A Bahia registrou 77 mortes e 2.160 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta segunda-feira (21). No mesmo período, 2.790 pacientes (+0,5%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.099.499 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.059.838 já são considerados recuperados, 16.407 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.415 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O total de mortes por covid-19 no estado é de 23.254. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Apesar das 77 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. 72 ocorreram em 2021, sendo 61 em junho.

Dentre os óbitos, 55,79% ocorreram no sexo masculino e 44,21% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,95% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,24%, preta com 15,42%, amarela com 0,42%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,84% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,09%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,01%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta segunda-feira, 62 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 22 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Publicado em Saúde

Com índice de 94,6%, Salvador é a cidade mais eficiente na aplicação de doses da vacina contra a Covid-19 na relação entre o quantitativo recebido e aplicado, em comparação com as outras capitais do país. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, de 1.434.323 doses recebidas, a capital baiana já aplicou 1.356.726. Além de Salvador, apenas Campo Grande (MS) ultrapassou o índice de 90% - apresentando 92,4% no ranking.

Ontem (19), a cidade ultrapassou a marca de 957 mil pessoas imunizadas que receberam a primeira dose do imunizante – a segunda dose já abrangeu 408 mil cidadãos. Após alcançar os públicos prioritários, seguindo o Plano Nacional de Imunização, Salvador também tem avançado na vacinação por idade – neste domingo (20), recebem a primeira dose as pessoas com 48 anos, nascidas até 20 de fevereiro de 1973.

"Desde o início, entendemos que a vacinação é o caminho para vencermos a Covid-19 e fazer com que Salvador possa retomar todas as atividades e a rotina o mais rápido possível. É muito gratificante ver que esse esforço vem dando resultado, principalmente no sentido de preservar vidas. Vamos continuar trabalhando para, assim que chegarem, colocar rapidamente as doses no braço de cada um dos cidadãos", destacou o prefeito Bruno Reis.

O resultado é fruto do esforço da Prefeitura, iniciado em janeiro deste ano, para imunizar com maior agilidade possível os cidadãos soteropolitanos, em uma das principais estratégias de enfrentamento à Covid-19 na cidade. Somente no quesito vacinação, os investimentos envolveram a aquisição de equipamentos, como ultrafreezers para acondicionamento dos imunizantes.

Além disso, foi montada uma megainfraestrutura de aplicação das doses, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e com apoio de outros órgãos municipais. São mais de 1,5 mil profissionais envolvidos, disponibilizados diversos pontos de imunização drive-thru e fixos, implantação da vacinação em domicílio através do Vacina Express, e criação das ferramentas tecnológicas Hora Marcada, QR Code da Vacinação, Vacinômetro, Filômetro e o portal de cadastramento das comorbidades, dentre outras iniciativas.

A Bahia registrou 102 mortes e 4.998 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%)em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta sexta-feira (18). No mesmo período, 4.023 pacientes (+0,4%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.088.035 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.049.119 já são considerados recuperados, 15.908 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.254 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O total de mortes por covid-19 no estado é de 23.008. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,91% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,20%, preta com 15,46%, amarela com 0,42%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,87% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,17%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,09%).

Apesar das 102 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. 99 ocorreram em 2021, sendo 89 em junho. Somente pelos dados dos cinco boletins ao longo desta semana, entre segunda-feira (14) e sexta (18), 144 pessoas morreram na Bahia de covid-19. O número ainda deve aumentar aos longos dos próximos boletins.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta segunda-feira, 92 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 52 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse nesta quinta-feira (17) que vai sugerir uma mudança nos critérios de distribuição das vacinas contra a covid-19 no estado. A ideia é que a divisão aconteça de maneira proporcional ao número de habitantes de cada cidade, com a imunização seguindo um critério etário.

O assunto será discutido hoje à tarde, em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância deliberativa que reúne representantes dos 417 municípios baianos e do estado.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde já reconheceu que por adotar a última campanha de influenza como base para a distribuição da vacina acabou criando assimentrias. "Há localidades com mais de 80% da população vacinada, enquanto outras, tem pouco mais de 30%", diz Fábio. "Diante disso, farei a proposta para que a distribuição seja proporcional ao número de habitantes de cada município em relação ao estado e que a imunização seja exclusivamente por idade ao invés de grupos prioritários”, acrescenta.

Nas redes sociais, Fábio falou que é preciso que "seja feita uma forma de ajuste para que possamos liberar mais vacinas de forma mais estratégica", para atingir uma "equalização" em todo estado.

O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, comentou a possibilidade. "É um avanço a CIB colocar como critério de distribuição a população. Mas, nós defendemos também que eventuais assimetrias entre a proporção do município vacinadas seja corrigida. O princípio do SUS é igualdade e a Bahia deve ser a terra da igualdade", escreveu em uma rede social.

A Bahia tem 11.148.781 de habitantes acima de 18 anos, segundo estimativa do governo. Até agora, são 4.243.404 vacinados com a primeira dose, o que representa mais de 38% da população projetada.

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A Bahia registrou 102 mortes e 5.347 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%)em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta terça-feira (15). No mesmo período, 4.670 pacientes (+0,5%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.071.899 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.035.647 já são considerados recuperados, 13.549 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.013 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 22.703, representando uma letalidade de 2,12%.

Apesar das 88 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça. Todos ocorreram em 2021, sendo 92 em junho.

Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,84% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,17%, preta com 15,50%, amarela com 0,42%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,93% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,31%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,11%).

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta terça-feira, 113 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 55 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Bahia registrou nesta quarta-feira (9), o segundo maior número de novos casos confirmados em 24h. Foram registrados 6.733 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) no boletim epidemiológico desta quarta. A marca desta quarta só é menor do que a do dia 27 de junho de 2020, quando foram registrados 8.822 casos. Além dos nvoos casos, o boletim ainda registra 125 mortes, o maior número de óbitos de junho no estado, e mais 5.216 recuperados (+0,5%) da doença.

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 22.064. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,77% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,14%, preta com 15,52%, amarela com 0,43%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,01% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,24%).

Apesar das 125 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. Todas ocorreram em 2021, sendo 82 em junho.

Dos 1.048.084 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.012.358 já são considerados recuperados, 13.662 encontram-se ativos. Na Bahia, 49.668 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta quarta-feira, 147 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 94 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. 

A Bahia registrou nesta quarta-feira (9), o segundo maior número de novos casos confirmados em 24h. Foram registrados 6.733 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) no boletim epidemiológico desta quarta. A marca desta quarta só é menor do que a do dia 27 de junho de 2020, quando foram registrados 8.822 casos. Além dos nvoos casos, o boletim ainda registra 125 mortes, o maior número de óbitos de junho no estado, e mais 5.216 recuperados (+0,5%) da doença.
 
O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 22.064. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,77% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,14%, preta com 15,52%, amarela com 0,43%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,01% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,24%).
 
Apesar das 125 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. Todas ocorreram em 2021, sendo 82 em junho.
 
Dos 1.048.084 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.012.358 já são considerados recuperados, 13.662 encontram-se ativos. Na Bahia, 49.668 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 
 
De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
 
Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta quarta-feira, 147 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 94 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia. 
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Cinco bebês já nasceram esse ano na Bahia com imunidade natural ao coronavírus, seja porque as mães foram vacinadas ou tiveram covid-19. São dois casos em Salvador, um em Feira de Santana, um em Vitória da Conquista e um em Irecê. O mais recente a se tornar conhecido é o da pequena Joana Cunha, que veio ao mundo em 17 de maio, na capital, com 70% de anticorpos para o vírus. A divulgação dos nascimentos, inclusive, estimula pais e mães a buscarem testes para saber se seus rebentos são naturalmente imunizados.

Essa é a situação do pai e da mãe de Joana, o bancário João Paulo Guimarães, 42, e a enfermeira Emília Cunha, 37. "Depois de ver as matérias sobre casos de bebês com anticorpos, fiquei me perguntando se Joana também estaria protegida e tratei de procurar saber", lembra o pai.

Em suas pesquisas antes de testar a filha, João Paulo leu em uma reportagem que havia uma porcentagem de referência que, se detectada, garantiria defesa real - não total - contra a covid. "Para ser reagente, precisava ser de, no mínimo, 35%. No texto [da reportagem que ele leu] colocaram que a referência do laboratório era essa para dizer se o bebê teria algum tipo de resistência ou proteção contra a covid-19", conta.

O infectologista Mateus Todt, da S.O.S Vida, explica que os anticorpos, mesmo em alta porcentagem, não garantem proteção total. "A resposta imunológica principal contra o vírus não acontece por anticorpos, ela é mediada por células e, por isso, não dá para quantificar a proteção e dizer que as células estão preparadas para gerar uma resposta imune. Dá para saber que existe um tipo de defesa, mas que não se sabe se é suficiente", detalha.

Mateus Todt, por sua vez, salienta que, no caso específico do teste de anticorpos neutralizantes, essa é a porcentagem mínima para se verificar uma proteção, o que é diferente em outros exames disponíveis. Segundo ele, o teste de anticorpos neutralizantes não é bem específico e que dá para atestar a proteção através de exames de anticorpos totais e diferenciais, que são o IgM e o IgG, sendo que a criança vai positivar para alguma defesa se o IgG for detectado.

O infectologista afirma ainda que, apesar da porcentagem não definir se há proteção ou não, ela pode ser usada para avaliar qual o nível de defesa do bebê. "Quanto mais anticorpos, obviamente, mais o seu organismo está preparado para lidar com o vírus. Claro que, se tiver muito anticorpo e não desenvolver resposta celular, vai desenvolver a doença do mesmo jeito. De forma geral, se a pessoa tem uma porcentagem maior, é melhor. Só não se pode dizer que é suficiente", diz.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no entanto, ressalta que cada teste tem o seu valor de referência para definir a ausência ou presença dos anticorpos.

Proteção reforçada

No caso da pequena Joana, ela possui a segunda maior proteção do país, atrás apenas de um bebê de Recife, com 92% de anticorpos detectados.

"A gente ficou bem aliviado. Não foi para relaxar, mas diminuir um pouco da aflição que tínhamos com o bebê vindo ao mundo na pandemia. E saber disso, que há uma carga de proteção tão grande, nos deixa ainda mais alegres", disse João Paulo.

Emília, emocionada com o resultado, afirma que se sente recompensada como profissional da linha de frente que recebeu a oportunidade de tomar as duas doses da CoronaVac ainda gestante, em 23 de março e 20 de abril. "Para mim, como profissional de saúde, saber que tomei a vacina ainda gestante e que minha filha nasceu com a proteção é muito bom. Estou grata à ciência por ter tido esse privilégio".

Onde fazer o exame?

Para outras mães interessadas em saber se seus bebês também estão protegidos, já tem laboratório pronto para tirar a dúvida. No Laboratório Jaime Cerqueira, localizado na Pituba, há dois tipos de testes para bebês: o de anticorpos neutralizantes e IGG Anti-Spike, que custam, respectivamente, R$ 300 e R$ 200.

Conheça os bebês baianos com anticorpos para covid:

A Sesab, que certifica a presença de anticorpos nos bebês através do Lacen-BA, só registrou um recém-nascido nesta condição. Porém, só aqui no CORREIO, publicamos histórias de cinco bebês que tiveram a presença de anticorpos no organismo reconhecida. Veja quais foram, por ordem de nascimento:

1º - Ravi Dantas, nascido em 1º de maio, em Irecê;

Ravi testou positivo para anticorpos da covid-19 28 dias depois do seu nascimento. Sua mãe, Vitória Rocha, 25 anos, é psicóloga e, além de ter se infectado com a covid-19 na gravidez, quando estava com 15 semanas de gestação, tomou o imunizante CoronaVac. Ela trabalhava como recepcionista em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que recebia, diariamente, pessoas com o novo coronavírus.

2° - Joana Cunha, nascida em 17 de maio, em Salvador;

Filha de enfermeira que atuou na linha de frente contra a covid-19, Joana herdou os anticorpos da mãe que foi vacinada nos últimos meses de gestação. Ela apresentou 70% de anticorpos reagentes em seu exame de anticorpos neutralizantes.

3º - Mateus Marques, nascido em 21 de maio, em Salvador;

Primeiro e único recém-nascido baiano com anticorpos contra a covid-19 registrado pela Sesab, Mateus herdou imunidade depois de sua mãe, Patrícia Marques, que é médica obstetra, receber a primeira dose da vacina Oxford AstraZeneca em 4 de fevereiro e a segunda dose em 5 de maio, dezesseis dias antes do parto.

4º - Enzo de Carvalho Carneiro, nascido em 24 de maio, em Feira de Santana;

É filho da enfermeira Gabriele de Carvalho Moraes, que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana. Sua mãe tomou a primeira dose da Coronavac quando estava com 30 semanas de gestação, por indicação da médica, e a segunda quando já tinha 34 semanas de gravidez.

5º - Pietro Kevin Brito, nascido em 24 de maio, em Vitória da Conquista;

Sua mãe, Glece Quelle Brito, 25 anos, é auxiliar de farmácia de UTI em um hospital e pegou covid-19 dois meses antes de engravidar. Sem sintomas mais graves, ela se curou através da produção de anticorpos e parece estar com eles até agora, o que possibilitou que Pietro viesse ao mundo com a proteção.

O final de semana e a segunda-feira (7) foram marcados por diversas reuniões. O motivo: liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação da vacina contra a covid-19 Sputnik V, concedida na última sexta-feira (4). De acordo com o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, as 300 mil doses destinadas à Bahia irão imunizar 150 mil pessoas, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda aplicação. A data de chegada e as cidades de destino ainda não foram definidas.

Em publicação nas redes sociais, o secretário informou que os municípios que vão receber a Sputnik V devem ser de médio porte, conforme cenário epidemiológico local, para melhor monitoramento. Com isso, devido à grande quantidade populacional, por enquanto, Salvador vai ficar de fora.

“Aqui na Bahia nós deveremos aplicar 300 mil doses, sendo 150 mil pessoas e com intervalo de 30 dias. Nós faremos isso em cidades de médio porte, que estão por ser definidas em reunião com o governador Rui Costa com base no cenário epidemiológico da taxa de contágio”, afirmou Vilas-Boas.

O secretário disse ainda que a Bahia irá cumprir exigências da Anvisa referentes à checagem de lotes, envio de documentos e realização do acompanhamento da eficácia e segurança da vacina. Sobre a previsão de envio, publicou: “As vacinas devem estar aqui na Bahia cerca de 30 dias após nós iniciarmos o processo de ajuste contratual, que já está em fase avançada de conversa com os russos; são ajustes para reduzir a 1% o que havia sido pactuado originalmente”, finalizou.

Cronograma

Também nesta segunda, representantes da Anvisa, equipe técnica do Consórcio Nordeste e Amazônia Legal, e representantes dos procuradores e secretários de Saúde dos estados se reuniram para discutir a implementação das condicionantes pactuadas entre os estados e a Anvisa. Nesta terça (8) e também nos próximos dias, devem ocorrer reuniões com o Fundo Soberano Russo e com o Ministério da Saúde para definir o cronograma de entrega das vacinas.

“Vamos dialogar com a própria Anvisa, com o Ministério da Saúde para o mais rapidamente possível cumprir com estas regras e ter mais vacinas para mais vacinação. Já na terça-feira teremos uma agenda com o Fundo Soberano Russo, com o ministério da Saúde da Rússia para poder garantir esse cronograma. Um cronograma, esperamos, com a condição de entrega de vacinas até o mês de agosto para que a gente possa seguir salvando vidas no Brasil”, afirmou o presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias.

O secretário de saúde Fábio Vilas-Boas explicou os ajustes que devem ser feitos. “É preciso fazer um ajuste contratual porque, a partir do momento que a gente autoriza a importação, não podemos nos basear no contrato anterior, que diz que vamos executar 50 milhões de doses, o que não é factível neste momento. É uma questão legal que precisa ser ajustada”, pontuou. A declaração foi feita em entrevista à TV Bahia.

Vilas-Boas também afirmou que está sendo decidido entre Rio de Janeiro e Pernambuco qual estado irá receber os imunizantes, já que os lotes deverão passar por avaliação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para, então, serem liberados para distribuição. Também há discussão acerca de como será feito o monitoramento após aplicação das doses.

“Existe uma norma geral entendida de que a gente não deve pulverizar essa vacina aleatoriamente porque nós precisamos fornecer à Anvisa dados de farmacovigilância, de efeitos colaterais da vacina. Uma decisão que foi tomada pelos governadores é de concentrar em poucos municípios para que se possa ter um acompanhamento próximo e, sobretudo, rápido, já que, uma vez aplicadas essas doses, nós teremos, em sequência, a liberação para a importação de demais doses”, ressaltou Vilas Boas.

Para esse controle, o secretário afirmou que, para cumprir a exigência da Anvisa, o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Instituto Couto Maia deverá ser utilizado para acompanhamento da vacinação.

Vacina é feita com dois adenovírus diferentes

A Sputnik V, fabricada pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa (Rússia), foi o primeiro imunizante registrado contra a covid-19 no mundo. A vacina foi lançada pela Rússia em agosto de 2020, quando ainda tinha testes em andamento. A eficácia comprovada até agora é de cerca de 91%, podendo chegar até 97%, segundo o site oficial do imunizante. Até o momento, não há registro de reações adversas graves com ligação comprovada com a aplicação da Sputnik V.
A vacina deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas, podendo ser ampliado para três meses. É preciso ter atenção redobrada na aplicação, já que o conteúdo da primeira dose é diferente do da segunda. Isso porque o imunizante utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante, com dois adenovírus diferentes, nomeados de D-26 D-5.

Como explica o site da vacina, "vetores" são portadores que podem entregar material genético de um outro vírus para uma célula. Nesse caso, o material genético do adenovírus que causa a infecção é removido e o material com um código de proteína de outro vírus (o coronavírus) é inserido. Este novo elemento é seguro para o corpo, mas ajuda o sistema imunológico a responder e produzir anticorpos que protegem contra infecções.

Na primeira dose, o D-26 leva a proteína S para dentro das células humanas, o que causará uma resposta imune do organismo, que começa a criar defesa contra a proteína e, consequentemente, anticorpos contra o coronavírus.

Na segunda dose, entra em cena o D-5, outro adenovírus que fará o mesmo papel, mas ao mesmo tempo tende a ser o diferencial mais assertivo do imunizante. Isso porque, segundo cientistas, por ter duas ‘fórmulas’ diferentes, essa vacina pode ajudar a produzir mais anticorpos contra o coronavírus e ser a responsável pela alta eficácia.

A Bahia registrou 80 mortes e 2.400 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda (7). No mesmo período, 2.946 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 21.829. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,10%. Apesar das 80 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. Todas ocorreram em 2021, sendo 60 em junho.

Dos 1.037.924 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.003.088 já são considerados recuperados, 13.007 encontram-se ativos. Na Bahia, 49.533 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta segunda-feira, 148 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 101 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Não dá mais para afirmar que a covid-19 é doença de adulto. Os números falam por si só: em 2021, a quantidade de pessoas com até 19 anos - os considerados crianças e adolescentes na pediatria - que se contaminaram com o novo coronavírus na Bahia já é superior a todo o ano passado. São 60.910 infectados agora frente aos 56.090 casos de 2020.

Em janeiro, fevereiro e março deste ano, o número de doentes de até 19 anos só cresceu. Em abril, apresentou uma leve queda, mas em maio o número de casos subiu novamente: foram 13.728 infectados, o recorde de 2021.

Infogram
Em junho, nos três primeiros dias do mês, outras 1.648 crianças e adolescentes já foram infectados. Todos esses dados foram retirados dos boletins epidemiológicos emitidos pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). No mês de maio, por exemplo, as aulas presenciais puderam retornar em Salvador.

Até o dia 25 do mês passado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) recebeu quase 60 casos suspeitos de covid-19 em escolas da capital. No domingo (30), esse número já tinha saltado para 121 casos, uma média de 30 por semana. Foram 54 notificações em instituições de ensino, sendo 19 da rede privada e as demais, 35, da rede pública. O Centro não divulgou a lista com os nomes das escolas.

A infectopediatra Anne Galastri, da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), acredita que por causa das voltas às aulas presenciais, mais crianças e adolescentes estão sendo testadas, o que contribuiria no aumento de casos positivos.

“Durante a pandemia, as crianças ficaram trancadas em casa, os adultos adoeceram, elas também e não foram feitos testes. Agora, com a volta às aulas, elas são obrigadas a serem testadas se apresentarem qualquer sintoma. Isso deve ter algum impacto nos números”, argumenta.

UTI pediátrica na Bahia está em 75% de ocupação

Somada a essa realidade, a Bahia tem 63 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) divididos em seis hospitais baianos, três deles no interior - Estadual da Criança, em Feira de Santana, Geral de Vitória da Conquista e Manoel Novaes, em Itabuna – e os demais na capital – Instituto Couto Maia, Martagão Gesteira e o Municipal de Salvador.

Dos leitos, 75% estão ocupados, sendo que as três unidades de saúde do interior já alcançaram 100% de lotação.
Segundo a médica Anne Galastri, 3% a 6% de todas as crianças que pegam a doença ficam internadas. “Mas como nessa faixa etária grande parte dos contaminados são assintomáticos, nem sempre são feitos os testes e acredita-se que esse índice seja superestimado”, aponta.

Anne também revela que os óbitos nos pequenos representam menos de 1% de todas as mortes por covid numa população. Mesmo com o advento de novas variantes, esse índice não muda. “O próprio governo da Índia lançou uma nota falando que a faixa etária pediátrica continua sendo poupada de uma infecção mais grave quando comparada com as outras”.

No caso da Bahia, de todas as 21.512 mortes por covid, segundo a Sesab, apenas 129 aconteceram entre pessoas de 0 a 19 anos, o que representa 0,6% das mortes. Uma dos pequenos vítimas da doença no estado foi o menino Daniel Neves, que tinha apenas 13 anos. Ele faleceu no dia 19 de maio de 2021. Morador de Salvador, fazia sucesso na internet com seus quadros, que eram vendidos para custear o tratamento contra uma rara doença: logo aos oito meses de vida, ele foi diagnosticado com rins policísticos, fibrose hepática e problemas no baço.

Embora o caso de Daniel seja chocante, as mortes por covid nas crianças não são o mais comum, como mostram os dados,. Quanto maior a faixa etária, é maior a quantidade de mortes.

“É por isso que, no Brasil, ainda não se fala em vacinação do público menor de 18 anos. O foco nesse momento são os grupos prioritários, aqueles que são mais acometidos pela doença. Só depois que podemos pensar nas outras faixas etárias. Eu não acredito que seja adequado pensar em vacinar crianças antes de quem tá morrendo nesse momento, como é o caso dos adultos jovens”, argumenta.

Nos Estados Unidos, onde a vacinação está acelerada, pessoas com mais de 12 anos já podem ser vacinadas com o imunizante da Pfizer, que já tem estudo para esse público. Na América do Sul, o Chile e o Uruguai também aprovaram nessa semana a aplicação dessa vacina nos adolescentes do país. “Existem outros estudos para vacinar maiores de seis anos. No entanto, não devemos achar em nenhum momento que essa faixa precisa ser vacinada para voltar a vida normal”, defende a médica.

Síndrome pediátrica rara associada a covid já causou quatro óbitos

É uma condição rara, mas que não deixa de preocupar. Crianças e adolescentes que pegam covid-19 podem desenvolver a Síndrome Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Segundo a Sesab, trata-se de uma doença com amplo espectro de sinais e sintomas, caracterizada por febre persistente acompanhada de sintomas gastrointestinais, dor abdominal, conjuntivite, hipotensão, dentre outros.

Até o dia 31 de maio de 2021, última vez que o levantamento foi atualizado, foram registrados 82 casos confirmados da síndrome na Bahia. Destes, 46 casos (56,1%) ocorreram em pacientes do sexo masculino e 36 (43,9%) em pacientes do sexo feminino. Em relação a faixa etária, o intervalo de 0 a 4 anos foi o mais cometido, representando 38 casos (46,34%). Do total, quatro crianças morreram por causa da síndrome.

Os três primeiros óbitos pela síndrome rara aconteceram em 2020. O primeiro foi registrado no dia 26 de agosto, em um menino de 9 anos que morava em Salvador. Em setembro, no dia 17, morreu a segunda criança no estado pela síndrome, um menino de 1 ano que residia em Maracás, no centro-sul baiano. Dois meses depois, em 20 de novembro, a terceira morte foi registrada, uma menina de 7 anos que vivia em Camacan, na região sul.

Por fim, a quarta vítima da síndrome rara foi uma bebezinha de 1 ano, residente na cidade de Ubatã. O óbito ocorreu no dia 22 de março de 2021, mas a pequena apresentou os primeiros sintomas no dia 9 de fevereiro deste ano e foi internada no dia 16 do mesmo mês. Ela lutou pela vida durante mais de um mês.

A Sesab foi procurada para se manifestar sobre o assunto, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.

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