O governador Jerônimo Rodrigues se reuniu com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, com a cônsul-geral no Rio de Janeiro, Tian Min, e demais membros da comitiva chinesa para tratar dos principais projetos baianos em parceria com o País asiático. A reunião foi realizada nesta segunda-feira (29), no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP), em Salvador, com a presença de secretários de Estado e técnicos. Entre as diversas iniciativas apresentadas, o governador destacou a urgência das negociações com a indústria automotiva BYD, que pode ocupar o lugar da Ford em Camaçari, e de outros investimentos para a Bahia.

“O que fizemos aqui é um resumo do que nós temos para dialogar com a China. Todos os projetos são estratégicos para a Bahia e para o Brasil”, afirmou Jerônimo. Um dos projetos em andamento apresentado durante a reunião foi o de energia eólica, com a chinesa CGN, no valor de R$ 1,8 bilhão, do qual R$ 1,7 bilhão já foi executado. “Na visita à China, eu percebi muito cuidado com as energias renováveis. O governo brasileiro se comprometeu a realizar o leilão de linhas de transmissões”.

O embaixador se disponibilizou a intermediar a negociação com as empresas chinesas. “Em termos gerais, podemos dizer que a relação bilateral já tem uma base sólida e com resultados exitosos. Nós vamos falar para as empresas chinesas executarem os projetos, conforme a realidade e as regras estabelecidas”, destacou.
Zhu Qingqiao também declarou que veio à Bahia para conhecer melhor o projeto do VLT e da Ponte Salvador Itaparica. “A impressão que eu tenho é que as empresas chinesas têm muito interesse na execução desses projetos. Isso exige um esforço dos dois lados, brasileiro e chinês, para esclarecer quais são as dificuldades e com base nisso providenciar uma saída”.

O governo baiano apresentou o investimento de R$ 420 milhões em projetos já concluídos envolvendo tecnologia chinesa, entre eles o programa Conecta Bahia e o Wi-fi 6 nas escolas. Entre os que estão para serem contratados, foram citados a implantação da empresa de ônibus elétricos Yutang, e da Goldwind, de energia eólica.

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Já o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) vai trocar de direção e de direcionamento. Sai Pola Ribeiro, que vai assumir a Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) e assume Marília Gil (filha do cantor e compositor Gilberto Gil e sócia de Pitty Canella – atual presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia - na produtora Gil & Canella). Vale ressaltar que Marília Gil já integra a equipe do MAM onde trabalha como assessora da atual diretoria.

Nesta nova configuração dos museus do estado, o MAM focará no que Daniel Rangel considera ser sua principal vocação: a baianidade. “Vamos reforçar essa identidade, como foi pensado por sua criadora Lina Bo Bardi que planejou o espaço para abrigar as muitas linguagens artísticas da Bahia. Vamos abrir ainda mais espaço para os artistas locais com exposições como as que estamos realizando lá atualmente com mostras de artistas como Krajcberg, Ruben Valentim, Agnaldo dos Santos e J. Cunha”, explica o gestor.

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Mais da metade (51,6%) da população da Bahia sobrevive com menos de R$665,02 por mês. Com o dinheiro, dá para comprar apenas uma cesta básica, que custa atualmente R$585 na capital, de acordo com o Departamento de Estudos Econômicos (Dieese). Em números absolutos, são 7,4 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza no estado, o que coloca a Bahia no oitavo lugar no ranking nacional de pessoas pobres. Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), vinculado ao Governo do Espírito Santo.

Para a pesquisa, o instituto utilizou informações de 2021 e 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de de Geografia e Estatística (IBGE). Os critérios de definição de pobreza e extrema pobreza são os mesmos utilizados pelo Banco Mundial. As taxas são de US$6,85 e US$2,15 per capita/dia, respectivamente. Na prática, são consideradas pessoas pobres as que recebem até R$665,02 mensais e, extremamente pobres, R$208,73.

Entre os milhares de afetados pelo drama socioeconômico está Alfeu Ferreira, de 58 anos. Todos os dias, ele pega duas conduções do bairro onde mora, Bom Juá, até a região do Farol da Barra. Sob a sombra de uma árvore, o homem pede doações de quem caminha e já se tornou figura conhecida entre os moradores do bairro.

Com parte da perna esquerda amputada e a outra comprometida pelo avanço da diabetes, Alfeu Ferreira não trabalha com carteira assinada desde o final da década de 90, quando era funcionário terceirizado da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O baiano conta que teve o Benefício de Prestação Continuada, que lhe garantia um salário mínimo, cortado há cerca de um ano. Sem o auxílio do governo, depende da sensibilidade de pessoas comuns para sobreviver.

“Eu vivo dessa ajuda que o pessoal me dá. Um passa, ajuda, dá uma moeda ou um biscoito. O problema é que depois do Carnaval, o movimento caiu muito”, conta Alfeu Ferreira, enquanto encara a orla pouco movimentada na tarde de segunda-feira (29). Neste mês, a situação financeira ficou ainda mais delicada por conta das fortes chuvas, que alagaram a região onde ele mora e impossibilitaram que ele transitasse de cadeira de rodas.

Contexto
Para além dos danos à saúde pública, a pandemia da covid-19 intensificou desigualdades econômicas que já eram latentes no território baiano. Em 2021, a pobreza atingiu o maior nível em dez anos, chegando a marca de 8,4 milhões de pessoas (56,6% da população). Já no ano passado, o Auxilio Brasil de R$600 e a expansão de Programas de Transferência Condicionada de Renda (PTCR) serviram de impulso para que 10,4 milhões de brasileiros deixassem a pobreza. Na Bahia, foram 717 mil pessoas.

“A taxa de pobreza em 2021, por reflexos da pandemia, foi a mais elevada dos últimos dez anos. Já em 2022, um ano eleitoral, o governo tinha interesse em implementar o Auxílio Brasil, que contribuiu para a redução da pobreza no país”, explica Pablo Lira, diretor-presidente do IJSN.

Mesmo assim, o número de pessoas em extrema pobreza na Bahia é o sexto maior do país. São mais de 1,8 milhão de pessoas sobrevivendo com menos de R$208,73 por mês. Neste mês, a Bahia foi o segundo estado com o maior número de famílias assistidas pelo programa Bolsa Família do Governo Federal, ficando atrás apenas de São Paulo. São mais de 2,5 milhões de beneficiários que recebem R$658,00 em média. Apesar de importante, a transferência de renda sem políticas públicas integradas, não garante que as pessoas deixem a pobreza.

“Os dados indicam que a pobreza não é solucionada apenas com Programas de Transferência Continuada de Renda. Essa ação é fundamental, mas para virar a página, é importante que elas sejam combinadas com políticas de assistência social, acesso ao primeiro emprego, habitação e geração de renda”, aponta Pablo Lira.

No final de março, foi lançado o Programa Estadual de Combate à Fome do Governo do Estado da Bahia, que tem como meta promover a segurança alimentar e nutricional da Bahia. As ações são pautadas no estímulo à produção de alimentos saudáveis e doações. Até agora, 350 toneladas de alimentos foram doadas.

Regiões Nordeste e Norte têm os piores índices
Os 16 estados das regiões Nordeste e Norte são os primeiros do ranking de pobreza no país, o que reforça o caráter desigual das regiões brasileiras. Entre os primeiros estão Maranhão (58%), Amazonas (56,7%) e Alagoas (56,2%). O Rio de Janeiro, que possui 29% da população abaixo da linha da pobreza, é o que possui a pior taxa de pobreza entre as unidades federativas das outras regiões do Brasil.

Assim como as diferenças existem fora do Estado, elas também são percebidas dentro da Bahia. Apesar de o levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves não trazer dados sobre municípios, o Censo mais recente do IBGE, de 2010, apontou quais cidades do estado possuíam mais pessoas com renda mensal de até ⅛ de salário mínimo. São elas: Sítio do Mato, Campo Alegre de Lourdes, Barra, Pilão Arcado e Umburanas. Salvador só aparece em 414º lugar dos 417 municípios.

Mariana Viveiros, supervisora de informações do IBGE, explica que a pobreza é reflexo de outros problemas sociais que dialogam entre si e produzem desigualdades regionais.

“Existem dinâmicas econômicas diferentes e questões históricas que não foram equacionadas. Na área de educação, a taxa de analfabetismo da Bahia era de 12% em 2019, seis vezes maior do que a de Santa Catarina, por exemplo”, pontua.

O baiano Joceval de Jesus, de 39 anos, largou a escola ainda da 5º série para fazer bicos e ajudar no sustento da família. Sem ter completado os estudos básicos, até hoje nunca trabalhou de carteira assinada, o que torna inviável o pagamento de pensão aos dois filhos, de 7 e 4 anos. O pouco dinheiro que consegue levar para casa é o que consegue de motoristas e passageiros nos minutos em que os faróis de trânsito das áreas centrais da cidade ficam vermelhos.

É quando Joceval se aproxima dos carros com uma placa pendurada no pescoço com os dizeres “não sou aposentado e tenho dois filhos para cuidar”. Quando consegue juntar cerca de R$15, no final da tarde, retorna para casa em que mora com a mãe, em Massaranduba. "A vida é sofrida demais, mas o que eu posso fazer? É melhor pedir do que sair roubando, como muitos fazem por aí", desabafa.

Em dez anos, a pobreza extrema pouco mudou no país
Antes da pandemia, o Brasil assistia uma diminuição da pobreza entre seus habitantes. Entre 2017 e 2020, o percentual de pessoas pobres caiu de 35,7% para 32,7%. O tímido recuo no número de brasileiros considerados pobres foi reflexo da diminuição das taxas de juros e inflação, além da geração de empregos, segundo analisa Pablo Lira. Mais de 10,4 milhões de pessoas deixaram a pobreza entre 2021 e 2022.

Os fatores, no entanto, não mudaram a vida de quem enfrenta a extrema pobreza. Em dez anos, o percentual de pessoas extremamente pobres caiu de 7% para 6,4%, em 2022. “No caso da extrema pobreza, são pessoas com nível de vulnerabilidade social muito elevado, que ganham menos de R$200. É essencial que políticas de assistência social sejam integradas e foquem nessa população, o que não vimos acontecer entre 2015 e 2020”, analisa o diretor-presidente do IJSN.

As raízes do problema social estão ancoradas na história do país, como explica o economista Edval Landulfo. “Após a Primeira Guerra Mundial, a sociedade brasileira passou por um processo de embranquecimento, em que foram fornecidas terras e recursos para que famílias europeias crescessem no Sul e Sudeste do país. As aplicações de políticas públicas na última década não foram suficientes para uma queda verdadeira na extrema pobreza”, analisa.

Para o economista, políticas econômicas integradas com ações nas áreas de educação e saúde devem ser tomadas para garantir oportunidades para as pessoas em maior vulnerabilidade. O Governo do Estado foi procurado para comentar os dados do instituto e a posição da Bahia no ranking nacional de pobreza, mas não retornou à reportagem.

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O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), através do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitiu um aviso de acumulado de chuva com grau de severidade de perigo para alguns municípios da Região Metropolitana de Salvador, Nordeste, Centro Norte, Sul e Centro Sul Baiano.

A previsão indica uma precipitação igual a 100mm, com ameaças de enxurradas e alagamentos, quedas de barreiras, além de deslizamentos pontuais em áreas já caracterizadas como de risco.

Neste momento, todo o Sistema de Proteção e Defesa Civil está em alerta, reforçando a atenção aos municípios que se encontram na mancha de chuvas intensas. É recomendado desligar os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, observar alterações nas encostas e permanecer em local abrigado.

Em caso de viagem, redobrar a atenção nas estradas e, se precisar de ajuda, acionar a Defesa Civil do seu município, a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros Militar (193).

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As pessoas com idade entre 41 e 60 anos, são as mais endividadas na Bahia. Segundo a pesquisa mais recente realizada pela Serasa, o grupo representa 35% dos 4,6 milhões de inadimplentes registrados no estado no mês de abril.

A gerente da Serasa, Patrícia Camillo, pontua que essas são as consequências do perfil de consumidor mais ativo, inerente a esta faixa etária.

“Este é um grupo economicamente mais ativo. São pessoas que geralmente consomem mais crédito, seja um financiamento, empréstimo ou cartão de crédito. Inclusive este é um dado que também se reflete a nível nacional [entenda abaixo]”, destacou Patrícia.

Em segundo lugar no ranking estão os baianos entre 26 e 40 anos (33%). Abaixo deles aparecem, respectivamente, as pessoas acima de 60 anos (18%) e os jovens de até 25 anos (12%) - os percentuais foram arredondados para facilitar a compreensão.

O cenário nacional é um pouco diferente. Ainda assim, os idosos seguem entre os mais endividados. Conforme a pesquisa da Serasa, o número de pessoas negativadas acima de 60 anos cresceu 33% nos últimos cinco anos. Foi o grupo que mais cresceu neste quesito em comparação com o crescimento das outras faixas etárias.

Com isso, do total de 71,4 milhões de brasileiros inadimplentes, 17,7% são consumidores acima de 60 anos. Em números absolutos, o país ganhou mais 3,4 milhões de endividados com essa idade quando se compara o mês de abril de 2019 com abril de 2023.

Segundo o analista Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian, uma das explicações para isso é que a população do país está envelhecendo.

“Ao mesmo tempo, em um cenário de mudanças nos padrões de consumo e aumento dos custos de vida, relacionados à saúde e cuidados médicos, por exemplo, [esse grupo] pode ter dificuldade de acompanhar os gastos e gerenciar suas finanças”, explicou Luiz.

As contas básicas (água, luz etc) representam os principais vilões para o bolso dos idosos. Além disso, Luiz Rabi destaca que o acesso ao crédito também pode ser um fator que leva a esse crescimento, já que, nos últimos anos, tem havido um aumento na disponibilidade de crédito e serviços financeiros para idosos.

Quitação

Em um movimento para conter a alta da inadimplência e auxiliar os baianos a quitarem as dívidas, a Serasa intermedia negociações com mais 500 empresas de diversos segmentos como bancos, varejo, telefonia, entre outros, na plataforma Serasa Limpa Nome.

As ofertas podem chegar a 99% de desconto. Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INS) contam com a possibilidade de parcelamento estendido e antecipação do 13º salário para ajudá-los a quitar as dívidas.

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O governador Jerônimo Rodrigues recebeu a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, nesta quinta-feira (25), durante encontro com representantes da comunidade acadêmica e pesquisadores. Na oportunidade, foi anunciado investimento de R$ 25 milhões do Governo Federal em pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico na Bahia.

Somente o Parque Tecnológico receberá R$ 9 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Os recursos serão destinados à construção do Centro de Inovação e Tecnologias Estratégicas, que vai atender demandas da indústria relacionadas à biotecnologia e pesquisas na área da Inteligência Artificial. Além disso, vai viabilizar a implementação do Programa de Interiorização do Parque Tecnológico e a criação da Estação Maker da Indústria Criativa.

Para o governador, a popularização da Ciência vem quebrar este preconceito, de que a Ciência está distante e de que a inovação não cabe ao povo brasileiro. "Sempre foram colocadas para dentro das academias e laboratórios, mas dizem respeito ao projeto de sociedade que nós queremos, dentro de uma economia solidária ou voltadas para os povos indígena e quilombola, por exemplo", afirmou Jerônimo.

Ele destacou ainda que, com Luciana Santos, já são 15 ministros visitando a Bahia nestes primeiros cinco meses de gestão, para anunciar investimentos em diversas áreas. "Estamos falando de até R$ 60 milhões vindos do Governo Federal. E, hoje, a ministra traz não só um alento para o orçamento do setor, mas também a responsabilidade, enquanto gestores, de fortalecermos um diálogo com o segmento produtivo, com as indústrias, com o agronegócio e a agricultura familiar. Assim como com os segmentos sociais, comunidades quilombolas, de matriz africana e com os povos originários", acrescentou o governador.

Segundo a ministra, o desafio é fazer com que os recursos cheguem aos institutos de Ciência e Tecnologia, às universidades, aos estados e municípios. "A assimetria regional é muito grande. É tudo concentrado no Sul e no Sudeste. Com essas ações e investimentos, a gente equilibra soluções necessárias para o país todo, ainda mais para os estados mais sofridos, como os do semiárido".

Parques vocacionados

Sobre a interiorização dos parques tecnológicos, o secretário André Joazeiro explicou que os primeiros serão implementados a partir da vocação de cada região. Em um segundo momento, haverá a implantação em pólos menores. "Em Camaçari, será a transição energética, que é o nosso maior projeto, hoje com captação de R$ 1,5 bilhão de investimentos só da Acelen. Em Barreiras, agricultura. Em Conquista, será saúde, pois a região tem universidades e um pólo médico bastante importante. Em Ilhéus e Itabuna, será tecnologia da informação e comunicação. Em Entre Rios, parque tecnológico de cidades inteligentes".

Qualificação profissional

A ministra Luciana Santos também anunciou a implementação de programas de qualificação profissional na área de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), em parceria com a Softex. A estimativa é de que o programa receba R$ 15 milhões em investimentos. "Serão três programas, com o objetivo de ampliar o acesso e as oportunidades de ingresso nas carreiras tecnológicas. Um deles voltado para o fortalecimento do setor no Sul da Bahia", afirmou.

Saúde e desastres naturais

Foi anunciada também a liberação de R$ 1 milhão em recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) no âmbito do edital de Doenças Negligenciadas, para avaliação de um biomarcador e para o desenvolvimento de um teste diagnóstico de baixo custo para Doença de Chagas. Ainda foi assinado um acordo entre o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Governo da Bahia, para fortalecer as ações de prevenção, monitoramento e alertas de desastres naturais. "Todos esses investimentos têm o objetivo de ampliar o acesso da população aos benefícios da ciência e tecnologia, gerando bem-estar e qualidade de vida para as brasileiras e os brasileiros", afirmou Luciana.

Ela acrescentou que pretende fortalecer as parcerias com estados e municípios. Na Bahia, o MCTI deve apoiar dois projetos da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), para criar um Centro Público de Economia Solidária e um Centro Vocacional Tecnológico para games e aplicativos. O objetivo é atrair jovens em situação de vulnerabilidade social e oferecer uma oportunidade de emprego e renda.

Após o evento, a ministra Luciana Santos seguiu para o Parque Tecnológico junto com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, André Joazeiro. Eles se reuniram com os representantes da comunidade acadêmica, como os reitores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

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O aviso de licitação para a construção e concessão do Aeroporto Internacional Costa do Descobrimento, em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, foi publicado na edição da quarta-feira (17) no Diário Oficial do Estado.

A próxima etapa será o leilão, previsto para acontecer em julho na Bolsa de Valores de São Paulo, definindo a empresa responsável por administrar o novo aeroporto por 30 anos.

A empresa vencedora também será responsável por fazer adequações e melhorias do atual Aeroporto de Porto Seguro. Depois que a obra for finalizada, a operação ficará totalmente com o novo aeroporto, com o de Porto Seguro sendo desativado.

O novo terminal deve ter uma área de cerca de 300 hectares, com pista de pouso e decolagem de 3000m x 45m, pátio de estacionamento com capacidade para 27 aeronaves, terminal de passageiro de 48 mil m² e a capacidade de atender grandes aeronaves tanto em voos nacionais como internacionais.

O investimento previsto é de R$ 1,3 bilhão para a obra, que será feita através de uma Parceria Público-Privada entre o governo, através da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), e empresa vencedora.

“A construção do aeroporto vai possibilitar a ampliação de voos na malha aeroviária baiana, além de conectar a região com a Europa e Américas. Hoje o Aeroporto de Porto Seguro é um dos equipamentos regionais mais movimentados do Nordeste, mas com o crescimento malha urbana no entorno, não é possível ampliar a estrutura nem receber voos de outros continentes”, destaca Sérgio Brito, secretário de Infraestrutura.

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Há quatro concursos com inscrições abertas na Bahia com vagas para todos os níveis de formação e para trabalhar em diversas cidades do estado, inclusive em Salvador. A remuneração de um deles chega inicialmente a mais de R$ 9 mil, fora os benefícios, para uma carga horária de trabalho de 40 horas semanais. Confira abaixo como se inscrever e os prazos para não deixar essa oportunidade escapar de suas mãos.

Banco do Brasil

As inscrições para o concurso ficarão abertas até às 16h do dia 5 de junho e pode ser feitas aqui. As vagas são para níveis médio e superior com atuação em diversos estados do Brasil. Para a Bahia só há seis vagas para o cargo de técnico (nível médio). A remuneação é R$ 2.184,73.

Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 7º Região

O concurso tem 11 vagas efetivas para cargos de nível médio, técnico e superior para atuar nas cidades de Salvador e Vitória da Conquista. Também haverá cadastro de reserva. Os salários chegam a R$ 8.190,05 + benefícios. As inscrições se encerram no dia 12 de junho e podem ser feitas aqui.

Ministério da Fazenda/Serviço Federal de Processamento de Dados

O concurso terá vagas efetivas e reservas para o cargo de Analista - Especialização: Tecnologia. O interessados têm até o dia 6 de junho para realizarem a inscrição neste site. Caso sejam aprovados, os candidatos vão trabalhar 40 horas semanais, com remuneração inicial de R$ 9.025,73 + benefício. Além disso, poderão escolher em qual dessas cidades atuar Belo Horizonte, Belém, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, Rio de Janeiro ou São Paulo.

Prefeitura de Itiúba

O concurso tem 30 vagas efetivas e cadastro de reserva para o cargo nível médio de Agente Comunitário de Saúde. A carga horária é de 40h semanais e a remuneração de R$ 2.640,00 + Adicional de Insalubridade. As inscrições podem ser feitas aqui até o dia 21 de maio.

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A Bahia encerrou o primeiro trimestre de 2023 como líder nacional na geração de energia eólica, sendo responsável por 34,2% da geração acumulada, conforme dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) de março deste ano. Atualmente a Bahia conta com 272 parques eólicos em operação, com 7,42 Gigawatts (GW) de potência outorgada, que foram responsáveis pelo investimento de mais de R$ 34 bilhões e geraram cerca de 74 mil empregos em toda a cadeia produtiva. Os dados constam no Informe Executivo de Energia Eólica publicado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), também responsável pelo Informe de Energia Solar.

Conforme os dados, as arrecadações totais de ICMS, IPVA, ITD e outras taxas se comportam um pouco diferente do ISS, crescendo no momento da implantação do empreendimento e mantendo ou aumentando a sua arrecadação após a implantação das usinas. A estimativa é que até 2027, os 65 parques em construção entrem em operação, já os 182 com construção não iniciada tem previsão para 2029. Juntos eles vão adicionar 10,26 GW na potência instalada, com previsão de investir cerca de R$ 60 bilhões e gerar mais de 100 mil empregos em toda a cadeia produtiva.

“A Bahia possui um excelente diferencial devido aos aspectos naturais que são favoráveis para as instalações de parques eólicos e solares fotovoltaicos. O Estado apresenta uma cartilha de incentivos fiscais para empreendimentos de geração de energia por fonte renovável, como é o caso da energia eólica, solar fotovoltaica, biomassa e hidrogênio verde. Além disso, vale ressaltar que os municípios que possuem parques de energia eólica em construção aumentam a arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) durante o processo de implantação das usinas”, destaca Angelo Almeida, secretário da pasta.

Energia Solar
A Bahia é uma das líderes na geração de energia solar fotovoltaica. São 47 parques em operação, que geraram em março deste ano 255 GW/hora. Existem 25 usinas em construção e outras 347 com construção não iniciada. O estado possui ainda grande potencial para geração distribuída por meio de fonte solar fotovoltaica, na qual painéis são instalados em residências e prédios comerciais. Na Bahia todos os 417 municípios apresentam unidades consumidoras de geração distribuída solar fotovoltaica, totalizando em maio de 2023, com base nos dados disponibilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 860 MW de potência instalada e mais de 150 mil unidades consumidoras que recebem os créditos de energia.

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Com a ideia de aproximar mídia e sociedade de negócios e serviços; potencializar marca e imagem; além de gerenciamento de redes sociais e de crise, a agência baiana de comunicação integrada Canal In chega ao seu quinto ano de atuação. A empresa capitaneada pelo comunicador Ricardo Henrique se consolidou no mercado com atendimento nos mais diversos segmentos e celebra dia 18 de maio sua trajetória de sucesso com o lançamento de uma frente de acompanhamento internacional, mais um serviço disponível para os assessorados da agência.

Com foco em atendimento na Bahia, o Canal In ampliou sua cobertura comunicacional para outros estados da região nordeste, como Alagoas, Ceará e Sergipe, onde passou a atuar em parceria com profissionais locais, além de atendimento home e in loco na França e pontualmente no Panamá, país da América Central. Em seu case estão clientes dos mais variados gêneros e negócios como: VIII Festival Sabores de Itacaré, Instituto Gastronômico das Américas (IGA Salvador), Paris Delicatessen, Banda Motumbá, Rei do Pirão, Vestido de Palha Produções, DM Style, entre outros.

Seguindo uma tendência do mercado pós-pandemia, o Canal In mantém uma equipe formada por profissionais qualificados que se dividem em dois modus operandi de trabalho: no esquema home office, com um escritório montado em uma residência no bairro Rio Vermelho, e o atendimento presencial por demanda. Para o CEO da agência, Ricardo Henrique, esse modelo vem trazendo resultados positivos para a empresa.

"Esse modal nos dá, além de maior mobilidade e versatilidade no atendimento, como garante melhor qualidade de vida aos colaboradores, que, seguramente, reflete no dia a dia de trabalho e na produção. Além de reduzir custos para os parceiros comerciais”, disse.

Criada em maio de 2018, a agência tem atividade full time e atualmente conta com 4 colaboradores, abrangendo todas as demandas comerciais ligadas à comunicação: assessoria de imprensa, design, fotografia, planejamento, gerenciamento de conflito, redes sociais, comunicação visual e clipping. Além do prestígio dos seus assessorados, a agência é notável entre os jornalistas, formadores de opinião e influenciadores digitais.

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