Um homem foi soterrado após um desabamento durante uma obra em imóvel, no bairro de Nazaré, na manhã desta segunda-feira (17). O caso aconteceu na Rua Prado Valadares, por volta das 10h. Uma laje desabou e atingiu um operário, que teve ferimentos leves.

Viaturas do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Transalvador foram acionadas para atender a ocorrência.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o homem foi resgatado consciente. Ele foi levado para uma unidade de saúde por uma equipe do 12° BBM/Salvar.

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) informou que realizou uma vistoria no que chamou de "edificação precarizada" onde era feito serviço de limpez. A Codesal isolou a área interna do imóvel.

Segundo o órgão, não foi necessário o isolamento da via. Uma solicitação foi encaminhada à Sedur para dar seguimento com uma vistoria predial.

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Parte da Linha 2 do metrô de Salvador está com operações suspensas no início da tarde desta sexta-feira (14) após a estrutura que segura os fios ceder e cair nos trilhos na Estação Bairro da Paz. A previsão é que a operação retorne em até quatro horas.

Em nota, a CCR Metrô Bahia, responsável pela operação do sistema, confirmou que o serviço está temporariamente suspenso para retirada de um objeto na via.

Com isso, o trecho entre as estações Pituaçu e Aeroporto está sem funcionar. "As equipes de manutenção da concessionária já estão atuando para normalizar a operação", diz a operadora.

O trecho Acesso Norte e Pituaçu, na Linha 2, e a Linha 1 não foram afetados e seguem operando normalmente.

Os clientes que já estavam dentro do Sistema Metroviário estão recebendo um bilhete especial, que garante seu retorno sem custo de passagem. A concessionária também já acionou o Plano de Apoio entre Empresas em Situações de Emergência (PAESE) e disponibilizou um ônibus gratuito para circular entre os terminais Pituaçu e Aeroporto.

O índice de ocorrências de dengue na Bahia tem causado preocupações entre a população. Entre janeiro e julho, o número de casos da forma grave da doença já é 168% maior que o mesmo período do ano passado: de janeiro a julho, foram 670 casos, enquanto, em 2022, foram 250. A informação é da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia.

Para Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica, o combate à dengue depende de uma ação intersetorial. “O município tem o papel de verificar o índice de infestação, realizar limpeza urbana, identificar e tratar focos no município. O inseticida é sempre fornecido pelo Ministério aos municípios, então não tem falta, o município pode, sim, tratar. E tem o papel da população, que é ter cuidado, não acumular água e deixar os vasilhames fechados, por exemplo, para que possamos prevenir. E o estado continua fazendo a vigilância ativa e dando todo o suporte necessário”, afirma.

Uma das pessoas que sofreu com os sintomas intensos foi Guilherme Almeida, de 12 anos. Quando ele começou a sentir fortes dores de cabeça, sua mãe, Ana Carla Santos, 40, logo levou o jovem à emergência, onde os médicos disseram se tratar de uma virose, comum no fim do verão. Entretanto, como a desconfiança permanecia, ela resolveu solicitar um exame de dengue, e lá teve a resposta: o caso de Guilherme era dengue hemorrágica. Em uma só semana, o jovem foi parar na UTI, onde ficou por quatro dias, com soro na veia o dia inteiro e as plaquetas cada vez mais baixas.

“Ele ficou muito debilitado, mal podia se levantar para ir ao banheiro porque não conseguia andar. Foi um imenso susto. As médicas e enfermeiras foram ótimas, mas creio que meu filho foi salvo por um milagre”, diz Ana Carla.

Variação perigosa

A dengue hemorrágica é uma das variações mais perigosas da doença, podendo levar a óbito caso não seja identificada a tempo. Ela é transmitida da mesma forma que a chamada dengue clássica, por picadas do mosquito Aedes Aegypti. O vírus não é transmitido por alimentos e nem por contato direto com alguém que foi contaminado ou suas secreções.

Nos primeiros sete meses do ano, foram registradas dez mortes por dengue na Bahia. Dessas, nove foram registradas pelo Boletim Epidemiológico de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), publicado em 1º de julho. A última morte foi divulgada ontem, no município de Alagoinhas, a 120 km de Salvador, e está sendo investigada pela Vigilância Epidemiológica.

Até o momento, oito cidades baianas tiveram óbitos por dengue. São elas: Feira de Santana, Jandaíra, Campo Alegre de Lourdes, Mucuri, Boninal, Mirante, Vitória da Conquista e Alagoinhas.

Entre as mortes consideradas pela Sesab, uma foi classificada pela Câmara Técnica como dengue hemorrágica, duas como febre hemorrágica devido ao vírus da dengue, e os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave.

Apesar de serem usados, muitas vezes, como sinônimos, a dengue grave e a dengue hemorrágica têm diferenças. “A gravidade da dengue não é definida apenas pela existência de hemorragias, outras condições também se colocam como gravidade. Por exemplo, um choque, transtornos neurológicos, todos os agravos associados. Por esse motivo, a gente utiliza hoje a nomenclatura dengue grave, porque a dengue grave pode, sim, ter hemorragia, mas ela pode também ter outros problemas”, afirma Márcia, diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado.

Sangramentos

Gúbio Soares, coordenador do Laboratório de Virologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), explica que os sintomas de dengue hemorrágica são quase os mesmos da dengue comum. “A grande diferença é que, quando a febre diminui, por volta do terceiro ou quarto dia, surgem hemorragias que causam sangramento de vaso na pele e nos órgãos internos. O quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória, e surgem sinais de alerta, como dores abdominais fortes e contínuas, vômito persistente, pele pálida, fria e úmida, sangramentos pelo nariz, boca e gengiva, manchas vermelhas na pele e comportamento variando entre sonolência, agitação e confusão mental”, afirma.

Ana Carla, mãe de Guilherme, explica que foi o alto número de pessoas com dengue ao seu redor e a falta de cuidados que percebeu na casa vizinha à sua, com grama alta e uma piscina sem uso, que a fizeram ficar alerta para o caso do filho. “Aqui na nossa casa, a gente está sempre fazendo a higienização com água sanitária, sempre observando. O pessoal da dengue visita a gente, nós abrimos as portas, estamos sempre atentos”, conta.

Segundo Soares, o processo após o diagnóstico é uma corrida contra o tempo. “Se não for detectado, o indivíduo morre. Não existe um tratamento específico. O médico deve observar que [a doença] está evoluindo para a dengue hemorrágica, fazer uma reposição de líquido para evitar desidratação e iniciar medidas paliativas no hospital, para evitar que o indivíduo com sangramento vá a óbito”, diz.

Em Salvador, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram identificadas 19 ocorrências de dengue hemorrágica em 2023. Um dos casos foi o de Yasmin Cerqueira. A professora de 23 anos contraiu dengue hemorrágica no início do mês passado e, a princípio, não teve sintomas; descobriu a doença ao fazer um exame de rotina e constatar que suas plaquetas estavam muito abaixo do esperado.

A doença passou a se manifestar ao longo de quinze dias: nesse período, dor de cabeça e hemorragias na perna se tornaram comuns. “Eram muitas manchas roxas nas pernas, e as plaquetas baixaram extremamente. Agora, eu estou fazendo uso de corticóide para melhorar a situação dessas plaquetas e usando muito repelente”, relata.

Ocorrências pela Bahia
De acordo com a Sesab, vinte municípios baianos estão, hoje, em epidemia de dengue. São eles: Salvador, Feira de Santana, Acajutiba, Maracás, Aiquara, Mascote, Boninal, Matina, Camaçari, Nova Canaã, Conceição do Almeida, Novo Horizonte, Crisópolis, Rio Real, Rodelas, Governador Mangabeira, Iraquara, Santo Antônio de Jesus, Itagi e Uruçuca. Essa classificação é definida com base na situação das cidades nas últimas quatro semanas epidemiológicas.

Em Feira de Santana, o número de óbitos por dengue grave chegou a quatro no último sábado (8). A vítima mais recente foi um adolescente de 13 anos, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade.

Segundo a SMS, foram registrados 806 casos de dengue este ano, sendo 662 comuns, 136 com sinais de alarme e oito de dengue grave.

A primeira morte por dengue grave no município ocorreu em abril e foi também de um adolescente, de 14 anos, que deu entrada na UPA do bairro Queimadinha apresentando sintomas como febre e vômito. Ele chegou a receber alta, mas voltou à unidade e teve a piora do caso constatada. O jovem chegou a ser entubado, mas não resistiu.

As duas outras mortes por dengue grave no município ocorreram no mês passado, sendo uma mulher de 20 anos e um homem de 36. As equipes dos agentes de endemias intensificaram a eliminação de criadouros do mosquito Aedes Aegypti na localidade em que essas pessoas residiam, a fim de reforçar a proteção dos familiares.

Outras arboviroses
Além dos dados sobre a dengue, o Boletim Epidemiológico da Sesab traz informações sobre a Chikungunya e a Zika, também arboviroses, ou seja, doenças causadas por vírus transmitidos, sobretudo, por mosquitos.

De acordo com o Boletim, nos sete primeiros meses de 2023 foram notificados 12.388 casos prováveis de Chikungunya no estado, o que equivale a uma melhora de 23% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram notificados 16.085 casos prováveis. Até o momento, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) não há óbito confirmado para a doença.

Já em relação à Zika, foram registrados 1.495 casos prováveis na Bahia. No mesmo período de 2022, foram notificados 881 casos prováveis, o que representa incremento de 69,7%. Também não foram confirmados óbitos para Zika em 2023.

Onde encontrar exames
A recomendação da Vigilância Epidemiológica é que, ao notar os sinais, as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima para receber orientações e fazer o exame. Entre os sintomas suspeitos, estão febre e dores de cabeça, no corpo ou nas articulações.

Em casos graves, sintomas como dor intensa e contínua na barriga, vômitos persistentes, queda de pressão, sensação de desmaio, aumento do fígado e sangramento das mucosas devem ser motivos de alerta. Nessas situações, o paciente deve procurar imediatamente as UPAs e Policlínicas Municipais.

Em Feira de Santana, o exame para diagnóstico de arboviroses também está disponível no Ambulatório Municipal de Infectologia, localizado na Rua Professor Fernando São Paulo, nº 911, bairro São João. Para ter acesso, o paciente deve apresentar guia de solicitação, documento de identidade e cartão SUS.

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Não foi dessa vez que o Bahia fez história e avançou a uma inédita semifinal da Copa do Brasil. O tricolor ia conquistando a classificação até os 26 minutos do segundo tempo, mas levou o empate do Grêmio por 1x1 no tempo normal, perdeu por 4x3 nos pênaltis e deu adeus ao torneio, na noite desta quarta-feira, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

O Esquadrão ficou em vantagem com o lindo gol marcado por Everaldo, aos 49 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, Villasanti aproveitou a bobeira da defesa e deixou tudo igual. Nas cobranças de pênaltis, Cicinho, Acevedo e Gabriel Xavier perderam.

Agora, o Bahia foca apenas no Campeonato Brasileiro. Já o Grêmio avança para a semifinal contra o Flamengo, que venceu o Athletico-PR por 2x0 em Curitiba - já havia vencido no Rio por 2x1.

EM VANTAGEM

Inicialmente previsto para começar às 19h, o jogo sofreu atraso por causa da forte chuva na capital gaúcha, que deixou o gramado alagado. Após sucessivas vistorias e adiamentos, o árbitro Wilton Pereira Sampaio autorizou o início do confronto às 20h.

Renato Paiva escalou o tricolor com praticamente o mesmo time que empatou por 1x1 na ida, na Fonte Nova. A única mudança foi a entrada de Ryan no lugar do suspenso Chávez na lateral esquerda. O meia Cauly, recuperado de lesão, jogou. No Grêmio, o uruguaio Luis Suárez, que era dúvida, começou entre os titulares.

Apesar de algumas poças, o gramado permitiu o jogo com a bola no chão e a articulação das jogadas. O time baiano apostava na correria dos atacantes, esticando bola, principalmente, para Ademir. Do outro lado, precisava também ficar atento na defesa.

O Grêmio tinha muita liberdade para trabalhar na entrada da área. Livre, Suárez furou o voleio. Minutos depois, Marcos Felipe fez defesa salvadora em cabeçada após o escanteio. Foi a primeira de muitas na noite inspirada do goleiro tricolor.

Aos 25 minutos, o Bahia teve sua primeira grande chance: Ademir recebeu lançamento, disparou pela direita e achou Everaldo na entrada da área. O centroavante se precipitou e chutou fraco em vez de posicionar melhor o corpo antes de finalizar.

A resposta do Grêmio veio pouco depois, em um chute de Bitello que bateu na coxa de Acevedo e em seguida no cotovelo do uruguaio, dentro da área. O árbitro marcou pênalti, o VAR confirmou. Aos 39 minutos, Cristaldo cobrou forte, Marcos Felipe foi na bola e espalmou para fora.

A primeira etapa caminhava para o empate, mas no finalzinho Everaldo decidiu aparecer. O centroavante acertou um chutaço de fora da área e fez 1x0 aos 49 minutos.

O Bahia voltou do intervalo com a mesma postura, apostando no jogo pelos lados do campo. Aos poucos, o Grêmio começou a chegar ao ataque e fazer a pressão esperada.

O time da casa passou a empilhar chances. Em uma delas, Suárez viu Marcos Felipe adiantado e cabeceou por cobertura; o goleiro se recuperou e tirou para escanteio. Diante do domínio gaúcho, o Bahia se viu em dificuldade para puxar o contra-ataque.

Quando reapareceu na frente, Ademir experimentou de fora e Gabriel Grando salvou. O tricolor conseguia de certa forma controlar o Grêmio, mas, de tanto insistir, o adversário empatou.

Aos 26, Ferreira fez jogada individual na ponta esquerda, passou por Cicinho e cruzou rasteiro para Villasanti, livre na área, mandar para a rede. O resultado de 1x1 levava a decisão para os pênaltis.

A virada gaúcha poderia ter saído logo depois, mas Suárez perdeu um gol incrível na linha do pênalti. Para tentar retomar o controle do duelo, Renato Paiva sacou Kayky e colocou Mugni em campo.

O final do jogo ganhou contorno dramático. O Bahia acertou duas bolas na trave, com Mugni e Ademir. Do outro lado, Marcos Felipe fez mais uma defesa salvadora na finalização de Bitello. Aos 43, o goleiro do Bahia salvou um outro chute, dessa vez de Suárez. A bola ainda tocou na trave e, na volta, a defesa cortou. Com o 1x1 definido, a decisão foi para os pênaltis.

Nas cobranças, Reinaldo, Cauly, Ferreira e Everaldo fizeram até que o gremista Bruno Alves bateu no travessão. Cicinho teve a chance de colocar o Bahia na frente e perdeu, com o goleiro Gabriel Grando defendendo.

Na sequência, Villasanti fez e Acevedo bateu para fora. Com 3x2 no placar, o Grêmio venceria se Bitello marcasse, mas ele também chutou para fora. Yago Felipe empatou, o que forçou a sexta cobrança de cada time. André converteu para o Grêmio e Gabriel Xavier perdeu e deu fim ao sonho do Esquadrão, eliminado pela oitava vez nas quartas de final.

FICHA TÉCNICA

Grêmio 1x1 Bahia - Copa do Brasil (Quartas de final - volta)

Grêmio: Gabriel Grando, Bruno Uvini, Bruno Alves e Kannemann (Ferreira); João Pedro (Gustavo Martins), Villasanti, Carballo (Nathan) e Reinaldo; Cristaldo (Vina), Suárez (André) e Bitello. Técnico: Renato Gaúcho.

Bahia: Marcos Felipe, Cicinho, Gabriel Xavier, Kanu e Ryan (Matheus Bahia); Rezende, Acevedo e Cauly; Ademir (Yago), Everaldo e Kayky (Mugni). Técnico: Renato Paiva.

Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre

Gols: Everaldo, aos 49 minutos do 1º tempo, Villasanti, aos 26 minutos do 2º tempo

Cartão amarelo: Carballo, Gustavo Martins (Grêmio); Everaldo, Acevedo, Ryan, Ademir e Kanu (Bahia)

Público: 33.777 pagantes

Renda: R$ 3.109.743,00

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por Bruno Raphael Pires e Leone Carvalho Rocha (trio de GO)

VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)

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A prefeitura de Feira de Santana deve mais de R$ 1,6 milhão ao Consórcio Público Interfederativo de Saúde que administra a Policlínica Regional de Saúde, localizada no município, segundo o governo da Bahia. Uma das consequências da inadimplência da prefeitura é impossibilitar adequada manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos, tais como ressonância magnética e tomógrafo.

Em nota, o governo diz ainda que o tubo da tomografia computadorizada precisa ser substituído e custa mais de R$ 500 mil, no entanto, há uma restrição orçamentária. Com a parada do equipamento em maio desse ano e o pagamento ainda a ser realizado neste mês pelo Consórcio, a fabricante indicou que a entrega ocorrerá em 30 dias úteis.

Desde outubro de 2022, a prefeitura de Feira de Santana não faz qualquer pagamento ao Consórcio, sem que houvesse qualquer restrição de acesso aos serviços de saúde por parte dos cidadãos feirenses. A Policlínica Regional já realizou mais de 347 mil atendimentos, sendo 96 mil residentes de Feira de Santana.

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Após a morte da adolescente de origem cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, circularam na internet publicações que divulgavam uma recompensa de R$ 300 mil para quem encontrasse o suposto autor do crime. O pagamento teria sido oferecido pelo pai da vítima, o autônomo Hiago Silva, 30, que negou a informação por meio de um vídeo publicado em seu perfil no TikTok por volta das 19h desta segunda-feira (10).

"Eu não ofereci dinheiro pela cabeça de ninguém", defende-se Hiago. "Agradeço à população brasileira, que se comoveu com a morte da minha filha. A gente quer justiça. Isso, sim", enfatiza o homem.

Hyara foi morta na quinta-feira (6), em Guaratinga, no extremo-sul da Bahia, com um tiro no queixo. Em entrevista, a advogada Janaína Panhossi falou que o esposo da vítima, também de 14 anos, é apontado pela família dela como o principal suspeito do crime, que teria sido motivado por vingança. Ele e o sogro da menina fugiram depois do ocorrido, e ainda não foram encontrados.

"Eles [a família] afirmam que havia um caso extraconjugal entre a sogra de Hyara e um tio por parte de pai", revelou Janaína, que também detalhou que os adolescentes — casados havia somente 40 dias — eram primos. "O sogro de Hyara, então, teria induzido o filho a atirar na esposa", concluiu.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil (PC) afirmou apenas que a investigação está em andamento e que "detalhes não estão sendo divulgados, para não interferir na apuração".

Relembre o caso

Hyara Flor Santos Alves foi morta na quinta-feira (6), em Guaratinga, no extremo-sul da Bahia, com um tiro no queixo. Segundo a Delegacia Territorial (DT) de Guaratinga, no local do crime, foram apreendidos uma pistola calibre 380, dois carregadores e munições. O caso foi registrado como feminicídio, mas não foram divulgadas mais informações sobre o suspeito.

Depois de ter sido baleada, a adolescente chegou a ser socorrida para um hospital da região, porém não resistiu. Ela deu entrada na unidade com a informação de que teria se ferido no queixo ao ter limpado a pistola. No entanto, contradições levantaram a suspeita de que se tratava de um crime.

A Polícia Militar (PM) foi chamada. Testemunhas contaram à equipe da 7ª Companhia Independente (CIPM) que o esposo de Hyara fugiu com o pai depois do fato. Eles não foram localizados.

'Decreto de guerra'

Além da suposta oferta de recompensa, circula na internet um áudio gravado por Hiago Silva em que ele diz ter 'decretado guerra' contra a família de seu genro e que "vai morrer muita gente". De acordo com Janaína Panhossi, o homem assumiu a autoria da mensagem, mas se arrependeu do que tinha dito.

"Ele já esclareceu, perante a autoridade policial, que aquilo foi no calor da emoção e que não condiz com a intenção dele", explicou a advogada. "Hoje [segunda] foi o dia do depoimento dele, e foi algo muito comovente e triste, porque ele tinha uma relação muito próxima com a filha", acrescentou.

Indícios de violência

Ainda conforme o informado por Janaína, havia indícios de que Hyara vinha sendo destratada pelo esposo e, na noite anterior a sua morte, a menina ligou para o pai pedindo que fosse visitá-la, a fim de lhe falar 'algo importante'. O pedido, porém, não pôde ser atendido por Hiago, que estava em viagem a uma cidade vizinha.

"No velório, inclusive, eles perceberam algumas marcas no braço dela que supostamente eram de agressões", relatou a advogada. Além disso, após a morte da adolescente, a família teve acesso a conversas de WhatsApp entre o casal. "Era uma relação de muito pouco afeto por parte dele, que demorava muito a responder as mensagens e, quando ela pedia alguma coisa, respondia com grosseria", descreveu.

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Os donos de automóveis com placas de final 9 e 0 têm até 27 e 28 de julho para pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2023 com 10% de desconto, à vista. Para os que optarem por parcelar o pagamento em até cinco vezes, o vencimento da primeira cota ocorre nestas mesmas datas, sem o desconto.

Também possuem prazos terminando em julho os contribuintes com veículos de placas com finais 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 que parcelaram o tributo. Para placas de final 7 e 8, há o vencimento da segunda cota nos dias 27 e 28 de julho, respectivamente. Já nos dias 28 e 31 deste mês ocorre o vencimento da terceira cota para placas 5 e 6, da quarta cota para placas 3 e 4, e da quinta e última cota para placas 1 e 2. Também nos dias 28 e 31 de julho, os proprietários de automóveis com finais 1 e 2 que não parcelaram o IPVA devem quitar o imposto, já que, após as datas, passam a ser considerados inadimplentes.

Para realizar o pagamento, o contribuinte deve ir até uma agência, um caixa eletrônico ou então utilizar o aplicativo ou o site do Banco do Brasil, Bradesco ou Sicoob, bastando apenas apresentar o número do Renavam. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-Ba), o cidadão deve estar atento pois o licenciamento completo do veículo engloba outros itens além do IPVA, ou seja, para o automóvel estar regularizado é necessário quitar também débitos do licenciamento anual e multas, se houver. O prazo para ficar em dia com a documentação do veículo termina na data do vencimento da quinta parcela do imposto.

Outro alerta do Detran-Ba diz respeito à emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo Eletrônico (CRLV-e). O documento não é mais enviado para o endereço do contribuinte e deve ser impresso ou gerado arquivo digital, para ficar salvo no aparelho de celular.

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Duas barragens de água localizadas na Bahia estão classificadas no risco de “alerta” pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), do governo federal. A Jteu 784, no município de Eunápolis, e a Mirorós, em Gentio do Ouro, aparecem em situação crítica no Relatório de Segurança de Barragens 2022. As barragens são geridas pela Veracel Celulose S/A e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), respectivamente. De todas as estruturas desse tipo no estado, essas são as que mais preocupam a Agência Nacional.

Para que a situação de uma barragem seja considerada preocupante, uma série de fatores são levados em consideração. No caso da barragem em Eunápolis, no sul baiano, excesso de vegetação nos terrenos inclinados (talude), acúmulo de água e erosão, são alguns dos motivos de preocupação. A função principal da Jteu 784 é irrigação, possui 4,8 metros e a última inspeção feita no local foi em janeiro de 2020, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (Snisb).

Já na barragem da Codevasf, o problema está no vertedouro, que é diferente do que foi projetado inicialmente. A estrutura tem a função de descarregar a água e, no caso de Gentio de Ouro, a capacidade real de descarga da barragem é desconhecida. A altura da estrutura chega a 55 metros e é utilizada para abastecimento humano, especialmente. Segundo o Snisb, a última inspeção ocorreu em agosto de 2021.

Em nota, a Veracel Celulose informou que realiza avaliações técnicas independentes, que atestam a segurança da barragem. "Avaliações técnicas realizadas periodicamente por empresas especializadas e independentes identificaram que a barragem está estável e opera de acordo com todos os requisitos de segurança e em conformidade com a legislação vigente", pontua. "Essa é uma pequena barragem de terra para acúmulo de água. Possui altura de 1,2 metro de maciço por 9 metros comprimento. O espelho d'água possui uma largura média de 40 metros", informou. As carcaterísticas divergem do Sistema Nacional de Informações.

Apesar de citadas no Relatório de Segurança, as estruturas que preocupam não representam necessariamente risco de rompimento, de acordo com a Agência Nacional de Águas. Na Bahia, 790 barragens estão cadastradas no Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) - órgão responsável pela fiscalização das estruturas e quem repassa as informações para a elaboração do levantamento.

Em nota, a ANA explicou que solicita aos órgãos fiscalizadores uma lista das barragens que mais preocupam. "Isto é, barragens que possuem algum comprometimento quanto à segurança e que, em caso de acidente, têm potencial de perda de vidas humanas. Essas estruturas devem ser levadas em consideração quando da aplicação de recursos e implementação de políticas públicas e, principalmente, no estabelecimento de critérios de prioridade para atuação desses órgãos fiscalizadores", pontua. O Inema foi questionado sobre a situação das duas estruturas citadas no relatório, mas não respondeu se os reparos indicados foram realizados.

Especialista em segurança de barragens, o engenheiro Paulo Machado explica que qualquer sinalização de risco deve ser investigada pelos órgãos competentes. “O alerta merece que haja uma inspeção de um especialista, que deve indicar providências a serem cumpridas”, diz. Porém, Paulo Machado afirma que, ao seu ver, o alerta da barragem de Mirorós, em Gentio de Ouro, não apresenta risco iminente.

“A barragem de Mirorós foi construída nos anos 90 e já tem mais de 30 anos de concluída. A probabilidade de uma barragem ter a vazão excedida é da ordem de um para mil, pelo menos, então, é algo que não me assusta nesse momento”, pontua o especialista. Sobre a barragem de Eunápolis, da Veracel Celulose, Luis Edmundo Campos, professor aposentado da Universidade Federal da Bahia, indica a necessidade de manutenção.

“A barragem foi colocada como sendo de risco porque há problemas de manutenção, é como se fosse uma estrutura que não está recebendo a devida atenção, mas é difícil dizer se há risco real ou não”, pontua.

Cai o número de barragens de risco
Entre 2021 e 2022, o número de barragens em situação crítica diminuiu na Bahia, de acordo com o relatório da ANA. Em 2021, seis estruturas estavam comprometidas: Apertado (Mucugê), Araci, Tábua II (Ibiassucê), Serra Branca/Alto Grande (Araci), Delfino (Umburanas) e Usina CIP (Barrocas). Nenhuma delas foram citadas no levantamento mais recente, publicado na última sexta-feira (30).

Nacionalmente, a segurança das barragens também melhorou, o que, segundo o Relatório, é consequência do avanço da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). O número de estruturas identificadas como preocupantes caiu de 187 para 122 no país, o que representa uma queda de 35%. Os estados que mais possuem estruturas em alerta são: Pará (35), Minas Gerais (14) e Pernambuco (13).

Falta de informações dificulta medidas de segurança
Das 495 barragens fiscalizadas pelo Inema na Bahia, 265 apresentam categoria de risco alto, 129 médio e 49, baixo. A classificação CRI (Categoria de Risco) é feita de acordo com aspectos que influenciam na possibilidade de acidente ou desastre relacionados ao projeto, construção e manutenção. O problema é que muitas dessas estruturas não possuem informações suficientes nos registros, o que as classifica automaticamente como “risco alto”. Quase metade (49%) das barragens em território baiano possuem baixa completude de informações.

“Existe um grande número de barragens irregulares e não cadastradas que foram construídas sem a devida solicitação e consequentemente autorização para operação, portanto não sendo possível identificar empreendedor ou informações técnicas para um cadastro minimamente consistente”, pontuou o Inema em relatório divulgado neste ano.

A Política Nacional de Segurança de Barragem foi instituída no Brasil em 2010 para garantir o monitoramento e acompanhamento das ações dos proprietários das estruturas. Só em 2020, depois dos desastres de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, a necessidade de realização de programas de treinamento para as comunidades potencialmente afetadas foi incluída no programa.

Três anos após a determinação de simulações periódicas, a Usina Hidrelétrica de Pedra do Cavalo realizará seu primeiro exercício prático de simulado de emergência, no domingo (9), a partir das 10 horas. Ao todo, 40 mil pessoas que moram nas zonas de autossalvamento dos municípios de Cachoeira, São Félix e Maragogipe devem participar do exercício.

O objetivo do simulado é orientar e capacitar a população sobre como agir em eventuais situações de emergência, como explica o gerente de Operações da Usina, Dejair Lima. “Esse exercício serve para aferirmos o tempo de deslocamento para que, em eventuais emergências, a população esteja preparada e ciente de como deve agir em situações como essas”, diz. A hidrelétrica é responsável por 60% do abastecimento de água de Salvador e tem a função de regularizar a vazão de cheias do Rio Paraguaçu.

Quando os moradores das três cidades ouvirem a mensagem de atenção e toques de sirenes, no domingo, deverão seguir a pé as placas de rotas de fuga instaladas até o ponto de encontro mais próximo. São 27 pontos desse tipo mapeados nos três municípios. A Usina recomenda que moradores que gravarem a simulação, citem que a prática é preventiva e que não há risco real de desastre, para evitar alarde na população.

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Fundada em 1995 pelo químico Wang Chuanfu, que em 2009 foi considerado o homem mais rico da China, segundo a revista "Hurun", a Build Your Dreams (BYD) é hoje a maior produtora de carros elétricos do mundo.

No Brasil desde 2015, quando desembarcou em Campinas, no interior de São Paulo, a BYD está, agora, prestes a se instalar também em Camaçari, na Bahia, cidade que foi importante polo produtor da Ford.

Início na China
A empresa começou focada em produzir baterias de íons-lítio para a Motorola e a Nokia, na cidade de Shenzhen. Foi no mercado de baterias que a empresa se consolidou antes da investida no setor automobilístico.

A virada de ramo aconteceu em 2003, quando a BYD adquiriu uma fábrica em Xi’An, cidade ao norte da China. Na época, quando pensar em carros híbridos e elétricos ainda era uma realidade distante, a BYD comprou a montadora Tsinchuan Automobile Company e investiu na ideia.

Hoje, a BYD está presente em 70 países e seu portifólio também inclui a produção de módulos fotovoltaicos (usados para a geração de energia solar) e máscaras descartáveis.

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A Polícia Militar da Bahia apreendeu 14 armas de fogo, realizou 22 prisões em flagrante e conduziu 53 pessoas às delegacias durante a 10ª edição da Operação Força Total. A ação aconteceu em todo o estado desde as primeiras horas de terça-feira (4) e foi até as 22h.

Durante a operação, a PM abordou 46.749 pessoas e 26.460 veículos (12.538 carros e 13.922 motos). Como resultado das ações ostensivas, a tropa recuperou 12 veículos com restrição de furto ou roubo, apreendeu 164 veículos e autuou 940 automóveis.

Ao longo do dia, policiais militares de diversas unidades apreenderam drogas em 17 ocorrências e cumpriram sete mandados de prisão, além da apreensão de quatro adolescentes envolvidos em atos infracionais e do registro de 13 termos circunstanciados de ocorrência (TCO), crimes considerados de menor potencial ofensivo. O efetivo atuou a pé, em cavalos, bicicletas, bases móveis, aeronaves e postos de abordagem.

“O resultado positivo na Operação Força Total se deve ao empenho e dedicação da tropa para fortalecer as ações preventivas e ostensivas no estado. Todo esforço operacional está aliado ao aporte da tecnologia, acesso a banco de dados com atualizações em tempo real, informações do serviço de inteligência, além da realização de blitze e incursões na capital e interior baiano“, destaca o coronel Paulo Coutinho, comandante-geral da Polícia Militar.

10 edições

A Operação Força Total, no acumulado das 10 edições, já retirou 186 armas de fogo de circulação, prendeu 334 criminosos, recuperou 10 veículos e registrou 1340 ocorrências envolvendo drogas. Os policiais também encaminharam 782 pessoas às delegacias, apreenderam 72 adolescentes e cumpriram 134 mandados de prisão nos 417 municípios baianos.

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