O Jornal da Cidade

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Quem acredita que Verão na Bahia é sinônimo de festa e aglomeração, terá de se acostumar com um cenário diferente. Devido a pandemia, uma das recomendações é não causar aglomeração, como orienta a nota técnica publicada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (COES), do governo do estado, na sexta-feira (04). O documento traz indicações para garantir a segurança no período mais quente do ano, minimizando o contágio pelo vírus.

O texto recomenda normas para a rede hoteleira, praias, ruas, praças, barracas de praia, restaurantes, bares, vendedores ambulantes das praias, companhias e embarcações marítimas, além de trilhas e turistas. Em todos os pontos, as orientações reforçam a necessidade do uso de máscara e do distanciamento social; além do uso de álcool a 70% e lavagem das mãos.

O governador Rui Costa explica que a resolução é importante para orientar os turistas em visita à Bahia. “Em cada estado foi adotada medida ou protocolo, eventualmente, diferente um do outro. Então, é importante que turistas vindos de outras cidades e de outros estados saibam quais são as orientações de saúde aqui da Bahia e como nós vamos receber muita gente no final de ano - em várias regiões do estado os hotéis venderam bastante, a exemplo do extremo sul -, é preciso que essas pessoas tenham acesso às recomendações, qual a situação da doença no estado e o que elas devem fazer”, exemplifica o governador.

Segundo o documento, a presença de mais de uma pessoa por m² é caracterizada como aglomeração. A indicação é não promover festas, shows e música ao vivo. O recomendado é que os bares e restaurantes encerrem o funcionamento dos espaços fechados até às 23h, podendo manter abertas as áreas abertas, ao ar livre, até às 2h. Os ônibus de turismo também não podem entrar nas praias.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes secção Bahia (Abrasel-BA), Leandro Menezes, afirma que o setor já segue boa parte das regras, mas algumas recomendações não eram esperadas. A indicação para não realizar festas, shows ou ter música ao vivo é um dos fatores questionados pela entidade, que alega que a apresentação musical é de “extrema importância” para os estabelecimentos e os músicos.

A entidade ainda se opõe ao horário recomendado de funcionamento. O presidente da Abrasel-BA explica que “o descontrole começa a partir do momento que o bar e o restaurante fecham, pois o comércio informal se instala sem seguir protocolos reforçando a disseminação do vírus. Os bares e restaurantes seguem as regras e podem ser locais seguros”.

Menezes ressalta que, caso as orientações do governo estadual sejam seguidas, os estabelecimentos terão que fechar antes da virada do ano, o que vai aumentar o número de pessoas nas ruas sem proteção.

Com base no texto, apenas 4 pessoas podem sentar em cada mesa dos bares do estado. Se comparado ao protocolo municipal de Salvador para o setor, o valor é 50% menor já que a prefeitura permite até 8 ocupantes por mesa. Esse é o argumento usado pelo presidente da Abrasel para questionar esta recomendação do estado.

“Não faz sentido ter 4 pessoas na mesa uma vez que as pessoas pertencem ao mesmo ciclo social, como quem trabalha junto ou mora na mesma casa”, afirma Menezes. Ele pontua, ainda, que o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas é uma das regras que já são seguidas pelos bares e restaurantes.

Caminhada segura

A realização de trilhas também recebeu recomendações do governo do estado. Todos os itens do documento já constam no protocolo criado pelo Sindicato dos Guias de Turismo do Estado da Bahia (Singtur-BA), com o apoio do Senac Bahia e da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur). O texto publicado em setembro, determinava a redução do quantitativo de participantes por passeios, por exemplo.

A presidente do Singtur-BA, Rivanete Rodrigues, explica que os guias de turismo seguem o protocolo da entidade e do município de atuação. Todas as normas são repassadas para os turistas antes do começo do passeio. Os turistas ainda têm a temperatura aferida e são questionados sobre o possível contato com casos suspeitos.

Nos hotéis, as prientações do governo estadual também não fogem muito do que já é praticado pelo setor, garante o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Luciano Lopes. De acordo com ele, apenas a proibição de shows, festas e música ao vivo e a capacidade máxima de 50 pessoas é novidade.

“Os hotéis têm buscado seguir as normas e recomendações, tanto do governo do estado, quanto das prefeituras. Com as recomendações sobre os shows, os hotéis que estavam organizando pequenos eventos devem cancelar caso a recomendação se torne uma regra. O mais importante é conseguir reduzir a contaminação, até a economia é prejudicada com o aumento do número dos casos", afirma Lopes.

Dentre as recomendações para o setor, estão o distanciamento de 2 metros entre as mesas nas áreas de restaurantes, bares, piscinas e praias; a disponibilidade de álcool a 70% nos espaços coletivos e de maior circulação de pessoas; e o treinamento dos trabalhadores dos hotéis em relação às medidas de prevenção à covid-19.

Na prática

Rodrigues ressalta que a divulgação das normas é importante para o turista saber como e que deve seguir os protocolos de segurança. Quem se recusa a se proteger e proteger o próximo tem que deixar a trilha. "Ultimamente, os turistas têm seguido as normas. Antes, eles estavam resistentes, mas, agora, estão conscientes de que prevenir é o melhor caminho e obedecem os protocolos. Um ou outro que não quer, em caso de insistência, é convidado a sair do passeio”, garante a presidente do Singtur-BA.

Cumprir as recomendações estaduais também não deve apresentar grandes dificuldades para o setor hoteleiro. O presidente da ABIH-BA ressalta que os hotéis não tiveram grandes problemas de contaminação pelo coronavírus dentro dos estabelecimentos, inclusive porque a entidade fez seus protocolos próprios e os enviou para os conveniados no começo da pandemia.

Lopes pontua ainda que os hóspedes e os funcionários não são resistentes às regras. Ele acredita que quem está hospedado entende a importância dos protocolos de segurança e não consegue descumprir alguma norma por estar em um ambiente muito monitorado.

“Os trabalhadores aderiram de forma fácil, eles entendem que é importante seguir as regras até porque isso ajuda a manter os trabalhos. O maior desafio é quando um item do protocolo impacta a atividade empresarial, até porque os hotéis seguem regras mais restritivas do que o que está sendo recomendado”, afirma o presidente da entidade.

Bares e restaurantes

No caso dos bares e restaurantes, o presidente da Abrasel-BA ressalta que não basta os estabelecimentos criarem ambientes seguros, o cliente também deve ter um comportamento seguro. Por isso, Menezes acredita que é necessário realizar campanhas de conscientização para assegurar que o consumidor siga os protocolos do setor.

“Por meio dos nossos colaboradores, nós informamos os protocolos e importância deles. Em último caso, quando o cliente não está disposto a seguir as regras, suspendemos o fornecimento, o que faz com que ele vá embora. Esse extremo acontece muito pouco, geralmente temos que intervir, mas as pessoas tendem a entender e obedecer”, explica.

O documento do governo do estado ainda indica as regras que devem ser respeitadas pelos funcionários de bares e restaurantes, como o monitoramento de sintomas gripais. Segundo Menezes, os trabalhadores destes estabelecimentos não são resistentes em acatar as normas de saúde.

“Em bares e restaurantes, geralmente, o proprietário trabalha na linha de frente. Como ele está ali no local, fica mais fácil ter um diálogo e mostrar a importância das medidas de prevenção, apontar como o controle do risco influencia colaborador, cliente e proprietário”, afirma o presidente da Abrasel-BA.

Em resposta ao CORREIO, a Sesab explica que o Coes realizou uma recomendação para as prefeituras e a sociedade em virtude do cenário epidemiológico estadual, ou seja, o documento não tem valor de decreto. “No que tange ao decreto estadual, os órgãos de segurança atuarão de modo a coibir os itens descritos na legislação”, pontuou o órgão, sobre a fiscalização dos itens que integram decretos publicados.

Festas canceladas

No documento, o administração estadual aponta que é possível notar um aumento consistente no número de casos de coronavírus na Bahia a partir de novembro, o que resultou na elevação das taxas de ocupação hospitalar para além do considerado seguro.

Com cenário de recrudescimento dos casos da doença, o governador Rui Costa avisou, em 2 de dezembro, que não seria permitida nenhuma festa de final de ano e que o governo do estado iria monitorar a realização de eventos.

No último sábado (5), a administração estadual atualizou o decreto nº 19.586, proibindo a realização de shows e festas na Bahia, apenas cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a 200 pessoas. A determinação vale até 17 de dezembro.

Como consequência dos avisos do governador, duas festas de Réveillon famosas da Bahia foram canceladas. Na última sexta-feira (04), o Uíki Parracho anunciou o cancelamento do Verão Uíki, que aconteceria em Arraial D'Ajuda. Em carta aberta publicada nas redes sociais, os organizadores explicaram que optaram por prezar pelo bem-estar e respeitar o distanciamento social ao não realizar a celebração.

"É hora de fazermos da máscara moda, de levarmos à sério quando nos dizem para manter as mãos limpas e de criarmos novas maneiras de demonstrar afeto. É hora de curtir a praia com os amigos do jeito certo, sem aglomeração, tendo cuidado com todos e consigo, não fazendo poluição sonora e jogando o lixo no lixo", completou o Uíki Parracho.

No mesmo dia, a Nanö Beach Club informou ter cancelado o NANÖ Réveillon 2021, realizado em Subaúma. Em nota postada nas redes sociais, os realizadores do evento afirmaram que a decisão foi baseada no decreto do governo que proíbe a realização de grandes eventos. Segundo a organização, a festa seguiria todos os protocolos de segurança. “Em 2021, nossa saudade estará ainda maior e já começamos a preparar uma experiência ainda mais encantadora”, concluiu.

Confira as recomendações por setor

Hotéis

Manter o distanciamento entre as mesas de 2 metros entre as mesas nas áreas de restaurantes, bares, piscinas e praias
Manter a disponibilidade de álcool a 70% nos espaços coletivos e de maior circulação de pessoas
Garantir treinamento aos trabalhadores dos hotéis em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir higienização efetiva dos ambientes com uso de produtos sanitizantes autorizados pela ANVISA
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir festas, shows e músicas ao vivo
Limitar eventos em áreas internas do hotel para a capacidade máxima de até 50 pessoas independente do espaço, respeitando o limite de 1 pessoa por m2
Não permitir aglomerações localizadas, caracterizadas pela presença de mais de uma pessoa por m2, ainda que o total de pessoas no ambiente seja inferior ao limite definido acima.

Praias e Ambientes Públicos – Poder Público Municipal

Garantir o distanciamento mínimo de 2 m entre cadeiras, mesas e sombreiros móveis;
Não permitir festas, shows e música ao vivo
Não permitir a entrada de ônibus de turismo nas praias
Não permitir aglomerações localizadas
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nas barracas de praias, bares e restaurantes
Cobrar dos empreendedores o treinamento dos trabalhadores de estabelecimentos comerciais que atendem às praias, em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Cobrar que todos os trabalhadores das barracas de praias, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial

Praias - Barracas, Restaurantes, Bares e Ambulantes

Garantir o distanciamento mínimo de 2 m entre cadeiras, mesas e sombreiros móveis
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nas barracas de praias, bares e restaurantes
Não permitir a entrada de ônibus de turismo nas praias
Garantir treinamento aos trabalhadores das barracas de praias em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir que todo os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, façam uso de máscaras faciais
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir festas, shows e música ao vivo
Não permitir aglomerações localizadas

Trabalhadores das praias

Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante as suas atividades
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70% durante as suas atividades
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento

Companhias Marítimas

Manter o distanciamento de 1,5 m entre os turistas dentro das embarcações
Reduzir o quantitativo de turistas por trajeto, de maneira a respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nos locais de maior circulação de pessoas nas embarcações
Garantir treinamento aos trabalhadores das embarcações marítimas em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Não permitir aglomerações localizadas

Trabalhadores das embarcações marítimas

Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante as suas atividades
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70% durante as suas atividades
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento

Bares e Restaurantes

Manter o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas nos bares e restaurantes
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nos estabelecimentos
Garantir sabão e papel toalha para a lavagem das mãos dos clientes e lixeira com pedal para descarte de resíduos
Garantir treinamento aos trabalhadores em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir higienização efetiva dos ambientes com uso de produtos sanitizantes autorizados pela ANVISA
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir mais de 4 pessoas em uma única mesa
Proibir festas, shows, músicas ao vivo
Não permitir aglomerações localizadas
Limitar o funcionamento até às 23h para ambientes fechados
Permitir funcionamento até às 2h em áreas abertas, ao ar livre, resguardadas as medidas de distanciamento social elencadas acima
Delimitar espaços públicos ocupados por restaurantes e bares, empregando cordas ou fitas, ficando as áreas delimitadas sob responsabilidade sanitária de cada estabelecimento

Trilhas

Manter o distanciamento social de 1,5 m entre os participantes da trilha
Reduzir o quantitativo de participantes por passeios, resguardado o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas
Orientar quanto às medidas de prevenção e uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de álcool a 70% durante a realização das trilhas
Garantir treinamento aos trabalhadores em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento
Não permitir aglomerações

Turistas

Manter atualizado o calendário vacinal de todos os viajantes (incluindo febre amarela e sarampo)
Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Escolher locais mais arejados e com ventilação natural ao realizar passeios
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir e espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante a visita a ambientes turísticos, incluindo praias, bares, restaurantes, museus, dentre outros
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70%
Não se envolver em aglomerações
Obedecer às recomendações e normativas sanitárias locais e dos estabelecimentos visitantes
Caso apresente sintomas sugestivos de Covid, obedecer ao isolamento social, procurar atendimento em serviço de saúde e informar os responsáveis pelo estabelecimento de hospedagem, transporte ou guias turísticos, evitando expor esses profissionais à infecção

Os assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam nesta terça-feira (8) mil dias, sem que a polícia tenha concluído suas investigações. Os dois foram mortos depois de terem seu carro atingido por disparos na noite de 14 de março de 2018, em uma rua do centro do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de terem atirado contra as vítimas. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos em março de 2019. Até agora, no entanto, as investigações não conseguiram identificar se houve um mandante, quem seria essa pessoa e quais seriam suas motivações.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital continuam. A nota diz ainda que a elucidação dos assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Gomes “é uma das prioridades da atual gestão”.

A madrugada deste domingo (06) dificilmente sairá da lembrança dos moradores da cidade de Candeias, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Clientes de bar foram encurralados e baleados quando quatro homens perseguiam um rapaz que buscou abrigo no banheiro do estabelecimento. Apesar do cenário de terror – com poças de sangue no chão, no banheiro e atrás do balcão, além de marcas de tiros nas paredes, garrafas quebradas, objetos pessoais largados durante o pânico – não houve mortos. No entanto, 11 pessoas ficaram feridas, uma delas estaria em estado grave.

O ataque aconteceu no bar Altas Horas, que fica na Rua Paralela, no bairro de Nova Candeias. Inicialmente, todos os feridos foram atendidos no Hospital Municipal Ouro Negro, em Candeias. Das 11 atingidos, dois precisaram ser transferidos para o Hospital Geral de Camaçari (HGC) e dois para o Hospital do Subúrbio, em Salvador. As regulações foram em decorrências à complexidade dos ferimentos.

Entre as vítimas estão o filho da dona do bar, Railan dos Santos Reis, 19 anos, baleado quatro vezes, e o sobrinho dela, Jeanderson Tosta de Santana, 30, atingido na virilha. “Graças a Deus eles estão fora de perigo. Meu filho está internado em Camaçari, já passou por cirurgia e está tudo bem. Jeanderson já está em casa”, disse a dona do bar, Maine Célia dos Santos, 37.

Foram também baleados Mateus de Sena, 19, Elisângela das Neves da Silva, 28, Cleiton dos Santos Alves, 29, Anarailton dos Santos, 30, Elmari Santo Brás, 35, além de um homem e três mulheres não identificados. Não há informação sobre o estado de saúde deles.

Ataque
O ataque aconteceu por volta das 00h30. “Uma coisa horrível. A gente estava no bar, todo mundo conhecido, meu filho estava com os colegas dele na entrada do bar, quando desceram quatro homens atirando na rua. Todo mundo correu. Meu filho e os amigos dele foram atingidos porque estavam na frente. A gente que estava dentro, não teve nada”, contou Maine.

Segundo ela, um rapaz, que seria o alvo dos criminosos, se escondeu no banheiro do bar. “Ele entrou quando começaram a atirar na rua. Foi baleado no pé. E os caras vieram atrás dele, por isso que atirara contra o meu bar. Na certa, vieram seguido ele”, relatou a comerciante.

Apesar de o ataque ter acontecido nos primeiros momentos de domingo, o bar Altas Horas ainda estava com os rastros do crime nesta segunda-feira (07), no aguardo dos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O chão estava coberto com poças de sangue, em alguns pontos já secas, misturadas as garrafas e copos quebrados, roupas e objetos pessoais.

Havia sangue concentrado também no banheiro, nas paredes e atrás do balcão, além de marcas de tiros nas paredes. Estojos das armas usadas pelos criminosos foram catados por populares e deixados sobre o balcão. Do lá de fora, as balas encontraram as paredes de casas do entorno. Assustados, os moradores disseram viver o pior dia de suas vidas. “Isso nunca aconteceu por aqui. Estamos aterrorizados. Eu estava no bar e sai uma hora antes de tudo isso acontecer. Estava sentado perto do balcão. Foi um livramento”, disso um morador.

BDM
Segundo a Polícia Civil, o ataque foi ordenado pelo traficante Nailton Almeida dos Santos, o nove de Copas do Baralho do Crime - ferramenta usada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para divulgar bandidos com mandando de prisão em aberto. “O ato foi uma vingança à morte de um comparsa, que também era compadre de Nailton, ocorrida na semana passada”, disse a delegada Maria das Graças Barreiros Barreto, titular em exercício da 20ª Delegacia (Candeias).

Nailton é o líder da facção Bonde do Maluco (BDM) do bairro Sarandi e resolveu vingar a execução a morte de Renato Pereira Alves, baleado por traficantes da rival Ordem e Progresso (OP), que domina o tráfico nas localidades de Dom Avelar e Nova Candeias, local do ataque desta madrugada. “Não houve discussão. Eles chegaram atirando, sem se importarem com inocentes. Já identificamos todos e estávamos só aguardando as vítimas terem alta, para então tomar os depoimentos e pedir mais uma vez prisão deles”, disse a delegada.
Ele é acusado de matar o antigo líder do grupo, conhecido como G Cabeção, asaassiando há quatros anos em Pernambuco. "Ele reuniu um grupo e foi até lá e matou o chefão para assumir a posição de liderança", relatou a delegada. Nailton responde também pela tentativa de feminício contra a mulher de seu filho.

Ainda de acordo com a delegada, todos os acusados já respondem por diversos crimes, entre homicídios, tráfico de drogas e assalto, mas foram liberados pela justiça este ano logo após a pandemia.

Uma rede supermercados é alvo de uma operação em Vitória da Conquista, nesta terça-feira (8). A ação investiga a sonegação de mais de R$ 4 milhões em ICMS. Denominada ‘Operação Reforma’, a ação já cumpriu nessa manhã quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal.

Segundo informações do Minsitério Público, a operação é para coletar provas que atestem a evasão fiscal, com a declaração de débitos de ICMS decorrentes de operações comerciais, mas sistematicamente não os recolher ao fisco estadual.

“Este tipo de atuação sem recolhimento de impostos representa concorrência desleal e perda de arrecadação do Estado, com o consequente prejuízo na prestação de serviços públicos, sendo passível de caracterizar crime contra a ordem tributária, conforme decidido no último ano pelo Supremo Tribunal Federal”, destacou o promotor de Justiça Hugo Casciano de Sant´Anna, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo e a Economia Popular (Gaesf).

A força-tarefa é constituída pelo Ministério Público estadual, por meio Gaesf, a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), e a Polícia Civil do Estado da Bahia.

A ação determinou o sequestro de ativos da empresa e de seus sócios, incluindo imóveis, veículos e contas bancárias, para assegurar a restituição dos valores devidos aos cofres públicos.

A investigação também apura fraudes na escrituração e a realização de operações com mercadorias tributadas sem a emissão de documentos fiscais. Além disso, a força-tarefa levantou indícios da prática de lavagem de capitais, uma vez que os proprietários da empresa expandiram seus negócios durante o período em que não recolheram os tributos devidos ao fisco, inclusive com a abertura de uma nova unidade comercial.

A empresa já vinha sendo monitorada pelos órgãos fazendários desde o ano de 2014 e os seus sócios já respondem a uma ação penal na Justiça local por outras práticas de sonegação de impostos. Participaram da operação três promotores de Justiça, três delegados de polícia, seis servidores da Sefaz e nove investigadores da Polícia Civil.

A ‘Operação Reforma’ é uma das ações da força-tarefa de combate aos crimes tributários que são planejadas pelos integrantes do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). O comitê é formado por integrantes do MP, Sefaz, Secretaria Estadual de Administração (Saeb), Tribunal de Justiça (TJ), Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

O ator Eduardo Galvão, 58 anos, é mais uma vítima fatal do novo coronavírus. A informação é do jornalista Fefito, do portal Uol, que confirmou a morte junto a familiares e amigos mais próximos do artista, por volta da meia-noite.

Galvão estava internado havia uma semana no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, lutando para se recuperar da covid-19. Por causa de complicações, chegou a ser intubado e passou os últimos dias em uma UTI. 

Há dois dias, Mariana Galvão, filha do ator, chegou a afirmar que ele apresentou melhora. Ele teve o pulmão comprometido devido a complicações da covid-19. Além de Mariana, filha única, Eduardo deixa uma neta, Lara, de um ano.

A última novela de Eduardo na Globo foi "Bom Sucesso", em 2019, na qual interpretou o Dr. Machado. Na Globo, o ator era conhecido por trabalhos como o infantil "Caça Talentos", no qual contracenava com Angélica, e tramas como "Despedida de Solteiro" (1992) e "Porto dos Milagres" (2001). Ele teve ainda passagens pela Record, onde fez "Apocalipse" (2017), e pela Band, onde atuou em "Dance Dance Dance" (2007). Nos canais fechados GNT e HBO, participou das séries "Questão de Família" (2014) e "Magnífica 70" (2015).

 

 

 

 
Morre o ator Eduardo Galvão, aos 58 anos, vítima da Covid-19
Terça, 08 Dezembro 2020 09:52

A lenda da perna cabeluda

Pouco conhecida na Bahia, no entanto, no nosso vizinho Pernambuco, não há quem nunca ouviu falar da lenda urbana da Perna Cabeluda. A história é relativamente recente, não consta, por exemplo, no livro “As Assombrações do Recife Velho”, do grande Gilberto Freyre.

A Perna Cabeluda é um autêntico fake news, (muito antes do termo entrar em moda), que surgiu na década de 1970 da cabeça do radialista Jota Ferreira. Ele atuava no plantão policial e, certo dia, como o noticiário estava fraco de ocorrências, noticiou a agressão de uma mulher por uma misteriosa perna cabeluda, que estava escondida debaixo da cama dela. Uma piada surreal, pra animar os ouvintes.

No entanto, mesmo num época em que não existia computador pessoal, nem internet, o boato se espalhou como fogo na palha, pois o ser humano adora acreditar em eventos misteriosos. Rapidamente, moradores do Recife começaram a relatar aparições da Perna Cabeluda em vários pontos da cidade e logo lhes deram características. A entidade costumava se esconder à noite em cantos escuros, atrás de árvores à espera de transeuntes incautos. Surgia de repente na frente das vítimas, lhes dava uma rasteira, seguida de vários pontapés e depois sumia correndo pelas vielas recifenses, deixando o espancado apavorado e sem voz.

Nos hospitais pernambucanos acidentados em farras noturnas garantiam que eram atacados pela assombração e a lenda se firmou, assustando as crianças, pois alguns pais substituíram o tradicional bicho-papão das histórias criadas para conter meninos e meninas peraltas, pela Perna Cabeluda.

A consagração da entidade como mito popular veio na década de 1990 com sua citação na música do grupo pernambucano Nação Zumbi “Banditismo por uma questão de classe”. Num trecho, a música diz que o bandido famoso, o Galeguinho do Coque, não tinha medo da Perna Cabeluda. Mas ela continua lá, se esgueirando pelos ermos pernambucanos, esperando a próxima vítima.

 

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Biaggio Talento é jornalista, e colaborador do O Jornal da Cidade.

Usado para acessar benefícios como Auxílio Emergencial e Bolsa Família, o aplicativo Caixa Tem está indisponível nesta segunda-feira (7).

Nas redes sociais, usuários reclamam que não estão conseguindo acessar o aplicativo da Caixa, seja para usar o dinheiro do Auxílio Emergencial, do FGTS ou seguro-desemprego, seja para acessar o saldo, e falam ainda da impossibilidade de abrir o app para pagar uma compra. E que a fila virtual de acesso persiste.

A Caixa Econômica Federal informou que o aplicativo Caixa Tem está indisponível em razão de problema em ambiente da provedora de serviços IBM, que é responsável pelo tráfego de informações do aplicativo. E tão logo detectou a indisponibilidade, acionou a IBM para que apresente solução o mais rapidamente possível.

A IBM, por sua vez, informou que uma falha de resfriamento dentro do prédio que abriga o data center da empresa em São Paulo causou a interrupção temporária do serviço e que está trabalhando com todas as partes envolvidas para restaurar o aplicativo o mais rápido possível.

O G1 tentou acessar o aplicativo Caixa Tem mas, quando é possível entrar, surge uma sala de espera virtual. A mensagem que vem é a seguinte: “Você está numa sala de espera virtual. Por favor, aguarde. Você logo poderá acessar o aplicativo”. E quando o acesso é autorizado, o aplicativo não carrega.

Há relatos de pessoas tentando acessar o aplicativo desde as 6h e, até as 15h30, ainda estavam aguardando na sala de espera virtual.

Em outros casos vem a mensagem “Houve um erro ao consultar a(s) contas(s) disponíveis(s)".

Uso da conta digital
O app Caixa Tem foi criado para os beneficiários do Auxílio Emergencial sem conta em banco poderem ter o pagamento do benefício, por meio da poupança social digital. Depois o acesso foi estendido para todos os beneficiários, mesmo aqueles com conta bancária, para que pudessem receber o Auxílio para fazer compras e pagamentos, até o saque ser autorizado.

Recentemente, a Caixa incluiu no aplicativo os pagamentos do saque emergencial do FGTS, seguro-desemprego, Bolsa Família e, a partir desta terça-feira (8), entra ainda o recebimento do abono salarial PIS-Pasep.

O show da Virada de Salvador, com Gusttavo Lima e Ivete Sangalo, foi suspenso e não vai mais acontecer, segundo anunciou o prefeito ACM Neto nesta segunda-feira (7). Ele disse ainda que no dia do Réveillon a Barra será interditada para que as pessoas não façam aglomerações de fim de ano. A queima de fogos está mantida em vários pontos de Salvador, mas os locais não serão divulgados justamente para evitar que as pessoas vão até eles.

O prefeito explicou que suspendeu o show para "mandar um recado" à população de que não há espaço para celebração. A live de Réveillon aconteceria no Forte São Marcelo. Segundo ele, não há prejuízo, porque o evento teria patrocinadores privados e não foi gasto dinheiro público. "Comunicamos as emissoras que estavam envolvidas na transmissão, inclusive de uma delas acabou vindo o vazamento, que nos pegou de surpresa", disse Neto. "Penso que é uma medida necessária para que todos fiquem atentos para o tanto que a situação se agravou nos últimos 15 dias e o risco que corremos dessa segunda onda ser ainda pior que a primeira", afirmou.

Sobre a Barra, local que tradicionalmente reúne muitas pessoas na virada de ano, as interdições acontecerão no calçadão e na praia, afirmou Neto. "Mesmo quando não tem festa, muita gente vai para lá. Nesse ano não dá. Temos que pedir que as pessoas se organizem para que fiquem em casa com a família, com os amigos", afirmou.

Covid em crescimento
Antes, ao falar de novas medidas de combate à covid-19, Neto destacou os números atuais da pandemia em Salvador. Ele disse que vai acelerar a criação de novos leitos de UTI para pacientes com coronavírus. Até 20 de dezembro, serão abertos mais 10 leitos no Hospital Municipal, 10 no Hospital Salvador e 20 no Hospital Sagrada Família. A ideia é chegar ao mesmo número de leitos disponível no pico da pandemia.

Neto afirmou que a situação da pandemia tem piorado na capital baiana. O número de casos por dia, que tinha caído para 160, agora chega a 400. A taxa de ocupação dos leitos de UTI aumentou 11% na comparação com a última semana epidemiologica. Hoje está em 77% a UTI e 81% a de leitos clínicos. Hoje, Salvador tem 27 pacientes nas UPAS aguardando regulação para um hospital.

"Chegamos a patamares altamente elevados", avaliou Neto. "O final de semana foi tenso", continuou, dizendo que acompanhou a regulação de perto, ao lado do secretário de saúde Leo Prates.

Os bares e restaurantes no Rio Vermelho e em Itapuã serão fechados de sexta a domingo a partir das 17h, anunciou nesta segunda-feira (7) o prefeito ACM Neto, em coletiva de imprensa. Também foram suspensos teatro, cinema, casas de espetáculo, atividades sociais em clubes. Só podem acontecer atividades recreativas e esportivas. As medidas começam a valer em 48h e têm validade de 15 dias. Depois desser período, serão reavaliadas.

O prefeito disse que as medidas são de "baixo impacto econômico". "Estamos vivendo o fim de ano, momento que o comércio se aquece. Fechar shoppings ou lojas não seria razoável, então não estamos cogitando ainda ações desse nível. Mas, como disse, nada está descartado. Em primeiro lugar virá o cuidado com a saúde pública", destacou. "Vocês estão vendo o derespeito que está acontecendo nas noites do Rio Vermelho e em Itapuã. Aglomeração, muita gente, mesmo quando o bar fecha, o que acontece? As pessoas vão pra rua e fazem aglomeração com isopor de cerveja", criticou o prefeito.

"Essas medidas não valem para o período diurno. De sexta a domingo, das 17h até 6h, 7h, vai estar tudo proibido em termos de funcionamento de bar e restaurante no Rio Vermelho e Itapuã", disse.

Salvador também vai acelerar a criação de novos leitos de UTI para pacientes com covid-19, disse o prefeito. Até 20 de dezembro, serão abertos mais 10 leitos no Hospital Municipal, 10 no Hospital Salvador e 20 no Hospital Sagrada Família. A ideia é chegar ao mesmo número de leitos disponível no pico da pandemia. "Nosso objetivo é que até o fim do ano a gente volte a ter o mesmo número de leitos que tivemos no auge da pandemia. Os que foram desmobilizados ou convertidos para outras comorbidades", disse, afirmando que o diálogo tem sido mantido com o governo do estado, que também fará o mesmo esforço. Nesse momento, explicou, os hospitais de campanha não voltarão, mas os leitos serão abertos em outras unidades.

Neto afirmou que a situação da pandemia tem piorado na capital baiana. O número de casos por dia, que tinha caído para 160, agora chega a 400. A taxa de ocupação dos leitos de UTI aumentou 11% na comparação com a última semana epidemiologica. Hoje está em 77% a UTI e 81% a de leitos clínicos. Hoje, Salvador tem 27 pacientes nas UPAS aguardando regulação para um hospital.

"Chegamos a patamares altamente elevados", avaliou Neto. "O final de semana foi tenso", continuou, dizendo que acompanhou a regulação de perto, ao lado do secretário de saúde Leo Prates.

O prefeito lembrou também que muitos pacientes vêm do interior da Bahia e que a abertura de leitos não pode ser a única estratégia. "Vai ter que ser também a estratégia de segurar a velocidade de transmissão, de segurar o ritmo do contágio da doença em Salvador", afirmou.

 

Os testes feitos neste final de semana em Brotas e na Pituba detectaram 140 pessoas com covid-19, segundo balanço da prefeitura. Foram 899 testes realizados, no total. 101 pessoas em Brotas testaram positivo e outras 39 na PItuba. Os dois bairros estão com medidas de prevenção à covid-19 de volta desde a quarta-feira (2) e desde então 1.484 pessoas já foram testadas, com 251 resultados positivos.

A testagem tem previsão inicial de duração para até esta terça-feira (8). Ela acontece em unidades volantes que ficam no fim de linha de Brotas e na Praça Ana Lúcia Magalhães, na Pituba, a partir das 8h. O resultado da doença permite que a pessoa se isole e pare de transmitir o vírus.

O procedimento é feito através de uma punção digital (furo no dedo) após o paciente fazer um cadastro, e o resultado é encaminhado até as 18h do mesmo dia por meio de mensagem de texto para o celular da pessoa. Em caso de resultado positivo para o coronavírus, a pessoa é orientada a fazer o isolamento e a contraprova.

Outras ações
Além dos testes, equipes da Limpurb fazem a desinfecção das ruas da Pituba e de Brotas com carro-pipa e agentes de limpeza com pulverizadores costais, com solução de hipoclorito de sódio e água. A Prefeitura-Bairro de cada região também está distribuindo máscaras de proteção para a população.

Além das ações nos bairros, a população pode fazer o teste em postos de saúde e em todas as 40 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs e PAs) da cidade. Desde o início da pandemia, a SMS realizou 223.205 testes para detecção da doença até hoje. De acordo com dados obtidos no portal da Transparência da SMS, há 100.651 casos confirmados da doença na capital baiana, entre os quais 96.865 casos já estão curados.