O Bahia pode voltar a jogar sem a presença da torcida no estádio. O tricolor estuda não abrir a Fonte Nova durante as partidas enquanto estiver em vigor o decreto do governo do estado que limita em apenas 1.500 pessoas a capacidade dos estádios. A informação foi inicialmente divulgada pelo site Globo Esporte e confirmada pelo CORREIO.

Nesta segunda-feira (24), o tricolor tem uma reunião com a Fonte Nova para discutir o assunto. O Esquadrão entende que terá prejuízos se abrir o estádio para um público máximo de 1.500 torcedores. O decreto começa a valer nesta segunda-feira e vai até o dia quatro de fevereiro.


Na partida contra o Unirb, na última quarta-feira (19), quando apenas 973 torcedores acompanharam o empate por 1x1, o Esquadrão amargou prejuízo de R$ 68.643,28, de acordo com o boletim financeiro da partida. Na ocasião, a capacidade máxima permitida no estádio era de 3 mil pessoas.

O Bahia calcula que teria um gasto de R$ 100 mil apenas para receber os 1.500 autorizados em cada jogo. Desde que a capacidade da Fonte Nova foi reduzida, apenas sócios com acesso garantido têm acesso às partidas.

No acordo que possui com a Fonte Nova, caso o duelo não tenha público, o estádio fica responsável por bancar o custo da operação. Se o número de torcedores presentes for entre 1 e cerca de 20 mil (50% da capacidade), o custo fica com o Esquadrão. Acima de 20 mil pessoas, o valor é dividido entre o tricolor e a Arena.

O próximo compromisso do Bahia na Fonte Nova será nesta quarta-feira (26), quando recebe o Doce Mel, às 19h15, pela terceira rodada do Campeonato Baiano. O jogo vai marcar a estreia do time principal na temporada.

Publicado em Esportes

A Fifa abriu nesta quarta-feira, às 7h (de Brasília), a primeira fase da venda de ingressos para a Copa do Mundo do Catar, que acontecerá de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022. O primeiro período da comercialização vai até o dia 22 de fevereiro.

A partir desta quarta, os torcedores podem enviar seus pedidos de ingressos. Nesta promoção inicial, não fará diferença se as inscrições forem enviadas no primeiro dia, no último dia ou em qualquer outro momento, pois todos os ingressos serão alocados após o encerramento do período de inscrição.

CLIQUE AQUI PARA ADQUIRIR O INGRESSO

- Esta é uma Copa do Mundo da FIFA para o Catar, a região e o mundo, e os produtos lançados hoje refletem o objetivo da FIFA de levar o belo jogo para o maior número possível de torcedores em todo o mundo - disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.

Caso o número de ingressos solicitados para alguma partida exceda a carga total disponível para o mercado doméstico ou internacional, os ingressos serão alocados por meio de um processo de sorteio. Todos os candidatos aprovados, parcialmente aprovados e não aprovados serão notificados do resultado de suas inscrições até 8 de março, junto com as etapas seguintes e o prazo para pagamento.

Assim como foi a política de ingressos da Fifa nas edições de 2010, 2014 e 2018 da Copa do Mundo, os residentes do país anfitrião se beneficiarão exclusivamente de uma categoria de preço especial.

- A primeira Copa do Mundo no Oriente Médio e no mundo árabe será um evento extraordinário e, junto com nossos parceiros, detentores de direitos e outras partes interessadas, o Catar mal pode esperar para reunir os torcedores para celebrar sua paixão pelo futebol, experimentar uma nova cultura e aproveitar tudo o que nosso país e região têm a oferecer - disse Nasser Al Khater, CEO da Copa do Mundo do Catar.

Covid-19

A Fifa e Catar afirmam estar comprometidos em colocar a saúde em primeiro lugar. O Estado do Catar fornecerá as proteções necessárias para a saúde e a segurança de todos os envolvidos na Copa do Mundo. Todos os participantes devem seguir os conselhos de viagem das autoridades do Catar e as orientações mais recentes do Ministério da Saúde Pública do Catar. Informações completas sobre as medidas de segurança da Covid-19 serão comunicadas antes do torneio.

Publicado em Esportes

Nesta segunda-feira (10), o Vitória confirmou o surto de Covid-19 entre jogadores e integrantes da comissão do time. As atividades foram suspensas a partir desta segunda, e ainda não há uma programação de retorno.

O regime de internato na chácara Vidigal Guimarães, em que ficariam os jogadores concentrados e que já havia sido iniciado no dia 3 de janeiro, foi suspenso. Permanecem no local apenas os atletas infectados. São eles: David, Jeferson Renan, Alan Santos, Mateus Morais, Dinei, Caíque e Carlos.

Os assistentes técnicos Pedro Gama e Ricardo Silva, os preparadores Leonardo Fagundes e Rodrigo Santana, os treinadores de goleiro Itamar Ferreira e Victor Muller (da base) e Willian Jesus (do Setor de Inteligência) também estão infectados, além do diretor de futebol Alex Brasil.

Ainda segundo o clube, todos os contaminados estão assintomáticos e, de acordo com o gerente médico da equipe, os exames serão repetidos na próxima quinta-feira (13).

O Vitória tem estreia prevista para o próximo domingo (16), contra a Juazeirense, pelo Campeonato Baiano, às 16 horas, no Barradão.

Publicado em Esportes

O Atlético Mineiro é o time do ano no Brasil. Duas semanas depois de conquistar o Campeonato Brasileiro com duas rodadas de antecedência, o Galo ergueu a taça da Copa do Brasil nesta quarta-feira (15), na decisão contra o Athletico Paranaense. Assim, fechou 2021 com a chamada “tríplice coroa”, já que também venceu o Campeonato Mineiro.

O segundo título do clube na Copa do Brasil foi conquistado na Arena da Baixada, em Curitiba, com vitória de 2x1, gols de Keno, Hulk e Jaderson. Verdade que já estava praticamente garantido depois da goleada por 4x0 no jogo de ida, domingo, em Belo Horizonte.

Ainda assim, a torcida do rubro-negro paranaense lotou o estádio, fez mosaico, show de luzes antes da partida começar e incentivou o time diante da missão quase impossível. Em campo o clima entre os jogadores iniciou quente, com entradas ríspidas dos dois lados e bate-boca entre Hulk e Pedro Henrique.

O futebol visando a bola demorou a aparecer, mas, aos 19 minutos, já teve gol do time da casa, só que anulado. Após cruzamento de Léo Cittadini, a bola alcançou Pedro Rocha, que se atrapalhou no domínio e acabou deixando-a tocar no braço rente ao corpo. Mesmo assim, o VAR recomendou a anulação, e o árbitro Anderson Daronco atendeu, para insatisfação do Athletico-PR. Até tênis a torcida arremessou no gramado em protesto.

O Galo mineiro respondeu com gol no lance seguinte, já aos 24 minutos, em um contra-ataque fulminante de três contra dois marcadores. Vargas acionou Zaracho, que rolou para Keno fazer 1x0. Depois disso, Hulk quase fez um golaço de cavadinha e sobrou tempo para mais confusão entre os jogadores e cartões amarelos.

O segundo tempo teve a mesma sequência do primeiro, com um gol anulado do Furacão e depois um valendo do time visitante. O anulado dessa vez foi por impedimento de Vinícius Mingotti, que aos 10 minutos recebeu na entrada área e mandou na rede. O VAR o enxergou um pouco à frente.

Aos 30 minutos, o Atlético Mineiro tratou de fazer 2x0. O golaço que Hulk errou por pouco na primeira etapa com a perna direita, ele conseguiu com a canhota. Recebeu passe de Savarino e deu uma cavadinha na saída de Santos.

O Athletico Paranaense ainda diminuiu com Jaderson, de cabeça, aos 41, como consolo para sua torcida que não parou de cantar mesmo na derrota.

Publicado em Esportes

O Bahia deu um passo adiante no processo de planejamento do elenco após o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro: a diretoria chegou a um entendimento com o técnico Guto Ferreira, que vai renovar contrato por mais uma temporada e comandar o time em 2022.

Segundo o CORREIO apurou, um dos fatores que pesaram para a renovação foi o desejo do treinador de recolocar o clube na primeira divisão. Guto está em sua terceira passagem pelo Esquadrão e, na primeira, conquistou o acesso à Série A em 2016. A segunda passagem foi no primeiro semestre de 2018. Nesta atual, ele chegou no dia 6 de outubro para tentar livrar o Bahia do rebaixamento.

Embora não tenha conseguido, o trabalho foi aprovado pela diretoria. Após a chegada de Guto, o time ganhou uma competitividade que havia perdido nas rodadas anteriores do Brasileirão e brigou contra a queda até a última rodada, quando perdeu do Fortaleza por 2x1 e acabou rebaixado.

O aproveitamento do treinador foi de 44,4% em 15 partidas, todas pela Série A, com cinco vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Seu antecessor, o argentino Diego Dabove, saiu com 27,7% de aproveitamento após seis jogos. Antes, Dado Cavalcanti iniciou o ano na área técnica - e saiu com 48,3% de aproveitamento no total de 51 confrontos por Campeonato Baiano, Copa do Nordeste (campeão), Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro. Foram 21 vitórias, 11 empates e 19 derrotas.

Além do acesso com o próprio Bahia em 2016, Guto já subiu a Ponte Preta em 2014, o Sport em 2019 e encaminhou a volta do Internacional à primeira divisão em 2017, quando foi demitido nas rodadas finais já com o time praticamente garantido na Série A. Pelo Esquadrão, também foi campeão baiano em 2018 e da Copa do Nordeste em 2017 - competição que ele voltou a ganhar em 2020, com o Ceará.

A primeira competição que o Bahia disputará em 2022 será o estadual, com início marcado para 15 de janeiro.

Publicado em Esportes

No último jogo de 2021, o Bahia entrou em campo com uma dura missão: se manter na primeira divisão. O objetivo ia sendo conquistado até os 33 minutos do segundo tempo, mas o Esquadrão tomou a virada do Fortaleza, perdeu por 2x1, no Castelão na noite desta quinta-feira (9), e amargou a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro.

O Bahia abriu o placar no primeiro tempo, em cobrança de pênalti de Rodriguinho. Também em penalidades, o Fortaleza conseguiu a virada com Wellington Paulista, na primeira etapa, e Pikachu, no segundo tempo.

O tricolor viu ainda Grêmio e Juventude vencerem os seus jogos e terminou o Brasileirão na 18ª colocação, à frente apenas de Chapecoense e Sport. Enquanto o Juventude conseguiu se salvar, o Grêmio caiu junto e também vai jogar a segundona em 2022.

SÉRIE A: Gols de Fortaleza 2 x 1 Bahia

Na partida mais importante da temporada, Guto Ferreira manteve Edson no meio-campo e fez apenas uma alteração na equipe titular. Suspenso, Rossi deu lugar para Juninho Capixaba. O Bahia iniciou a partida dando a impressão de que iria se lançar ao ataque. Com menos de um minuto, Matheus Bahia arriscou chute forte de fora da área e Marcelo Boeck fez a defesa.

Passada a tentativa tricolor, o jogo se concentrou no meio-campo, com muita marcação e pouca criatividade dos dois lados. Se não dava para chegar nas jogadas articuladas, o jeito foi tentar na bola parada.

Aos 19 minutos, a defesa do Fortaleza não conseguiu cortar a bola chuveirada na área. O goleiro Marcelo Boeck saiu de forma atabalhoada e acertou um tapa no rosto de Gilberto. O árbitro marcou pênalti e, aos 24 minutos, Rodriguinho bateu no canto direito e abriu o placar para o Esquadrão.

O Bahia chegou a marcar o segundo gol minutos depois, na escapada de Gilberto, mas a arbitragem flagrou impedimento e anulou o tento do camisa 9. Com a vantagem baiana, o duelo voltou a ficar disputado, com poucas chances claras. O Bahia tentava explorar a velocidade, mas tinha dificuldade para passar pelo bloqueio do Fortaleza.

O Esquadrão ia encaminhando o triunfo na primeira etapa, mas recebeu um banho de água fria. Aos 48 minutos, Yago Pikachu foi derrubado em cima da linha por Matheus Bahia. O árbitro de campo chegou a marcar falta, mas o VAR entrou em ação e alertou sobre a penalidade. Aos 49 minutos, Wellington Paulista cobrou e deixou tudo igual.

VIRADA E QUEDA
Apesar da igualdade no placar, o Bahia desceu para o intervalo fora da zona de rebaixamento, já que o Juventude também estava empatando com o Corinthians, em Caxias do Sul. O tricolor voltou para a segunda etapa sem mudanças e nos primeiros minutos o panorama foi de um jogo equilibrado.

O Fortaleza assustou na cabeçada de Éderson, mas o Bahia respondeu na conclusão de Juninho Capixaba que passou riscando o travessão. Para tentar deixar o Bahia um pouco mais solto, Guto colocou Lucas Mugni no lugar de Juninho Capixaba, que deixou o campo machucado. Mesmo assim o duelo seguiu com pouca inspiração.

A chance que o Bahia esperava apareceu aos 25 minutos No contra-ataque, Raí disparou com espaço, ganhou do marcador e invadiu a área. Mas o atacante demorou para finalizar e foi desarmado por Éderson.

Aí o jogo ganhou emoção, mas pelo lado do Fortaleza. Danilo Fernandes operou um milagre no chute sem ângulo de Igor Torres. Na sequência da jogada, a bola explodiu no braço de Conti. O árbitro foi para a revisão no VAR e deu pênalti. Aos 33 minutos, Pikachu cobrou, virou para o Fortaleza e mandou o Bahia para a zona de rebaixamento.

Para piorar a situação, quase que no mesmo instante o Juventude abriu o placar em Caxias do Sul. O Bahia passou a depender então do triunfo sobre o Fortaleza.

No desespero, Guto partiu para o tudo ou nada e mandou Rodallega, Daniel e Ronaldo para o jogo. O Esquadrão conseguiu duas boas oportunidades com Rodallega e Gilberto, mas parou no goleiro Marcelo Boeck.

Nos minutos finais, o Bahia se mostrou um time sem forças para reagir. Aí, o Fortaleza aproveitou a grande festa que preparou no Castelão para o encerramento da temporada, venceu o jogo, enquanto o tricolor chorou mais um rebaixamento na sua história, o quarto da Série A para a B. Os outros foram em 1997, 2003 e 2014.

FICHA TÉCNICA

Fortaleza 2x1 Bahia - 38ª rodada do Campeonato Brasileiro

Fortaleza: Marcelo Boeck, Tinga, Benevenuto e Titi; Yago Pikachu, Jussa, Felipe (Éderson), Matheus Vargas (Lucas Lima) e Osvaldo (Osvaldo); David (Depietri) e Wellington Paulista (Torres). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

Bahia: Danilo Fernandes, Nino, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Patrick (Ronaldo), Edson (Rodallega), Rodriguinho (Daniel), Raí Nascimento e Juninho Capixaba (Mugni); Gilberto. Técnico: Guto Ferreira

Estádio: Castelão, em Fortaleza
Gol: Rodriguinho, aos 24 minutos do 1º tempo, e Wellington Paulista, aos 49; Pikachu, aos 33 minutos do 2º tempo
Cartão amarelo: Marcelo Boeck e Matheus Vargas (Fortaleza); Raí, Conti (Bahia)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP),, auxiliado por Guilherme Dias Camilo (MG) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)

Publicado em Esportes

O canoísta Isaquias Queiroz e a ginasta Rebeca Andrade conquistaram o prêmio de Melhor Atleta do Ano nesta terça-feira, em cerimônia realizada no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, estado do Sergipe. Os dois atletas, campeões olímpicos nos Jogos de Tóquio, foram eleitos por um júri especializado e superaram outros grandes nomes do esporte na temporada.

Com mais um título no currículo, Isaquias Queiroz se tornou o maior vencedor do Prêmio Brasil Olímpico (PBO). Esta foi a quarta vez que ele ganhou como Melhor Atleta do Ano, deixando para trás Cesar Cielo (natação), que ganhou três vezes. Já Rebeca foi eleita pela primeira vez na carreira, mas não pôde participar da festa porque está de férias e já tinha programado uma viagem com bastante antecedência.

"Honramos a bandeira do Brasil", disse Isaquias. "Agora meu foco é buscar outra medalha nos Jogos de Paris, em 2024. Muita gente fala que Paris é logo ali, mas não é bem isso. Tem muito sofrimento até lá, muito treino para chegar bem na Olimpíada. O objetivo é chegar à minha sexta medalha olímpica", continuou, contando com os pódios na prova de C2 500m e C1 1.000m.

Ele fez questão de participar da premiação, que foi realizada pela primeira vez no Nordeste, e festejou um ano de sucesso. Na Olimpíada, ele bateu na trave na prova do C2 1.000m na canoagem velocidade, ao lado de Jacky Godmann, mas se recuperou depois ao ganhar seu primeiro ouro olímpico, vencendo com folga a prova de C1 1.000m.

O canoísta também aproveitou para reclamar do tratamento dado pelo governo da Bahia. "Eu vi que em São Paulo a Ana Marcela foi homenageada, o Arthur Nory também, mas não recebi uma carta sequer. Claro que a população me valorizou, e isso foi legal. Espero que um dia isso mude, pois as pessoas precisam de apoio", comentou, reforçando sua alegria de ver tantos medalhistas do Nordeste e um evento em sua região.

Isaquias superou na votação dos especialistas outros dois campeões olímpicos de Tóquio: Hebert Conceição (boxe) e Italo Ferreira (surfe). Já Rebeca levou a melhor diante de outras duas medalhistas no Japão: Ana Marcela Cunha, que foi ouro na maratona aquática, e Rayssa Leal, que ganhou a prata no skate.

Isaquias e Rebeca ainda foram premiados junto com os atletas mais votados nas 51 modalidades, além dos técnicos que tiveram um ótimo trabalho: André Jardine (futebol), nas modalidades coletivas; Fernando Possenti (maratona aquática), Francisco Porath (ginástica artística), Javier Torres (vela), Lauro Souza Jr. (canoagem velocidade) e Mateus Alves (boxe), nas individuais Eles receberam os troféus de Melhores Treinadores do Ano.

"Estar aqui é muito legal, pois as lembranças voltam e fico um pouco nostálgico. Enxergo o futuro com muita coisa boa por vir e ganhar aquela medalha de ouro foi um sentimento único. Sempre vem um filme na cabeça", comentou Jardine, que é funcionário da CBF e foi premiado como técnico dos esportes coletivos. Ele também se mostrou feliz por ver Tite, técnico da seleção principal, utilizando jogadores que estiveram em Tóquio.

Já na tradicional votação de Atleta da Torcida, na qual competiram dez mulheres e dez homens, Fê Garay, do vôlei, desbancou os outros concorrentes na preferência dos fãs e levou a melhor em votação apertada diante do surfista Italo Ferreira. Ambos fizeram campanhas em suas redes sociais, mas a campeã olímpica de Londres-2012 e medalhista de prata nos Jogos de Tóquio ganhou no final e teve 41,52% das escolhas. Foram mais de 400 mil votos, um recorde na história do prêmio. "Eu estou muito feliz por receber esse troféu", disse Fê Garay.

O PBO é organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 1999 e no ano passado não foi realizado por causa da pandemia de covid-19. Desta vez, comemorou a ótima campanha nos Jogos de Tóquio, quando o Time Brasil teve sua melhor participação da história, e também homenageou grandes nomes do esporte nacional e os jovens que fizeram bonito recentemente no Pan-Americano Júnior, em Cali.

A cerimônia teve ainda uma homenagem importante. Janeth dos Santos Arcain, uma das maiores jogadoras de basquete da história, recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. Além disso, quatro ídolos do esportes tiveram a cerimônia de entrada no Hall da Fama: Magic Paula (basquete), Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), Adhemar Ferreira da Silva (atletismo, in memoriam) e Tetsuo Okamoto (natação, in memoriam). "É um reconhecimento individual, mas que reflete toda história de uma geração vencedora", afirmou Paula.

Publicado em Esportes

Uma semana depois de confirmar o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro, o Vitória junta os cacos e já pensa na próxima temporada. Em 2022, um dos desafios do rubro-negro será o de equilibrar as contas.

A queda trouxe junto prejuízos financeiros. De acordo com o presidente em exercício, Fábio Mota, o orçamento do Leão será de cerca de R$ 27 milhões no próximo ano. A redução é de 32% do orçamento estipulado para 2021, que foi de R$ 40 milhões.

“No ano passado [2021], tivemos um orçamento de R$ 40 milhões. Com a suplementação aprovada, no próximo ano estimamos um orçamento de R$ 27 milhões”, disse Fábio Mota durante a apresentação do planejamento do Vitória para 2022.

Como o orçamento é uma estimativa do que o clube conseguirá arrecadar durante o ano, para chegar ao número de R$ 27 milhões o Vitória terá que acrescentar receitas e cortar custos. Nesse segundo caso, a redução será no quadro de funcionários.

Na análise realizada pela atual gestão, o rubro-negro terá que reduzir em pelo menos 50% o número de colaboradores, o que inclui não apenas jogadores e comissão técnica, mas também funcionários de outros setores.

As demissões já começaram. Nos últimos dias deixaram o clube nomes como o preparador Ednilson Sena, o técnico do Sub-20, Lucas Grillo, o fisiologista Alexandre Dortas e o Flávio Tanajura, ex-jogador do Leão e que trabalhava no Vitória desde 2007.

Entre os jogadores, todos os atletas que têm contrato encerrando no final do ano foram comunicados de que não vão ter os vínculos renovados. As exceções ficam por conta do volante João Pedro, que teve os direitos econômicos comprados pelo time baiano, e o atacante Dinei, que vai ter o contrato prorrogado até se recuperar da lesão no joelho. O Vitória, no entanto, tem interesse em manter o jogador para a Série C.

"A estrutura do clube custa cerca de R$ 3,5 milhões e nesse próximo ano não temos como bancar. Fizemos demissões, agradecemos a todos os trabalhos prestados, mas nesse momento não temos condições de manter", explicou Fábio Mota.

Já entre as receitas para o próximo ano, o presidente interino disse que o clube negocia com patrocinadores, mas o foco maior está na venda de ativos (jogadores formados nas categorias de base) e no plano de sócios torcedores. A meta do rubro-negro é formar uma base de cerca de 15 mil associados, o que permitiria ao clube manter uma folha mensal de R$ 600 mil.

Vale destacar que na Série C o Vitória não terá direito a cota de televisão, como acontece na Série A e na Série B. A CBF banca apenas os custos de passagem e hospedagem. Com a eliminação no pré-Nordestão, o Leão a cota de cerca de R$ 2 milhões do torneio regional. Já na Copa do Brasil, o valor que o clube teria direito pela participação na primeira fase foi antecipado em 2021. Resta apenas a cota do Campeonato Baiano, que é de cerca de R$ 900 mil.

"Precisamos captar, precisamos de recursos. Estamos trabalhando nisso. Tem várias sondagens por diversos jogadores do clube. Temos que lembrar que precisamos valorizar nossa base. Não é pelo fato de o Vitória estar passando por um momento difícil financeiro que pode sair vendendo por qualquer preço. Tem consequência disso. Oficialmente não tem nenhuma proposta por jogador. Várias sondagens, mas proposta não tem nenhuma", disse Fábio.

"A torcida, no fim da Série B, abraçou o Vitória, mostrou que, quando é bem tratada, quando é valorizada, ela é nosso maior patrimônio. Precisamos, e fica aqui o desafio de ter 15 mil sócios no clube. Hoje os sócios que temos nos dão uma receita pequena. Para ter uma ideia, para a gente ter uma folha de R$ 600 mil, a gente precisa ter 15 mil sócios", completou.

Publicado em Esportes

O Atlético Mineiro é campeão brasileiro após 50 anos e a festa foi na Fonte Nova, diante do Bahia. Em luta contra o rebaixamento, o tricolor chegou a abrir 2x0 já no segundo tempo, mas o líder conseguiu uma virada impressionante com três gols no intervalo de cinco minutos e garantiu o troféu nesta quinta-feira (2), com duas rodadas de antecedência. Já o tricolor fica em situação ainda mais difícil para evitar a queda.

Luiz Otávio e Gilberto marcaram os gols do Bahia, e Hulk, de pênalti, e Keno, duas vezes, sacramentaram a conquista do bicampeonato para o Galo, depois de 50 anos. Por ironia, o atacante Keno é soteropolitano, e o paraibano Hulk, artilheiro da competição agora com 18 gols, começou a carreira no Vitória.

O resultado mantém o Esquadrão na zona de rebaixamento. O clube baiano é o 17º colocado, com 40 pontos. A distância para o Athletico-PR, primeiro time fora do Z4, é de dois pontos, mas pode aumentar, já que nesta sexta-feira (3), os paranaenses recebem o Cuiabá, que tem 43.

Restando apenas dois jogos para o fim do Brasileirão, o próximo compromisso do Bahia será domingo (5), quando recebe o Fluminense, às 16h, mais uma vez na Fonte Nova. O tricolor precisa vencer os cariocas. A depender dos outros resultados, uma nova derrota pode até significar o rebaixamento antes mesmo de visitar o Fortaleza na última rodada.

Já o Atlético é só festa. O novo campeão saiu da Fonte Nova e vai para o aeroporto ainda nesta noite porque a programação prevê comemoração ao som de Bell Marques (torcedor do Bahia) no centro de Belo Horizonte.

EQUILIBRADO
Sem Juninho Capixaba, suspenso, Guto Ferreira promoveu a entrada de Rossi no ataque. Já na defesa, a novidade foi o retorno de Luiz Otávio ao lado de Germán Conti. Com a missão de vencer para sair da zona de rebaixamento e colocar água no chopp alvinegro - que já estava com festa montada com direito a show de Bell Marques em Belo Horizonte para comemorar o título -, o Esquadrão viu o Atlético-MG usar do poderio técnico para se impor nos primeiros minutos.

Logo no início da partida, Keno fez a tabela na entrada da área e mandou uma bomba que Danilo Fernandes teve que se esticar todo para salvar. Apesar da pressão, aos poucos o Bahia equilibrou o duelo. Empurrado pela torcida, o tricolor tentava articular as jogadas na zona intermediária, principalmente na dobra de Rossi e Nino pela direita, mas tinha dificuldade para furar o bloqueio adversário.

Bem postado defensivamente, o Bahia travava as ações do Galo enquanto ia marcando presença no ataque. Aos 28 minutos, Raí levantou para Rodriguinho na área, e a defesa do Atlético conseguiu o corte providencial. Do outro lado, quando Matheus Bahia falhou na marcação, Nacho Fernández entrou sozinho pela direita e chutou no canto, mas Danilo Fernandes operou um milagre e impediu o gol.

A resposta tricolor foi no mesmo tom. O cruzamento de Matheus Bahia foi certinho na cabeça de Rodriguinho, que cabeceou por cima do travessão de Everson e o primeiro tempo terminou mesmo 0x0.

SÉRIE A: CAMPEÃO! Gols de Bahia 2 x 3 Atlético-MG

HAJA GOL!
O Bahia voltou para o segundo com o mesmo time, e o duelo reiniciou de forma frenética. Logo no primeiro minuto, o cruzamento de Rossi encontrou Raí Nascimento dentro da área, o atacante bateu para o gol e a bola explodiu na defesa. Do outro lado, o Atlético-MG quase inaugurou o placar em uma bomba de Hulk que desviou e ainda tocou na trave antes de sair.

A melhor chance do Esquadrão, no entanto, apareceu aos quatro minutos, quando Raí Nascimento roubou a bola no meio-campo e puxou contra-ataque. O atacante disparou em velocidade e passou para Rossi, só que Guilherme Arana chegou primeiro e cortou o que poderia ser o primeiro gol da partida.

A pressão fez efeito aos 16 minutos. No escanteio cobrado por Mugni, Luiz Otávio subiu mais do que a defesa atleticana e cabeceou bem no cantinho, sem chance para o goleiro Everson, e fez 1x0.

Na arquibancada, a torcida acompanhou o time e passou a cantar mais alto. O Galo ainda tentava se reorganizar quando, apenas três minutos depois, o tricolor aproveitou a euforia do momento e chegou ao segundo. Matheus Bahia fez o cruzamento rasteiro da esquerda, Gilberto se antecipou ao marcador e anotou o 13º gol dele na Série A, aos 20 minutos.

Mas, no jogo em que os dois lados se lançaram ao ataque, a empolgação do time da casa foi destruída em somente cinco minutos. Foi o intervalo de tempo em que o Atlético conseguiu fazer três gols e virou o placar.

O primeiro saiu aos 27, em cobrança de pênalti de Hulk, após falta de Luiz Otávio em Sasha, que havia entrado em campo pouco antes. O segundo foi aos 28 minutos: Keno recebeu na entrada da área, ignorou a marcação à distância de Nino e Conti, bateu de chapa e fez um golaço, deixando tudo igual. O terceiro gol saiu em outro belo chute de Keno que Danilo Fernandes não conseguiu defender, aos 32 minutos.

A virada do Atlético-MG fez parte da torcida do Bahia se calar. Em campo, o time baiano sentiu o golpe e se desorganizou. Sem conseguir criar as jogadas, o Esquadrão viu o alvinegro se fechar e administrar o resultado nos últimos minutos até poder soltar o grito de campeão.

Publicado em Esportes

Quem acompanha o Bahia no Campeonato Brasileiro parece viver um looping com as campanhas do time. Pelo segundo ano consecutivo, o Esquadrão chega na reta final da Série A lutando para evitar um rebaixamento.

A derrota de 2x1 para o Atlético-GO, com direito a gol sofrido aos 47 minutos do segundo tempo, tornou a vida do tricolor mais difícil. A equipe foi ultrapassada pelo Juventude, que venceu o Red Bull Bragantino ontem, caiu para 17º lugar e agora não depende somente das próprias forças para escapar da Série B 2022.

Restando apenas mais três jogos para o fim do Brasileirão, o drama atual do Bahia é o mesmo que os torcedores viveram há menos de um ano. O clube iniciou 2021 travando luta na parte de baixo da tabela pelo Brasileirão de 2020 - o torneio foi estendido por causa da pandemia da covid-19 e só foi finalizado em fevereiro deste ano.

Ao fim da 35ª rodada, o Bahia era o 16º colocado, mas com três pontos a menos do que tem hoje. Na ocasião, o Vasco era o primeiro time dentro da zona, com a mesma pontuação do clube baiano. O cruzmaltino acabou rebaixado, enquanto o tricolor se livrou da queda após empatar com o Atlético-MG e golear o Fortaleza, ambos fora.

O caminho para o Bahia conseguir se salvar desta vez é bem parecido, mas o desafio será muito maior do que foi na temporada passada. Nesta quinta-feira (2), o Esquadrão encara o Atlético-MG, às 18h, em casa. O alvinegro é o líder do Brasileirão e pode conquistar em Salvador a taça de campeão. Por isso, vencer na Fonte Nova não vai ser nada fácil.

Na sequência, o time baiano enfrenta o Fluminense, domingo, também na Fonte Nova, e encerra a participação na quinta-feira da próxima semana, contra o Fortaleza, na capital cearense. Em comum entre os dois últimos adversários está a briga por uma vaga na Copa Libertadores. Logo, todos os rivais do tricolor até o fim do torneio têm objetivos dentro da competição - isso pode mudar caso o Fortaleza garanta a vaga antes.

Pela matemática, o Bahia precisa ainda de seis pontos em nove que vai disputar. Este ano, a linha de corte será maior do que a da temporada passada, quando o Fortaleza conseguiu se manter com os mesmos 41 pontos do rebaixado Vasco.

“O momento é de buscar fazer o melhor nos três jogos. Esse jogo passou. Esse a gente não vai, expondo aqui o que erramos, fazer com que reverta a situação. A reversão da situação são os próximos três jogos. Neles que podemos somar pontos”, analisou o técnico Guto Ferreira após a derrota em Goiânia.

Drama constante
Desde que voltou a disputar a Série A, em 2017, o clube convive quase sempre com a luta contra o rebaixamento. Os únicos “momentos de paz” foram no segundo turno de 2017, ainda no mandato de Marcelo Sant’Ana, e durante o primeiro turno de 2019, já na gestão de Guilherme Bellintani, quando terminou os 19 primeiros jogos na sétima colocação. Mas no segundo turno o rendimento caiu de forma drástica e o time não foi rebaixado graças ao desempenho da primeira parte.

Para a atual temporada, a diretoria prometeu uma reformulação significativa no elenco, mas abusou dos erros nas contratações, o que explica a posição que o clube ocupa na classificação.

Publicado em Esportes