O brasileiro toma banho em média 8,5 vezes na semana, o que dá mais de 1 por dia. Já os americanos, em comparação, se banham 6,5 vezes na semana. No uso de desodorante, o brasileiro se destaca ainda mais. Enquanto aqui se usa em média duas vezes por dia, nos EUA o uso é de 1,2.

Os dados são da Procter&Gamble, empresa americana do setor de higiene, dona de marcas como Oral B, e foram divulgados por O Globo.

Levando em conta a higiene bucal, o brasileiro tem média de escovação de dentes de três vezes por dia, o dobro da média global.

Em 2020, as vendas na indústria de higiene e cuidados pessoais cresceram 5,8%, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). No primeiro semestre desse ano, houve novo aumento, agora de 4%.

A pandemia fez o brasileiro querer se cuidar ainda mais, parecem indicar os números. Produtos na categoria de higiene bucal venderam mais. As vendas de lâminas de barbear, que caíram em países como Colômbia e México no perído, se mantiveram estáveis por aqui.

"O brasileiro é um povo muito limpo. Os dados mostram isso. São traços da nossa cultura e da nossa sociedade que se acentuaram na pandemia", acredita Juliana Azevedo, presidente da Procter & Gamble (P&G) no Brasil.

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O Papa Francisco, de 84 anos, recebeu alta nesta quarta-feira (14) e deixou a Policlínica Universitária Agostino Gemelli 10 dias após passar por uma cirurgia para retirar parte do cólon. A cirurgia intestinal foi realizada no último dia 4.

Após deixar o hospital, o carro que transportava o papa parou antes de entrar no Vaticano para que Francisco cumprimentasse policiais. Depois, ele voltou para o veículo.

Na última segunda-feira (12), o Vaticano havia informado que o pontífice iria ficar mais alguns dias no hospital, além do previsto.

Ele apareceu em público pela primeira vez desde a operação no domingo (11). O pontífice saiu em uma varanda da Policlínica Gemelli, em Roma, onde está internado, e conduziu uma oração semanal diante de centenas de pessoas. Ele aparentava boa aparência e ficou ali por 10 minutos.

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Autoridades do Haiti divulgaram a prisão dos "supostos assassinos" do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, nessa quarta-feira (7), na residência oficial. Um porta-voz da Polícia Nacional haitiana disse que as forças de segurança mataram "quatro mercenários" e dois foram presos.

"Os supostos assassinos (de Moïse) foram interceptados pela Polícia Nacional em Pelerin pouco depois das 18h" locais (19h de Brasília), tuitou o vice-ministro das Comunicações, Frantz Exantus, acrescentando que mais detalhes serão fornecidos em breve.

Os suspeitos teriam feito policiais como reféns, durante a operação.

Estado de sítio
A tensão ganhou as ruas do Haiti nesta quarta-feira, 7, horas depois do assassinato do presidente Jovenel Moise, morto a tiros em sua casa na madrugada. O primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, decretou estado de sítio de 15 dias para "assegurar a continuidade do Estado", depois de uma reunião de emergência com o conselho de ministros. Em estado grave, a primeira-dama Martine Moise deve ser transferida para Miami.

Temendo que a crise interna no Haiti se espalhe para a outra metade da Ilha de Hispaniola, a República Dominicana mobilizou tropas para proteger a fronteira. O Conselho de Segurança da ONU deve debater amanhã a crise na ex-colônia francesa.

"Peço que todas as forças da nação nos ajudem na batalha para manter a continuidade do Estado", disse o premiê em comunicado. Joseph garantiu que a Polícia e o Exército tem o controle do país e pediu calma à população.

No pronunciamento, o premiê ainda prometeu uma investigação sobre a morte de Moise e medidas de segurança especiais, entre eles a proibição de reuniões. O governo acredita que Moise foi alvo de um grupo de mercenários, que segundo autoridades locais, falavam espanhol, foi responsável pelo ataque.

Joseph garante estar no comando do país, mas não está claro até onde vai seu poder, nem se há risco de vácuo institucional no país, marcado por sucessivas crises políticas, desastres naturais e intervenções militares nas últimas décadas. "Vamos procurar por harmonia para que o país não colapse no caos", pediu o premiê interino, que seria substituído nos próximos dias, mas se apresentou como chefe de governo à nação.

Presidente vivia momento de contestação
Moïse, ex-empresário que construiu diversos negócios no norte do país, de onde é natural, irrompeu no cenário político em 2017 com uma mensagem de reconstrução.

Ele fez campanha com promessas populistas, mas manteve a retórica mesmo depois de ser eleito em fevereiro de 2017.

O presidente vinha enfrentando forte oposição de setores da sociedade que consideravam seu mandato ilegítimo.

Repercussão internacional
A Casa Branca chamou o crime de "horrível" e disse que os Estados Unidos estão dispostos a ajudar na investigação.

A porta-voz do governo, Jen Psaki, declarou que os Estados Unidos vão "ajudar o povo do Haiti, o governo do Haiti se houver uma investigação", acrescentando que a Casa Branca "ainda está coletando informações" e que o presidente Joe Biden será informado sobre o ataque em breve.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que ficou "chocado" com este "ato hediondo".

Crise política
A instabilidade política no país se acentuou nos últimos meses após as autoridades haitianas terem frustrado uma "tentativa de golpe" de Estado contra o presidente, que teria sido alvo de um atentado mal sucedido em fevereiro.

Na ocasião, mais de 20 pessoas foram presas durante a suposta tentativa de golpe, entre eles o juiz do Tribunal de Cassação - maior instância da Justiça haitiana - Ivickel Dabrésil e a inspetora geral da polícia nacional, Marie Louise Gauthier. "O juiz organizou um complô para dar um golpe de Estado para desestabilizar o país", disse o ministro da Justiça, Rockefeller Vincent.

"Agradeço ao responsável pela minha segurança e pela do palácio. O sonho dessa gente era atentar contra minha vida. Graças a Deus isso não ocorreu. O plano foi abortado", disse Moïse na ocasião

A oposição negou uma tentativa de golpe, mas há meses pressionava pela renúncia de Moïse e pela nomeação de um presidente interino para um período de transição - um dos cotados para ocupar o cargo era justamente o juiz Dabrésil.

Moïse governava o Haiti sem o controle do Legislativo desde o ano passado e dizia que ficaria no cargo até 7 de fevereiro de 2022, em uma interpretação da Constituição rejeitada pela oposição. Para eles, o mandato do presidente havia terminado em 7 de fevereiro deste ano. (Com agências internacionais)

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O presidente do Haiti, Jovenel Moise, 53 anos, foi morto em um ataque à residência oficial na capital Porto Príncipe. A informação foi divulgada pelo primeiro-ministro do país, Claude Joseph, nesta quarta-feira (7).

O primeiro-ministro Claude Joseph afirmou em comunicado que o assassinato de Moise foi um "ato odioso, desumano e bárbaro". "Um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República" por volta da 1h e "feriu mortalmente o chefe de Estado".

O premiê pediu à população "que se acalme" e afirmou que "a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti". "Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação".

Em fevereiro deste ano, autoridades do país disseram ter frustrado uma "tentativa de golpe" de Estado contra o presidente, que teria sido alvo de um atentado mal sucedido. Mais de 20 pessoas foram presas na época.

Moïse vinha enfrentando forte oposição de setores da sociedade que consideravam seu mandato ilegítimo. Nos últimos quatro anos, por exemplo, devido à pressão política, o país teve sete primeiros-ministros e uma nova troca estava programada. Joseph estava seria substituído esta semana após três meses no cargo.


Crise política
A instabilidade política no país se acentuou nos últimos meses após as autoridades haitianas terem frustrado uma "tentativa de golpe" de Estado contra o presidente, que teria sido alvo de um atentado mal sucedido em fevereiro.

Na ocasião, mais de 20 pessoas foram presas durante a suposta tentativa de golpe, entre eles o juiz do Tribunal de Cassação - maior instância da Justiça haitiana - Ivickel Dabrésil e a inspetora geral da polícia nacional, Marie Louise Gauthier. "O juiz organizou um complô para dar um golpe de Estado para desestabilizar o país", disse o ministro da Justiça, Rockefeller Vincent.

"Agradeço ao responsável pela minha segurança e pela do palácio. O sonho dessa gente era atentar contra minha vida. Graças a Deus isso não ocorreu. O plano foi abortado", disse Moïse na ocasião

A oposição negou uma tentativa de golpe, mas há meses pressionava pela renúncia de Moïse e pela nomeação de um presidente interino para um período de transição - um dos cotados para ocupar o cargo era justamente o juiz Dabrésil.

Moïse governava o Haiti sem o controle do Legislativo desde o ano passado e dizia que ficaria no cargo até 7 de fevereiro de 2022, em uma interpretação da Constituição rejeitada pela oposição. Para eles, o mandato do presidente havia terminado em 7 de fevereiro deste ano.

Para além da crise política, os raptos para resgate têm aumentado nos últimos meses, refletindo a crescente influência de grupos armados no país. O Haiti também enfrenta pobreza crônica e catástrofes naturais recorrentes. (Com agências internacionais).

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Ao menos 11 pessoas morreram durante um ataque a tiros a uma escola em Kazan, na região central da Rússia, nesta terça-feira, 11. Agências de notícias russas apontam que um dos atiradores foi morto pelas forças de segurança, enquanto o outro foi detido. "O segundo agressor que atacou a escola em Kazan e que estava entrincheirado no edifício foi morto", declarou uma fonte policial à agência de notícias Tass. Um adolescente, suspeito de ser um dos autores dos tiros, foi detido pela polícia. A identidade dos criminosos não foi informada ao público até o momento.

O governador da República do Tartaristão, que tem Kazan como capital, Rustam Minnikhanov, afirmou que sete estudantes da oitava série, quatro do sexo masculino e três do sexo feminino, estão entre os mortos. Outras 12 crianças e quatro adultos foram hospitalizados.

Segundo ele, uma investigação está em andamento, mas não foram identificados outros cúmplices até o momento. Ainda não está claro qual foi o motivo do ataque.

Testemunhas relataram que ouviram uma explosão dentro da escola, seguida por muita fumaça. Uma professora confirmou que estava na aula, quando ouviu a explosão e o barulho de tiros.

Imagens exibidas por emissoras de televisão mostram dezenas de pessoas do lado de fora do centro de ensino, que foi isolado por policiais e bombeiros. Oficiais de polícia disseram que algumas crianças foram retiradas do prédio imediatamente, mas algumas foram mantidas no local. Medidas de segurança adicionais foram implementadas em todas as outras escolas de Kazan e dos arredores, segundo autoridades.

O Kremlin se pronunciou após o ataque à escola de Kazan. O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, afirmou que o presidente Vladimir Putin ordenou que as regras de porte e posse de armas no país passem por uma revisão.

"O presidente ordenou que se elabore urgentemente um novo marco sobre o tipo de armas autorizadas para circulação entre a população civil, tendo em conta o modelo", disse Peskov.

Imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram supostamente a escola momentos após o ataque, com veículos do serviço de emergência estacionados em frente ao local e pessoas correndo em direção ao prédio. Outros vídeos mostram escombros dentro do edifício e supostos estudantes pulando das janelas em meio ao tiroteio.

Tiroteios em escolas são raros na Rússia. Um dos últimos grandes episódios desse tipo ocorreu em 2018 na Crimeia, anexada à Rússia, quando um estudante de uma faculdade matou 19 pessoas antes de apontar sua arma contra si mesmo.

Kazan é a capital da República do Tartaristão, região de maioria muçulmana que integra a Federação da Rússia, e está localizada a cerca de 725 km a leste de Moscou. (Com agências internacionais).

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A Arábia Saudita anunciou a suspensão de importações de carnes de aves e produtos derivados de sete unidades da JBS e outros quatro frigoríficos brasileiros. De acordo com comunicado publicado no site oficial da Saudi Food & Drug Authority (SFDA), a agência governamental que regula alimentos e medicamentos no país, as restrições começarão a valer a partir do dia 23 deste mês. O motivo não foi informado.

Da JBS, serão vetadas as compras das unidades de aves que ficam localizadas em Passo Fundo e Montenegro, e de plantas da Seara Alimentos de Brasília, Campo Mourão, Amparo, Ipumirim e Caxias do Sul. Acionada pela reportagem, a JBS afirmou em nota que procurou a Saudi Food and Drug Authority (SFDA), autoridade sanitária do governo da Arábia Saudita, para dialogar e entender as motivações para o bloqueio das exportações de carne de frango para o país. "A produção antes destinada à Arábia Saudita já foi redirecionada para outros mercados", segundo a empresa.

As outras proibições são referentes à importação de produtos de três fábricas da Vibra Agroindustrial S/A e uma da companhia Agroaraçá Alimentos.

Surpresa

O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores afirmam que receberam com "surpresa e consternação" a decisão da Arábia Saudita de suspender as importações de carne de aves de 11 frigoríficos brasileiros. Em nota publicada no site oficial, após acionadas pela reportagem, as pastas comentam que não houve nenhum contato prévio das autoridades sauditas - e que ainda não estão claras as justificativas para as proibições

O documento também diz que o governo brasileiro já está em contato com a Arábia Saudita e com a embaixada do país em Brasília para esclarecer a informação. "Todas as vias bilaterais e multilaterais serão empregadas com vistas à pronta resolução da questão. Caso se comprove a interposição de barreira indevida ao comércio, o Brasil poderá levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC)."

Os ministérios acrescentaram que o Brasil obedece a todos os requisitos sanitários estabelecidos pelo mercado da Arábia Saudita e "reitera os elevados padrões de qualidade e sanidade seguidos por toda nossa cadeia de produtos de origem animal, assegurados por rigorosas inspeções do serviço veterinário oficial".

A decisão do governo saudita consta em documento publicado nesta quinta-feira (6) no site oficial da Saudi Food & Drug Authority (SFDA).

Arábia Saudita suspende importações de 11 frigoríficos brasileiros

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Através de um post no Twitter, a equipe jurídica da vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya da Rússia, anunciou que irá processar a Agência Nacional de Vigilância Santinária (Anvisa).

Na última segunda-feira (26), o órgão regulador reprovou o pedido de importação e uso do imunizante, que já foi adquirido pelo governador da Bahia, Rui Costa. O relator Alex Machado Campos destacou a "falta de documentação" e os possíveis riscos do imunizante à saúde como critérios determinantes para a negativa.

O próprio órgão, no entanto, admitiu que não testou os replicantes virais encontrados na vacina. Por conta disso, a Sputnik V, quer processar o órgão.

Antes, os representantes da vacina já argumentavam que a proibição da Anvisa ocorreu por motivos políticos. Um relatório dos Estados Unidos mostrou que, no ano passado, o país norte-americano pressionou autoridades brasileiras a não usarem a Sputnik por medo da Rússia aumentar sua influência no país.

O imunizante já foi aprovado em 62 países, incluindo a Argentina. De acordo com o Instituto Gamaleya, a Sputnik V tem eficácia de 91,2%.

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Depois de serem adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, os preparativos para os Jogos Olímpicos de Tóquio entram em sua reta final faltando apenas 100 dias para a cerimônia de abertura. Devido à covid-19, os japoneses tiveram de fazer várias mudanças no planejamento inicial para evitar a disseminação da doença. As arenas estão prontas, mas a organização não foi concluída e várias perguntas continuam sem respostas.

Após meses de especulação, os organizadores decidiram em março que apenas os torcedores japoneses ou estrangeiros que moram no país terão permissão para assistir in loco aos eventos olímpicos na tentativa de controlar o novo coronavírus. Ainda não está definida a quantidade de torcedores que poderão acompanhar cada competição. Não é intenção das autoridades ter ginásios lotados. A cerimônia de abertura será no dia 23 de julho.

O governo japonês esperava atrair milhares de turistas durante os Jogos. Mas as autoridades concluíram que receber torcedores do exterior não seria possível, principalmente depois da detecção de variantes mais contagiosas do vírus em muitos países, entre eles o Brasil. Esta é a primeira edição dos Jogos em que é proibida a entrada de visitantes estrangeiros.

Os organizadores terão de reembolsar cerca de 600 mil ingressos vendidos ao público do exterior. Pesquisas apontam que boa parte dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste ano. O temor é de que a Olimpíada possa provocar um agravamento da pandemia. A aceitação ao evento melhorou um pouco depois que foi vetada a entrada de estrangeiros.

Ainda não foi anunciada qual medida será tomada em relação aos familiares dos atletas não japoneses. A tendência, no entanto, é de que eles sejam classificados como torcedores de outros países e, assim, também sejam proibidos de entrar no Japão durante os Jogos.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) também decidiu cortar drasticamente o número de credenciais para as comitivas de autoridades convidadas. Assim, as delegações terão de ser enxutas, com menos assessores do que o habitual.

O presidente Jair Bolsonaro foi convidado para participar da cerimônia de abertura, mas, por causa da pandemia, não se sabe ainda se ele estará no Japão em julho.

A questão da vacinação contra a covid-19 é outro ponto que tem gerado controvérsia. O COI está pedindo aos atletas que tomem a vacina contra a covid-19, se possível. Mas os imunizantes não são um requisito para participar da Olimpíada.

Alguns países, como Israel, já admitiram que vão mandar competidores vacinados. Com o andamento da vacinação em muitos países, há a possibilidade de delegações inteiras serem vacinadas até a viagem. Os EUA, por exemplo, estão muito adiantados nesse processo. Mesmo os atletas vacinados terão de seguir os protocolos dos demais competidores durante a estadia em Tóquio.

O Japão começou a dar suas primeiras vacinas contra a covid-19 em fevereiro. As autoridades sanitárias reconhecem que, até a Olimpíada, grande parte da população local ainda não estará imunizada.

O Comitê Olímpico Norte-Coreano, por exemplo, informou que não participará dos Jogos de Tóquio. A Coreia do Norte é o primeiro país a anunciar que não enviará atletas ao Japão por causa da pandemia.

No mês passado, o Comitê Olímpico Chinês se ofereceu para colocar à disposição vacinas para todos os atletas que forem a Tóquio, e o COI se comprometeu a cobrir os custos. O COI, inclusive, vai pagar por duas doses extras da vacina que poderão ser dadas para a população de cada país, de acordo com suas necessidades.

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) admitiu surpresa com o anúncio do COI e garante que sua intenção é respeitar o plano nacional de vacinação no País. O governo do Japão já anunciou que não participará do programa de vacinação patrocinado pelo COI.

Além da pandemia, outro desafio do comitê organizador é usar os Jogos para aumentar a representação feminina na sociedade japonesa. O ex-presidente do órgão Yoshiro Mori renunciou ao cargo em fevereiro após dizer que as mulheres falam demais nas reuniões. A nova presidente, Seiko Hashimoto, assumiu com a meta de aumentar a igualdade de gênero na diretoria executiva e usar o órgão como exemplo nacional.

"O mundo está assistindo e o comitê tem de agir rapidamente em relação à igualdade de gênero, diversidade e inclusão, para que isso leve a uma reforma governamental e social. Vejo como uma oportunidade de mudar o preconceito inconsciente e mudar a mentalidade de toda a nação", disse Seiko Hashimoto.

Vagas

O adiamento levantou vários pontos de interrogação com relação à classificação dos atletas. A Olimpíada vai reunir mais de 11 mil competidores de mais de 200 países. O COB estima que a delegação brasileira deverá ter entre 270 e 300 atletas. No momento, o Brasil tem 200 vagas garantidas. Para efeito de comparação, cerca de 600 atletas dos EUA, a maior potência olímpica do planeta, devem se classificar para os Jogos.

Muitas seletivas foram adiadas ou canceladas em meio à pandemia. A classificação de vários atletas permanece indefinida depois que a Federação Internacional de Natação anunciou a suspensão da Copa do Mundo - Pré-Olímpico de Saltos Ornamentais, o Pré-Olímpico de Nado Artístico e a seletiva de maratona aquática Todos os eventos seriam realizados no Japão e tiveram de ser adiados.

Eventos-teste dos Jogos também têm sido cancelados. Uma competição de polo aquático, por exemplo, não foi realizada porque árbitros não foram autorizados a entrar no Japão.

 

Depois de serem adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, os preparativos para os Jogos Olímpicos de Tóquio entram em sua reta final faltando apenas 100 dias para a cerimônia de abertura. Devido à covid-19, os japoneses tiveram de fazer várias mudanças no planejamento inicial para evitar a disseminação da doença. As arenas estão prontas, mas a organização não foi concluída e várias perguntas continuam sem respostas.

Após meses de especulação, os organizadores decidiram em março que apenas os torcedores japoneses ou estrangeiros que moram no país terão permissão para assistir in loco aos eventos olímpicos na tentativa de controlar o novo coronavírus. Ainda não está definida a quantidade de torcedores que poderão acompanhar cada competição. Não é intenção das autoridades ter ginásios lotados. A cerimônia de abertura será no dia 23 de julho.

O governo japonês esperava atrair milhares de turistas durante os Jogos. Mas as autoridades concluíram que receber torcedores do exterior não seria possível, principalmente depois da detecção de variantes mais contagiosas do vírus em muitos países, entre eles o Brasil. Esta é a primeira edição dos Jogos em que é proibida a entrada de visitantes estrangeiros.

Os organizadores terão de reembolsar cerca de 600 mil ingressos vendidos ao público do exterior. Pesquisas apontam que boa parte dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste ano. O temor é de que a Olimpíada possa provocar um agravamento da pandemia. A aceitação ao evento melhorou um pouco depois que foi vetada a entrada de estrangeiros.

Ainda não foi anunciada qual medida será tomada em relação aos familiares dos atletas não japoneses. A tendência, no entanto, é de que eles sejam classificados como torcedores de outros países e, assim, também sejam proibidos de entrar no Japão durante os Jogos.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) também decidiu cortar drasticamente o número de credenciais para as comitivas de autoridades convidadas. Assim, as delegações terão de ser enxutas, com menos assessores do que o habitual.

O presidente Jair Bolsonaro foi convidado para participar da cerimônia de abertura, mas, por causa da pandemia, não se sabe ainda se ele estará no Japão em julho.

A questão da vacinação contra a covid-19 é outro ponto que tem gerado controvérsia. O COI está pedindo aos atletas que tomem a vacina contra a covid-19, se possível. Mas os imunizantes não são um requisito para participar da Olimpíada.

Alguns países, como Israel, já admitiram que vão mandar competidores vacinados. Com o andamento da vacinação em muitos países, há a possibilidade de delegações inteiras serem vacinadas até a viagem. Os EUA, por exemplo, estão muito adiantados nesse processo. Mesmo os atletas vacinados terão de seguir os protocolos dos demais competidores durante a estadia em Tóquio.

O Japão começou a dar suas primeiras vacinas contra a covid-19 em fevereiro. As autoridades sanitárias reconhecem que, até a Olimpíada, grande parte da população local ainda não estará imunizada.

O Comitê Olímpico Norte-Coreano, por exemplo, informou que não participará dos Jogos de Tóquio. A Coreia do Norte é o primeiro país a anunciar que não enviará atletas ao Japão por causa da pandemia.

No mês passado, o Comitê Olímpico Chinês se ofereceu para colocar à disposição vacinas para todos os atletas que forem a Tóquio, e o COI se comprometeu a cobrir os custos. O COI, inclusive, vai pagar por duas doses extras da vacina que poderão ser dadas para a população de cada país, de acordo com suas necessidades.

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) admitiu surpresa com o anúncio do COI e garante que sua intenção é respeitar o plano nacional de vacinação no País. O governo do Japão já anunciou que não participará do programa de vacinação patrocinado pelo COI.

Além da pandemia, outro desafio do comitê organizador é usar os Jogos para aumentar a representação feminina na sociedade japonesa. O ex-presidente do órgão Yoshiro Mori renunciou ao cargo em fevereiro após dizer que as mulheres falam demais nas reuniões. A nova presidente, Seiko Hashimoto, assumiu com a meta de aumentar a igualdade de gênero na diretoria executiva e usar o órgão como exemplo nacional.

"O mundo está assistindo e o comitê tem de agir rapidamente em relação à igualdade de gênero, diversidade e inclusão, para que isso leve a uma reforma governamental e social. Vejo como uma oportunidade de mudar o preconceito inconsciente e mudar a mentalidade de toda a nação", disse Seiko Hashimoto.

Vagas
O adiamento levantou vários pontos de interrogação com relação à classificação dos atletas. A Olimpíada vai reunir mais de 11 mil competidores de mais de 200 países. O COB estima que a delegação brasileira deverá ter entre 270 e 300 atletas. No momento, o Brasil tem 200 vagas garantidas. Para efeito de comparação, cerca de 600 atletas dos EUA, a maior potência olímpica do planeta, devem se classificar para os Jogos.

Muitas seletivas foram adiadas ou canceladas em meio à pandemia. A classificação de vários atletas permanece indefinida depois que a Federação Internacional de Natação anunciou a suspensão da Copa do Mundo - Pré-Olímpico de Saltos Ornamentais, o Pré-Olímpico de Nado Artístico e a seletiva de maratona aquática Todos os eventos seriam realizados no Japão e tiveram de ser adiados.

Eventos-teste dos Jogos também têm sido cancelados. Uma competição de polo aquático, por exemplo, não foi realizada porque árbitros não foram autorizados a entrar no Japão.

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A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, pela sigla em inglês) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país, conhecido como CDC, recomendaram nesta terça-feira (13) que o uso da vacina contra covid-19 da Johnson & Johnson (J&J) seja interrompido após relatos de casos de coágulos desenvolvidos por pessoas que receberam o imunizante.

A FDA e o CDC estão avaliando dados envolvendo seis casos de coagulação. A vacina é produzida pela Janssen, unidade europeia da J&J com sede na Bélgica. Fonte: Dow Jones Newswires.

Publicado em Mundo

Foi anunciada, na manhã desta sexta-feira (9), a morte do Príncipe Philip, da Inglaterra, marido da rainha Elizabeth II. A causa da morte ainda não foi revelada. Phillip tinha 99 anos e completaria 100 em junho.

"É com profunda tristeza que Sua Majestade a Rainha anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor", escreveu o perfil oficial da família real britânica no Twitter.

Em fevereiro, Philip foi internado na Inglaterra após um mal estar. Ele passou por uma cirurgia cardíaca e ficou um mês internado, recebendo alta no dia 16 de março.

Leia mais: o dia em que a Rainha Elizabeth veio para Salvador

Philip e Elizabeth se casaram em 1947, cinco anos antes dela se tornar rainha. Eles tiveram quatro filhos, oito netos e 10 bisnetos.

Saúde frágil
A saúde do príncipe Philip vinha se deteriorando lentamente há alguns anos. Em maio de 2017, ele anunciou que estava renunciando dos compromissos reais. Na oportunidade, o membro da realeza brincou que não consegua mais se levantar.

A última aparição oficial dele foi no final daquele ano, durante um desfile da Marinha Real no pátio do Palácio de Buckingham.

Desde então, o príncipe raramente foi visto em público, passando a maior parte de seu tempo dentro de casa.

Em 2019, o duque passou quatro noites em um hospital de Londres para observação e tratamento de uma "condição pré-existente".

Apesar de viver em silêncio, longe dos olhos do público, ele ganhou as manchetes quando se envolveu em um acidente de carro em janeiro de 2019.

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