardar posicionamento das autoridades.

De acordo com Lúcia Matos, diretora do Montessoriano, é função da escola defender a criança. Ela leva em consideração o Estatuto da Criança e do Adolescência (ECA) para justificar a escolha: “O Plano Nacional de Imunização é protegido pelo ECA, então é uma decisão lógica. A exigência do cartão de vacina já existia antes da pandemia, mas a situação da covid deixa ainda mais necessária”. Ainda de acordo com a diretora, a escola não vai ofertar aulas online este ano.

“Entendemos que deixa de ser uma opção familiar e passa a ser uma questão de saúde comum. Se você quer estar no meio de um grupo, você não pode levar risco a esse grupo”, acrescenta. Lúcia explica que caso a família queira matricular o filho no colégio sem apresentar o comprovante de vacinação, será feito o encaminhamento da situação ao Conselho Tutelar.

O Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro) também é a favor de que os alunos comprovem que estão vacinados contra covid-19 para que possam frequentar o ambiente escolar. José Jande Oliveira, diretor do Sinpro, explica que a instituição leva em conta a atual circunstância de disseminação do vírus para apoiar o passaporte de vacina.

“Independentemente do amparo legal, dada a situação, sobretudo agora com a variante nova, entendemos que as pessoas que tiveram cuidado com o processo de vacinação precisam ser minimamente preservadas. Entendemos como positivo o fato das instituições, se for o caso, exigirem dos pais a apresentação da carteira de vacinação”, afirma o diretor.

Já o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe) difere da posição do sindicato dos professores. O diretor Jorge Tadeu Carvalho explica que o entendimento do Sinepe é que a vacinação de crianças deve ser incentivada, mas que não cabe às escolas decidir se ela é essencial ou não.

“A vacina, associada às outras medidas de proteção, é o melhor caminho. As escolas particulares vão estar o tempo inteiro defendendo essa ideia. Entretanto, nós achamos que essa é uma decisão que compete à família. Só poderíamos cobrar o atestado de vacinação se houvesse a obrigatoriedade”, diz Jorge Tadeu.

Ele destaca ainda que o ambiente escolar é controlado e, por isso, difere de festas e eventos: “Apesar da escola ser um local de aglomeração, existem protocolos e adultos cuidando para que os cuidados sejam tomados”. O diretor também afirma que os alunos já foram muito prejudicados com o longo período em que as escolas suspenderam as atividades presenciais.

O colégio Oficina destacou que, apesar de ser a favor da vacinação e acreditar na importância da imunização, não possui competência legal para exigir o comprovante. “Infelizmente, decretar a exigência da vacina para frequência à escola está fora do âmbito de atribuições da instituição, que deverá seguir o que for imposto pelas autoridades competentes”, afirmou, em nota.

Os colégios Salesianos da Bahia informaram que seguem os protocolos sanitários do governo do estado e da prefeitura municipal e que, por enquanto, não incluiu a obrigatoriedade da vacinação contra a covid nas medidas. Já a Pan American informou que a equipe de liderança da escola, formada por pais, está em recesso e que, por isso, ainda não tomou uma decisão sobre o tema.

Pelo menos outras duas escolas particulares, Antônio Vieira e Educandário Augusto Freitas, aguardam o posicionamento das autoridades para decidir se vão exigir o passaporte vacinal daqui para frente. O presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE), Paulo Gabriel Nacif, disse que apesar do CEE não possuir uma recomendação específica para a obrigatoriedade, a tendência é que o governo do estado passe a exigir o comprovante de vacina nas escolas particulares.

“Ainda não há nenhuma determinação das autoridades sanitárias que as escolas devam seguir sobre o tema”, explica Paulo Gabriel. O advogado Ivan Pires, que atua na área da Defesa do Consumidor, defende que as escolas podem solicitar a informação da imunização dos alunos, mas que não podem condicionar a matrícula ou participação nas aulas com a vacinação.

“A escola só poderia exigir a comprovação se houvesse determinação do governo municipal, estadual ou federal, na qual exigisse que as crianças estivessem vacinadas”, afirma. Segundo o advogado, nada impede que as escolas promovam campanhas de conscientização.

Hermes Souza é pai de duas crianças, uma de 10 e outra de 11 anos. Ele conta que já vacinou a mais velha e que é a favor do passaporte de vacina nos colégios: “Cabe à escola definir se precisa ou não. Aos pais cabe mandar ou não o filho para o colégio”. Segundo ele, o colégio que os filhos estudam, na Região Metropolitana de Salvador, adiou o início do ano letivo, para que os mais novos tenham mais tempo para se vacinarem contra a covid-19.

Priscila Lima, que tem duas filhas pequenas, também acredita que a necessidade de comprovação da vacina deixa o ambiente escolar mais protegido. “Temos que pensar no coletivo. Acho bom ter a exigência porque representa mais segurança para quem se vacinou”, diz.

“As crianças que não tiverem sido vacinadas, são altamente contaminantes às outras crianças e professores. Sobretudo no colégio, onde mesmo com os protocolos, é difícil conseguir que eles tenham 100% de êxito”. É o que afirma o pediatra especialista em imunologia Celso Sant’Ana. Para o médico, o ideal seria que os pais e responsáveis tivessem consciência da importância de imunizar seus filhos.

“Acho muito importante que os colégios façam um esforço para só receber crianças que estejam com o comprovante na mão. É desagradável e um risco você ter um filho na sala de aula com colegas que não foram vacinados. Principalmente porque sabemos que as vacinas protegem contra a hospitalização, mas não impedem a contaminação”, completa.

Rede estadual exigirá vacinação
Por enquanto, apenas os estados da Bahia e o de Pernambuco anunciaram que vão exigir o comprovante de vacinação contra covid-19 para crianças com mais de 12 anos nas escolas da rede estadual. A Secretaria de Educação da Bahia explica que a apresentação do cartão de vacina dos estudantes de até 18 anos já era obrigatória no ato da matrícula desde 2019.

Com a atualização no decreto nº 20.907, que começou a valer em dezembro do ano passado, o passaporte de vacina passou a ser necessário para acessar órgãos estaduais, incluindo a rede estadual de ensino. Ainda de acordo com a pasta, estudantes, pais e responsáveis serão orientados sobre a necessidade da imunização como medida de prevenção ao coronavírus.

Já a Secretaria Municipal de Educação (Smed), informa que segue a Portaria Conjunta n° 200, de julho de 2020. Segundo a qual, o certificado de vacinação deve ser apresentado às unidades de ensino como documento obrigatório para a matrícula. Apesar do cumprimento da portaria, a secretaria afirma que não exigirá o comprovante de vacinação contra a covid-19.

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O ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (Democratas/União Brasil) testou positivo para a covid-19. Em um vídeo, o político conta que está com sintomas leves e alerta sobre a importância de fazer teste de detecção da doença.

"A verdade é que tem muita, muita gente contaminada e todos precisam ficar atentos e testar logo nos primeiros sintomas", disse em vídeo.

Vacinado, Neto ressalta a importância do imunizante. "Graças a Deus essa variante do coronavírus parece ser menos agressiva e tá claro, bem claro, que quem está vacinado tem muito menos chance de agravar". Ele alerta que ômicron vem para alertar que a pandemia não acabou e que é preciso manter os cuidados.

Neto está isolado em casa e vai cumprir sua agenda de compromissos de forma remota nos próximos dias.

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O Brasil tem 143,4 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid, ou 67,23% da população. É o que aponta o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde, neste domingo, 2.

Em relação ao número de pessoas parcialmente imunizadas, com ao menos uma dose da vacina, são 161,2 milhões de residentes, o que equivale a 75,59% do total de habitantes do País.

Devido ao feriado, houve menos registros das secretarias. Os Estados do Alagoas, Amazonas, Sergipe, Paraíba, Acre, Maranhão não atualizaram os dados do dia sobre o avanço da vacinação. Amapá, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina também estão sem alteração das informações de vacinas. Não houve divulgação de boletins de Roraima, Rondônia e do Distrito Federal, assim como de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Tocantins.

Nas últimas 24 horas, houve 13.406 aplicações. As primeiras doses foram aplicadas em 3.560 pessoas, enquanto 3.951 receberam a 2ª aplicação da vacina.

O registro de dose única ficou em 7. Já as aplicações de reforço foram administradas em 5.888 habitantes, com total de 26,3 milhões de doses aplicadas.

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Estudos preliminares sugerem que a vacina da Pfizer com BioNTech é eficaz na prevenção da variante Ômicron do coronavírus quando aplicada em regime de três doses, informaram as farmacêuticas em comunicado divulgado nesta quarta-feira. Os testes também indicaram que a cepa é mais resistente à imunidade induzida pelo ciclo de duas injeções, com um nível de anticorpos neutralizantes "significativamente menor" do que em outras versões do vírus.

Segundo a nota, indivíduos que receberam duas doses do imunizante exibiram, em média, redução de mais de 25 vezes nos títulos de neutralização contra a Ômicron. No entanto, os pesquisadores ainda acreditam que esse esquema vacinal pode fornecer proteção contra casos graves da doença.

"Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer proteção contra doenças graves causadas pela cepa Ômicron, está claro a partir desses dados preliminares que a proteção é melhorada com uma terceira dose de nossa vacina", disse o CEO da Pfizer.

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Um surto de covid-19 foi identificado na Enfermaria B do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), na cidade de Itabuna, no sul da Bahia. Na última segunda-feira (22), 38 testes de antígenos e RT-PCR foram realizados e 17 tiveram resultado positivo para a doença. A prefeitura do município afirma que o surto foi contido e isolado, a partir de um plano de contingência.

Desde a confirmação dos casos, a direção da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi), mantenedora do hospital, isolou os pacientes positivos dos demais, intensificou as medidas protetivas e diminuiu o fluxo de acompanhantes e estudantes. Segundo a Fasi, todos os pacientes são testados antes do internamento e realização de cirurgias.

Ainda não se sabe o que teria dado início a transmissão do vírus, se a doença foi disseminada por um acompanhante ou por um profissional. Não há informação precisa de quando os testes foram realizados, mas uma investigação foi iniciada para tentar elucidar o ocorrido.

O caso em Itabuna é mais um que surge no momento em que o estado apresenta surtos de covid-19, que não vinham sendo registrados recentemente. Na quarta-feira da semana passada (17), o Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, registrou, pelo menos, 18 casos de infecção por covid-19. Devido às contaminações, que foram identificadas na emergência da unidade, pacientes tiveram que ser transferidos e a visitação foi suspensa.

Nesta quinta-feira (25), o CORREIO publicou uma denúncia de uma moradora de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, sobre um suposto surto de coronavírus que estaria ocorrendo entre funcionários de quatro instituições de ensino municipal da cidade. Segundo ela, a gestão municipal estaria tentando abafar os registros positivos. Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Camaçari confirmou casos da doença em duas instituições.

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