O Jornal da Cidade

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O Município de Catu foi orientado pelo Ministério Público estadual a reavaliar a reabertura de templos, igrejas, estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços não essenciais, autorizada respectivamente por decretos municipais publicados nos últimos dias 6 de junho e 30 de maio. A promotora de Justiça Anna Karina Senna recomendou que apenas atividades e serviços considerados essenciais devem permanecer abertos.

Segundo ela, a prefeitura autorizou o funcionamento mesmo diante de um aumento de 180% do número de casos confirmados de Covid-19 no município, saindo de 16 para 45 confirmações da doença no período entre 14 e 29 de maio.

Foi recomendado também que o governo municipal apresente estudos científicos e projeções de cenários baseados nos dados epidemiológicos locais, além de demonstrar que o município tem estrutura de atenção à saúde para atender os casos de Covid-19.

A estruturação inclui disponibilidade de leitos com respiradores, equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, insumos médicos e testes laboratoriais. Segundo a recomendação, o Município não apresentou até agora “parâmetros técnicos suficientes que fundamentariam a abertura parcial do comércio”. Entre as atividades comerciais autorizadas a funcionar, em horários predeterminados, estão salões de beleza, barbearias, oficinas mecânicas, armarinhos, gráficas e estúdios de fotografia.

A promotora de Justiça destacou que Catu possui apenas um centro de atendimento para pacientes com Covid-19, com dez leitos de observação, três leitos de estabilização e 15 lede internamento e os municípios próximos têm estrutura de saúde carente de leitos de terapia intensiva. “Os municípios próximos com rede de saúde mais estruturada são Alagoinhas e Ribeira do Pombal, que estão em situação preocupante, com colapso iminente da assistência, especialmente em terapia intensiva”, afirmou.

O avanço de uma nuvem de gafanhotos na fronteira da Argentina com o Rio Grande do Sul, no Brasil, fez o governo argentino emitir um alerta para os municípios da região. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar (Senasa) informou que a nuvem de gafanhotos com até 40 milhões de insetos vem sendo monitorada desde maio.

De acordo com o UOL, a nuvem saiu do Paraguai e chegou à província de Santa Fé, na Argentina, no dia 17 deste mês. Em seguida, avançou pelo Rio Paraná até Corrientes. Ainda de acordo com a publicação, a previsão é de que a nuvem chegue nesta terça-feira (23) à província de Entre Ríos.

Um estudo divulgado pelo jornal The New York Times apontou que o sistema imunológico do corpo humano não é capaz de criar resistência contra o SARS-CoV-2, que é responsável por causar a covid-19. Segundo o estudo, com apernas três meses após o contágio, os anticorpos do organismo já não reconhecem mais o vírus, sobretudo nos casos menos graves.

A diferença desse vírus para outros é que, normalmente, quando um ser humano é infectado e se recupera de alguma doença, o sistema imunológico faz um "registro" e quando atacado novamente, faz o reconhecimento do agente causador e para combatê-lo, monta uma "barreira de proteção".

"Esses dados indicam os riscos do uso de 'passaportes de imunidade' da covid-19 e a necessidade de apoiar o prolongamento de intervenções em saúde pública, incluindo distanciamento social, higiene, isolamento de grupos de alto risco e testes em massa", disseram os pesquisadores responsáveis pelo estudo publicado também na revista Nature Medicine na última terça-feira (18).

Em entrevista concedida para a Revista Saúde Abril, o pesquisador Daniel Dourado, do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário da Universidade de São Paulo (Cepedisa/USP), disse que pesquisas identificaram que o corpo cria uma reação ao vírus, no entanto, não há evidências de que ela seja capaz de eliminá-lo em uma segunda tentativa de invasão ao corpo humano.

Mesmo que isto vá na contramão da pesquisa publicada pela Nature Medicine, a pesquisadores fizeram análises de apenas 74 pacientes, que é um número considerável baixo. Para que os resultados sejam mais consistentes é necessário que uma pesquisa mais ampla seja realizada.

As contratações no primeiro quadrimestre cresceram 0,5% na indústria de alimentos em relação ao mesmo período de 2019. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor foi responsável pela criação de oito mil empregos de janeiro a abril deste ano. Por ser atividade essencial, a indústria de alimentos continuou a produzir durante a quarentena provocada pela pandemia da covid-19.

Para manter o funcionamento, as empresas implementaram medidas de segurança e prevenção nas fábricas e o isolamento social de profissionais do grupo de risco, resultando na criação de novas vagas.

“No início do ano, antes da pandemia, as perspectivas da indústria de alimentos e bebidas acompanhavam a dinâmica da economia brasileira, que era de alta de 2,2% do PIB, de acordo com o Banco Central. Com o impacto do novo coronavírus [covid-19] o cenário mudou. O setor teve que, de forma imediata, implementar medidas de segurança e prevenção nas fábricas. Não é possível, ainda, fazer uma projeção confiável para o ano”, disse o presidente executivo da Abia, João Dornellas.

As exportações de alimentos industrializados, segundo a Abia, tiveram alta de 10% em relação a abril de 2019, e em volume, de 13%. O aumento das exportações para o mercado asiático, em particular a China, foi o principal fator para o resultado.

“A alta das exportações brasileiras de alimentos industrializados já era esperada, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. O mercado asiático ainda sofre com a crise sanitária de Peste Suína Africana e tem importado cada vez mais carne suína e carne de frango do Brasil. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo em volume, e a indústria brasileira de alimentos, por ser considerada atividade essencial, não parou de produzir durante a pandemia, tendo honrado todos os seus compromissos com os países importadores”, disse Dornellas.

Vendas reais
Já as vendas reais, que são o total de vendas da indústria de alimentos e bebidas para os mercados interno e internacional, apresentaram queda de 4,5% em relação a abril de 2019. A produção física [volume produzido pela indústria para atender o mercado interno e as exportações] teve o mesmo comportamento de queda de 4% em abril.

Para este ano, as perspectivas para a produção física eram positivas, “estimuladas pelo comportamento do consumo no mercado interno e pelo aumento das exportações”, disse Dornellas. Mas, com a implementação da quarentena em todo o Brasil, hotéis, bares, restaurantes, lanchonetes e serviços de catering tiveram seus serviços interrompidos, enquanto padarias e outros serviços de alimentação foram parcialmente afetados.

“Esse processo exigiu ajustes na cadeia produtiva de alimentos, o que explica essa queda da produção física em abril. Vale ressaltar que no acumulado do ano, a produção física da indústria de alimentos e bebidas está estável”, disse o executivo da Abia.

A pandemia impactou o canal de Food Service (FS), produtos alimentícios industrializados para o mercado de alimentação preparada fora do lar, o que influenciou os resultados em vendas e em volume de produção da indústria de alimentos e bebidas. O canal de FS é amplo, formado por restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, setor hoteleiro, serviços de catering e vending machines, entre outros serviços. Em abril, a queda média das vendas deste canal ficou em aproximadamente 75% ante o mesmo mês de 2019.

Esse comportamento de queda nas vendas e na produção de todo o setor não necessariamente significa uma tendência para o ano. O volume de vendas dos supermercados e hipermercados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou alta de 5,8% em abril de 2020 ante o mesmo período de 2019.

“Trata-se de um processo de ajuste na produção e no consumo de alimentos devido à pandemia de covid-19. Quando o comércio estiver em plena atividade e todos os serviços voltarem a funcionar, deve haver uma recuperação. Todavia, ainda é cedo para definirmos um cenário com precisão devido às incertezas associadas ao novo coronavírus”, explicou o presidente executivo da Abia.

Solidariedade
De acordo com a Abia, a indústria alimentícia do Brasil reforçou suas ações de responsabilidade social, apoiando a sociedade no enfrentamento à covid-19. As indústrias de alimentos e bebidas doaram mais de 2.700 toneladas de alimentos, além de recursos financeiros para compras de equipamentos hospitalares, investimento em pesquisas e aquisição de testes rápidos de novo coronavírus, informou a Abia.

O setor também doou cerca de 4 milhões de máscaras de proteção, além de produtos de limpeza e higiene.

As doações foram distribuídas entre instituições beneficentes, hospitais e unidades de saúde, profissionais autônomos, associações de comunidades, lares de idosos, governos estaduais e prefeituras.

Um terremoto forte de magnitude 7,4 atingiu o litoral sul do México nesta terça-feira, matando ao menos uma pessoa, danificando estradas pavimentadas e desencadeando um tsunami em áreas litorâneas próximas do Pacífico.

Uma pessoa morreu em Oaxaca, relatou o governador local, Alejandro Murat, depois que o tremor atingiu o Estado na costa do Pacífico no meio da manhã.

O serviço sismológico mexicano disse que existe um tsunami em curso no litoral de Oaxaca e que o nível do mar subiu 60 centímetros na praia de Huatulco, um destino popular entre turistas norte-americanos e canadenses.

A agência de proteção civil do país recomendou que os moradores se afastem do litoral. Vídeos publicados em redes sociais mostraram a água do mar recuando em Oaxaca, um estado montanhoso que abriga plantações de café e resquícios da arquitetura colonial espanhola.

Miguel Candelaria, de 30 anos, estava trabalhando no computador na casa de sua família na cidade de Juchitán quando o chão começou a tremer. Ele correu para fora com os parentes, mas eles tiveram que parar no meio da rua porque o asfalto estava sacudindo.

"Não conseguíamos andar... a rua parecia chiclete", disse Candelaria.

Vizinhos gritavam, aterrorizados, e alguns alertavam aos berros para que as pessoas se afastassem dos postes de luz, que pareciam prestes a cair, contou Candelaria, que trabalha com marketing de telecomunicações.

Terremotos de magnitude superior a 7 são sismos de grande dimensão capazes de provocar danos grandes e generalizados. Um terremoto de magnitude 7,1 que atingiu a região central do México em 2017 matou 355 pessoas na Cidade do México e em Estados vizinhos.

O tremor desta terça-feira provocou um alerta de tsunami nas costas do Pacífico do México e das Américas Central e do Sul. Ondas de até um metro de altura podem surgir no litoral mexicano, alertou a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.

Edifícios tremeram na Cidade do México, localizada a centenas de quilômetros.

O presidente da Câmara de Camaçari, vereador Jorge Curvelo (DEM), participou, na noite desta segunda-feira (22/06), de uma reunião de apresentação do Plano Estratégico que define critérios e orientações para a reabertura parcial do comércio de Camaçari. O encontro aconteceu na Secretaria Municipal de Governo (Segov).

O documento, elaborado conjuntamente por entidades relacionadas às atividades econômicas do município e poder público, reúne todas as ideias e propostas que foram ouvidas pela gestão no decorrer dos 90 dias de suspensão dos serviços não essenciais a fim de conter o avanço da Covid-19. O plano está distribuído por medidas e diretrizes, como necessidade de uso de máscaras de proteção nas lojas, respeito à distância entre as pessoas, cuidados e recomendações de higiene que irão nortear a volta gradativa e segura dos trabalhos por setores.

A reabertura parcial está prevista para o dia 1° de julho, e uma nova reunião está marcada para o dia anterior. Segundo o prefeito Elinaldo Araújo, a ideia desse novo encontro é que o quadro da pandemia no município seja reavaliado e que a decisão possa ser tomada em conjunto. Durante a reunião, o prefeito deixou claro que, dentre os principais critérios que devem ser atendidos para que essa reabertura seja possível estão a disponibilidade de vagas em leitos para tratamento da Covid-19 no município e a total adequação dos estabelecimentos às medidas de prevenção estabelecidas pelo poder público. "Sem o atendimento a essas medidas de prevenção ao contágio, a retomada não será possível. E essa foi uma decisão tomada conjuntamente com os representantes do comércio da nossa cidade, o que mostra o nosso alinhamento no combate à pandemia", reforçou.

Para o presidente da Câmara, a situação tem sido conduzida de uma maneira muito responsável. "Discutimos uma pauta muito importante, que é a retomada das atividades econômicas do município que tem sido um setor muito prejudicado pela pandemia. Porém, mais do que isso, discutimos como salvar vidas, como evitar que essa retomada traga mais mortes e sofrimentos para nossa população. E essa discussão, desde o início, tem sido feita com muita responsabilidade e cuidado por parte do poder público municipal", avaliou.

Segundo Curvelo, o momento ainda exige muita cautela. "Sabemos que nosso comércio está sofrendo, mas o momento é de muita cautela. Pois sabemos que a reabertura do comércio gera aglomerações e contato próximo entre as pessoas. E hoje o que queremos é vencer esse vírus a partir do cumprimento de todas as medidas defendidas pelos órgãos de saúde", concluiu.

Participaram do encontro representantes de sindicatos, entidades voltadas para o comércio e representantes das polícias Civil e Militar. Estiveram presentes o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Pedro Luiz Failla; a presidente do Sindicato do Comércio Patronal de Camaçari e Região (Sicomércio Camaçari), Juranildes Araújo; a delegada titular da 18ª Delegacia Territorial, Thaís Siqueira; o comandante da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar da Bahia, major André Presa; o secretário municipal de Saúde, Luiz Duplat. Também participaram os secretários do Desenvolvimento Econômico, Waldy Freitas; dos Serviços Públicos, Armando Mansur; o superintendente de Trânsito e Transporte Público, coronel Alfredo Castro; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Camaçari, Pedro Reis; o presidente da Associação Comercial de Camaçari (ACEC), Luciano Sacramento; e o comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar da Bahia, o tenente-coronel, Gabriel Neto.

Os bairros de Beiru/Tancredo Neves, Fazenda Grande do Retiro, Paripe, Federação, Engenho Velho da Federação, Santa Cruz e Engenho Velho de Brotas terão as medidas mais restritivas da Prefeitura de combate ao coronavírus prorrogadas por mais sete dias, na tentativa de diminuir ainda mais a transmissão da Covid-19 nessas áreas. O anúncio foi feito pelo prefeito ACM Neto nesta terça-feira (23). A validade dos decretos nessas localidades estava prevista para ser encerrada amanhã (24).

"Além disso, estamos concluindo os trabalhos nos bairros de Itapuã e Brotas. No lugar, vamos incluir agora outras duas regiões: São Cristóvão, que já registrou 262 casos da Covid-19, e o Imbuí, com 310 casos do novo coronavírus", informou o prefeito. As medidas terão início na quinta-feira (25).

Outro local que havia passado por ações de restrição durante uma semana, o calçadão da Barra será liberado a partir de hoje. "Porém, com regras, com disciplina, para garantir a higienização, o uso de máscaras, portanto, ordenar o calçadão para que todos possam usar com segurança", alertou ACM Neto.

Calçadão – Para evitar novas aglomerações, o calçadão da Barra terá um protocolo de reabertura, a ser aplicado a partir de sexta-feira (27). No trecho entre o Farol e o Barracenter, o local será liberado apenas para a prática de atividade física, das 5h às 22h. O acesso nesse trecho será permitido somente com o uso de máscaras, que também serão distribuídas na região, e haverá fluxo orientado dos corredores e ciclistas.

Além disso, estão proibidos o acesso ao Farol, o comércio ambulante e o estacionamento de veículos. Para dar mais segurança a quem frequentar o calçadão para as atividades físicas, serão retirados os bancos e mobiliários no trecho, além da instalação de oito estações de higienização das mãos e sinalização durante o percurso.

A fiscalização será feita pela Guarda Civil Municipal (GCM), presente em quatro postos de controle, patrulhamento através de bikes e totens orientadores. O órgão fará pesquisa de satisfação do público através da página no Instagram (@gcmsalvador).

Proteção à vida – As medidas setorializadas nos bairros envolvem iniciativas mais rígidas, determinando que os comércios formal e informal devem permanecer fechados, independentemente do tamanho da área. Apenas atividades essenciais podem funcionar, a exemplos de supermercados, padarias, delicatessens, farmácias, açougues, estabelecimentos que utilizam o sistema de delivery (sem retirada no local) e serviços de saúde.

As localidades também recebem ações de proteção à vida, que englobam distribuição de cestas básicas para trabalhadores informais e entidades sociais que atuam na região, e de máscaras de proteção para a comunidade. Os moradores têm acesso a testes rápidos para detecção do coronavírus e medição de temperatura, além de serem realizadas higienização de ruas, ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e assistência social através do Cras Itinerante.

De janeiro até esta segunda-feira (22), a Ouvidoria Geral do Município (OGM) contabilizou, aproximadamente, 450 mil registros através do programa Fala Salvador. Do total de atendimentos realizados, 63,58% foram referentes à solicitação de serviços; 29,22% para pedidos de informação; e os demais 7,20% distribuídos entre elogio, reclamação, serviço emergencial, Lei de Acesso à Informação, sugestão e denúncia. Com a atuação conjunta dos órgãos municipais, 86,78% das solicitações recebidas até o momento foram concluídas.

Os órgãos mais demandados são as secretarias municipais de Saúde (SMS), Ordem Pública (Semop) e Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) que, juntos, reúnem 55,47% das solicitações. Os serviços mais procurados foram os de marcação de consulta, exames e dispensação de medicamentos (14,17%), fiscalização de poluição sonora (7,08%), Cartão SUS (5,56%) e Bolsa Família (5,48%).

De acordo com o ouvidor-geral, Humberto Viana, as atividades da OGM englobam tanto a gestão do Programa Fala Salvador, como o monitoramento de obras e prazos estabelecidos por cada órgão na execução do serviço. "Monitoramos se essas demandas foram atendidas dentro do prazo e cobramos junto aos órgãos. O objetivo é dar continuidade ao que foi feito até então, priorizando cada vez mais o diálogo com o cidadão".

Disque Coronavírus – A Prefeitura disponibilizou um canal exclusivo para que a população possa tirar dúvidas, fazer denúncias e prestar informações durante a pandemia: o Disque Coronavírus 160. Em quase 100 dias de operação, o serviço chegou à marca de 199.835 ligações recebidas. Do total de pessoas atendidas, 105.938 tiveram suas demandas registradas e encaminhadas aos órgãos responsáveis para providências.

As demandas mais frequentes foram sobre Informações/Orientações (62,10%) a cidadãos que procuraram por postos de vacinação, saque do benefício social Salvador Por Todos e distribuição de cestas básicas. Em seguida estão Fiscalização/Denúncias (36,59%) de estabelecimentos que estão descumprindo os decretos.

As reclamações (0,94%) se resumem na alta demanda de aglomerações das pessoas nas ruas, principalmente em bares com atividades sonoras. Sugestões e Elogios, juntos, somam 0,37% dos registros e são referentes às iniciativas da Prefeitura no combate à pandemia.

Bairros mais demandados – Apesar da orientação alertando para a importância de permanecer em casa e das restrições para funcionamento de estabelecimentos comerciais, ainda é possível observar locais de Salvador que têm registrado alta demanda de denúncias, como é o caso do bairro de Cajazeiras, com 5.091 registros relatando descumprimento das determinações municipais.

A maior parte das ligações foi por demanda de fiscalização de bares com aglomeração e atividade sonora. Depois de Cajazeiras, os bairros mais demandados são: Fazenda Grande do Retiro (3.407), Pernambués (3.339), Paripe (3.173), Liberdade (2.984), São Marcos (2.859) e Itapuã (2.752).

Canais de comunicação – É possível denunciar pelo site do Fala Salvador, no endereço www. falasalvador. ba. gov. br , pelo e-mail ouvidoria@ salvador. ba. gov. br ou pelo telefone 160. A ligação custa um pulso de ligação normal para número fixo, que varia de cada operadora. Por e-mail e pelo site é possível enviar fotos, mas não é obrigatório. Para denunciar a atividade que está ocorrendo, é preciso descrever o endereço com o CEP e um ponto de referência.

O transporte intermunicipal será suspenso em Abaré, América Dourada, Andaraí, Apuarema, Caém, Capela do Alto Alegre, Dom Basílio, Ipecaetá, Morpará, Queimadas, Quixabeira, Santa Teresinha, São Felipe e Várzea Nova a partir de quarta-feira (24). A decisão, que foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça (23), tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana.

Ficam proibidas nesses municípios a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. Também continuam suspensas, até o dia 6 de julho, a circulação, a saída e a chegada de ônibus interestaduais no território baiano.

O decreto ainda autoriza a retomada do transporte intermunicipal em Angical, Anguera, Barra do Mendes, Belo Campo, Carinhanha, Chorrochó, Correntina, Formosa do Rio Preto, Guajeru, Ibipitanga, Jacaraci, Jussari, Malhada, Nova Fátima, Pilão Arcado, Serra do Ramalho e Tanhaçu, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

Lista de municípios

No total, Bahia possui 300 municípios com transporte suspenso. São eles: Abaré, Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, América Dourada, Anagé, Andaraí, Andorinha, Antônio Cardoso, Antônio Gonçalves, Aporá, Apuarema, Aracatu, Araci, Aramari, Aurelino Leal, Baianópolis, Baixa Grande, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barreiras, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Biritinga, Boa Nova, Bom Jesus da Lapa, Boninal, Boquira, Brejões, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caém, Caetité, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caravelas, Cardeal da Silva, Casa Nova, Castro Alves, Catolândia, Catu, Cícero Dantas, Dom Basílio, Cipó, Coaraci, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Coração de Maria, Cordeiros, Cravolândia, Crisópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D'Ávila, Dom Macedo Costa, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Filadélfia, Floresta Azul, Gandu, Gentio do Ouro, Glória e Gongogi.

A restrição também inclui Governador Mangabeira, Guanambi, Guaratinga, Iaçu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibotirama, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Iramaia, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itaetê, Itagibá, Itajuípe, Itamaraju, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Itororó, Ituberá, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jaguaripe, Jandaíra, Jequié, Jeremoabo, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macaúbas, Madre de Deus, Mairi, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Mata de São João, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muniz Ferreira, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã e Nova Ibiá.

Estão com restrição no transporte ainda Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedro Alexandre, Piatã, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Planalto, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Rio Real, Ruy Barbosa, Salinas de Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Rita de Cássia, Santaluz, Santanópolis, Santa Teresinha, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Domingos, São Felipe, São Félix, São Francisco do Conde, São Gabriel, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Seabra, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sobradinho, Souto Soares, Tabocas do Brejo Velho, Tanquinho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Teolândia, Terra Nova, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Valença, Valente, Várzea da Roça, Varzedo, Várzea Nova, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta segunda-feira (22) a reabertura do comércio e disse que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a pandemia do novo coronavírus foi tratada. Ele disse que surgem novas informações no "mundo todo" e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) cometeu equívocos, sem especificar quais.

"A gente apela aqui aos senhores governadores e prefeitos que obviamente com responsabilidade comecem a abrir o comércio. Porque novas informações vêm do mundo todo, vêm da OMS, através dos seus equívocos, que talvez tenha havido um pouco de exagero no trato dessa questão lá atrás", afirmou o presidente para o canal BandNews, após participar de um evento em Brasília.

O Brasil registrou até o início da tarde desta segunda 50.737 mortes por covid-19, a doença causada pelo coronavírus.

Quando o vírus ainda não havia chegado ao país, mas já fazia vítimas em outras partes do mundo, Bolsonaro chegou a chamar a covid-19 de uma "gripezinha". Ele também afirmou que havia "histeria" em torno do alastramento da doença.

O presidente rivalizou com governadores quando os estados começaram a adotar medidas de isolamento social e fechamento do comércio, consideradas por autoridades sanitárias, como a OMS, as mais eficazes na contenção do vírus.

Nesta segunda, ele voltou a manifestar o posicionamento, que vem demonstrando durante toda a pandemia, de que as medidas de isolamento devem ser relaxadas para não prejudicar demais a economia.

"Eu sempre falei. Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra e não podemos, em alguns locais isolados daqui do Brasil, fazer com que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso que a própria pandemia", disse Bolsonaro.