A Petrobras está impedida, por decisão da Justiça Federal, de fechar a fábrica de fertilizantes nitrogenados (Fafen), em Camaçari, na Bahia, até que a empresa conclua projeto para vazão de amônia pelo Terminal Marítimo de Aratu.

O projeto é exigência da Lei Estadual nº 10.431/2006 e do Decreto Regulamentador nº 14.024/2012 (estadual), que dispõem sobre o encerramento de empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais potencialmente poluidoras.

Pelas normas, empresas que desejam encerrar as atividades devem apresentar ao Inema (órgão ambiental estadual) o plano de encerramento com medidas de controle ambiental aplicável ao caso específico e avaliação de impacto ambiental (AIA).

O fechamento da Fafen, que vem sendo chamado de hibernação (parada progressiva) pela Petrobras, estava previsto para outubro do ano passado. A empresa estatal alega para isso o prejuízo de R$ 200 milhões que teve em 2017.

Questionada pelo CORREIO, a Petrobras informou que deve concluir o projeto para vazão de amônia somente no final do ano e comunicou que ainda não foi notificada da decisão, na última sexta-feira (29). O Inema ficou de enviar nota sobre o assunto, mas isso não ocorreu.

Além de amônia, a Fafen produz no Polo Industrial de Camaçari gás carbônico, uréia, fertilizantes, uréia pecuária, uréia industrial, ácido nítrico, hidrogênio e agente redutor líquido automotivo (Arla 32).

Na Bahia, estima-se que 16 empresas que dependem da matéria-prima fornecida pela Fafen sofrerão impactos econômicos, que terão reflexo ao consumidor final, tendo em vista que a Fafen é a segunda maior fornecedora de matéria prima do polo.

Mais de 700 operários serão impactados com o fechamento da Fafen – são 370 trabalhadores diretos e os demais indiretos. Nesta segunda-feira (1º), 400 deles realizaram manifestação pacífica contra o fechamento, entre as 5h e às 9h30.

A Petrobras tem outra Fafen em Laranjeiras (Sergipe), também ameaçada de fechamento por conta de um prejuízo de R$ 600 milhões em 2017. A estatal possui uma Fafen ainda em Araucária, no Paraná, que será mantida.

Para Jailton Andrade, diretor do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) da Bahia, “o prejuízo da Petrobras é falso”, e a empresa, em sua opinião, “quer sair do Nordeste por ser um reduto da esquerda política do Brasil. Essa é a intenção”.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a Fafen de Bahia e Sergipe têm capacidade de produção conjunta de 36,3 mil toneladas de ácido nítrico, quase 1 milhão de toneladas de amônia e mais de 1,1 milhão de toneladas de ureia.

A Petrobras informou que a primeira fase da licitação para arrendamento das unidades da Fafen na Bahia e Sergipe foi finalizada nesta segunda-feira, com a pré-qualificação das empresas – essa fase estava prevista para ser concluída em 22 de março.

Guerra judicial
Desde que anunciou o fechamento, a Petrobras trava na Justiça queda de braço com o Sindipetro, que havia conseguido decisão contra a hibernação da Fafen-BA, revertida depois pela empresa estatal a seu favor.

Tanto as duas primeiras decisões quanto esta do dia 29 de março, contra o fechamento, foram dadas pelo mesmo desembargador federal, Jirair Aram Meguerian, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.

O desembargador, desta vez, considerou como fato novo no processo recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), de 30 de janeiro de 2019, para a estatal concluir o projeto de vazão da amônia pelo Terminal Marítimo de Aratu.

Na recomendação, apresentada ao desembargador Jirair Aram Meguerian pelo Sindipetro, a Petrobras relata ao MP-BA a possibilidade de transporte de amônia no sentido inverso, do Terminal Marítimo de Aratu para o Polo de Camaçari.

A empresa informou ao MP-BA que ainda “está em fase de projeto a instalação de equipamentos visando a ampliação da vazão de amônia do terminal marítimo para empresas consumidoras do Polo, visando eliminar a necessidade de fluxo complementar de amônia via modal rodoviário”.

O Sindipetro argumentou que “o volume necessário de amônia para a manutenção da produção do Polo implicaria o fluxo de caminhões transportando mais de 400 toneladas de produto por dia”.

Isso criaria, de acordo com o sindicato, “um cenário de risco associado a caminhões de amônia percorrendo diariamente 2.000 km por rota que cruza 4 diferentes estados brasileiros e dezenas de cidades e de comunidades”.

Para o sindicato, “não há alternativa viável e segura que possa ser imediatamente implementada, de forma a suprir integralmente a demanda de insumos do Polo sem implicar em imensos riscos ao meio ambiente, à saúde e à economia”.

Com base nisso, Jirair Aram Meguerian decidiu que “a hibernação venha a ser implementada após a conclusão do mencionado projeto pela Petrobras, a fim de que a vazão de amônia apenas seja realizada do terminal marítimo para empresas consumidoras, sem fluxo de amônia via modal rodoviário”.

O Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), tenta buscar alternativas para manter a Fafen operando, e já ofereceu incentivos fiscais e alternativas de arrendamento da fábrica.

Para a SDE, “todo este esforço se justifica pelo fato de a Fafen fornecer insumos para diversas empresas do Polo, inclusive para produção de bicarbonato grau hemodiálise, única produção da América Latina”.

A hibernação da Fafen, observa a SDE, “afetaria outras empresas, que precisariam importar suprimentos, e isto implica em altos preços e nova logística. Além disso, as empresas interessadas no possível arrendamento precisam de tempo e da unidade em operação para analisar a viabilidade do negócio”.

Fonte: Correio24horas

Cerca de 350 trabalhadores protestaram contra o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Hidrogenados da Bahia (Fafen-BA), na manhã desta segunda-feira, 1º, no acesso ao Pólo Petroquímico de Camaçari, na BA-535, entre o km 3 e o km 5, Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Segundo o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), o protesto começou por volta das 7h e terminou às 10h50. Ainda não se sabe os resultados da manifestação.

O dia não foi fácil para Lucinéia Reis da Cruz. Nesta quinta-feira (28), ao deixar a Delegacia de Homicídios de Camaçari, ela, que é avó paterna de Bruna Cruz, 9 anos, fez um desabafo e disse que perdoa o responsável por assassinar a menina a tiros. “Perdoo quem matou minha neta. Não queriam matar ela” acredita. O enterro da estudante ocorreu às 9h desta sexta-feira (29) no Cemitério Jardim da Eternidade.

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Lucinéia veio de Feira de Santana há um mês para cuidar da neta. (Foto: Reprodução TV Bahia)

Bruna foi morta a tiros dentro de um carro, na noite de quarta-feira (27), pouco depois de sair da escola onde estudava. Além dela, Deivid Demétrio dos Santos, 19, namorado da mãe da estudante, identificada apenas como Jamile, também morreu. Ela e o cunhado, que não teve o nome revelado, e também estava no carro, fugiram. De acordo com a Polícia Civil, nenhum dos dois se apresentou até a noite desta quinta (28).

A avó foi à delegacia para prestar depoimento e disse que acredita que Bruna acabou sendo atingida porque a mãe andava com más influências. “Tenho certeza que minha neta não era o alvo dos bandidos. Ela tinha uma mãe que andava com pessoas erradas”, frisou.

Segundo informou a Polícia Civil, por meio de nota, com exceção de Bruna, todos os ocupantes do carro atingido têm envolvimento com o tráfico. Deivid ainda respondia por homicídios.

Apesar disso, Lucinéia tinha um bom relacionamento com Jamile, a quem ainda se refere como nora. “Sempre me dei bem com a minha nora, mas queria ficar mais perto de minha neta desde a morte do pai dela, meu filho”, contou.

O pai de Bruna, Jailton Silva da Cruz Júnior, foi assassinado em dezembro do ano passado, durante um assalto, também em Camaçari. Ele tinha 27 anos e o carro onde a filha morreu estava em seu nome.

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Carro onde a filha morreu estava em nome do pai, que também foi assassinado em 2018, durante assalto. (Foto: Evandro Veiga / CORREIO)

A avó paterna da criança contou que, há um mês, deixou Feira de Santana, onde mora o irmão, e decidiu se mudar para Camaçari, exclusivamente para cuidar da neta. O que intrigou Lucinéia é que, pouco antes do crime, ela ligou para Jamile, que mentiu. “Ela me disse que estavam com a minha neta numa igreja, em Salvador. Enviou até a foto de uma igreja para mim. Era mentira dela”, lamentou.

Segundo a polícia, Bruna tinha acabado de sair da escola, quando ocupantes de um carro de cor escura, de modelo não identificado, atiraram pelo menos 13 vezes contra o carro onde a menina estava. A estudante chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do Hospital Geral de Camaçari (HGC). Deivid morreu no local.

A menina era aluna do 4º ano fundamental do Centro Educacional Carpe Diem, localizado no bairro do Gleba E. Funcionários da instituição ficaram chocados quando souberam da morte, através de uma rede social. As aulas foram suspensas na quinta-feira.

Confira na íntegra a nota da Polícia Civil:

“A Delegacia de Homicídios (DH/Camaçari) investiga as mortes de Deivid Demétrio dos Santos, de 19 anos, e de uma garota de 8 anos, ocorridas na noite de quarta-feira (27), no bairro Ponto Certo, naquela cidade. As vítimas estavam em um veículo com a mãe da criança e o irmão de Deivid, quando foram abordadas por homens, ainda não identificados, que chegaram em outro carro e atiraram. Deivid, que tem envolvimento com homicídios e tráfico de drogas em Camaçari, morreu no local. A menina chegou a ser socorrida para o Hospital Geral daquele município, onde já chegou sem vida. As outras duas pessoas que estavam no carro, que também têm envolvimento com o tráfico, conseguiram fugir”.

Fonte: Correio24h

O suspeito de manter a jovem Deisiane Souza Cerqueira,18 anos, em cárcere privado, por seis meses, dentro da casa onde moravam, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, foi preso nesta quinta-feira (28). Marcos Alexandre da Silva, 35 anos está na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), na cidade onde ocorreu o crime.

O caso foi registrado na unidade policial no dia 20 de março deste ano. Segundo a vítima, ela era mantida com pés e mãos amarrados, além de ser agredida constantemente.

“De uma hora para outra ele endoidou e pegou a faca e me ameaçou. A partir de então, ele me deixou trancada dentro de casa. Não deixava eu sair, não deixava eu conversar com ninguém”, contou a jovem.

O casal estava junto há oito meses e morava em uma casa que pertence ao pai da vítima, no bairro Phoc II, em Camaçari. Os avós da jovem moram em uma residência em cima do imóvel, mas não desconfiaram da situação. O caso só foi descoberto depois que o pai da menina resolveu ir ao local.

Um homem, identificado como Deivid Demétrio dos Santos, de 19 anos, e uma menina, de oito anos, Bruna Cruz, foram assassinados a tiros dentro do carro em que estavam na noite desta quarta-feira (27/3) em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O veículo transitava pela Avenida Industrial Urbana, no bairro Ponto Certo, quando foi cercado pelo autor dos disparos, que ocupava uma moto.

De acordo com a polícia, Deivid que tem envolvimento com homicídios e tráfico de drogas, em Camaçari, morreu no local. A menina chegou a ser socorrida para o Hospital Geral de Camaçari (HGC), onde já chegou sem vida.

Ainda segundo a Polícia Civil, a mãe da criança e o irmão de Deivid, também, estavam no automóvel. De acordo com a polícia, os dois também são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. A mulher é procurada pela polícia, desde que não apareceu para prestar depoimento.

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De acordo com a avó paterna da criança, o último contato que ela teve com a ex-nora foi na quarta-feira (27), quando ligou para saber sobre a neta. Ela diz que foi enganada pela mãe da menina.

“Eu falei com ela [ex-nora] antes de tudo acontecer. Ela me disse: 'a gente está saindo de Salvador, saí da igreja agora'. E ela não estava na igreja, ela estava em Camaçari. A menina já estava morta", afirmou a avó.

Os corpos das vítimas estão no Instituto Médico Legal de Camaçari (IML). Não há detalhes sobre os sepultamentos da criança e do jovem. A identificação do autor e motivação do crime, ainda, são desconhecidas e estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

Fonte: Aratu Online e G1/Bahia

Após circular a informação de que o suspeito das agressões estaria andando no bairro, a estudante Deisiane Souza Cerqueira, 18 anos, foi retirada da casa da avó paterna no último domingo (24), na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ela estava com a idosa desde o último dia 19, quando o pai, o taxista Robson Cerqueira Santos, 43, a salvou de um cárcere privado mantido pelo namorado da vítima, o tatuador Marcos Alexandre da Silva, 35.

Além de cárcere privado, Marcos Alexandre é acusado por Deisiane de inúmeras agressões que deixaram o rosto dela desfigurado e cicatrizes espalhadas no pescoço, costas e pernas, resultado de sessões diárias de murros, facadas, queimaduras de cigarro, mordidas e outras agressões físicas que começaram logo após os dois primeiros meses da relação. A estudante ainda sofreu tortura psicológica: durante os seis meses em que foi mantida em cárcere privado, era ameaçada de morte diariamente. O advogado dele diz que o suspeito é inocente.

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Marcos Alexandre é acusado de inúmeras agressões

Ela foi retirada da casa da avó paterna pela estudante de Direito Eva Luana da Silva, 21 anos, jovem que foi violentada por mais de oito anos pelo padrasto e hoje atua ajudando outras mulheres vítimas de violência. Eva contou com a ajuda da Polícia Militar para levar Deisiane.

O CORREIO conversou com a advogada de Eva, Maria Cristina Carneiro. “Eva soube através da mãe de Deisiane que o acusado das agressões estava rondando o bairro. Então, Eva foi lá oferecer ajuda. Foi com a polícia porque o local é perigoso. Chegando na casa, Eva encontrou a jovem expelindo sangue por conta da reação das medicações que vinha tomando para tratar dos coágulos internos fruto da agressão. Então, ela foi levada de imediato para uma unidade médica e posteriormente para o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) por vontade própria”, disse a advogada.

Ainda de acordo com ela, a estudante está numa unidade de referência de apoio às mulheres vítimas de violência. O local não foi revelado por uma questão de segurança.

Reprovação

Já o pai de Deisiane, o taxista Robson, que estava em casa quando a filha foi retirada do local, reprovou a atitude.

“Dias antes, Eva me procurou dizendo que queria ajudar levando minha filha para um centro onde são tratadas mulheres vítimas de violência. Mas o acertado é que não seria por agora, porque precisava ficar mais com a minha filha. Só que no domingo Eva veio para levá-la contra a minha vontade. Veio com duas viaturas. Eles tiraram minha filha de mim. Quando fui falar, os policiais ameaçaram me prender”, contou Robson.

Questionada sobre as acusações de Robson, a advogada de Eva, Maria Cristina Carneiro, rebateu.

“DEISIANE É MAIOR DE IDADE E VEIO POR CONTA PRÓPRIA. A JOVEM ESTAVA MUITO FRAGILIZADA. PRECISAVA NÃO SÓ DE ATENDIMENTO MÉDICO, MAS TAMBÉM SAIR DAQUELA CASA, POIS HAVIA O RELATO DA MÃE DE QUE ELA E A FILHA TINHAM SIDO AGREDIDAS PELO PAI DA JOVEM. QUANDO UM POLICIAL PERGUNTOU SE QUERIA SAIR DA CASA, A JOVEM RESPONDEU: ‘PELO AMOR DE DEUS, ME TIRE DAQUI’”, CONTOU A ADVOGADA.

Agressão
O relato da agressão contra a mãe e filha está sendo apurado pela delegada Florisbela Rodrigues, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Camaçari.

“De fato houve a denúncia e estamos apurando, inclusive o pai já foi intimado a vir prestar esclarecimentos”, disse a delegada. O CORREIO tentou falar novamente com Roberto, para repercutir a acusação, mas ele não atendeu.

Florisbela está também à frente do inquérito que apura o cárcere privado e as sessões que deixaram o rosto desfigurado e cicatrizes espalhadas no corpo de Deisiane. A delegada aguarda a apresentação do acusado. “O advogado ficou de apresentá-lo, mas até agora nada. É importante ouvir o que tem a dizer para concluirmos o inquérito”, disse.

O CORREIO falou novamente com um dos advogados de Marcos, Linsmar Monteiro. “Estamos resolvendo uma questão de logística. A gente não pode expor ele à situação de violência, uma vez que, como a situação virou notícia, ele corre sérios riscos da reação popular”, declarou.

 

 

A Costa de Camaçari mostra novamente o seu grande potencial e recebe pela primeira vez a 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Stand Up Paddle 2019, que acontecerá de 29 a 31 de março, se dividindo entre Barra do Jacuípe e Itacimirim. Simultâneo ao circuito, acontece também a 1ª etapa do Campeonato Baiano.

A iniciativa, patrocinada pela Prefeitura de Camaçari e realizada pela Confederação Brasileira de Stand Up Paddle (CBSUP), Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e a Associação Baiana de Stand Up Paddle (ABASUP), trará a elite da modalidade esportiva para Camaçari. São nomes como Lena Ribeiro e Vinnicius Martins, que integram o time do Brasil e foram destaques nas competições de Stand Up Paddle dos Jogos Sul-americanos de Praia, realizada no último final de semana em Rosário, na Argentina.

Cerca de 100 atletas estão inscritos no circuito e disputam nas categorias Race 14’ Profissional (percurso de 12Km), Race 14’ Amador (6Km), Race 12’6” Amador (6Km), Funrace 12′2″ Amador (3Km), todos divididos entre femininos e masculinos, a nível open, master e super master. Há ainda as categorias kids (500 metros) e Junior (3km). Entre as premiações estão medalhas e troféus, além de quantia em dinheiro, destinada apenas para os atletas que disputam o Race 14’ Profissional.

A competição promete movimentar as duas localidades da Costa no próximo final de semana e, entre tantos benefícios para o município, representa o aquecimento da economia local e fomenta o turismo, visto que a maior parte dos atletas que participam vem acompanhada de familiares, o que representa cerca de 300 pessoas a mais que o habitual, circulando nos locais do circuito e usufruindo dos serviços da cidade como os de hospedagem e alimentação.

Programação:

Sexta-feira – 29/3

Das 17h às 19h – Entrega de Kits na Pousada Praia da Espera

Das 19h às 20h – Reunião de Atletas/ CBSUP

Das 20h às 21h – Cerimônia de entrega de Certificados CBSUP circuito 2018.

Sábado – 30/3

Local das Atividades: Barra do Jacuípe

Provas de Long Distance para todas as categorias

8h – Largadas Amador e Funrace

9h30 – Largadas Profissional 14′

10h30 – Provas para Kids/ Junior

12h às 13h – Premiação das categorias Kids, Junior e Funrace


Domingo – 31/3

Local das Atividades: Itacimirim (Praia do Surf)

Provas de Race Técnico somente para os Top 16 Atletas Masculino e Top 8 Atletas Feminino, Classificados na prova longa do sábado.

Das 9h às 11h:

Prova Técnica – Race 14′ Amador Masculino / Feminino

Prova Técnica – Race 12’6″ Amador Masculino / Feminino

Prova Técnica – Race 14′ Profissional Masculino / Feminino

Das 12h às 13h – Premiação das Categorias Profissionais e Amadoras

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Publicado em Esportes

Quatro dias de festa animarão os moradores de Camaçari, além dos turistas que passarem pela cidade no final de março. O Festival de Arembepe, do dia 29 a 1º de abril, terá mais de 30 atrações dividas em cinco espaços na localidade. Nomes como Saulo, Parangolé, Devinho Novaes, Novos Baianos e Psirico estão confirmados no evento.

No dia 29, haverá homenagem ao padroeiro da localidade, São Francisco de Assis, com o tradicional cortejo com saída prevista para às 9h, com o percurso da Volta do Robalo, seguindo até a Praça Salustiano Santiago de Souza, antiga Amendoeiras. O cortejo terá participação Charangões do Pau Galo e da Big Band. A grande atração deste ano no cortejo fica por conta do Arrastão do Psirico, a partir das 14h.

Em outro espaço do Festival, a Arena receberá, nos dias 30 e 31, artistas de alcances nacionais e também artistas locais para uma mistura de ritmos. A partir das 18h, no sábado (30), Celebridade 10, Irmanada, Dan Hills, Novos Baianos e Saulo são as atrações. No domingo (31), Aremblack, Lincoln e Dua Medidas, Parangolé e Devinho Novaes se apresentam.

No Palco da Alegria, na Praça Salustiano Santiago de Souza, festa começa no dia 29. O primeiro espaço recebe nomes como Gerônimo e Banda Araketu, no sábado (30), e Amanda Santiago, no domingo (31).
Para os fãs de música eletrônica, haverá um espaço dedicado exclusivamente para o ritmo, com apresentações de DJ's, na Praça Tia Deja, Antiga Coqueiros. No Trio Parado, na Praça Isaac Marambaia, artistas locais serão os destaques.

Transmissão
Quem não conseguir comparecer ao Festival de Arembepe poderá acompanhar tudo ao vivo através da Camaçari TV, na TV Litorânea, canal 1.3, ou através da página no Facebook da Prefeitura de Camaçari: facebook.com/prefeituradecamacari

Confira programação completa:

CORTEJO
29.03 09:00 h Charangão Pau Galo
29.03 09:30 h Charangão Big Bend
29.03 14:00 h Arrastão do PSIRICO

ARENA

30 de Março
18:00 h Celebridade 10
19:30 h Irmanada
21:00 h Dan Hills
22:30 h Novos Baianos
00:30 h Saulo

31 de Março
18:00 h Aremblack
19:30 h Lincoln e Duas Medidas
21:00 h Parangolé
23:00 h Devinho Novaes

PALCO DA ALEGRIA - AMENDOEIRAS

29 de Março
16:00 h SDL
17:30 h Araketu
19:30 h Trem de Pouso
21:30 h Abatronica
23:00 h Rafa Pitton

30 de Março
16:00 h Pra Casar
17:30 h Bimbinho
19:30 h Geronimo
21:30 h Turma do Samba
23:00 h Afroxote

31 de Março

16:00 h Pincel
17:30 h Amanda Santiago
20:00 h Renatinho
22:00 h Matutos in Cuba
23:30 h Mania Click

1° de Abril
19:00 h Adriano Reis
21:00 h Brazilian Boys
23:00 h Violão de Ouro

ELETRÔNICO - COQUEIROS

29 de Março

Back to Back Dj Renner e Dj Miguel
Dj Edson Babilonia
Dj Deep
Dj Pequeno
Dj D'Souza
Dj Maximus

30 de Março

Back to Back Dj Nunes e Dj Lucas cavalcanti
Dj Kelven
Dj Vinny Bastos
Dj Marcio Azevedo
Dj Guima
Dj Relikia

31 de Março

Dj Ailton Roots
Dj Cinho Terry
Dj Rodrigo Assis
Dj Valeska Roberta
Dj Alcapone
DJ Bruno Menezes

TRIO PARADO - ISAAC MARAMBAIA

29 de Março

18:00 h Timbaloe
19:30 h Tree Baile
21:00 h Germano Cruz
22:30 h Wânia River
00:00 h Zeni e Lucas

30 de Março
18:00 h Cia do Pagode
19:30 h Neide Bassan
21:00 h Aline Ataide
22:30 h Nilson Santos
00:00 h Discipulos do Reggae - Bizuca

31 de Março
18:00 h Fantasmão
19:30 h Art Balanço
21:00 h Desejo de Paixão
23:00 h Ardente Paixão - Russo

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Familiares e amigos do garoto Hebert Filipe Silva Souza, de 11 anos, que morreu após ser baleado na porta da casa onde morava durante uma ação policial, fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (18), em Camaçari, região metropolitana de Salvador.

O protesto começou por volta das 8h30, na Praça Monte Negro. Dezenas de pessoas levaram cartazes com mensagens com pedido de justiça pelo ocorrido, andaram em direção a delegacia da cidade e depois até o Fórum Clemente Mariani.

"Muito triste, só Deus é que sabe. Você acordar e não ter seu filho em casa. Você levantar, quando ele levantava. Ele ia me procurar dentro de casa para me dar bom dia. Eu já estava dormindo e me assustava com ele me beijando, me dando boa noite, então, está sendo muito difícil", contou Gilcinalva, mãe de Hebert Filipe.

A mãe do garoto ainda contestou a versão da PM, que afirma que a criança foi baleada durante uma troca de tiros com suspeitos. No entanto, familiares da vítima e vizinhos alegam que não houve tiroteio no local, e que os policiais chegaram atirando. Os policiais envolvidos na ação foram presos.

"Não foi troca de tiros, meu filho foi assassinado brutalmente porque ele correu. Ele estava brincando de esconde-esconde, ele correu para se proteger, atiraram no meu filho dizendo que meu filho era bandido", disse emocionada.
A criança foi atingida por disparos de arma de fogo na noite de quinta (14). De acordo com a assessoria do governo do estado (Secom), houve uma troca de tiros entre PMs e criminosos na Rua dos Pássaros, bairro Jardim Brasília, onde o garoto morava, e a criança acabou baleada.

Hebert Filipe foi enterrado na sexta-feira (15), no Cemitério Jardim da Eternidade.

Hebet Felipe

Pai lamenta
"Foi uma parte que tiraram de mim, da mãe, dos vizinhos também, porque era um menino extrovertido, brincava com todo mundo", lamentou o motorista José Carlos Souza, pai de Hebert.

Ele conta que não estava em casa no momento em que o filho foi atingido. O motorista trabalhava na cidade sergipana de Aracaju e, ao receber a notícia, viajou imediatamente para Salvador.

"Saí desesperado de lá para cá. Quando cheguei em casa, 2h, recebi a notícia de quem tinham tirado a vida do meu filho. Isso é revoltante. Precisamos de polícia preparada e não despreparada", falou.

José Carlos ainda fez um desabafo sobre a morte do filho. "A rua [em que a família mora] só de gente de bem. Não tinha medo porque ele estava na porta de casa. Não é possível que uma criança não possa brincar na porta de casa? Que segurança nós temos nesse país? Nossos impostos, os que nós pagamos, para ter essa segurança? É segurança isso aí? Estamos em um país em que os pais estão enterrando os filhos e não ao contrário, como deveria ser", lamentou.

Caso

Hebert Filipe foi baleado durante uma ação da Polícia Militar, enquanto brincava com os amigos na rua em que morava. Ele ainda foi ocorrido pelos PMs para o Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a Polícia Militar, quatro policiais estavam na guarnição envolvida na ação. Os agentes foram levados para a Corregedoria da PM, em Salvador, onde foram presos em flagrante, e levados para a Coordenadoria de Custódia Provisória da corporação, localizada no bairro da Mata Escura. Os policiais seguem à disposição da Justiça.

Quando foi atingido, Hebert brincava de esconde-esconde com outros dois colegas, também crianças, mas que conseguiram sair ilesos da ação.

Na mesma noite, sete adolescentes internos da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) Irmã Dulce, também em Camaçari, fugiram e os familiares de Hebert chegaram apontar que os tiros disparados ocorreram durante as buscas pelos adolescentes.

A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom), no entanto, detalhou que os casos são distintos e não têm relação.

Segundo a Secom, por volta das 19h da quinta-feira, sete adolescentes, fardados e desarmados, fugiram da unidade da Fundac de Camaçari, que fica na Rua Santo Antônio, no bairro KM 512, e as circunstâncias da fuga são investigadas. Seis deles foram recapturados.

Já no bairro Jardim Brasília, onde Hebert foi baleado, a pasta informou que houve uma troca de tiros entre policiais militares e membros de uma organização criminosa. A criança, que não era um dos adolescentes que evadiu da Fundac, deu entrada no hospital e foi a óbito. A Corregedoria da PM e a Polícia Civil investigam o caso.

Por meio de nota, a Polícia Militar lamentou a morte da criança e informou que a guarnição envolvida na ocorrência foi autuada em flagrante com base em indícios colhidos na Corregedoria da Polícia Militar, na manhã desta sexta-feira.

Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado e foram ouvidas as testemunhas e familiares da vítima, assim como os policiais militares integrantes da guarnição envolvida no fato.

Fonte: G1

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O governador Rui Costa assinou nesta sexta-feira (15) a ordem de serviço para a reforma do Hospital Geral de Camaçari (HGC). Na ocasião, foram entregues o novo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), no bairro Comércio III, e a Academia da Saúde, em Arembepe.

“As obras começam imediatamente. Já superamos todas as burocracias do processo de licitação e agora as obras começam já em ritmo acelerado. Todas as áreas do hospital serão reformadas. Com a construção da maternidade, nós vamos separar esse ambiente das outras alas do hospital, que muitas vezes é de angústia e de dor”, afirmou o governador.

Com custo estimado de R$ 5,4 milhões, a reforma contemplará diversos setores da unidade, como enfermarias, UTI, centro cirúrgico, centro de recuperação pós-anestésica, emergência adulto e internação pediátrica, que com as melhorias ganhará oito novos leitos. O HGC atende uma média de 5 mil pacientes por mês, nos 135 leitos de internação, sendo oito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de outros 39 na emergência.

Rui autorizou ainda a ampliação de dois sistemas simplificados de abastecimento de água: um para ligações domiciliares nos municípios de Camaçari, Mata de São João e Dias D’ Ávila, no valor de R$ 4,6 milhões; outro para as comunidades de Jauá, Pé de Areia, Catu de Abrantes, Busca Vida, Abrantes (vila e rural), no valor de R$ 30 milhões, em parceria com o Governo Federal.

Fonte: Bahia Notícias