O sonho de voltar a erguer a taça do Campeonato Baiano 2023 chegou ao fim. Mais uma vez, o Vitória será apenas espectador nas fases decisivas do estadual. Pela quinta edição seguida, o Leão foi eliminado na etapa classificatória do torneio. Com um futebol burocrático e apático, o rubro-negro apenas empatou sem gols com o Barcelona de Ilhéus, na tarde deste domingo (26), em pleno Barradão.

O Vitória, que não dependia apenas das próprias forças, deixou de fazer o dever de casa e viu Itabuna e Jacuipense, adversários diretos na briga por vaga nas semifinais, encaminharem suas classificações. O Itabuna goleou o Bahia, por 4x0, no estádio Ribeirão, em Camacan. O Jacuipense venceu a Juazeirense, por 1x0, no estádio Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe.

Veja a classificação final do Baianão e os confrontos da semifinal.

Com o resultado diante do Barcelona de Ilhéus, o Leão completou cinco jogos sem vencer na temporada, todos lamentados a partir do momento que Léo Condé assumiu o time. A última vitória aconteceu com o auxiliar Ricardo Amadeu no cargo interinamente, por 2x1 contra o Atlético de Alagoinhas, no dia 8, após a demissão de João Burse. De lá para cá, são três empates e duas derrotas.

O tom de crise já era notado antes mesmo da bola rolar. Insatisfeitos com a campanha do time nesse começo de temporada, torcedores rubro-negros fizeram um protesto na frente do Barradão. Faixas criticavam a atuação do presidente do clube e do elenco. Frases como "Fábio Mota omisso" e "queremos dignidade e comprometimento" estavam estampadas na manifestação, entoada também por gritos de guerra como "vergonha, vergonha, time sem vergonha" e "se o Vitória não ganhar, o pau vai quebrar".

O técnico Léo Condé escalou Zeca na lateral esquerda e Eduardo no meio-campo como novidades. Rodrigo Andrade, machucado, não foi opção nem no banco de reservas.

Mandante do jogo, o Vitória se lançou mais ao ataque que o Barcelona de Ilhéus, mas teve dificuldade para passar pela defesa adversária e se mostrou pouco efetivo quando chegou perto da meta. O cabeceio do zagueiro Camutanga tirou tinta da trave, mas a redonda saiu pela linha de fundo.

Diego Torres teve chance ainda mais interessante. Bem posicionado na área, ele recebeu cruzamento de Zeca, mas isolou a bola. O meia teve nova oportunidade, dessa vez após passe de Osvaldo, mas esbarrou na defesa do goleiro Villa.

No intervalo do jogo, o técnico Léo Condé sacou Léo Gomes e Thiago Lopes. Marco Antônio e Rafinha pintaram como novas atrações. No primeiro minuto, o atacante bateu da entrada da área, mas errou a pontaria. Algum tempo depois, o zagueiro também tentou de longe, assim como Osvaldo, todos sem sucesso.

Pouco criativo, o Vitória não conseguiu se impor como mandante mesmo diante das fragilidades do Barcelona de Ilhéus, que não deu trabalho ao goleiro Lucas Arcanjo.

Nicolás Dibble e Santiago Tréllez pintaram no decorrer do segundo tempo e tiveram chances claras de gol nos minutos finais do confronto, mas também não conseguiram modificar o placar do Barradão. Dibble carimbou o travessão e a finalização de Tréllez foi defendida pelo goleiro Villa.

FICHA TÉCNICA

Vitória 0x0 Barcelona de Ilhéus - 9ª rodada do Campeonato Baiano

Vitória: Lucas Arcanjo, Railan, Dankler, Camutanga e Zeca; Léo Gomes (Marco Antônio), Eduardo (Ruan Nascimento) e Diego Torres (Nicolás Dibble); Osvaldo, Léo Gamalho (Tréllez) e Thiago Lopes (Rafinha). Técnico: Léo Condé.

Barcelona de Ilhéus: Villa, Marlon (Selson), Erik Henrique, Clemente e Maicon (Caio Queiroz); Éder, Darlã (Thárcio) e Bernardo Diniz; Vini Peixoto (André Farias), Pablo e Everton. Técnico: Paulo Sales.

Estádio: Barradão
Cartão amarelo: Eduardo; Erik Henrique e Selson
Público: 2.913 pagantes
Renda: R$ 79.383,00
Arbitragem: Marielson Alves Silva, auxiliado por Elicarlos Franco de Oliveira e Carlos Eduardo Bregalda Gussen.

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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) suspendeu o jogador de vôlei Wallace de todas as atividades da entidade até que seu processo acabe. O atleta foi envolvido, nesta semana, em uma polêmica após fazer um post envolvendo o presidente Lula. A informação é do Blog do Octavio Guedes.

Wallace, que é apoiador do ex-mandatário Jair Bolsonaro, postou no Instagram sua presença em um clube de tiro na última segunda. O atleta abriu uma "caixa de perguntas" aos seguidores e um deles perguntou se ele daria um tiro no rosto do atual presidente.

Como resposta, o atleta promoveu uma enquete, perguntando se seus seguidores tomariam essa atitude.

Ney Bello, conselheiro de ética do comitê, repudiou a publicação de Wallace e citou nomes importantes do mundo do esporte para exemplificar seu argumento.

"Roberto Dinamite, Pelé, Maria Lenk, Esther Bueno não tiveram apenas a honra e a glória de serem campeões. Todos tiveram a responsabilidade de educar gerações que precisavam pautar-se por princípios éticos e morais. Que exemplo é possível extrair de um post como esse que os autos mostraram? Que tipo de exemplo fica para uma geração quando um atleta de alto rendimento confessadamente faz o que os autos dão notícia?", disse.

"Sugerir, perguntar, incitar o uso de armas e, pior, a detonação no rosto da autoridade máxima do país – por nenhuma razão e sob nenhum critério – se amolda ao comportamento esperado, exigido e aguardado de um campeão olímpico", finalizou Ney Bello.

Após gerar a polêmica, Wallace apagou o post algum tempo depois e gravou um pedido de desculpas em seus stories.

O atleta também foi punido do Sada Cruzeiro com afastamento e suspensão por tempo indeterminado.

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Na lanterna do Campeonato Baiano, o Vitória recebe o Doce Mel para tentar se reabilitar na competição. O jogo válido pela quarta rodada do estadual será disputado nesta quinta-feira (26), às 19h15, no Barradão. Após três tropeços, o Leão precisa vencer para deixar a última colocação da tabela e iniciar uma reabilitação rumo à classificação às semifinais, objetivo que não alcançado nas últimas quatro edições.

Após empate com o Bahia de Feira e derrotas para Itabuna e Juazeirense, o Vitória tem apenas um ponto e a pior campanha do estadual. O adversário também passa por situação bastante delicada na tabela. O Doce Mel tem mesma pontuação do rubro-negro, mas ocupa a penúltima colocação porque leva a melhor no critério de desempate de saldo de gols (-2 contra -5).

Por isso, só a vitória tira o Leão da lanterna. Empate mantem o rubro-negro no mesmo lugar. Apenas os quatro primeiros colocados avançam às semifinais e a fase classificatória tem nove rodadas. A crise dentro das quatro linhas ecoa também à beira delas. Pressionado, o técnico João Burse teve o posto questionado nos últimos dias, mas o presidente Fábio Mora assegurou a confiança no trabalho.

“Não são duas partidas que vão acabar o planejamento que a gente fez. Burse é o treinador do Vitória porque a direção confia em Burse. Burse é o treinador porque tem o elenco nas mãos, está fechado com o elenco”, disse.

O comandante, por sinal, foi defendido pelos jogadores. Durante a semana, o lateral Zeca concedeu entrevista coletiva e pediu a permanência de Burse. “Ele tem nossa confiança. (...) Somos uma equipe, uma família. Ganhamos e perdemos juntos. A gente trabalhou bastante na semana e quero reforçar que acreditamos muito no trabalho do professor. Tenho certeza que vamos sair dessa situação”, garantiu.

Uma vitória contra o Doce Mel será importante não apenas para esta rodada como também para a posterior, já que aumentaria a confiança do grupo rubro-negro para a disputa do primeiro Ba-Vi do ano. O clássico válido pelo estadual será no domingo, às 16h, na Fonte Nova.

Time
O técnico João Burse tem cinco desfalques para o jogo de hoje. Em recuperação de lesão, os laterais Railan e Vicente seguem em tratamento fisioterápico. Além disso, Léo Gamalho sofreu um ferimento no braço e foi vetado. Outras duas baixas são opções para o meio-campo. Os volantes Gustavo Blanco e João Pedro estão fora do jogo, mas não por suspensão ou ordens médicas.

Blanco tem futuro indefinido no Vitória e cogita até aposentar as chuteiras. João Pedro brigou com um integrante do clube no vestiário do Barradão no último sábado, após o empate em 1x1 com o Santa Cruz, pela Copa do Nordeste, e também não foi relacionado. Os dois jogadores não treinam na Toca do Leão desde domingo.

João Pedro e Blanco vinham sendo reservas e, portanto, a ausência deles não impacta na escalação do time titular, mas reduz as opções do treinador para alterações no decorrer do jogo. É possível que João Burse mantenha a base que mandou a campo contra o Santa Cruz.

Uma provável escalação é: Dalton, Zeca, Dankler, Camutanga e João Lucas; Rodrigo Andrade, Gegê e Diego Torres; Osvaldo, Tréllez e Rafinha.

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O início de Renato Paiva no comando técnico do Bahia é positivo. O tricolor venceu as três partidas que fez e lidera o Campeonato Baiano. Mas, ao mesmo tempo em que prova o doce sabor dos triunfos, o treinador está conhecendo na prática o gosto amargo do calendário brasileiro.

Da estreia na temporada até a vitória contra o Atlético de Alagoinhas, na última quarta-feira, o Bahia disputou três jogos em um intervalo de oito dias. O tricolor ainda terá pela frente mais uma maratona de confrontos.

A partir de domingo, o time vai se dividir entre o Baianão e a Copa do Nordeste. A estreia no regional será contra o Sampaio Corrêa, às 19h, no estádio Castelão. Em 27 dias, o clube disputará nove duelos pelos dois torneios. Uma média de um jogo a cada três dias. Renato Paiva já admitiu que isso é inédito na carreira dele. “É uma situação nova para mim, nunca tive um calendário desses. Por isso, na pré-temporada, trabalhamos o máximo possível de conteúdos”, disse.

O Bahia também vai encarar agora a sua primeira sequência de partidas seguidas fora de casa. Logo depois de enfrentar o Sampaio Corrêa, o time pegará o Jacobinense, na quarta-feira, pelo Baianão. A partida será na Arena Cajueiro, em Feira de Santana.

O duelo com o Sampaio conta ainda com um agravante. Será a primeira viagem mais longa do tricolor. A distância entre Salvador e São Luís é de 1.324 km. Até aqui, o elenco foi apenas até Riachão do Jacuípe, cidade localizada a 191 km da capital baiana.

Para evitar o desgaste dos jogadores, o Bahia tem rodado o elenco. Apesar de não descaracterizar a base da equipe que iniciou o ano, Renato Paiva ainda não repetiu a escalação. Ele deixou claro que poucos atletas vão completar sequências de três jogos. Contra o Atlético, Matheus Bahia e Caio Vidal foram poupados.

A dupla certamente será relacionada para o confronto no Maranhão. Outros jogadores que ainda estão pegando ritmo de jogo podem ganhar mais minutos. É o caso do lateral esquerdo Chávez, que estreou contra o Atlético.

Questionado sobre qual time vai colocar em campo no jogo fora de casa, Renato Paiva adotou o clima de mistério, mas admitiu que a equipe sofrerá novas alterações.

“Não posso responder quem vai jogar por causa do Sampaio Corrêa. Essa rotação é priorizar a forma física, jogadores se desgastam. Temos que avaliar, e isso atrapalha o técnico adversário. Já tinha dito que ia jogar com um time mais secundário [contra o Atlético] para aguardar a Copa do Nordeste”, explicou.

“Jogo difícil para o Bahia, Sampaio Corrêa, vamos lá tentar, com todo respeito, mas zero medo. Ir lá, tentar impor nosso jogo, ganhar. Se for melhor do que nós, parabéns, mas vamos buscar a quarta vitória e estrear bem na Copa do Nordeste”, completou.

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O hexa não veio e o sonho do título do Brasil parou, mais uma vez, nas quartas de final. O que resta é esperar quase quatro anos para a próxima Copa do Mundo. “Quase” porque a Copa de 2026 voltará a ser disputada no meio do ano (de 8 de junho a 3 de julho), mas essa não é a única mudança. Estados Unidos, Canadá e México irão sediar o primeiro Mundial em três países e que dará início a uma nova era da maior competição de futebol do planeta.

Aprovado pela Fifa ainda em 2017, o Mundial de 2026 passará a ter 48 seleções na disputa pela taça. A disputa com 32 seleções durou de 1998, na Copa da França, até a recente edição, no Catar.

Por mais que a Fifa não tenha declarado isso oficialmente, entende-se que a escolha de ampliar o número de seleções participantes fortaleceu uma candidatura tripla, que já vinha sendo discutida desde 2015. Com mais seleções, há a necessidade de mais estádios, hotéis, centros de treinamento e estrutura para receber os turistas.

Segundo divulgou a entidade, o próximo Mundial será dividido em 16 cidades, sendo a grande maioria delas nos Estados Unidos, que terá 11 sedes. Será a segunda edição em solo norte-americano e, dessas cidades escolhidas, cinco receberam a Copa de 1994. Los Angeles, San Francisco, Nova Iorque/Nova Jersey, Dallas e Boston foram há 28 anos - naquela época eram nove cidades. Em 2026, se juntarão a Atlanta, Houston, Kansas City, Miami, Filadélfia e Seattle.

Já o México, que sediará sua terceira Copa e se tornará a nação que abrigou mais edições (1970, 1986 e 2026), terá jogos na capital Cidade do México, em Guadalajara e em Monterrey. O Canadá ficou apenas com duas cidades: Toronto e Vancouver.

Acima, em ordem, participaram do anúncio Vittorio Montagliani. presidente da Concacaf, Gianni Infantino, presidente da Fifa, Colin Smith, diretor de operações da entidade, e Bryan Swanson, jornalista e atual Diretor de Mídias e Relações da Fifa.

Entretanto, a próxima Copa não será a edição com mais cidades participantes. Em 2002, Japão e Coreia do Sul receberam a primeira - e única até agora - Copa do Mundo que aconteceu em mais de um país. Naquele ano, foram 20 estádios em 20 cidades no total, dez em cada país.

Na campanha do penta do Brasil, por exemplo, as sete partidas disputadas aconteceram em sete locais diferentes, sendo que os jogos da fase de grupos aconteceram em três cidades da Coreia, e os da fase mata-mata, em quatro localidades do Japão.

A efeito de comparação com o Catar, a Seleção Brasileira percorreu três cidades - Lusail, Doha e Al Rayyan - e visitou também três estádios diferentes em cinco jogos: o Lusail (homônimo à cidade), o 974 e o Estádio da Educação, onde foi eliminado para a Croácia nas quartas de final.

Vale ressaltar que, mesmo no caso de 2002, o deslocamento entre as cidades que abrigavam os jogos era relativamente curto, ainda que implicasse pegar aviões - no Catar, isso nem foi preciso. Mas, para 2026, a realidade geográfica das sedes é outra. E a fim de reduzir o impacto do trânsito entre as cidades, já que Estados Unidos e Canadá têm dimensões continentais, a Fifa dividiu as cidades em três zonas que abrigam sedes dos três países: Oeste (com cinco cidades), Central (seis), e Leste (cinco).

Com isso, uma seleção jogará só em cidades que fiquem dentro da mesma zona, o que facilita para os torcedores acompanharem a mesma seleção e evita também mudança de fuso-horário.

Formato de disputa

Mesmo com a divulgação dessas informações com antecedência, algumas respostas ainda precisam ser dadas pela entidade máxima do futebol. A principal delas é o formato de disputa da próxima Copa do Mundo, até porque isso impacta em todos os outros aspectos de logística, divisão dos jogos e venda de ingressos.

A ideia inicial informada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, era que o Mundial tivesse 16 grupos com três seleções em cada. Mas a disputa no Catar parece ter aberto os olhos do dirigente para um outro caminho.

Na sexta-feira passada, o presidente da Fifa admitiu que a entidade vai rediscutir o formato de disputa do Mundial, principalmente por causa da emoção das últimas rodadas na fase de grupos com quatro integrantes.

“Quando anunciamos a Copa do Mundo com 48 times, decidimos que seria com 16 grupos de três. Mas preciso dizer aqui que vamos rediscutir isso. Eu preciso dizer que depois desta Copa do Mundo e do sucesso dos grupos de quatro... Os grupos foram incríveis, com emoção até o último minuto. Precisamos rediscutir o formato. Podem ser 12 grupos de quatro. Vai estar na agenda dos próximos encontros”, explicou Infantino ainda no Catar.

Olhando para a ideia inicial, com grupos de três seleções, seria um formato já visto na histórias das Copas. Em 1982, que teve como novidade a participação de 24 equipes (antes eram 16), a segunda fase da Copa do Mundo envolvia quatro grupos de três, e os vencedores de cada grupo faziam a semifinal do torneio.

Mas mesmo que sejam mantidos grupos com apenas três seleções, os semifinalistas seguem fazendo sete partidas ao fim do Mundial. Isso porque seria criada uma nova fase chamada de 16 avos de final, antes das oitavas de final. Esse formato já é visto em competições da Uefa, como a Liga Europa, que também tem 48 times participando.

O modelo da Copa que agora chega ao fim, com 32 participantes divididos em oito grupos de quatro seleções, foi o mais duradouro na história, com sete Mundiais disputados nesse formato inalterado. Antes, entre 1934 e 1978, o número de seleções permaneceu o mesmo, 16, mas houve diversas mudanças na fórmula de disputa. De 1982 a 1994, foram 24 equipes. E em 1930, a edição inaugural contou com 13 seleções.

Outro impacto causado com o aumento para 48 países é que o número de vagas distribuídas nas Eliminatórias para a Copa também vai crescer. A Europa, que já era o continente com mais representantes, sai de 13 para 16 vagas diretas; América do Sul, de quatro para seis; América do Norte, de três para seis; África, de cinco para nove; Ásia, de quatro para oito; e a Oceania, que não tinha vaga direta, ganha uma.

Entretanto, a repescagem intercontinental será disputada por um representante de cada continente, com exceção da Europa que terá apenas a classificação direta. Isso significa que, além das vagas listadas acima, dois continentes terão uma vaga a mais, por causa das seleções que classificarem na repescagem.

Na América do Sul, a disputa das Eliminatórias terá início em março de 2023, e o Equador largará com três pontos a menos por causa de uma punição referente à escalação do colombiano Byron Castillo em jogos oficiais.

É provável que, após a definição do formato de disputa da Copa 2026, a Fifa seguirá avaliando se esse será o melhor caminho, e isso pode balizar a escolha das próximas sedes. Para 2030, por exemplo, já existem duas candidaturas conjuntas, como Espanha, Portugal e Ucrânia; e Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Marrocos, semifinalista em 2022, havia se candidatado para receber o próximo Mundial e perdeu, mas ainda tenta o de 2030.

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Lionel Messi fez uma atuação brilhante ao longo da Copa do Mundo do Catar. E foi coroado com o prêmio de melhor jogador da competição. O astro recebeu a Bola de Ouro do torneio neste domingo (18), após a vitória da Argentina sobre a França, nos pênaltis. Mbappé, da França, terminou como o segundo melhor e Modric, da Croácia, ficou em terceiro.

Aos 35 anos, o camisa 10 argentino conquistou o título em sua quinta e última Copa. Autor de sete gols e três assistências ao longo do Mundial do Catar, Messi se tornou o atleta com mais partidas disputadas na competição.

Enzo Fernández e Emiliano Martínez, ambos da Argentina, também foram premiados. O primeiro venceu como revelação, enquanto o goleiro levou a Luva de Ouro, troféu dado ao melhor arqueiro no torneio.

Já Mbappé ficou com a Chuteira de Ouro, que é dada ao artilheiro da competição. O francês de 23 anos fez um hat-trick na final e chegou aos oito gols no Catar. Messi ficou em segundo no quesito, com sete gols - sendo dois na decisão

 

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Já dizia Xande de Pilares que "não é um perdedor quem sabe a dor de uma derrota enfrentar". A máxima, contida nos versos da música 'Clareou', do Grupo Revelação, se provou real quando torcedores baianos, ainda ressentidos com a eliminação do Brasil diante da Croácia nas quartas de finais, se juntaram neste domingo (18) para torcer e curtir durante a final da Copa do Mundo, disputada entre Argentina e França.

Na espera pela abertura da área de evento do Clube Espanhol desde às 11h30, o empresário José Luís, 44, já estava com receio de perder o jogo, programado para iniciar às 12h. Toda a sua expectativa estava sendo direcionada para a Argentina, seleção pela qual estava torcendo. "Vou deixar um pouco a rivalidade de lado. Eu acho que o Messi, pelo grande atleta que foi e é, e pelo que ele representa para o futebol, merece ser premiado com uma Copa do Mundo. Então, por isso vou torcer pela Argentina", explicou.

Em Salvador, a torcida foi dividida. De um lado, estava a seleção francesa, carrasca do Brasil, responsável por nosso vice em 1998 e pela eliminação canarinho em 2006. Do outro lado, estava a seleção argentina, maior rival da seleção brasileira, que ganhou a final da Copa América em 2021 em pleno Maracanã, diante do Brasil. Frente ao dilema, a opção adotada pelo engenheiro Lucas Rapouso, 28, foi não torcer.

"O jogo morreu nas quartas de finais. Depois de Brasil e Croácia, a Copa para mim acabou. Só em 2026 agora. A Argentina é nosso maior rival e a França é aquela coisa, não dá para torcer para europeu de graça, então ficamos em cima do muro", apontou.

Apesar da rivalidade, por ser admirado por muitos, Messi e sua seleção venceriam de lavada se o resultado no campo dependesse da quantidade de torcedores presentes no Clube Espanhol no início do jogo. À medida que foi o espaço foi enchendo, a torcida se tornou mais equilibrada. Durante o primeiro tempo, o engenheiro de petróleo Maurício Oliveira, 35, não se conteve de alegria pelo placar. "O jogo está muito bom. A Argentina está controlando, já meteu 2 a 0 e vai ser campeã. Estou na torcida por isso", afirmou.

O estudante Kauan Trindade, 18, era um dos que estavam torcendo pela França e se recusou a aceitar a história que o destino estava prestes a traçar. "A Argentina não pode ganhar essa Copa. Eu espero que, agora que o Messi já fez o gol dele, ele possa ser eliminado com um pouco de felicidade. Se a França ganhar, eu comemoro no show, estou em casa", declarou.

Com a vitória da Argentina nos pênaltis, o desejo de Kauan não se realizou. Contudo, como tudo em Salvador pode virar oportunidade de festejar, desta vez, o roteiro não saiu dos trilhos e cumpriu seu papel. Mesmo com a derrota da França, o estudante teve motivo para comemorar. Isso porque, com programação pós-jogo, além da transmissão da partida, o evento Ginga, que reuniu a torcida brasileira para curtir e aproveitar os jogos da Copa do Mundo, contou com as apresentações de Mumuzinho, Saulo, Parangolé, Dan Valente e Pedro Chamusca, no Clube Espanhol.

O estudante de medicina João Vitor Coutinho, 24, que comprou ingresso com o objetivo de comemorar seu aniversário com o hexa, estava ali apenas por conta das atrações. Uma vez que a taça não veio para o Brasil, o jeito foi não desperdiçar a oportunidade de curtir. Assim como ele, a estudante de engenharia Priscila Santos, 27, aproveitou a chance para se animar.

"O clima ficou pesado para caramba desde que o Brasil saiu da Copa. A forma com que a gente perdeu doeu, porque era só uma questão de manter o placar. Eu não vi mais nenhum jogo depois da eliminação. O objeto real para estar aqui é o show de Saulo, a Copa é última opção", frisou Priscila.

Com o modo tanto faz ativado, a estudante Mariana Moraes, 21, estava na expectativa de festejar ao lado do namorado ao som de Mumuzinho. "Eu não estou nem aí para esse jogo. Por mim qualquer um ganha, o importante é eu assistir meu show e tudo certo", garantiu, aos risos.

Ao som do apito final, o enfermeiro Diego Bonfim, 29, não perdeu tempo. "Foi um jogo muito emocionante, decidido nos últimos segundos. Essa Copa tinha que ser da Argentina. Agora vou curtir o show e muito", finalizou.

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A espera foi longa, mas a Argentina, enfim, é tricampeã da Copa do Mundo. Liderados por Lionel Messi, os hermanos acabaram com o jejum de 36 anos e conquistaram o título sobre a França, em uma das finais mais incríveis da competição. A taça só veio nos pênaltis, por 4x2, após empate em 3x3 neste domingo (18), no estádio Lusail.

O jogo parecia até que ia ser tranquilo para os sul-americanos, que abriram 2x0 com Messi e Di María em um primeiro tempo de amplo domínio. Mas os franceses precisaram de um intervalo de apenas 3 minutos na etapa final para empatar, com dois de Mbappé.

Assim, a disputa foi para a prorrogação. E o jogo continuou louco. Messi recolocou os argentinos à frente do placar já na segunda etapa do tempo extra, mas Mbappé, de pênalti, empatou e levou a decisão aos pênaltis. Nas cobranças, os argentinos se deram melhor.

O título coroa a carreira brilhante de Lionel Messi, um dos melhores jogadores da história. Em sua última Copa do Mundo, o astro realiza o maior sonho. De quebra, se tornou o atleta com mais partidas em Copas e o primeiro a marcar em quatro duelos de mata-mata na competição (no atual formato).

O último troféu da Argentina em Mundial havia sido em 1986, no México. Antes, a seleção havia conquistado a taça em 1978, em casa. Assim, os hermanos entram no seleto grupo dos tricampeões mundiais. O primeiro time a conseguir o feito foi o Brasil, hoje penta. A Alemanha (em 1990) e a Itália (em 1982) também já comemoraram três vezes - atualmente, são tetra.

O jogo

A França mal pareceu ter entrado em campo no primeiro tempo. Os Bleus até tentaram ensaiar alguma coisa, mas logo foram totalmente dominados pelos argentinos na etapa.

O primeiro bom lance dos hermanos veio aos 4 minutos, em uma bomba de Mac Allister, defendida por Lloris. Pouco depois, Di María fez boa jogada pela esquerda e cruzou para trás. De Paul ficou com a bola, ajeitou e chutou, só que Varane desviou para fora.

A pressão continuou, principalmente com Di María e Messi. Até que a Argentina conseguiu abrir o placar - e com os dois como protagonistas. O meia surgiu em jogada individual, passou por Dembelé, invadiu a área e foi derrubado. O árbitro assinalou o pênalti. O camisa 10 bateu com categoria e fez o 1x0, aos 22 minutos.

O gol não mudou as posturas das equipes. Os sul-americanos seguiram em busca de gols, enquanto os franceses continuavam perdidos em campo.

Assim, não demorou para a Argentina fazer o segundo. E foi um golaço, em uma aula de contra-ataque: Mac Allister tocou para Messi no meio do campo. O capitão tocou rápido para Julián Álvarez, que lançou de volta para Mac Allister. Ele invadiu a área e deu lindo passe para Di María chegar batendo, na saída de Lloris: 2x0, aos 35 minutos.

Os argentinos voltaram para o segundo tempo querendo mais. Aos 3 minutos, Messi abriu com Di María na esquerda, que inverteu para De Paul chegar batendo, de primeira, para a defesa de Lloris. Dez minutos depois, o goleiro foi novamente acionado, em chute de Julián Álvarez. Messi também tentou, mas o chute, travado, foi para fora.

Depois de incríveis 74 minutos (67 regulamentares e 7 de acréscimos), a França deu a primeira finalização na final, em um cabeceio sem perigo de Kolo Muani. O jogo até parecia que estava decidido, com gritos de 'olé' da torcida argentina, aos 32. Só parecia. Um minuto depois, tudo começaria a mudar. E a França, do nada, renasceria.

Kolo Mouani arrancou na esquerda, invadiu a área e foi derrubado por Otamendi. Mbappé foi para a cobrança e bateu firme, recolocando os franceses no jogo, aos 34.

O gol inflamou os europeus. E, dois minutos depois, veio o empate. Coman desarmou Messi no meio de campo, avançou e acionou Rabiot. O volante cruzou, Mbappé ajeitou para Thuram de cabeça, que devolveu. O camisa 10 pegou de primeira e deixou tudo igual.

Em busca da virada, a França foi para cima. Mbappé tentou o hat-trick, Rabiot quis deixar o dele... Já a Argentina viu Messi receber fora da área e mandar uma bomba no gol, aos 51. Mas Lloris espalmou o chute, e levou o jogo para a prorrogação.

No primeiro tempo extra, a Argentina teve duas chances lindas. Aos 14, Messi fez linda jogada, tabelou com Mac Allister e soltou para Lautaro Martínez, em boa posição. O atacante chutou, mas foi travado pela zaga. A sobra ainda ficou com os hermanos, e Montiel mandou uma bomba na direção do gol, só que Varane tirou. No minuto seguinte, Lautaro ganhou uma linda bola, dominou e chutou, para fora.

O jogo ficou ainda mais enlouquecedor no segundo tempo da prorrogação. Aos 3 minutos, Messi tocou para Enzo Fernández, que acionou Lautaro Martínez. O atacante bateu firme, Lloris defendeu, mas deu rebote. Messi chegou batendo e fez o 3x2.

Mas, de novo, quando parecia que a partida estava decidida para a Argentina, a França ressurgiu. Depois de um chute de Mbappé na entrada da área, Montiel se jogou na bola abrindo os braços, e o árbitro assinalou o pênalti. Mbappé fez o terceiro - dele e dos Bleus - e empatou, aos 10 minutos.

A decisão foi para os pênaltis. Tanto Mbappé quanto Messi converteram suas penalidades. Na sequência, Coman perdeu para a França e Dybala colocou os argentinos na frente. Tchouameni também errou, enquanto Paredes acertou. Kolo Muani fez e deu esperança para os europeus, mas Montiel garantiu o título à Argentina.

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Pela primeira vez em 92 anos, Argentina e França estarão frente a frente em uma final de Copa do Mundo. Lideradas por dois dos principais craques do momento, as duas seleções se enfrentam no domingo (18), às 12h, em Lusail, em busca do tricampeonato.

França e Argentina vivem momentos completamente diferentes, mas com pontos semelhantes. Aos 35 anos, Messi é mais uma vez o comandante da equipe celeste. Mas o camisa 10 não é o mesmo das últimas Copas. Lionel está "Maradoneado", como os argentinos gostam de falar.

Messi tem se comportado como o líder que a Argentina sempre esperou. Se fora de campo ele apresenta temperamento mais explosivo, dentro dele tem deixado a sua versão mais conhecida. São cinco gols em seis jogos, o que faz dele um dos favoritos a ficar com título de melhor jogador do Mundial do Catar.

Por sinal, a sintonia entre campo e arquibancada tem embalado os sul-americanos na competição. Nem mesmo a derrota para a Arábia Saudita na estreia freou o ímpeto da torcida, que transforma a atmosfera dos estádios em cada jogo.

Outro ponto forte da Argentina está na beira do campo. O técnico Lionel Scaloni saiu de interino para transformador da seleção. Ele já havia deixado a sua marca na conquista da Copa América de 2021 e mostrou capacidade de evolução. Scaloni abriu mão de conceitos, deixou o 'campo falar mais alto' e moldou o time de formas diferentes contra adversários distintos ao longo da campanha na Copa. Para chegar à decisão, os argentinos deixaram pelo caminho Austrália, Holanda e Croácia no mata-mata.

A França, por outro lado, busca um bicampeonato consecutivo para uma geração considerada de ouro. O título com sobras em 2018, na Rússia, deu o sinal de que os franceses têm potencial para dominar o cenário nos próximos anos. Mas o técnico Didier Deschamps precisou remontar o time às vésperas da Copa.

A França sofreu com problemas médicos. Jogadores importantes como os meio-campistas Pogba e Kanté e o atacante Benzema foram cortados do Mundial. Ao todo foram 10 atletas lesionados, incluindo o lateral esquerdo Lucas Hernández, que se machucou na estreia.

Mesmo assim, os franceses mostraram que têm reposição à altura. Apesar da derrota para a Tunísia, quando já estava classificada, a equipe passou tranquila pela primeira fase. Mbappé confirmou o seu bom momento com gols e assistências. Companheiros no PSG, ele lidera junto com Messi a artilharia da Copa, ambos com cinco gols.

Griezmann é mais um que se reinventou pela seleção. O atacante foi deslocado para o meio-campo e é o principal motor dos 'bleus'. Até mesmo o centroavante Giroud, criticado por não ter balançado as redes no título de 2018, colocou o pé na forma e já marcou quatro gols no Catar.

A campanha até a final mostrou que os franceses têm um time sólido, embora não imbatível. A equipe passou por sufoco contra a Inglaterra, nas quartas de final, e Marrocos, na semifinal. Mas o talento individual foi preponderante para confirmar o favoritismo e colocar a França em mais uma decisão de Copa do Mundo.

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‘Não é só futebol’. Essa frase tão clichê talvez tenha a sua materialização perfeita na quarta-feira (14), pelas semifinais da Copa do Mundo no Catar. É um Mundial que já entrou para a história do futebol por vários motivos e, entre eles, o fato inédito que mais tem causado impacto nos noticiários e que norteiam as conversas pelas ruas de Doha: a trajetória de Marrocos figurando entre as quatro melhores seleções.

É a primeira vez que uma nação africana alcança as semifinais e é a primeira vez também que uma nação majoritariamente árabe alcança tal feito - seja africana ou não.

A trajetória da seleção marroquina, sobretudo no mata-mata, parece ter sido escrita cuidadosamente pela ironia do destino. Uma nação que foi colonizada e explorada pelos espanhóis, portugueses e, mais recentemente, pelos franceses, exatamente os mesmos adversários nas oitavas, nas quartas e, agora, nas semifinais.

Sonhando com uma final inédita e ainda mais inimaginável e surpreendente, a equipe marroquina tem pela frente a poderosa seleção francesa, atual campeã mundial. Um confronto mais conhecido fora das quatro linhas do que propriamente dentro, já que por 44 anos Marrocos foi um protetorado da França até conseguir a independência, em 1956. Apesar de ter sido sem uma guerra sanguinária e com fortes laços de cooperação e amizade, hoje os dois países não se entendem mais.

As relações estremecidas entre as duas nações têm uma explicação. Os marroquinos não veem com bons olhos a aproximação de França e Argélia, com quem Marrocos vive um conflito aberto, conhecido como “a guerra das tâmaras”. Além disso, o governo de Marrocos não aceitou a diminuição drástica, por parte da França, dos vistos concedidos a seus cidadãos.

O Le Parisien, jornal francês, crava que “o duelo desta quarta-feira não será somente no plano esportivo”. O periódico caracteriza Marrocos como “o pequeno polegar” diante da “gigante da competição” e cita a principal arma dos marroquinos para surpreender os franceses: “o empurrão de um continente inteiro”.

Torcida mais barulhenta
Desde o início do Mundial, os marroquinos são maioria e também os mais barulhentos no Catar. Tanto nos estádios nos dias de jogos, como também no Souq Waqif, um dos pontos turísticos mais movimentos das noites em Doha e que se tornou um ponto de encontro de torcedores nos demais dias.

À medida que os Leões do Atlas - apelido da seleção - foram vencendo e avançando de fase, a torcida ganhou reforço de torcedores oriundos do Marrocos e, principalmente, do povo local e das demais nações árabes.

A campanha já impressiona desde a fase de grupos, quando avançou como líder no Grupo F, que tinha a Croácia, atual vice-campeã, e a Bélgica, semifinalista em 2018, além do frágil Canadá que, por ironia, foi o único adversário a conseguir fazer um gol diante de Marrocos, que tem a defesa menos vazada da Copa. Ainda assim, foi um gol contra do zagueiro Nayef Aguerd.

Após o triunfo diante da Espanha, pelas oitavas de final, a cidade de Doha tremeu em festa. Bandeira marroquina foi projetada nos principais prédios e outdoors eletrônicos da cidade, um buzinaço tomou conta do trânsito e até uma queima de fogos de artifício abrilhantou o céu da capital catari em um espetáculo da altura do feito africano.

A partida de quarta-feira, de fato, vale muito para as duas nações envolvidas. Por um lado, a França quer se consolidar como a grande potência futebolística mundial que é e ser a terceira seleção a conquistar duas Copas consecutivas, se juntando a Brasil (1958 e 1962) e Itália (1934 e 1938). Se isso acontecer, ainda se descolará de Argentina e Uruguai como bicampeãs e será tri, ficando atrás só de Brasil (penta), Itália e Alemanha (ambas tetra).

No entanto, certamente, não se pode subestimar o tamanho moral que a seleção marroquina chega a esta decisão. Empurrada por 22 nações árabes, mais de 360 milhões de pessoas, vinda de vitórias diante de seus colonizadores e diante do mais poderoso deles.

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