A Fifa anunciou nesta sexta-feira (11) os finalistas do prêmio “The Best” de 2020, dado ao melhor jogador de futebol do mundo no ano escolhido pela organização. Os nomes indicados são o português Cristiano Ronaldo, da Juventus (ITA), o polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique (ALE) e o argentino Lionel Messi, do Barcelona (ESP).

Considerado por muitos como um dos candidatos ao prêmio, o brasileiro Neymar Jr., do Paris St-Germain (FRA), acabou ficando de fora da lista tríplice. Esta é a primeira vez que Lewandowski chega às finais de premiação, enquanto Cristiano Ronaldo e Messi possuem, respectivamente, cinco e seis premiações de melhor jogador do mundo em seus currículos, dominando as premiações individuais para jogadores na última década.

Apesar do domínio da dupla luso-argentina, o favorito nas casas de apostas para levar para casa o prêmio é Lewandowski, centroavante polonês do Bayern de Munique. O atleta de 32 anos foi um dos principais destaques do clube bávaro na conquista da Bundesliga, o campeonato alemão, e da Liga dos Campeões, principal torneio de clubes do continente europeu. Na temporada 2019-20, “Lewa” marcou 55 gols, junto de outros já marcados na atual temporada.

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A segunda instância do Tribunal de Apelo de Milão, na Itália, condenou o atacante Robinho a nove anos de prisão, confirmando a decisão tomada em primeira instância. Dessa forma, o atacante brasileiro fica mais perto de ser apontado como culpado no caso de estupro coletivo, ao qual foi acusado em 2013 quando jogava pelo Milan.

Assim como em 2017, quando recebeu sua primeira sentença, Robinho não compareceu à audiência, que teve início ao meio-dia (8h no horário de Brasília). De acordo com a legislação italiana, a presença do jogador não era obrigatória.

Robinho e seu amigo Ricardo Falco, que responde ao mesmo processo, devem recorrer da decisão. Se isso acontecer, o caso será encaminhado à terceira instância, representando a última chance de absolvição. Enquanto aguardam a decisão final, que pode levar mais três anos, os réus seguem em liberdade.

Independentemente do resultado, Robinho continua em liberdade porque as duas partes ainda podem recorrer ao julgamento em terceiro grau, que pode levar alguns meses para ocorrer. Robinho tem a presunção de inocência assegurada até o trânsito em julgado do processo, isto é, até que as fases de apelação se esgotem.

E isso ocorre somente quando um caso chega à Corte de Cassação, terceira e última instância da Justiça da Itália, equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF), no Brasil. Só haverá aplicação de pena definitiva após condenação nesse grau, o que pode levar até dois anos.

A repercussão negativa sobre o caso de estupro fez com que Robinho tivesse a contratação cancelada pelo Santos em outubro. Robinho foi anunciado como reforço pelo clube com vínculo por cinco meses e salário de R$ 1,5 mil, além de bônus de R$ 300 mil de acordo com o número de jogos disputados. Porém, a pressão de patrocinadores e a divulgação de conversas sobre o caso provocaram forte repercussão negativa do caso. E o clube optou por suspender o contrato do jogador.

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A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) confirmou que a vacina experimental para a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech apresentou eficácia de 95% após a segunda dose, de acordo com os resultados da fase 3 dos testes clínicos. Em uma análise preliminar divulgada nesta terça-feira, 8, a FDA ressalta que as companhias forneceram informações adequadas para "garantir a qualidade e consistência da vacina para a autorização do produto nos EUA".

O corpo técnico da FDA se reunirá na quinta-feira, 10, para discutir se recomenda o uso do imunizante de forma emergencial. Caso o grupo decida, na quinta, por uma recomendação positiva, pode ser uma questão de dias até que a agência autorize o uso da vacina no país.

Na análise divulgada nesta terça, a FDA também confirmou que o imunizante funcionou independentemente da idade, peso ou raça do voluntário.

A Pfizer a BioNTech pediram a autorização para uso emergencial do produto nos EUA no dia 20 de novembro.

No Reino Unido, a vacinação com o imunizante das duas companhias começou nesta terça.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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A duquesa de Sussex, Meghan Markle, contou que sofreu um aborto espontâneo este ano. A história foi relevada em um artigo seu publicado nesta quarta-feira (25) no jornal "The New York Times".

Casada com o príncipe Harry, ela escreveu que sentiu uma dor forte enquanto trocava a fralda do primogênito Archie. "Eu sabia, enquanto segurava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo", escreveu Markle.

A ex-atriz de 39 anos relata que sofrer um aborto espontâneo é uma "dor insuportável" e que o tema continua sendo um "tabu, impregnado de vergonha (injustificada), que perpetua um ciclo de luto solitário".

Em janeiro, o casal anunciou que abandonaria suas obrigações oficiais como membros da família real britânica, alegando não suportar a pressão da imprensa britânica sobre a realeza. Eles também deixaram de representar a Coroa.

Na época, Harry acusou os tabloides de assediar Meghan e denunciou comentários racistas contra a esposa.

Meghan, Harry e Archie se mudaram primeiro para o Canadá e depois para a Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, onde vivem atualmente.

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A cozinheira e cuidadora de idosos baiana Simone Barreto Silva, 44 anos, natural de Salvador, é uma das vítimas do ataque terrorista que aconteceu na manhã desta quinta-feira (29), em Nice, Sul da França, e deixou três mortos. Segundo informações de Osmar Marrom Martins, colunista do CORREIO, ela ficou gravemente ferida e morreu no local. Simone deixa três filhos.

Além de Simone, também morreu o sacristão da basílica de Notre-Dame de Nice, um templo neogótico situado no coração da cidade. A outra vítima ainda não foi identificada. De acordo com a polícia local, o atentado ocorreu por volta das 9h (horário local); o agressor foi ferido a tiros e levado a um hospital. O governo da França elevou o nível de alerta terrorista em todo o país após o atentado, segundo anunciou o primeiro-ministro Jean Castex, que prometeu uma resposta “firme, implacável e imediata”, diante dos parlamentares da Assembleia Nacional.

Conforme apurado pelo CORREIO, Simone tinha saído para o trabalho e resolveu dar uma passada na basílica para orar, momento em que foi atacada. Ela conseguiu sair da igreja e, mesmo ferida, gritou e acionou a polícia, que atirou no criminoso.

Nascida no Lobato, na Cidade Baixa, no subúrbio de Salvador, Simone morava na França há pelo menos 30 anos. Simone tinha formação de cozinheira e atualmente trabalhava como cuidadora de idosos. Ela tinha nacionalidade francesa.

Simone era irmã de Solange Barreto, outra baiana que organiza a Festa de Iemanjá em Nice, reproduzindo a festa do Rio Vermelho na França. Completamente abalada, Solange Barreto, em conversa com o Blog do Marrom, relatou que Simone morreu lutando: "Ela saiu pela manhã para trabalhar e passou na igreja para fazer suas orações. Aí foi vitima desse atentado bárbaro. Ela lutou contra o assassino e, mesmo ferida, conseguiu sair da igreja pedindo socorro e alertando sobre o que estava acontecendo, até que a polícia veio e evitou que a tragédia fosse ainda maior", contou a irmã.

Festival Culturel Brésilien Fête de Yemanja Nice:

Amigo da vítima, o babalorixá Anderson Argolo emitiu pêsames à família de Simone pelo falecimento. "Estou chocado, sem palavras para tamanho ato de crueldade, estamos vivendo em um mundo em desequilíbrio. [Era] uma mulher cheia de vida e alegria, quantas risadas, todos que a conheceram vão lembrar do seu sorriso largo, vá em paz, Simone, que seu espírito descanse em paz, na luz do criador", disse.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), lamentou a perda. "Toda minha solidariedade aos familiares da baiana Simone Barreto Silva, que nasceu no Lobato, no subúrbio de Salvador, e que lamentavelmente foi uma das vítimas do atentado terrorista ocorrido nesta quinta-feira, na Basílica de Notre-Dame, em Nice, na França. Fica a nossa imensa consternação diante desse crime bárbaro, condenado por todos os líderes mundiais, com os quais nos uniremos agora, na certeza de que o bom senso, a razão e a lucidez irão subjugar a irracionalidade, o fanatismo e a intolerância religiosa", escreveu em seu Twitter.

O governador Rui Costa (PT) também se posicionou: "Triste e indignado. Atentado terrorista na França matou Simone Barreto, baiana de Salvador. Ataque covarde contra a liberdade. Que Deus conforte familiares e amigos de Simone e das outras vítimas deste crime bárbaro. Solidariedade à França e ao mundo que defende o amor e a paz".

Posicionamentos
Em nota, o governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores (MRE), condenou veementemente o atentado. "O Presidente Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e governo franceses", escreveu.

Ainda no documento, o ministério expressou repúdio a toda e qualquer forma de terrorismo, independentemente de sua motivação, e reafirmou seu compromisso de "trabalhar no combate e erradicação desse flagelo, assim como em favor da liberdade de expressão e da liberdade religiosa em todo o mundo". De acordo com o governo, o Itamaraty, por meio do Consulado-Geral em Paris, está prestando assistência consular à família da cidadã brasileira.

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o país “não cederá” ao terror, e anunciou que vai mais que dobrar o número de soldados destinados a proteger o país de atentados, aumentando o contingente dos atuais 3.000 para 7.000 militares, que serão enviados para proteger principalmente escolas e instituições religiosas.

Segundo o líder francês, esse aumento permitirá a proteção de locais de oração durante o feriado cristão de Todos os Santos, em 1º de novembro, e das instituições de ensino durante o retorno das férias de outono, que ocorre a partir da próxima semana.

“Repito com muita clareza hoje: não cederemos a nada”, disse ele, afirmando que o atentado desta 5ª feira foi “1 ataque a toda a França”, mas sobretudo “à comunidade católica”. “Não cedam às divisões”, pediu o mandatário.

Procuradores antiterrorismo abriram uma investigação de assassinato relacionada com uma ação terrorista. O motivo do atentado ainda não foi esclarecido, mas ele ocorreu num momento em que a França está em alerta para atos terroristas em meio a tensões envolvendo caricaturas do profeta Maomé.

O governo da França elevou o nível de alerta terrorista em todo o país após o atentado, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex, que prometeu uma resposta “firme, implacável e imediata”, diante dos parlamentares da Assembleia Nacional. Castex ainda disse que convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Defesa, que acontecerá já nesta sexta-feira (30).

O prefeito de Nice, Christian Estrosi, disse a jornalistas no local do ocorrido que o agressor ficou repetindo as palavras Allah Akbar (Deus é o maior, em árabe) e foi “neutralizado com tiros” pela polícia. Ferido, ele foi medicado ainda no local e depois levado a um hospital, disse a polícia, que afirma que o agressor agiu sozinho.

Estrosi comparou o ataque com o recentemente cometido contra o professor Samuel Paty, que foi decapitado por 1 islamista nas proximidades de Paris por ter exibido caricaturas do profeta Maomé em sala de aula.

O homem morto é o sacristão da igreja, disse o prefeito. A informação foi mais tarde confirmada por 1 cônego, que acrescentou que a vítima tinha cerca de 45 anos.

Um investigador também disse que o agressor gritou Allah Akbar durante o atentado e acrescentou que se trata de 1 homem que teria se identificado como Brahim e que disse ter 25 anos. O jornal local Nice-Matin informou que o agressor se chama Brahim A., tem 21 anos e era desconhecido da polícia.

O presidente Emmanuel Macron foi até Nice no fim da manhã. “Mais uma vez, nosso país foi atingido por 1 ataque terrorista islamista”, disse o presidente, diante da igreja em Nice. Ele disse que a França foi atacada por causa de seus valores e que o país não abrirá mão deles, em especial da “liberdade de ter ou de não ter uma fé”.

Atentado anterior
Em 14 de julho de 2016, outro atentado deixou 86 pessoas mortas em Nice. Um motorista, em um caminhão, atropelou diversas pessoas que assistiam à queima de fogos em comemoração ao 14 de Julho, Dia da Bastilha. O ataque aconteceu em Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), uma avenida à beira-mar, por volta das 22h30 (17h30 em Brasília). Ao todo, 500 pessoas ficaram feridas.

O Ministério do Interior francês confirmou, na época, que o motorista, que foi identificado como Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, tinha sido morto. Já o ex-prefeito de Nice, Christian Estrosi, revelou que o caminhão estava cheio de armas e granadas.

Mohamed tinha 31 anos e de nacionalidade tunisiana. Ele já acumulava registros de vários crimes comuns, entre eles violência doméstica, não associados a redes terroristas. Dois dias depois ao crime, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.

Outros ataques na França
Nos últimos cinco anos, outros ataques com arma branca vitimaram os franceses.

2020
16 de outubro: Um professor de História e Geografia que exibiu charges de Maomé em sala de aula para falar sobre liberdade de expressão foi decapitado perto do colégio de ensino médio Bois d’Aulne, em Conflans-Sainte-Honorine, uma cidade de 35 mil habitantes situada a 39km de Paris. Foi aberta uma investigação por "assassinato em conexão com organização terrorista".

25 de setembro: Um homem paquistanês armado com uma faca feriu gravemente duas pessoas em um ataque em frente à antiga redação da revista francesa "Charlie Hebdo", em Paris. De acordo com informações do Ministro do Interior, Gerald Darmanin, o autor do atentado tinha chegado à França há três como menor desacompanhado.

4 de abril: Em Romans-sur-Isère, um refugiado sudanês de 33 anos esfaqueou várias pessoas que estavam em uma fila em uma padaria, deixando dois mortos e cinco feridos. Além dos fregueses da padaria, o agressor também entrou em outras lojas, tentado esfaquear clientes e funcionários.

3 de janeiro: Um jovem de 22 anos convertido ao islã e com transtornos psiquiátricos atacou pedestres com uma faca, aos gritos de "Alá é grande!", no parque des Hautes-Bruyères, da cidade de Villejuif, perto de Paris, deixando um morto e dois feridos. O agressor seguiu em direção a um supermercado na cidade vizinha de Haÿ-les-Roses e foi morto pela polícia com três tiros.

2019
3 de outubro: Um funcionário do serviço policial de Paris, convertido ao islã, esfaqueou até a morte três policiais e um agente administrativo na sede da polícia de Paris e foi abatido. O agressor tinha 45 anos e era servidor público desde 2003, ele trabalhava no setor de informática da polícia parisiense.

2018
12 de maio: Um jovem nascido na Chechênia, identificado como Khamzat Azimov, de 20 anos, atacou pedestres com uma faca no centro de Paris, aos gritos de "Alá é grande!", antes de ser morto pela polícia. O ataque deixou um morto e quatro feridos e sua autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico. Ele entrou na França como refugiado, ainda pequeno, com os pais.

2017
1° de outubro: O tunisiano identificado como Ahmed Hanachi, de 29 anos, esfaqueou duas jovens na esplanada da estação ferroviária de Marselha, também gritando "Alá é grande!", antes de ser abatido por militares que patrulhavam o local. O grupo Estado Islâmico também assumiu a autoria desse atentado.

2016
26 de julho: Os jovens Abdel Malik Petitjean e Adel Kermiche, ambos de 19 anos, decapitaram o padre Jacques Hamel, de 85 anos, da igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, durante uma missa. Os jovens foram mortos pela polícia. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do crime.

13 de junho: Um policial de Magnanville e sua companheira, que trabalhava na delegacia de Mantes-la-Jolie, foram esfaqueados em casa por Larossi Abballa, 25, que reivindicou a autoria do crime em nome do Estado Islâmico e foi morto pela polícia. Abballa já tinha sido condenado, em 2013, por pertencer a uma rede de recrutamento de jihadistas.

2015
26 de junho: Um homem de 35 anos que era entregador matou e decapitou com uma faca seu chefe, Hervé Cornara, em Chassieu. Em seguida, carregando bandeiras islâmicas, o homem tentou explodir uma fábrica e foi preso. Ele se suicidou seis meses depois na prisão.

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O papa Francisco defendeu a união civil entre homossexuais e disse que eles precisam ser protegidos por leis. Eles fez declarações nesse sentido em um filme que entra em cartaz nesta quarta-feira (21) na Itália. "As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso", diz ele no documentário "Francesco". As informações são do G1.

Ainda de acordo com o pontífice, o que é necessário acontecer é a criação de "uma lei de união civil". "Dessa forma eles são legalmente contemplados. Eu defendi isso", afirmou.

A fala do papa surge na metade do filme. Ele discorre sobre temas com os quais se importa, como o ambiente, pobreza, migração, desigualdade racial e de renda e pessoas mais afetadas por discriminação.

Francisco já demonstrou ter interesse em dialogar com católicos LGBTIA+, mas geralmente suas mensagens são a respeito de acolher esses fiéis. Ele já deu sinais velados que poderiam ser interpretados como uma opinião favorável à união civil.

Quando Cristina Kirchner era a presidente da Argentina, o país legalizou o casamento gay. Na época, ele ainda não era o papa, mas, sim, o cardeal Jorge Mario Bergoglio.

Segundo um texto de 2014 da agência "Religion News Service" (RNS), Bergoglio chegou a dizer que estava aberto a aceitar a união civil como uma alternativa ao casamento entre pessoas do mesmo gênero.

Ao G1, o vaticanista Filipe Domingues explica que quando ainda era cardeal, Bergoglio era a favor da união civil de pessoas do mesmo sexo: "Ele é contra o 'casamento gay' mas concorda que pessoas em união estável têm direitos. Isso não é novo. Mas declarou isso em documentário, como Francisco, pela primeira vez".

Domingues ainda aponta que o papa foi mais explícito agora ao falar de "ser parte de uma família". "Isso é importante", destaca.

Em 2014, o Papa Francisco deu entrevista ao jornal "Corriere della Sera" na qual disse que a Igreja ensina que casamento é entre um homem e uma mulher. Segundo a agência RNS, ele disse que entende que governos queiram adotar a união civil para casais gays por razões econômicas.

Segundo o "Corriere della Sera", o papa disse que "é preciso considerar casos diferentes e avaliar cada caso em particular".

O Vaticano então afirmou que Francisco falava de forma genérica e que as pessoas não deveriam interpretar as palavras do papa além do que elas dizem, segundo a RNS.

O filme foi exibido no Festival de Roma nesta quarta-feira. No domingo (25), ele deverá passar nos EUA pela primeira vez durante o Savannah Film Festival. O diretor Evgeny Afineevsky acabou as gravações em junho de 2020. O filme fala de temas como a pandemia, racismo e abuso sexual. Há temas geopolíticos também, como a guerra na Síria e na Ucrânia.

Segundo o jornal argentino "La Nación", o filme mostra um italiano gay que vive em Roma. Ele tem três filhos, e relata que uma vez escreveu ao papa e pediu para enviar suas crianças à paróquia, mas que tinha receio de que as crianças fossem discriminadas.

O homem afirma que o Papa Francisco o incentivou a mandar os filhos à Igreja e nunca disse qual era a opinião dele sobre a família formada por pais gays e que, apesar de a doutrina não ter se alterado, a maneira de lidar com o tema mudou radicalmente. As informações são do G1.

“O que eu defendo é que a gente pegue todo conteúdo de 2020 que não foi dado aos alunos, some ao conteúdo de 2021, e que a gente faça um compilado, uma junção de 2020 com 2021, a partir do momento em que o retorno das aulas for possível”, disse.

O governador Rui Costa também comentou o assunto. Durante visita a uma obra na Nova Constituinte, nesta quarta-feira, ele disse que a reunião ele e o prefeito farão um balanço da pandemia, sobre a taxa de ocupação de leitos e do avanço da doença, além de outros assuntos relacionados ao novo coronavírus.

"Existe possibilidade de voltar e nós queremos retornar [às aulas presenciais]. Arrisco a dizer que, se não fosse as aglomerações de festa de paredão e atividades de campanha, a gente já teria retornado às aulas. Isso porque os números do vírus vinham caindo de maneira acelerada e percebemos uma estabilização disso. Estamos monitorando o número de óbitos que é um sintoma muito claro da doença pra definir o retorno. Se os óbitos continuarem em 26 e 27 [por dia], significa que a doença ainda continua em situação preocupante", afirmou.

Cenário
As aulas estão suspensas em Salvador desde 18 de março. Naquela mesma semana, o governador interrompeu as atividades, primeiro nos municípios que tinham registrado casos do novo coronavírus, e dois dias depois, em todas as 417 cidades do estado. Desde então, esses decretos foram sendo renovados a cada mês ou a cada 15 dias.

Para o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, esse ainda não é o momento para retomar as aulas. Ele citou a segunda onde de infecções que está acontecendo na Europa, disse que as escolas não apresentam segurança para os professores e os estudantes, e afirmou que a compilação de conteúdos dos dois anos, sugerida pelo prefeito, pode ser uma solução plausível.

“O que nós queremos é discutir com o governo do estado e o governo municipal quais são as medidas de segurança para retomar as aulas no próximo ano. Esse ano não tem a mínima condição de obrigar as pessoas a irem para as escolas, e se for necessário faremos uma greve em defesa da vida. Sobre o conteúdo compilado, é possível desde que haja uma preparação, o que poderia estar sendo feito agora”, disse.

O coordenador-geral defende que a Bahia siga a mesma linha de outros estados brasileiros. “O platô ainda está alto no Brasil. O Rio de Janeiro acaba de anunciar que aulas presenciais apenas no ano que vem. Acre, Piauí, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, e Goiás também só retomam as aulas no próximo ano. É preciso responsabilidade”, disse.

Pais e estudantes estão divididos. Para uns é preciso retornar o quanto antes, e outros defendem que seria mais seguro esperar um pouco mais.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta segunda-feira (19) "forte recomendação" para que passageiros e funcionários em aviões, trens, metrôs, ônibus, táxis e veículos de carona compartilhada utilizem máscaras para prevenir a propagação da covid-19.

A orientação provisória também pede a utilização das proteções faciais em hubs de transporte, como aeroportos e estações de trem.

"A utilização ampla e rotineira de máscaras nos sistemas de transportes vai proteger norte-americanos e oferecer confiança para que se possa novamente viajar com segurança mesmo durante a pandemia", afirmou o CDC.

Companhias aéreas, o sistema de trens Amtrak e a maioria dos sistemas públicos de trens e aeroportos norte-americanos já exigem que todos os passageiros e trabalhadores cubram seus rostos, assim como as empresas Uber e Lyft.

Mas, em julho, a Casa Branca foi contrária a um projeto que tornaria obrigatório o uso de máscaras por todos os funcionários e passageiros de companhias aéreas, trens e sistemas de transporte público. A Casa Branca não comentou imediatamente a recomendação do CDC.

O gabinete de Administração e Orçamentos da Casa Branca disse na época que o projeto de lei que obrigava o uso de máscaras era "restritivo demais", e acrescentou que essas decisões deveriam ficar com os estados, governos locais, sistemas de transporte e autoridades de saúde pública.

Segundo o CDC, os operadores de transportes deveriam garantir que todos os passageiros e funcionários utilizassem máscaras durante toda a viagem, e que deveriam oferecer informações para pessoas que estão comprando ou reservando viagens e/ou transporte sobre a necessidade de uso de máscaras, assim como, onde fosse possível, disponibilizar essa proteção.

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A polícia federal americana (FBI) prendeu 13 pessoas, incluindo sete homens associados à milícia Wolverine Watchmen, devido a supostos complôs para sequestrar a governadora do Michigan e atacar o edifício da Assembleia estadual, disseram procuradores nesta quinta-feira (8).

Segundo as agências internacionais, o grupo tramou o rapto de Gretchen Whitmer, uma democrata e alvo frequente de ataques do presidente Donald Trump, que é do partido adversário (Republicanos).

O ataque ocorreria às vésperas da eleição presidencial de 3 de novembro, de acordo com um depoimento juramentado do FBI divulgado nesta quinta-feira.

"Nossos esforços revelaram planos elaborados para ameaçar as vidas de agentes da lei, autoridades de governo e o público em geral", disse a procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel, segundo a Reuters.

Memorandos internos de segurança dos EUA de meses recentes alertaram que extremistas domésticos violentos poderiam representar uma ameaça a alvos relacionados à eleição, uma preocupação exacerbada pela pandemia de covid-19, tensões políticas, tumultos civis e campanhas de desinformação do exterior.

Em setembro, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse durante audiências parlamentares que sua agência estava realizando investigações sobre extremistas domésticos violentos, incluindo supremacistas brancos e grupos antifascistas. Wray disse que o "grosso" das investigações tratava de grupos de supremacistas brancos.

Segundo a Reuters, o procurador do distrito oeste de Michigan, Andrew Birge, disse que o FBI se tornou ciente por meio das redes sociais de que um grupo de pessoas estava debatendo a "deposição violenta" do governo de Michigan, desencadeando uma investigação de meses que contou com fontes confidenciais dentro do grupo.

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Parte dos pacotes com sementes misteriosas que já foram recebidos por moradores de 25 unidades da Federação, incluindo a Bahia, foram colocados em análise. Ao todo 25 dos 258 pacotes relatados já passaram por testes que detectaram três tipos de fungos diferentes, um ácaro vivo, a presença de bactérias em duas amostras e ainda quatro sementes com pragas quarentenárias.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apenas os estados do Amazonas e Maranhão ainda não registraram casos. As informações são do site Metrópoles.

Os dados foram compartilhados em coletiva de imprensa virtual, na manhã desta terça-feira (6), com a participação de José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, e José Luis Vargas, diretor de Serviços Técnico do ministério. Na ocasião, o Mapa informou que interceptou 33,7 mil pacotes suspeitos no primeiro semestre de 2020.

Segundo o Carlos Goulart, a entrega não solicitada das sementes pode estar relacionada a um golpe de comerciantes virtuais chamado de brushing (clique aqui para entender o esquema).

Neste tipo de fraude, os próprios vendedores acrescentam os pacotes de sementes nas aquisições reais de clientes, para alavancar as plataformas de e-commerce.

O levantamento do ministério já identificou, mas sem revelar, quatro países que enviaram remessas com sementes para o Brasil. De acordo com Goulart, contudo, não há denúncias de comerciantes brasileiros que tenham praticado o esquema.

“Além de entregar as sementes às autoridades, pedimos também que a população não descarte as embalagens”, pede o diretor do departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas. “Com elas, fica mais fácil identificarmos os países remetentes”, explica.

Parte dos pacotes com sementes misteriosas que já foram recebidos por moradores de 25 unidades da Federação, incluindo a Bahia, foram colocados em análise. Ao todo 25 dos 258 pacotes relatados já passaram por testes que detectaram três tipos de fungos diferentes, um ácaro vivo, a presença de bactérias em duas amostras e ainda quatro sementes com pragas quarentenárias.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apenas os estados do Amazonas e Maranhão ainda não registraram casos. As informações são do site Metrópoles.

Os dados foram compartilhados em coletiva de imprensa virtual, na manhã desta terça-feira (6), com a participação de José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, e José Luis Vargas, diretor de Serviços Técnico do ministério. Na ocasião, o Mapa informou que interceptou 33,7 mil pacotes suspeitos no primeiro semestre de 2020.

Segundo o Carlos Goulart, a entrega não solicitada das sementes pode estar relacionada a um golpe de comerciantes virtuais chamado de brushing (clique aqui para entender o esquema).

Neste tipo de fraude, os próprios vendedores acrescentam os pacotes de sementes nas aquisições reais de clientes, para alavancar as plataformas de e-commerce.

O levantamento do ministério já identificou, mas sem revelar, quatro países que enviaram remessas com sementes para o Brasil. De acordo com Goulart, contudo, não há denúncias de comerciantes brasileiros que tenham praticado o esquema.

“Além de entregar as sementes às autoridades, pedimos também que a população não descarte as embalagens”, pede o diretor do departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas. “Com elas, fica mais fácil identificarmos os países remetentes”, explica.

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A direção do Barcelona revelou, nesta segunda-feira (5), que o clube catalão deixou de arrecadar cerca de 97 milhões de euros (R$ 640 milhões) por causa dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo vice-presidente financeiro, Jordi Moix, em entrevista coletiva.

Durante o período, o Barcelona recebeu menos 203 milhões de euros pelo fato de não vender ingressos (47 milhões de euros), ter diminuição da exposição de patrocinadores (37 milhões de euros), produtos licenciados (35 milhões), direitos de televisão (35 milhões), visitas ao museu do clube (16 milhões), cancelamento de eventos (3 milhões) e outros (29 milhões).

Ao mesmo tempo, o clube gastou menos 74 milhões de euros (R$ 488 milhões), muito deste montante com a redução dos salários dos atletas de time do time de futebol. Já a dívida do Barcelona, que era de 242 milhões de euros antes da pandemia, agora atinge a cifra de 379 milhões de euros.

Segundo Moix, outros grandes clubes da Europa vivem situação semelhante. Ele revelou que a Juventus deixou de ganhar 71,4 milhões de euros, o Borussia atingiu 43,4 milhões de euros e o Manchester United somou perdas de 110 milhões de euros.

O dirigente afirmou que os clubes europeus deixaram de receber cerca de 4 bilhões de euros e que 26,3% viriam da venda de ingressos. Apesar de todos os problemas o dirigente é otimista quanto ao futuro e garante que o estado financeiro do clube é "sólido".

As previsões de Moix é que o futebol espanhol tenha 25% de público nos estádios até dezembro e chegará em fevereiro a 100%, retomando o orçamento.

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