O Jornal da Cidade

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O presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quarta-feira (9) o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, no início da tarde. O ministro foi informado da decisão em uma reunião no Palácio do Planalto que não foi incluída na agenda do presidente, segundo o jornal O Globo. O mais cotado para assumir seu lugar é o presidente da Embratur, Gilson Machado.

Essa é a 13º mudança no primeiro escalão de Bolsonaro desde a posse do presidente, em janeiro de 2019.

Segundo a coluna Radar, da Veja, o ministro usou ontem um grupo de WhatsApp com todos os colegas para atacar o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmando que este fazia uma conspiração para derrubá-lo. Marcelo estaria irritado afirmando que Ramos estaria negociando cargos para o Centrão do Congresso, incluindo ainda o Ministério do Turismo.

O vazamento da notícia da briga entre integrantes do governo teria irritado Bolsonaro. O ministro do Turismo então voltou ao grupo para pedir desculpas a Ramos e colocar panos quentes na discussão dos dois, dizendo que tinha passado do limite. Mesmo assim, sua saída foi concretizada hoje.

Com a demissão, Álvaro Antônio deve reassumir seu mandato de deputado federal por Minas Gerais. Ele é filiado ao PSL e é investigado pelo Ministério Público sob suspeita de desviar recursos de campanha por meio de candidaturas de mulheres nas eleições de 2018.

A atividades da Defesa Civil de Salvador (Codesal) realizadas ao longo de 2020 foram apresentadas, nesta quarta-feira (09/12), ao Comitê Interinstitucional de Ações Emergenciais, instituído pelo decreto nº 29.187/2017 que criou o regimento da Codesal.

Segundo o regimento, o comitê tem como função articular e desenvolver ações para a atuação efetiva dos órgãos competentes, quando da necessidade de resposta frente a situações de emergência, a exemplo das ocasionadas em períodos chuvosos, necessárias ao desenvolvimento da Operação Chuva entre março a junho de cada ano.

Durante a reunião, realizada por videoconferência, o diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, destacou que 2020 foi um ano de grandes desafios, traduzidos pela pandemia do novo coronavírus e pela ocorrência de chuvas, que apresentaram os maiores índices de precipitação em 36 anos.

Apesar disso, foram positivos os avanços alcançados pela Codesal desde 2016, quando por iniciativa do prefeito ACM Neto, o órgão foi reestruturado, passando a adotar ações de prevenção, permitiu encerrar a Operação Chuva 2020, entre março e junho, sem o registro de ocorrências graves na capital.

"Graças a essas iniciativas e a coesa colaboração dos integrantes do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC) pudemos, de modo satisfatório, cumprir a nossa missão que é a de salvar vidas. Hoje, estamos certos, que não se pode mais pensar em defesa civil como exclusiva resposta às contingências, mas como atividades estruturadas em ações preventivas", disse Sosthenes Macêdo que destacou a continuidade, a partir do próximo ano, deste trabalho pelo prefeito eleito Bruno Reis e a vice Ana Paula Matos.

AÇÕES

Entre as atividades realizadas pela Codesal, foram destacadas:

A instalação de lonas plásticas em encostas como medida emergencial. De janeiro a 30 de novembro de 2020, foram liberados 516.524m² colocadas em 3.659 encostas.

A aplicação, desde 2016, de 125.613,38m² de geomantas em 195 encostas na cidade, com um investimento total de R$18.782.658,96, beneficiando 8.091 famílias. Trata-se de uma tecnologia de cobertura provisória das encostas para impermeabilização, que utiliza um geocomposto de PVC e geotêxtil com cobertura de cimento jateado de rápida instalação e baixo custo.

A elaboração de 133 (cento e trinta e três) mapas de risco até 30/11/2020, tendo sido realizados 28 (vinte e oito) em 2020. Trata-se de importante instrumento de política pública na medida em que permite hierarquizar os problemas, priorizar o atendimento em caso de desastres.

A formação de mais dez Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs) com a participação de 107 pessoas. O objetivo é preparar as comunidades localizadas em áreas de risco para reduzir a ocorrência de desastres nos períodos de chuva.
A realização de vistorias de modo a identificar vulnerabilidades construtivas ou geológicas, encaminhando demandas de intervenção aos órgãos membros do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil – SMPDC.

Foram realizadas 17.713 vistorias no período compreendido entre 01/01/2020 a 30/11/2020. Dessas, 10.055 foram realizadas no período da Operação Chuva. Foram 22.946 encaminhamentos às secretarias, órgãos e entidades responsáveis para a realização de intervenções em situações de sinistro ou onde houve risco à população.

Ao finalizar a apresentação, Sosthenes Macêdo agradeceu a colaboração de todos, destacando a importância da participação dos membros do comitê pois se trata de uma “importante colaboração para o funcionamento do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil”.

PARTICIPANTES

Participaram os representantes do Comitê, Sosthenes Macêdo/Codesal (coordenaldor geral), Francisco Costa Júnior/Codesal (subcoordenador), Débora Fonseca Gomes Oliveira e Vitor Ramos Costa Dórea, pela Casa Civil, Patrícia Almeida/ Coelba, Victor Melo/Desal, Marcelo Silva Gomes e Etenilson da Silva pela GCM, Jay Márcio Neves e Flávia Ribeiro pela Ouvidoria, Antônio Fernando Carneiro Costa/SMS- Samu, Everaldo Costa Jr. e Hélio Pereira pela Sedur, Aldeci Andrade e Télio Barroso de Souza Filho pela Sempre, Vitor Gantois/Sudec, Antônio Neri e Paulo Malbouisson pela Transalvador.
Como convidados: Luiz Edmundo, presidente do CREA/BA; Loris Brantes/Unijorge/CAU, André Maracajá, subprefeito PB Barra/Pituba, Ernesto Carvalho/CAU, Itajacy Diniz, diretor do INMET, Vigílio Daltro, secretário da SEMAN, João Resch, secretário da SECIS, Henrique Daltro, coordenador da Defesa Civil de Serrinha, Francisco de Assis Ferreira Silva, coordenador da Defesa Civil de São Francisco do Conde. Também participaram Ivelise Moreira/Limpurb, Douglas Teles e Flamínio/Seman. Pela Codesal, Denise Fraga, Esmeraldo Tranquilino, Rita Moraes, Dalton Andrade, Giuliano Carlos, Gabriel Leite, Iraildes Aragão, Leilane Souza Lucas Pimentel, Matteo Pettinaroli, Herbert Ruy e Milena Souza.

ASCO - Defesa Civil Salvador 

A Bahia vai comprar nesta quarta-feira (9) 19,8 milhões de seringas e agulhas para garantir a vacinação da população contra o coronavírus, quando houver um imunizante disponível. A informação foi divulgada pelo governador Rui Costa, em suas redes sociais.

Segundo ele, a compra faz parte do planejamento para garantir a vacinação em massa no estado. "A entrega das seringas e agulhas adquiridas pelo Governo do Estado será imediata e estamos investindo R$ 5,5 milhões neste processo", explicou o governador.

No anúncio, Rui cobrou celeridade do governo federal no plano de vacinação. "Precisamos que o Governo Federal seja ágil na certificação de uma das vacinas já existentes contra a #Covid-19, para que assim possamos dar início a esta nova etapa de enfrentamento da pandemia no Brasil", disse.

Reunião com ministério
Nesta terça-feira (8), Rui se reuniu com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e gestores de outros estados. A principal reivindicação dos governadores é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove e registre as vacinas com a maior rapidez possível.

Em nota, o Governo do Estado relata que o ministro confirmou, na reunião, que o Brasil fará a aquisição das vacinas, à medida que elas forem aprovadas e registradas pela Anvisa. “Nosso principal pleito é que esse registro seja feito com celeridade, assim que os laboratórios solicitarem, já que o Brasil, assim como outras nações, deve utilizar mais de uma vacina para imunizar a população. A Pfizer, por exemplo, acenou com a disponibilização de 70 milhões de doses para o Brasil, em um primeiro momento, sendo que cada indivíduo precisa de duas doses, e essa quantidade não cobre todos os brasileiros”, explicou o governador.

Antes da reunião, em entrevista ao Bahia Meio Dia, Rui disse que, segundo o relato de Pazuello, na melhor das hipóteses a aprovação de uma vacina pela Anvisa seria no final de fevereiro. O governador ainda afirmou acreditar que a aprovação do imunizante na Comunidade Européia e nos Estados Unidos pode dar mais celeridade para a agência regulatória brasileira.

Ainda de acordo com as falas do governador durante a entrevista, o ministro da saúde teria apontado que nenhuma das fabricantes de vacinas entregou todos os materiais e documentos necessários para a aprovação.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (9) que será possível começar emergencialmente a vacinação contra a covid-19 em dezembro ou janeiro, dependendo da autorização da Anvisa e de que os laboratórios forneçam as doses. A imunização ampla pode se iniciar em janeiro ou fevereiro, acredita o ministro, que falou em entrevista à CNN Brasil.

Ontem, Pazuello fez pronunciamento à imprensa sobre o tema, mas sem dar detalhes sobre o plano de vacinação.

“O uso emergencial pode acontecer agora em dezembro, em hipótese, se nós fecharmos o contrato com a Pfizer. O 'se' é porque o contrato está sendo fechado. Desculpa o gerúndio. Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e se a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer em janeiro, final de dezembro”, explicou ele.

Ele acrescentou que ainda não se trataria da campanha de vacinação. “Isso em doses pequenas, em quantidade pequenas, que são de uso emergencial. Isso pode acontecer com a Pfizer, pode acontecer com o Butantan, com a AstraZeneca, mas isso aí é foro íntimo da desenvolvedora. Não é uma campanha de vacinação", afirmou.

Também ontem, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos MUrillo, afirmou que é possível começar praticamente de maneira imediata a vacinação, depois de um registro emergencial da Anvisa. Ele acredita que o Brasil já poderá ter vacinação em janeiro. “Estamos trabalhando para começar a vacinar quase imediatamente após recebida a aprovação de uso emergencial por parte da Anvisa”, disse, lembrando que aconteceu assim no Reino Unido, que já começou essa semana a vacinação.

A Pfizer se compromete a entregar as doses nos pontos de vacinação determinados, e não no aeroporto, e também tem contêineres portáteis que podem fazer o transporte com o armazenamento necessário, de -70ºC, destacou.

A autorização emergencial da Anvisa ainda está sendo construída. O aval será concedido de maneira rápida caso os critérios sejam atingidos para imunizações ainda em fase de estudo, mas essa vacinação inicial será apenas para grupos específicos, e não toda população.

O país terá pelo menos 300 milhões de doses de vacinas a partir do ano que vem. São 100 milhões da AstraZeneca/Universidade de Oxford, 160 milhões dessa vacina a serem produzidas pela Fiocruz e mais 40 milhões do consórcio internacional Covax Facility. O governo também assinou termo de intenção de compra de 70 milhões de doses do imunizante da Pfizer.

O barbeiro Davi Oliveira tinha 23 anos quando foi assassinado no último domingo, no município de São Félix, no Recôncavo. O empacotador Vitor Santos Ferreira de Jesus tinha 25 anos quando foi morto no bairro de Pirajá, em Salvador, em junho. São casos distantes no tempo e no espaço, e não teriam muito em comum não fosse o fato das vítimas serem negras e terem perdido a vida durante operações policias. Uma infeliz coincidência, diriam alguns, uma coincidência que corre em 97% dos casos na Bahia, segundo pesquisadores.

Um relatório elaborado pela Rede de Observatórios da Violência, divulgado nesta quarta-feira (9), apresenta dados sobre mortes ocorridas durante operações policiais em cinco estados brasileiros. Rio de Janeiro lidera em número absoluto de mortes, mas quando se observa a proporção de negros assassinados nessas ações é a Bahia quem lidera do ranking. Foram 650 casos entre janeiro e dezembro de 2019, com 474 vítimas negras. O número pode ser maior já que em 161 situações a cor da vítima não foi informada. Brancos somam 15 ocorrências ou 3% do total.

O que se espera é que inocentes não sejam mortos em nenhuma situação, independentemente da cor, e que os suspeitos sejam presos e levados a julgamento. Então, por que existe essa diferença entre negros e brancos?

A questão é a proporcionalidade, diriam outras pessoas. Afinal, a população de pretos e pardos na Bahia é maior que as do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Ceará, onde a pesquisa também foi realizada, mas não é bem assim. A pesquisa mostra que o número de baianos que se autodeclaram dessa raça é de 76%, então, os estudiosos se debruçaram sobre o motivo para essa diferença de 21% no número de mortes.

Para os pesquisadores que elaboraram o relatório, as operações são realizadas em áreas precisas da cidade e voltadas para uma população específica. Além disso, a política de segurança pública atual, e questões como desigualdade social, problemas de acesso à educação e à saúde corroboram com o cenário, e esse caldeirão resulta no principal fator dessa discrepância: o racismo. A integrante da Rede de Observatórios da Bahia e coordenadora de pesquisa da ONG Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas, Luciene Santana, é quem explica.

“Quando analisamos os dados percebemos que tanto no imaginário das pessoas como o que vemos recorrentemente na mídia, é que pessoas negras são as que mais morrem em operações policiais. Por isso, o nome do nosso relatório é ‘A cor da violência policial: a bala não erra o alvo’, porque ela atinge majoritariamente pessoas negras. Pensando nessa estrutura do racismo, quem são essas pessoas e esses territórios que são passíveis de serem mortos e violentados? A Bahia, proporcionalmente, é o estado que mais mata negros em operações policiais”, afirmou.

Dificuldades na pesquisa
Os dados que serviram de base para a elaboração do relatório foram fornecidos pelas Secretarias de Segurança Pública dos estados, com exceção da Bahia. Algumas pastas entregaram informações parciais e que foram complementadas pelos pesquisadores. A Bahia foi a única que não forneceu nenhum dado. Luciene contou que usou informações repassadas por organizações parceiras da Rede, porque os pedidos feitos diretamente ao governo, via Lei de Acesso à Informação, não foram atendidos.

“Houve uma dificuldade muito grande em obter esses dados, inclusive o que mais no assusta em relação à Bahia é que a gente não consegue ter essas respostas”, disse. “Nós entendemos que é através dos dados da segurança pública que a gente analisa onde podemos melhorar, a parir do conhecimento desses dados estatísticos. Então, se o governo não quer divulgar esses dados nós temos dificuldade em conhecer a realidade dos estados”, afirmou.

A Rede de Observatórios da Segurança é a única iniciativa que monitora operações policiais. O acompanhamento é feito desde 2018, no Rio de Janeiro, e de junho de 2019, nos cinco estados que formam o grupo. Há dois dias, o CORREIO mostrou que o mês de novembro foi o mais violento de 2020, com 127 homicídios registrados pela SSP.

Contexto
Para o doutor em Sociologia e pesquisador da Rede e do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (LEV/UFC), Ricardo Moura, existem falhas na política de segurança pública adotada pelos estados. Ele destacou a necessidade de se rever procedimentos e práticas, e frisou que é importante discutir o assunto.

“A gente precisa denunciar e colocar essa pauta [em discussão]. A gente não pode permanecer naturalizando isso, então, o trabalho da Rede é muito importante nesse sentido, porque ele coloca essa questão em pauta, levanta esse questionamento”, disse.

Ele contou que a atuação policial acontece dentro de um contexto que potencializa a morte da população negra, e que esses fatores precisam ser considerados. No Ceará, negros e partos são 66,9% da população, mas representam 87% dos mortos.

“Essa atuação da polícia ocorre em meio a uma série de lacunas. As áreas onde essas intervenções se dão são justamente as áreas nas quais os serviços são mais precários, então, a presença do Estado não corre dentro de uma esfera de promoção de saúde, de prevenção, de educação, de assistência social, mas ela ocorre sob a mão pesada da polícia. Isso é muito característico da nossa sociedade, excludente e desigual”, afirmou.

Moura contou que quando se fala em segurança, geralmente, é entendido apenas como necessidade de mais repressão. “Há um termo do IBGE chamado assentamentos precários que são justamente as áreas onde os serviços são mais insuficientes, e quando você faz uma sobreposição dos locais de mortes por intervenção você percebe que eles coincidem exatamente com os mapas dos assentamentos precários”, contou.

Procurada, a SSP se posicionou através de nota. Confira na íntegra:

A Secretaria da Segurança Pública ressalta que as ações policiais são realizadas após levantamentos de inteligência e observação da mancha criminal. A SSP destaca ainda que todos casos que resultam em mortes são apurados pela Corregedoria e, existindo indício de ausência de confronto, os policiais são afastados, investigados e punidos, caso se comprove a atuação delituosa.

 

A Rede é um projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), com apoio da Fundação Ford, formada por cinco observatórios locais, mantidos em parceria com as organizações: Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas (INNPD); Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop); Laboratório de Estudos da Violência (LEV/UFC); O objetivo é monitorar e difundir informações sobre segurança pública, violência e direitos humanos. Clique e veja o relatório na íntegra.

Ranking em mortes absolutas em 2019:

RJ – 1.814 mortes;

SP – 815 mortes;

BA – 650 mortes;

CE – 136 mortes;

PE – 74 mortes;

Proporção de negros por estados:

BA – 76,5%

CE – 66.9%

PE – 61,9%

RJ – 51,7%

SP – 34,8%

Proporção de negros mortos em operações policiais:

BA – 96,9%

PE – 93,2%

CE – 87,1%

RJ – 86%

SP – 62,8%

 

Quarta, 09 Dezembro 2020 16:04

Inep mantém prova do Enem em janeiro

O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Alexandre Ribeiro, disse ao Estadão trabalhar para aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em janeiro, apesar da escalada de infecções e mortes pela covid-19 no Brasil. A prova deste ano, que já foi adiada uma vez por causa da pandemia, tem cerca de 5,8 milhões de inscritos.

Principal porta de entrada para o ensino superior, o exame será aplicado para a maioria dos candidatos nos dias 17 e 24 de janeiro. "Em janeiro nós vamos aplicar o Enem", afirmou Ribeiro. "Adotamos todas as medidas de segurança necessárias." A ocupação das salas de aplicação da prova deve ser de cerca de 50% da capacidade original. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação para desarticular um grupo especializado em remover multas do sistema digital do Detran Bahia foi deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e requisição de documentos nos bairros do Costa Azul, Caminho das Arvores, e no Stiep.

Segundo informações do Ministério Público, o prejuízo estimado para os cofres públicos, entre janeiro de 2019 e novembro deste ano, é de cerca de R$ 2 milhões. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada de Salvador.

O objetivo da operação é a apreensão de documentos, equipamentos eletrônicos, celulares, computadores, apontamentos e bens de valor associados às práticas criminosas.

Segundo investigações do MP, a associação criminosa contava com a participação de agentes públicos lotados no Detran, que participavam do esquema em troca de propina. Os investigados inseriam dados falsos no sistema digital do Detran para cancelar as infrações de trânsito, cobrando como propina um percentual de 10% do valor devido pelo particular. A notícia das fraudes foi encaminhada ao MP pelo Detran, que colabora com as investigações.

A operação foi realizada pelo Gaeco em parceria a Superintendência Regional na Bahia da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e a Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD) da Polícia Civil; e Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).

 

As notificações de Doença de Haff na Bahia subiram de três, em agosto, para um total de 36 ocorrências até a última semana de novembro. Deste quantitativo, a maioria foi mesmo registrada no mês passado, com 73% dos casos, segundo boletim emitido pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). As cidades com o maior número de registros foram Salvador, com 12 notificações, e Camaçari, com 11. Das 30 vítimas mais recentes, mais de 80% delas relataram ter comido peixe conhecido como “olho de boi”.

Entre esse total de notificações, 30 pessoas tiveram sintomas característicos da doença, como mialgia e urina da cor de café. Ainda entre esses 30, cinco casos permanecem em investigação e um já foi descartado. Entre as vítimas, 53% são homens e 47% são mulheres. A faixa etária com mais infectados é a de 50 a 59 anos, seguida da de 20 a 29 anos. Além de Salvador e Camaçari, também houve ocorrência em Entre Rios (3), Dias D’Ávila (2), Feira de Santana (1) e Candiba (1).

Dos infectados, 30 apresentaram sintomas típicos da doença, entre eles, CPK elevado (uma enzima que atua principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e no coração, sendo solicitada a sua dosagem para investigar possíveis danos a esses órgãos). Outros sintomas foram: dor muscular, urina escura (cor de café) e dor em membros superiores e inferiores.

O que é?
A doença de Haff é uma síndrome de rabdomiólise (ruptura de células musculares) sem explicação, e tem como sintomas ocorrência súbita de extrema dor e rigidez muscular, dor torácica, falta de ar, dormência e perda de força em todo o corpo, além da urina cor de café, associada a elevação sérica da enzima CPK, ligada à ingestão de pescados. A doença pode evoluir rapidamente com insuficiência renal e, se não for tratada, pode levar à morte.

A enfermidade pode afetar o rim pois a enzima CPK sai da fibra muscular entrando na corrente sanguínea, explica a diretora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Márcia São Pedro. Ao aparecerem os sintomas, é preciso ir para a unidade de saúde para que o paciente possa ser hidratado nas primeiras 48h a 72h.

O jogo entre Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, nesta terça-feira (8), pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões, foi interrompido em um movimento histórico do futebol. Os atletas das duas equipes deixaram o gramado do estádio Parc des Princes no meio do primeiro tempo, após o quarto árbitro, o romeno Sebastian Colţescu, ser acusado de racismo pelo atacante senegalês Demba Ba. O duelo foi suspenso pela Uefa e será retomado nesta quarta-feira (9), às 14h55.

A confusão começou aos 13 minutos da partida, logo após o lateral brasileiro Rafael, do Istanbul, receber o cartão amarelo. Integrantes do time turco reclamaram da punição. Foi quando, segundo relatos de vários veículos da imprensa europeia, o quarto árbitro Sebastian Colţescu falou para o camaronês Pierre Webó, ex-jogador e membro da comissão técnica do Basaksehir: “Vai embora, preto”.

Demba Ba se revoltou e foi flagrado pela transmissão da partida falando para Colţescu: "Você nunca diz "esse cara branco", você diz "esse cara". Então por que você está mencionando "cara preto"? Você tem que dizer "esse cara". Por quê?!". O atacante foi expulso pelo árbitro Ovidiu Hategan, também romeno, e a confusão ficou ainda maior.

Imediatamente, dirigentes das duas equipes foram ao gramado para entender a situação, incluindo o brasileiro Leonardo, diretor de futebol do PSG. Os jogadores do clube francês e do Basaksehir, liderados por Demba Ba, Neymar e Mbappé, decidiram abandonar o duelo.

"Não vamos jogar. Não podemos jogar. Com esse cara (quarto árbitro) aqui, não vamos jogar", disse Mbappé ao árbitro Ovidiu Hategan, em momento flagrado pela transmissão.

A Uefa suspendeu a partida. Pouco depois, marcou o recomeço para às 18h. Atletas do Paris Saint-Germain foram para o túnel que dá acesso ao gramado, mas o Istanbul Basaksehir se recusou a entrar em campo novamente.

"No jogo contra o Paris Saint-Germain, os nossos jogadores decidiram não entrar em campo devido ao racismo do quarto árbitro Sebastian Coltescu contra nosso assistente técnico Pierre Webo. Apresentamos ao público as informações. #NãoaoRacismo", afirmou o clube turco em comunicado.

Após duas horas de suspensão, a Uefa anunciou que o duelo será retomado nesta quarta-feira (9), às 14h55, com uma nova equipe de arbitragem. O confronto será disputado a partir dos 13 minutos do primeiro tempo, momento em que a confusão começou nesta terça (8). A entidade informou que abrirá imediatamente uma investigação sobre o caso.

Nas redes sociais, o time turco publicou uma mensagem de combate ao racismo, que foi republicada pelo perfil do PSG.

O Paris Saint-Germain e o Istanbul Basaksehir faziam um confronto decisivo pelo Grupo H da Liga dos Campeões. O clube francês já está classificado por causa da vitória do RB Leipzig sobre o Manchester United por 3x2, mas uma vitória garante a liderança. Já o time turco não tem chances de deixar a lanterna. O jogo estava 0x0 no momento da paralisação.

Nessa terça feira(08), o vereador eleito pelo partido verde André Fraga, selou aliança para a candidatura de Geraldo Júnior à presidência da Câmara de Vereadores de Salvador. A conversa girou em torno da criação de uma comissão temática para tratar de mudanças climáticas e inovacao, além de um programa de sustentabilidade para a Câmara Municipal.

 “Geraldo demonstrou total aderência aos temas que conversamos. Acredito na sua disposição de fazer da Câmara de Vereadores uma referência global em sustentabilidade”.  Disse André.

De acordo com Fraga, a comissão terá importante papel no acompanhamento da implementação de planos 

importantes como Arborização Urbana, a Política Municipal de Inovação e o Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas.