O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira, 13, que pelo menos uma pessoa morreu após ser infectada pela variante Ômicron no Reino Unido. A confirmação da morte pela nova variante foi revelada por Johnson durante uma visita a um centro de vacinação em Londres.

"Infelizmente, temos a confirmação de que pelo menos um paciente morreu com a Ômicron", disse Johnson a repórteres durante a visita a um centro de imunização no bairro de Paddington, na capital inglesa "Então, acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, é algo que precisamos deixar de lado - e apenas reconhecer o ritmo com que ela avança pela população."

Desde que os primeiros casos de Ômicron foram detectados no Reino Unido, em 27 de novembro, Johnson voltou a impor restrições mais duras contra a propagação do vírus e, nesse domingo, 12, pediu que as pessoas tomem doses de reforço para evitar que o serviço de saúde fique sobrecarregado.

O secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, disse que a nova cepa do coronavírus estava se espalhando a uma "taxa fenomenal" e agora era responsável por cerca de 40% das infecções em Londres

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A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos (EUA), Rochelle Walensky, manifestou, nessa terça-feira (2), apoio ao amplo uso da vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. Com isso, a instituição abre caminho para que as doses comecem a ser aplicadas imediatamente nessa faixa etária.

O anúncio chega horas depois que os conselheiros do CDC apoiaram por unanimidade a aplicação da vacina em crianças, dizendo que os benefícios superam os riscos. Grande parte de discussão que travaram girou em torno de casos raros de inflamação cardíaca que foram ligados à vacina, particularmente em homens jovens.

A agência reguladora norte-americana Food and Drugs Administration (FDA) já havia concedido autorização para uso emergencial do imnizante em crianças de 5 a 11 anos na sexta-feira (29).

A FDA autorizou a aplicação de uma dose de 10 microgramas em crianças pequenas. A dose original, dada àqueles com 12 anos ou mais, é de 30 microgramas.

"Sabemos que milhões de pais estão ansiosos para vacinar seus filhos e, com essa decisão, recomendamos agora que cerca de 28 milhões de crianças recebam uma vacina contra a covid-19", disse a diretora em comunicado.

No início da reunião, Walensky informou que as hospitalizações pediátricas haviam aumentado durante a recente onda de infecções, impulsionada pela variante Delta do novo coronavírus.

Acrescentou que o fechamento de escolas tem tido impactos prejudiciais à saúde social e mental das crianças. "A vacinação pediátrica tem o poder de nos ajudar a mudar tudo isso".

Joe Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden, considerou a autorização uma virada na batalha contra a covid-19. "O programa de vacinação se intensificará nos próximos dias e estará em pleno funcionamento durante a semana de 8 de novembro. Os pais poderão levar seus filhos a milhares de farmácias, consultórios de pediatria, escolas e outros locais para serem vacinados", disse Biden em comunicado.

Estudo
Dados do CDC mostram que cada milhão de doses da vacina administrada pode evitar entre 80 e 226 internações de crianças de 5 a 11 anos.

Os membros do painel do CDC defenderam a vacinação da faixa etária antes da votação. Muitos disseram que estavam ansiosos para que seus filhos ou netos nessa faixa etária recebessem a vacina.

"Eu sinto que tenho a responsabilidade - todos nós temos - de disponibilizar essa vacina para as crianças e seus pais", disse Beth Bell, membro do painel do CDC e integrante da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington.

"Temos excelentes evidências de eficácia e segurança. Temos uma análise favorável de risco/benefício. E temos muitos pais por aí que realmente clamam e querem que seus filhos sejam vacinados."

A Pfizer e a BioNTech disseram que sua vacina mostrou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus em um ensaio clínico com crianças de 5 a 11 anos de idade.

Apenas alguns países, incluindo a China, Cuba e os Emirados Árabes, liberaram até agora vacinas contra a covid-19 para crianças nessa faixa etária e mais jovens.

No fim de outubro, a Pfizer informou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos no Brasil.

*Com informações da Reuters

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O ator Alec Baldwin lamentou a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, atingida por um disparo de arma cenográfica feito pelo ator, no set do filme Rust, na quinta-feira (21). Nesta sexta, Alec usou as redes sociais para comentar o caso, que ainda deixou um ferido.

"Não há palavras para expressar meu choque e tristeza em relação ao trágico acidente que tirou a vida de Halyna Hutchins, esposa, mãe e nossa colega profundamente admirada. Estou cooperando totalmente com a investigação policial para resolver como essa tragédia ocorreu", escreveu o ator.

Ele continuou: "Estou em contato com o marido dela, oferecendo meu apoio a ele e sua família. Meu coração está partido por seu marido, seu filho e por todos que conheciam e amavam Halyna.".

O comunicado confirma ainda que Alec foi o responsável pelo disparo que atingiu Halyna e o diretor do filme, Joel Souza, 48.

Halyna chegou a ser socorrida de helicóptero para o hospital da Universidade do Novo México, mas acabou morrendo. Souza, atingido no ombro, foi levado de ambulância para o centro médico Christus St. Vincent. A atriz Frances Fischer confirmou que ele já recebeu alta.

Baldwin chora
Um porta-voz do ator afirmou que tudo foi um acidente. O site Deadline diz que Baldwin já foi ouvido e liberado. Uma foto do jornal Santa Fe New Mexican mostra o ator chorando ao falar no telefone do lado de fora da delegacia.

O tiro foi durante uma cena, mas ainda não se sabe se era uma gravação ou apenas um ensaio. A polícia investiga o caso.

A produção do filme foi paralisada sem previsão de retorno. O longa é um velho oeste estrelado e produzido por Baldwin. Também estão no elenco Jensen Ackles (Supernatural) e Travis Fimmel (Vikinks).

Na história, Baldwin vive o personagem do título, que está em fuga com o neto após uma acusação por morte acidental. A trama se passa no Kansas, em 1880.

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Programa liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) vai permitir que os países mais pobres tenham acesso justo a vacinas, testes e tratamentos contra a covid-19. O objetivo é garantir medicamentos antivirais para pacientes com sintomas leves por US$ 10.

Segundo a Reuters, que teve acesso a um rascunho do documento, é provável que o comprimido experimental Molnupiravir, da Merck &Co, seja um dos medicamentos usados. Outros medicamentos, no entanto, estão sendo desenvolvidos para tratar doentes com sintomas leves.

O documento, que traça as metas do Acelerador de Ferramentas de Acesso à Covid-19 (ACT-A) até setembro de 2022, revela que o programa quer entregar cerca de 1 bilhão de testes de covid-19 às nações mais pobres e adquirir medicamentos para tratar até 120 milhões de pessoas em todo o mundo, de cerca de 200 milhões de novos casos estimados nos próximos 12 meses.

Os planos revelam a forma como a OMS quer reforçar o financiamento de medicamentos e testes a um preço relativamente baixo, depois de perder a corrida das vacinas para os países mais ricos, que ficaram com grande parte dos suprimentos mundiais, deixando os países mais pobres com um número muito reduzido de vacinas.

Um porta-voz da ACT-A afirmou que o documento, datado de 13 de outubro, ainda é um rascunho sob consulta e recusou comentar o seu conteúdo antes de estar finalizado.

O documento também será enviado aos líderes mundiais antes de ser debatido numa reunião do G20, no final deste mês. A ACT-A pede ao G20 financiamento adicional de US$ 522,8 bilhões,e a outros doadores financiamento adicional de US$ 22,8 bilhões até setembro de 2022, que será necessário para comprar e distribuir vacinas, medicamentos e testes para os países mais pobres, de forma a reduzir a diferença em relação aos países mais ricos.

Os doadores já prometeram US$ 15,5 bilhões para o programa.

Os pedidos de financiamento são baseados em estimativas detalhadas sobre o preço dos documentos, tratamentos e exames, que vão contabilizar as maiores despesas do programa juntamente com o custo da distribuição das vacinas.Molnupiravir com resultados positivos. Apesar de não citar diretamente o Molnupiravir, o documento da ACT-A espera pagar US 10 para “novos antivirais orais destinados a pacientes com sintomas leves e moderados”.

Outros comprimidos para tratar pacientes com sintomas leves estão sendo desenvolvidos, mas o Molnupiravir é o único que mostrou resultados positivos nas fases finais de testes. A ACT-A está em negociações com a Merck & Co e produtores de genéricos para comprar o medicamento.

No entanto, um estudo da Universidade de Harvard estimou que o Molnupiravir poderá custar cerca de US$ 20 se for produzido por farmacêuticos genéricos, com o preço caindo para US$ 7,7 em produção otimizada.

A Merck & Co tem acordos de licenciamento com oito fabricantes indianos de medicamentos genéricos.

A meta ACT-A é chegar a um acordo, até o final de novembro, para garantir o fornecimento de “um medicamento oral em ambulatório”, que estejadisponível a partir do próximo trimestre de 2022.

A verba arrecadada seria inicialmente usada para “apoiar a aquisição de 28 milhões de comprimidos para tratamento de pacientes com sintomas ligeiros e moderados nos próximos 12 meses, dependendo da disponibilidade do produto e orientação clínica”.

A ACT-A pretende também abordar as necessidades médicas de oxigênio essencial para 6 milhões a 8 milhões de doentes graves e críticos até setembro de 2022.Investimento maciço em testes. O programa prevê também forte investimento em testes de diagnóstico da covid-19, para duplicar o número realizado em países mais pobres.

Dos US$ 22,8 bilhões que a ACT-A espera arrecadar nos próximos 12 meses, cerca de um terço, a maior parcela,será gasta em diagnóstico.

Atualmente, os países mais pobres realizam, em média, cerca de 50 testes por 100 mil pessoas diariamente, contra 750 nos países mais ricos.

A ACT-A quer distribuir um mínimo de 100 testes por 100 mil habitantes nas nações mais pobres.

O reforço da testagem também poderá ajudar a detectar possíveis novas variantes, que tendem a se propagar quando as infeções alastram e, portanto, são mais prováveis em países com baixas taxas de vacinação. Isso significa entregar, nos próximos 12 meses, cerca de 101 vezes mais do que a ACT-A comprou até agora.

A maior parte seriam testes rápidos de antígeno a um preço de cerca de US$ 3, e apenas 15% seriam gastos em testes moleculares, que são mais precisos, mas demoram mais tempo a entregar os resultados e custam cerca de US$ 17.

O objetivo dos testes é reduzir a diferença entre ricos e pobres, já que apenas 0,4% dos cerca de 3 bilhões de testes realizados em todo o mundo foram feitos em países pobres.

O documento destaca que “o acesso à vacina é altamente inequitativo, com a cobertura variando de 1% a mais de 70%, dependendo do grau de riqueza do país”.

O programa visa a vacinar pelo menos 70% da população elegível em todos os países até meados do próximo ano, em linha com as metas da OMS.

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Um menino de 6 anos, chamado Mason Peoples, viralizou nas redes sociais após se recusar a tirar a máscara na hora da foto no colégio, nos Estados Unidos.

O fotógrafo chegou a pedir para que o garoto retirasse o ítem de proteção, mas foi logo repreendido. "Minha mamãe falou para eu ficar o tempo todo de máscara e só tirar na hora de comer, quando não tiver ninguém por perto", disse ele, que não quis ficar de rosto pelado nem por dois segundinhos. "Sempre ouço minha mãe", disse o rapaz obediente.

A atitude do rapazinho deixou sua mãe muito feliz. "Estou tão orgulhosa por ele ter cumprido sua palavra, mas eu deveria ter sido mais clara sobre as regras desse dia [da foto]", brincou.

O post feito pela mãe narrando a situação viralizou as redes sociais. Diversos internautas se mostraram dispostos a realizar doações para custear a faculdade de Mason futuramente.

A mãe abriu uma vaquinha online, que até este domingo (3) já contou com doações de 1.600 pessoas, que angariaram mais de 33 mil dólares (o equivalente a cerca de 180 mil reais).

"Ele está tão feliz de ver que ficaram orgulhosos de sua atitude", relatou a mãe.

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Um levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) apontou que apenas 30% das vagas de cientista em todo o mundo são ocupada por mulheres. O dado incomoda, precisa ser debatido e é isso que o projeto Mulher com a Palavra fará, convidando Carla Akotirene e Sônia Guimarães para debater o caso.

'Mulheres e Ciência' será o nome da mesa que acontece no próximo domingo (26), mediada pela jornalista Rita Batista. Carla Akotirene é mestra e doutoranda em estudos feministas. Por sua vez, Sônia Guimarães é a primeira mulher negra brasileira doutora em Física e também é pioneira em lecionar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Elas discutirão sobre as importantes contribuições das mulheres no meio científico brasileiro e mundial, a despeito de serem minoria e muitas vezes não reconhecidas.

"Só é possível esse encontro, Mulheres e Ciência, graças a uma crítica feminista à ciência", disse Carla Akotirene em trecho do programa que já foi divulgado. Por sua vez, no trecho 'vazado' da professora Sônia Guimarães, ela fala que faz palestras, lives e aulas em todo o Brasil para convidar mais e mais meninas a se encantar pela Física, por ser uma ciência que explica absolutamente tudo.

O programa marca a quinta temporada do Mulher com a Palara, que seguirá até o próximo mês de outubro. Além do episódio sobre mulheres e ciência, a outra mesa terá participação de Monique Evelle, Margareth Menezes e Preta Rara falando de 'Afrofuturos', prevista para ir ao ar no dia 31 de outubro.

As artistas vão contar como os desdobramentos do conceito de afrofuturismo servem para provocar conversas entre mulheres pretas
brasileiras, de diferentes idades e trajetórias, diaspóricas, com identificações. Neste contexto, a estética afrofuturista representa também uma libertação de estigmas e novas ferramentas de expressão e transformação.

Todos os programas são exibidos às 18h na TVE Bahia e também no YouTube da emissora.

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Os brasileiros que planejam viajar aos Estados Unidos a turismo poderão fazê-lo a partir de novembro, desde que estejam completamente vacinados. O anúncio da abertura das fronteiras do país norte-americano foi feito nesta segunda-feira (20).

Atualmente, brasileiros podem viajar aos Estados Unidos, mas, para isso, precisam passar 14 dias em países como Costa Rica ou México. Com a nova regra, essa "quarentena" não será mais obrigatória.

Ainda não foram divulgadas quais vacinas serão aceitas. A tendência é que a Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Jansenn sejam liberadas, pois elas já são aplicadas por lá. A principal dúvida recai sobre a Coronavac, que não foi aprovada pela agência reguladora americana.

Além de comprovar a vacinação completa, os turistas também precisarão fazer um teste PCR antes de embarcar.

O banimento das viagens internacionais de turistas provenientes do Brasil está em vigência desde o início de 2020.

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As empresas Pfizer e BionTech anunciaram nesta segunda-feira (20) que a vacina delas contra a covid-19 é segura e induziu resposta imune considerada "robusta" em crianças de 5 a 11 anos.

Os dados são das fases 2 e 3 dos testes, que aconteciam de maneira simultânea, sob coordenação das empresas.

As crianças dessa faixa receberam uma quanidade menor da vacina. Foram duas doses de 10 microgramas (µg) administrados com 21 dias de intervalo. A partir dos 12 anos, a dose usada era de 30 microgramas.

"As respostas de anticorpos nos participantes que receberam doses de 10 µg foram comparáveis às registradas em um estudo anterior da Pfizer-BioNTech em pessoas de 16 a 25 anos de idade imunizadas com doses de 30 µg", diz o comunicado divulgado hoje.

A dose foi selecionada pra ser a mais segura, tolerável e que induz geração de anticorpos para essa faixa, afirmam as empresas. "Estes são os primeiros resultados de um ensaio fundamental de uma vacina contra a Covid-19 nessa faixa etária".

A Pfizer conduziu testes com 4,5 mil bebês e crianças de 6 meses a até 11 anos em quatro países: EUA, Finlândia, Polônia e Espanha. Do total, 2.268 participantes tinham a idade de 5 a 11 anos.

A expectativa é de que os resultados na faixa de 6 meses a 5 anos sejam divulgados ainda este ano. Essa faixa foi dividida em dois grupos - de 6 meses a 2 anos e de 2 a 5 anos - e ambos receberam doses abaixo de 3 microgramas.

As empresas anunciaram que enviarão os dados o quanto antes às agências regulatórias dos EUA, União Europeia e outros locais do mundo. Também querem enviar o estudo para publicação científica.

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Um terremoto de magnitude 7,0 atingiu o sudoeste do México, na região próxima ao balneário de Acapulco, no Estado de Guerrero, na noite da terça-feira, 7. O tremor provocou danos a prédios e deslizamentos de terra, bloqueando estradas.

Até o momento, uma morte foi notificada. Segundo as autoridades locais, um homem morreu esmagado por um poste.

Os reflexos do terremoto também foram sentidos na capital do país, Cidade do México, localizada a cerca de 370 km do epicentro.

Com medo do tremor, pessoas deixaram suas casas e apartamentos durante a noite.

Segundo a prefeita Claudia Sheinbaum não há registros de danos graves no local, mas alguns pontos da capital registram falta de luz.

Em comunicado, a concessionária mexicana de energia afirmou que 1,6 milhão de usuários foram afetados pelo terremoto por todo o país, incluindo moradores da capital e de cidades vizinhas, além de residentes dos Estados de Guerrero, Morelos e Oaxaca.

O sismo de magnitude 7,0 foi inicialmente medido como 7,4 pelo Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

De acordo com o instituto, por ter sido registrado muito próximo à superfície, cerca de 12,5 km abaixo do solo, o efeito de agitação do tremor foi amplificado. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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Em seu boletim epidemiológico semanal, a Organização Mundial da Saúde fez um alerta para uma das variantes do novo coronavírus encontrada inicialmente na Colômbia, em janeiro de 2021.

A variante B.1.621 foi batizada de Mu e classificada como variante de interesse, termo utilizado para designar tipos do vírus que devem ser monitorados por autoridades de saúde, com análise sobre risco para a saúde pública.

“A variante Mu tem uma constelação de mutações que indicam propriedades potenciais de escape imunológico. Dados preliminares apresentados ao Grupo de Trabalho sobre Evolução do Vírus mostram uma redução na capacidade de neutralização dos pacientes similar à registrada na variante Beta, mas isso ainda precisa ser confirmado por novos estudos”, diz o documento.

Desde o primeiro registro da variante, em janeiro deste ano, foram notificados casos esporádicos na Colômbia, com notícias de contaminações em outros países da América do Sul e da Europa.

Em agosto, foram informados casos por 39 países. Na Colômbia e no Equador, a incidência da variante cresceu, chegando, respectivamente, a 39% e 13%. “Mais estudos são necessários para compreender as características clínicas dessa variante”, recomendou a OMS.

A título de comparação, a variante Delta está em 170 países, a Beta em 141 e a Gamma em 91.

 

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