O Jornal da Cidade

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga se uma funcionária do Carrefour mentiu ao depor sobre a morte de João Alberto Freitas, 40 anos, espancado por dois seguranças do local no último dia 19.

"O que nós observamos é que houve declarações contraditórias. Resta até o final do inquérito (saber) se essas contradições foram motivadas por algo que se queria encobrir ou não", disse à RBS, afiliada da Rede Globo, a delegada Roberta Bertoldo.

Várias contradições foram percebidas pela polícia no depoimento de Adriana Alves Dutra, que aparece nas imagens de blusa branca, próxima à cena e tenta em certo momento intimidar um rapaz que filmava a agressão. Ela era a responsável pelos seguranças da loja.

No depoimento, Adriana disse que o PM temporário, Geovane Gaspar da Silva, era um cliente do mercado. Na verdade, ele eera funcionário da empresa terceirizada que fornecia segurança ao local.

Ela também contou que João Beto empurrou uma senhora ainda dentro da loja, o que não aparece nas imagens obtidas até agora.

Contou ainda que não ouviu a vítima pedir por ajuda, mas nas gravações são audíveis os gritos dele pedindo socorro.

Ela disse ainda que por várias vezes pediu que os seguranças largassem João, mas as imagens não mostram nada parecido. Ela aparece tentando impedir a gravação que uma testemunha fazia.

Cronologia
Adriana contou que estava no setor de bazar quando foi chamada porque havia um conflito entre um cliente uma funcionária, uma fiscal de caixa que aparece usando roupa preta nas imagens.

Ela disse que quando chegou um cliente, que ela soube ser PM, tentava contornar a situação. Esse era Geovane, o segurança da Vector, terceirizada que presta serviço à Carreour.

A funcionária disse que João era uma pessoa agressiva e que já tinha tido problemas com fiscais antes. Ele foi escoltado para fora da loja e nesse momento teria empurrado uma senhora, segundo o depoimento, mas isso não aparece nas imagens disponíveis.

Depois, ela contou, João deu um soco no PM e os dois "se embolaram". Isso é possível ver nas imagens. Adriana diz que chamou a Brigada Militar e o Samu quando viu que havia sangue da vítima no chão, a essa altura já desmaiada.

Segundo ela, João xingou muito durante a "contenção", em suas palavras, mas em nenhum momento ela o ouviu pedir por socorro. Insistiu também que pediu várias vezes para os "rapazes" soltarem João.

"Se acalma pra gente poder te soltar, a brigada tá chegando aí, tá bom? (...) A gente não vai te soltar pra ti bater em nós de novo?", diz Adriana, segundo é possível ouvir em uma das gravações.

Ela notou que era gravada e tentou intimidar a testemunha. "Não faz isso, não faz isso que eu vou te queimar na loja", diz, se aproximando do rapaz.

Os dois seguranças que espancaram João Alberto foram presos em flagrante e até agora não foram ouvidos. Eles optaram por ficar em silêncio quando foram detidos. A prisão já foi convertida em preventiva. A polícia ainda espera ouví-los.

"Tão logo nós recebamos a autorização judicial, dar acesso a eles ao sistema prisional, para que eles possam esclarecer essas declarações e junto a isso compará-las com aquilo que foi referido pelas próprias testemunhas que estavam no entorno e que também ouviram e viram todas as situações que passaram ali", diz a delegada.

Omissão de socorro
Além dos dois seguranças, a polícia investiga outras pessoas, que podem ter cometido crime de omissão de socorro. Os nomes dos investigados, que estavam presentes durante o espancamento e nada fizeram, não foram divulgados.

"Inicialmente se apontou que João havia agredido fisicamente uma mulher no interior do estabelecimento, mas as câmeras de segurança mostraram que não houve essa agressão, que na verdade houve um certo mal-entendido entre um gesto que ele teria feito a uma fiscal que decorre dessa situação, então inúmeras questões vêm sendo ditas, ou desditas, ou não comprovadas", diz a delegada.

A polícia tenta descobrir se João já tinha tido desentendimentos com funcionários do local. Uma deles afirmou que era "agressivo" e já tinha brigado com fiscais anteriormente. Uma fiscal de caixa disse que soube por colegas que João já havia estado no local embriagado, importunando clientes. As câmeras de segurança de outras datas do local foram solicitadas pela polícia.

Apontado pela Polícia Federal como alto integrante de uma organização criminosa especializada em tráfico internacional de drogas através dos portos brasileiros e lavagem de dinheiro, o empresário paranaense Luiz Carlos Bonzato foi ontem o principal alvo da Operação Enterprise na Bahia. Segundo apurou a Satélite, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão em um apartamento do Villaggio Panamby, condomínio de luxo localizado no Horto Florestal, zona nobre de Salvador. Embora o endereço seja ligado a ele, Bonzato foi preso em São Paulo. De acordo com a investigação, o empresário era responsável direto pela logística montada para envio de toneladas de cocaína à Europa.

Basicamente, a função de Bonzato era cuidar do transporte da droga e cooptar pessoas que atuam na exportação de cargas lícitas, garantindo que a cocaína fosse incluída no interior dos contêineres transportados a partir do Porto de Salvador, rumo a países europeus. Para isso, usava empresas do ramo de comércio exterior.

Ficha corrida
Luiz Carlos Bonzato, ainda de acordo com indícios coletados pela Enterprise, integra uma família conhecida pela influência no Porto de Paranaguá, litoral paranaense, tido como maior escoadouro marítimo para exportação de produtos agrícolas do país e terceiro em volume de cargas transportadas por contêineres. Ao mesmo tempo, o empresário preso pela PF é herdeiro de um dos mais antigos clãs do jogo do bicho no Paraná.

A programação é que as aulas do próximo ano letivo nas escolas particulares de Salvador e Região Metropolitana que integram o Grupo de Valorização da Educação (GVE) comecem em fevereiro. O desejo da entidade é que as atividades sejam híbridas com, pelo menos, 50% dos estudantes nas salas logo no primeiro mês do retorno.

O porta-voz e diretor executivo do grupo Perfil, Wilson Abdon, diz que a solicitação da entidade se baseia no protocolo de retomada da aulas das universidades da Bahia - as instituições de ensino superior puderam voltar a realizar atividades presenciais em 3 de novembro com 50% da capacidade.
“A ideia é começar com os ensinos infantil, fundamental e médio com 50% dos alunos em fevereiro e aumentar o número de alunos nas escolas com o passar do tempo, com base nos dados do coronavírus e o desejo dos pais e alunos”, conta Abdon. As escolas particulares estão com as aulas presenciais suspensas desde 18 de março.

A possibilidade vai ser discutida com a prefeitura e o governo do Estado em 1º de dezembro, em reunião com o GVE. Participarão do encontro as secretarias de educação municipal e estadual, as pastas de saúde de Salvador e da Bahia, o Ministério Público e os conselhos municipal e estadual de educação.“Esse retorno é uma possibilidade real; hoje, temos pesquisas e artigos do mundo todo que apoiam”, afirma Abdon.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado informa que as aulas presenciais na educação básica no estado permanecem suspensas, conforme decreto 19.586, até o dia 2 de dezembro. Atividades presenciais só devem ser retomadas mediante novo decreto governamental, considerando as condições de segurança e indicação das autoridades de saúde. Um novo calendário referente à retomada do ano letivo 2020 ainda será divulgado.

Antes da volta da aulas presenciais, o grupo espera poder receber os alunos nas escolas para um acolhimento em dezembro - a ideia inicial era começar a atividade em novembro, mas isso não foi permitido. O presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia, Paulo Gabriel Nacif, diz que o próximo ano deve ser de atividades híbridas.“As escolas vão encerrar o ano de forma remota, mas, no ano que vem, vamos fazer atividades híbridas. Manter o estudante longe da escola foi importante, mas várias instituições relatam que é bom que haja o retorno desde o começo”, conta o presidente do conselho.

Nacif ressalta que cabe ao governador Rui Costa e o Secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas a decisão sobre a data, o modelo e as restrições do retorno das aulas na Bahia. “Com base no cenário de hoje, acredito que seja possível voltar, mas isso depende dos casos de coronavírus e da segunda onda”, comenta.

Ensino híbrido
A Escola Girassol trabalha com vários planos para o próximo ano. Caso o retorno remoto seja possível, as salas já contam com webcams e computadores para transmitir as aulas para o estudantes que continuarem em casa. “Os professores fazem uma capacitação para ministrar a aula híbrida. Pensamos em fazer um rodízio semanal, com os alunos revezando entre a escola e a casa”, relata a diretora Rosa Silvany.

No Grupo Perfil, dirigido por Abdon, a estratégia será montar seu modelo híbrido com 50% dos estudantes. Diretora pedagógica da Escola Lua Nova, Walkyria Freire Rodamilane conta que a instituição optou por não ofertar ensino simultâneo para os alunos presenciais e os remotos. “Vamos ofertar ensino remoto para quem está em casa e híbrido para quem vai para a escola”, diz.

A professora universitária Alessandra Reis, 41, quer que suas filhas de 9 e 7 anos retornem para a escola assim que for seguro. As meninas estudam na Casa da Infância.“Agora não é esse momento, ainda existem muitos riscos. Mas todos desejam essa volta”, diz.

Reunião
Sem abordar a possibilidade de retorno da aulas presenciais em 2021, o Conselho Estadual de Educação da Bahia se reuniu, nesta segunda-feira, com representantes de escolas particulares do ensino fundamental e médio do GVE para explicar as regras de validação do ano letivo com a realização de atividades remotas. Publicada na última quinta-feira, a Resolução CEE/BA nº 50/2020 reitera a dispensa dos 200 dias letivos para a educação básica e superior. Para as escolas fiscalizadas pelo conselho, o ano letivo deve ter, no mínimo, 800h. A universidades têm autonomia para definir a carga horária.

O texto reafirma a necessidade de fiscalização das instituições que realizaram ações de ensino remoto durante a suspensão da atividades presenciais. O documento também autoriza as redes e instituições a adotarem o regime do calendário contínuo (2020 + 2021).“As escolas estão preocupadas, o que é lógico porque elas foram pegas de surpresa por essa necessidade de recorrer ao ensino remoto”, explica o representante do GVE, Wilson Abdon.

“Em nenhuma hipótese, é preciso que essas 800h sejam horas digitais. Não se pode esperar que o aluno acompanhe todo esse tempo de aula online. Vamos considerar a situação única da pandemia”, diz Paulo Gabriel Nacif, presidente do conselho. Mais de 90 escolas participaram da reunião.

A fiscalização e a autoavaliação das instituições de ensino será feita em etapas. Na primeira, as escolas que aderiram às atividades remotas devem responder um formulário até 29 de novembro. Na segunda, cada unidade educacional deve apresentar seu relatório de atividades, ao final do ano letivo, ao Conselho Escolar ou instância equivalente que encaminhará uma ata ao Conselho Estadual de Educação, avaliando as atividades remotas desenvolvidas pela respectiva instituição de ensino.

No relatório, a escola tem que incluir todos os e-mails dos pais de estudantes e dos professores para que o CEE/BA possa contatá-los. O conselho vai realizar um sorteio de 150 escolas do sistema estadual de ensino para uma avaliação mais detalhada, estabelecendo um diálogo com a comunidade e buscando aferir as informações fornecidas.

 

O município baiano de Maracás deve receber até R$ 2 milhões em investimentos privados, da Vale Bahia Indústria e Comércio de Alimentos, para implantação de uma unidade industrial na região. A empresa será destinada a fabricação de café torrado e moído, leite em pó, milho moído, óleo e tem a previsão de gerar até 60 empregos diretos. A capacidade de produção prevista é de um 1,152 milhões de toneladas por ano. O protocolo de intenções foi assinado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nessa terça-feira (24).

"De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o estado da Bahia é o 4º maior produtor de café do Brasil. Recentemente, o café da agricultura familiar, produzido na Chapada Diamantina, pela Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã) foi premiado e está entre os cinco melhores do país. A implantação dessa unidade só tem a agregar a economia local e, em consequência, para o estado", destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.

Segundo o gerente geral da Vale Bahia, Ednaldo Almeida, inicialmente serão gerados 60 novos postos de trabalho, podendo chegar até 120 empregos diretos e mais 50 a 70 indiretos. "Fazer a torrefação do café na região vai promover o desenvolvimento econômico local. Teremos um produto totalmente baiano, pois vamos adquirir boa parte ou 100% da matéria prima do café dos agricultores daqui. Sendo assim, vamos incentivar a agricultura familiar e regional, teremos preço competitivo e um produto de qualidade para o consumidor. O industrial da Vale Bahia vai aquecer diretamente a agricultura familiar. Também temos a intenção de implantar uma usina de açúcar refinado na região", diz.

A vacina contra covid-19 que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a farmacêutica Astrazeneca e a Universidade de Oxford deve chegar a 30 milhões de brasileiros a mais em 2021, aumentando o total de pessoas alcançadas no país até o fim do ano que vem para cerca de 130 milhões. O ganho de 30% deve ocorrer porque dados dos testes clínicos divulgados nessa segunda-feira (23) mostram que o protocolo de vacinação mais eficaz inclui uma dose reduzida na primeira aplicação, em vez de uma dose completa.

A Astrazeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que o esquema de vacinação que prevê uma dose reduzida e uma dose completa, com um mês de intervalo, obteve eficácia de 90%. Já o protocolo com duas doses completas e o mesmo intervalo atingiu eficácia de 62%. Os dados analisados envolveram 11 mil voluntários, cerca de 2,7 mil com o protocolo mais eficaz e quase 8,9 mil com o protocolo de duas doses completas.

Não houve registro de eventos graves relacionados à segurança da vacina e nenhum dos voluntários que recebeu a vacina desenvolveu casos graves da covid-19 ou precisou ser hospitalizado.

O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, classificou a divulgação como uma boa notícia, já que confirmou a eficácia de 90% e trouxe um ganho adicional, uma vez que as 210 milhões de doses que a Fiocruz prevê fabricar no ano que vem poderão chegar a mais pessoas, caso os dados sejam confirmados na conclusão e publicação do estudo.

"Em vez de termos vacina para 100 milhões de brasileiros, poderíamos vacinar 130 milhões. O que é um ganho adicional. Foi uma boa notícia", disse Krieger, em entrevista à Agência Brasil.

Produção e registro
A partir de acordo com o governo federal, os desenvolvedores da vacina já iniciaram o processo de transferência de tecnologia para que a Fiocruz produza o imunizante no país. No primeiro semestre, a fundação prevê disponibilizar 100 milhões de doses a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, e, no segundo semestre, cerca de 110 milhões de doses serão fabricadas já com IFA produzido na Fiocruz. Krieger explica que a previsão está mantida, e o que deve ocorrer é o fracionamento de doses.

Todo esse processo depende da confirmação e publicação dos resultados dos testes em humanos, e do registro do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além de produzir a vacina, a Fiocruz também está encarregada de protocolar esse pedido de registro, que tem sido feito de forma parcelada desde outubro, em um processo chamado de submissão contínua.

A Anvisa já recebeu em outubro e novembro informações como os resultados dos estudos pré-clínicos e dados sobre manufatura e controle nas plantas industriais. No mês que vem, a Fiocruz deve encaminhar os resultados dos testes clínicos, o que inclui o protocolo recomendado a para vacinação.

"Durante o peticionamento para as autoridades sanitárias, no nosso caso a Anvisa, será colocado que a eficácia de 90% foi utilizada com esse protocolo [com dose reduzida]. E esse protocolo que será o registrado. É muito importante que a gente utilize a vacina de acordo com os resultados no estudo clínico, porque ele garante duas informações: primeiro essa eficácia, que é muito alta; e, segundo, a segurança", disse Krieger, que mais uma vez pondera que isso depende da confirmação dos resultados.

A Fiocruz deve protocolar o último bloco de documentos em janeiro do ano que vem, quando também deve começar a produzir a vacina, antes mesmo da aprovação final Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar a produção é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população.

Como funciona a vacina?
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral, em que uma sequência genética do novo coronavírus é inserido em outro vírus, incapaz de se replicar, para, então, ser injetada no corpo humano e gerar a resposta imunológica.

O vetor usado é um adenovírus (vírus de resfriado) de chimpanzé, que transporta a sequência da proteína S do novo coronavírus. Essa é a proteína que forma a coroa de espinhos que dá o nome ao microorganismo, e esses espinhos são fundamentais no processo de invasão das células humanas. Os testes clínicos buscam comprovar que, uma vez vacinado, o corpo humano reconhecerá essa proteína e poderá produzir defesas que neutralizem sua ação, dificultando que uma pessoa adoeça ao ter contato com o novo coronavírus.

Até o momento, a mutabilidade do vírus não é considerada uma ameaça à eficácia da vacina, já que as mutações que têm sido observadas pela ciência não apresentam mudanças estruturais na proteína S, o que indica que vacinas que a adotem como alvo podem ser eficazes mesmo diante de mutações do novo coronavírus.

O Facebook anunciou nesta segunda-feira (23) que removeu mais de 140 mil publicações que violavam as políticas contra interferência eleitoral no primeiro turno das eleições municipais, tanto na plataforma quanto no Instagram. Na avaliação da empresa, as publicações continham informações que poderiam desencorajar as pessoas ao voto.

De acordo com informações do G1, o Facebook anunciou ainda que no período eleitoral também foram rejeitadas 250 mil submissões de anúncios sobre política ou eleições que não tinham o rótulo “Propaganda Eleitoral” ou “Pago por”. No Brasil, qualquer pessoa ou organização que queira impulsionar conteúdos desse tipo precisa passar por um processo de autorização, com confirmação de sua identidade e residência no Brasil.

A empresa detentora do WhatsApp divulgou ainda que 3 milhões de pessoas acessaram um aviso fixado no topo do feed de notícias convidando os eleitores a se prepararem para o primeiro turno, com detalhes sobre protocolos sanitários para o dia da votação no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Um turista que estava hospedado no Ondina Apart Hotel, no bairro de Ondina, morreu após cair do 7º andar. A queda aconteceu na noite de domingo (22).

O hóspede era Marcos Pereira da Silva, de 37 anos, que era natural do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, ele chegou a receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco após dar entrada na unidade de saúde.

Ainda não se sabe o que causou a queda de Marcos, que inicialmente é tratada como acidental. O caso está sob investigação da 7ª Delegacia Territorial (Rio Vermelho), que já expediu as guias de perícia e remoção.

O corpo do hóspede foi levado para o Institulo Médico Legal Nina Rodrigues, onde passará por perícia. Em seguida, será encaminhado ao Rio de Janeiro, onde deve ocorrer o velório.

A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa na Bahia vai até o dia 30 de novembro. O estado possui um rebanho com mais de dez milhões de cabeças de gado e há 23 anos é considerado zona livre de febre aftosa. A expectativa é de que, após a vacinação do próximo ano, seja avaliada a possibilidade da retirada da vacina por conta da erradicação da doença em território baiano.

Segundo o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar , a previsão é de que sejam vacinados 3,5 milhões de animais no estado. "Iremos vacinar todos os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. Mais uma vez, a Adab, Secretaria de Agricultura e o Governo do Estado conta com a colaboração dos produtores para imunizar o rebanho. É importante destacar que a campanha só se encerra após a declaração de todo o rebanho e esse prazo vai até dia 15 de dezembro. A declaração pode ser feita presencialmente nos escritórios da Adab ou no em nosso site", explicou.

A agência possui 384 escritórios espalhados pelos 27 territórios de identidade do estado. Além disso, a vacina de 2 ml poder ser comprada pelos produtores rurais em mais de mil pontos de revendas credenciados pela Adab. A avaliação para retirada da vacina dependerá da realização de auditorias e sorologia dos animais.

A agência também ressalta a necessidade de recadastramento dos produtores que pode ser feita também no momento da declaração dos animais. O recadastramento consiste atualização dos dados pessoais do produtor, bem como informações sobre a propriedade. Esta ação só pode ser realizada de forma presencial.

O secretário estadual de Agricultura, Lucas Costa, pontua a relevância da ação para o negócio agropecuário baiano. " Essa vacinação é fundamental para manter os mercados totalmente abertos para a Bahia. Agora vamos buscar a retirada da vacina, provavelmente em 2022. A vacinação ajuda demais já que todos os anos a Bahia vem atingindo todas as metas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. Os produtores têm abraçado a causa e promovendo sanidade alimentar para a população e com isso atingindo mercados atrativos para o setor".

A vacinação é voltada para os animais de 0 a 24 meses e, segundo a Adab, os bezerros mais jovens são os que melhor reagem a vacinação e não apresentam reações significativas. Os produtores que não realizarem a vacinação pagarão multa no valor de R$ 53 por animal. Informações detalhadas sobre a vacinação contra a febre aftosa estão disponíveis no site da Adab.

O mistério acabou! A prefeitura apresentou, na manhã desta segunda-feira (23), os detalhes de como será o Festival Virada deste ano. O prefeito já vinha falando que por conta da pandemia o modelo de shows com grandes multidões teria que ser abandonado e que o mais provável seria fazer a festa de forma virtual. Faltava anunciar como seria a logística do evento e os nomes que vão animar a passagem de ano. Confira como ficou:

O modelo será totalmente virtual, e a festa deste ano será mais curta. Ao invés de cinco dias de atrações será apenas um dia. O Festival Virada Salvador será transmitido por dois canais de televisão abetos, Globo e Bandeirantes, e pelo canal por assinatura Multishow que vai acompanhar a folia ao vivo. O local do evento também mudou da Boca do Rio para o Forte de São Marcelo, no Comércio.

Já os artistas convidados deste ano são Ivete Sangalo e Gustavo Lima. O evento será realizado das 22h do dia 31 de dezembro até às 2h do dia 1 de janeiro. Quem quiser acompanhar de embarcações será permitido.

Os detalhes do Festival Virada 2021 foram apresentados em uma entrevista coletiva no Terminal Náutico, no bairro do Comércio. O prefeito ACM Neto disse que esse será o ano com maior repercussão do evento.

"Tenho certeza que, de todos os anos, a virada de 2021 será a que vai ter a mais ampla cobertura e, consequentemente, repercurssão no Brasil, graças a esse trabalho. Eu agradeço à equipe que trabalhou de maneira empenhada e dedicada para que a gente fechassse com esses três grandes veículos de comunicação que vão passar o réveillon aqui de Salvador para o Brasil inteiro", comentou.

Haverá show pirotécnico no quebra mar do Comércio, e a prefeitura está selecionando outros pontos da cidade onde haverá queima de fogos. A região será surpresa para evitar aglomerações, mas o prefeito adiantou que esses eventos não serão realizados na Orla.

Este ano a festa terá três patrocinadores: a Coelba, a cervejaria Ambev, e um banco nacional, cujo nome não foi divulgado porque ainda pq está em fase de finalização do contrato.

Na última edição, a festa apresentou artistas de diversos segmentos como axé, funk, sertanejo, eletrônico, pagode, forró e pop. Foram mais de 70 horas de música durante os cinco dias do evento, e 29 atrações subiram ao palco da Arena Daniela Mercury. O ponto alto da festa, a contagem regressiva, ficou sob a responsabilidade de Ivete Sangalo. A estimativa das autoridades foi de que 500 mil turistas participaram da folia, e injetaram entorno de R$ 407 milhões na economia.

O afundamento do assistido do ferry-boat Agenor Gordilho e do rebocador Vega na manhã deste sábado, 21, pode iniciar o aquecimento e investimento do turismo subaquático na Bahia.

De acordo com a Secretaria do Turismo do Estado (Setur), o objetivo é promover e dinamizar o turismo náutico na Baía de Todos-os-Santos.

As duas embarcações submergiram a uma profundidade de 36 metros, em frente ao Yacht Clube da Bahia, em Salvador. A expectativa é de que na próxima semana já sejam realizadas atividades de mergulho no local.

Com 71 metros de comprimento e 19 metros de altura, o Agenor Gordilho fez a viagem inaugural no Sistema Ferry Boat no dia 5 de dezembro de 1972. A embarcação realizou a travessia Salvador-Itaparica durante 45 anos, até o fim de 2017.

De acordo com a Setur, o naufrágio assistido de embarcações propicia a formação de recifes artificiais, que favorecem o habitat marinho e se convertem em atrativo para visitantes. A expectativa é de que a embarcação esteja repleta de vida marinha em 12 meses.

“Este é um grande marco, pois é a primeira vez na história do Brasil que há um afundamento de um ferry-boat desta magnitude. Nós temos a Baía de Todos-os-Santos, que é esse privilégio, com águas quentes o ano inteiro, dentro da cidade, e que não é explorado na sua intensidade. O turismo subaquático existe no mundo inteiro. Normalmente, as pessoas ficam mais dias na cidade que o de costume, gerando emprego e renda. Nós, que temos tantas diversidades e somos tão privilegiados, agora criamos um outro tentáculo, chancelando essa perspectiva de turismo subaquático”, disse o gestor da Setur, Fausto Franco.

Para viabilizar o afundamento, foram feitos estudos prévios de localização e de impactos ambientais. Óleos e combustíveis da embarcação foram removidos para atender às especificações ambientais, assim como peças que oferecessem riscos aos futuros mergulhadores.