O decreto que determina o toque de recolher em todo o estado da Bahia foi prorrogado até o dia 5 de abril. Com isso, fica determinada a restrição de locomoção noturna das 18h às 5h.

O decreto que determina as medidas está publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (25) e proíbe a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas no horário estabelecido.

Também fica vedada, em todo o território baiano, a prática de quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras até o dia 5 de abril. Serão permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações.

Seguem suspensos eventos e atividades, em todo o estado, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, tais como: eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica, até o dia 5 de abril.

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Secretários estaduais e municipais de Saúde recomendaram a suspensão de cirurgias eletivas diante da falta de medicamentos para intubação de pacientes com a covid-19. O adiamento deve ser realizado enquanto não houver regularidade do abastecimento dos medicamentos e diminuição do número de casos e internações pela covid-19.

A recomendação de suspensão das cirurgias foi feita pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). As entidades apontam que houve "aumento abrupto" do consumo de medicamentos utilizados na intubação, como sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares.

Segundo os secretários, também há dificuldades na reposição de estoque. Documento do Fórum Nacional de Governadores indicou escassez desses medicamentos em 18 Estados. O documento diz que ao menos 11 medicamentos estão em falta ou em baixa cobertura.

Alguns Estados e municípios já suspenderam completamente as cirurgias eletivas diante do agravamento da pandemia. Hospitais particulares também estão adiando esses procedimentos. Na capital paulista, a Prefeitura anunciou a suspensão de cirurgias eletivas em hospitais-dia.

Segundo o Conass e Conasems, só devem ser mantidas as cirurgias eletivas inadiáveis - aquelas cuja não realização possa causar dano permanente ao paciente, tais como as oncológicas, cardíacas e os transplantes de órgãos.

Nesta segunda-feira, 22, a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) já havia se posicionado a favor da interrupção do agendamento de cirurgias eletivas que utilizem os medicamentos que estão em falta. A intenção é poupá-los para as UTIs desabastecidas e também anestesias para cirurgias de urgência.

O governo federal afirmou que a aquisição desses medicamentos "é de responsabilidade de Estados, Distrito Federal e municípios", mas que, "de forma inovadora", monitora semanalmente a disponibilidade dos remédios em todo território nacional em reforço às ações da unidades federativas.

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A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 133 óbitos nesta terça (23). Nos últimos dias, o estado tem constantemente registrado números que ficam entre os maiores em óbitos durante a pandemia.

O número de mortes desta terça é agora o quarto maior registrado na Bahia desde o começo da pandemia. O recorde foi registrado na quinta-feira (18), quando 153 mortes foram registradas.

Além disso, a Bahia registrou 4.061 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta terça. No mesmo período, 4.298 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 133 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça-feira. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs.

No começo da noite desta terça, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 85%. Das 133 mortes registradas hoje, 120 ocorreram em 2021. Além disso, março, ainda no 23º dia já é o mês mais mortal da pandemia na Bahia.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 14.357, representando uma letalidade de 1,85%. Dos 774.491 casos confirmados desde o início da pandemia, 744.732 já são considerados recuperados, 15.402 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.929 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta terça-feira, 283 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 81 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 125 óbitos nesta segunda (22). Esse é o quarto maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia. No entanto, é o maior número de mortes já registrado em uma segunda-feira, dia que normalmente os número são menores em relação aos demais dias úteis.

Com os números desta segunda, seis dos sete dias com mais óbitos na Bahia ocorrem entre a última terça (16) e hoje. O recorde do estado foi registrado na quinta-feira (18), quando 153 mortes foram registradas.

Além disso, a Bahia registrou 1.598 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta segunda. No mesmo período, 2.467 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

Apesar das 125 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda-feira. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta segunda, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 87%. Das 125 mortes, registradas hoje, 104 ocorreram em 2021. Além disso, março, ainda no 22º dia já é o mês mais mortal da pandemia na Bahia.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.
Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 14.224, representando uma letalidade de 1,85%. Dos 770.430 casos confirmados desde o início da pandemia, 740.434 já são considerados recuperados, 15.772 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.846 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta segunda-feira, 254 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 118 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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O mês que marca um ano da decretação de pandemia também será lembrado, até então, como o mais mortal na Bahia e também no Brasil. Faltando ainda nove dias para acabar, março já é o mês com o maior número de registros de óbitos de covid-19 de todo o histórico. Esta situação já havia sido prevista e alertada por cientistas brasileiros antes mesmo de acontecer. Foram 2.280 vidas perdidas no estado em março, ultrapassando agosto do ano passado, quando mais de 1,9 mil morreram pela doença. Um aumento de 20% em relação ao recorde anterior. Ao todo, 14.099 baianos vieram a óbito, segundo números da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Desde o começo do mês, foram raros os dias em que não houve mais de 100 mortes por dia computadas no estado. Se continuar nesse ritmo, março pode encerrar com mais de 3 mil óbitos. A data com maior número de vidas perdidas foi a última quarta-feira (18), com 153. Entre as pessoas públicas estão o cantor e vereador de Salvador Irmão Lázaro (PSC), 54 anos, e o prefeito reeleito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), de 72 anos.

Esta última semana foi a mais mortal de março, com 860 registros de mortes, contra 709 e 711 das duas anteriores, respectivamente. Coordenador do laboratório de Biossistemas do Instituto de Física da Ufba e pesquisador do projeto Geocovid, José Garcia lembra que, no começo da pandemia, os modelos matemáticos previam um crescimento de casos e mortes próximo ao que estamos vivenciando, mas foi possível “achatar a curva” graças à adesão das pessoas ao isolamento social.

No entanto, no último semestre o isolamento caiu com o movimento das eleições, festas de fim de ano, Carnaval e, por fim, encerramento do auxílio, relembra. “Deu no que estamos vendo agora, especialmente com a nova variante”, observa.

Os pesquisadores do projeto estão refazendo o modelo de cálculo das projeções, incluindo agora esses cenários de novas variantes e chegada de vacinas. O que já se sabe é que os valores são “assustadores” para um quadro em que o isolamento não seja respeitado. Para Garcia, agora não faz tanta diferença interromper o fluxo intermunicipal porque as novas cepas do vírus já estão espalhadas por todo o país. O que poderia ajudar, neste momento, seria o esforço nacional de manter as pessoas em casa, mas sem um auxílio-emergencial isso seria muito cruel para os mais vulneráveis.

Quanto ao status da campanha de vacinação em andamento, o pesquisador opina que, pelo que se sabe do comportamento do vírus, é muito provável que, antes de terminar de vacinar a população, já tenhamos uma nova variante resistente ao imunizante. “Pois o vírus está tendo muitas chances de se modificar no nível de reprodução [de casos] que está tendo agora. O pior é que todos os modelos já previam isso”, diz.

Há quatro dias, pesquisadores do grupo Observatório Covid-19 BR, um dos que reúnem mais cientistas no país, escreveram uma carta aberta classificando o momento não apenas como “catástrofe sanitária”, mas também humanitária. A entidade destacou que a situação atual reúne colapso do sistema hospitalar, sobrecarga do sistema de saúde e impasses quanto ao auxílio emergencial. Os signatários disseram que a situação poderia ter sido evitada se os governantes tivessem ouvido a ciência e adotado políticas públicas com antecedência.

“A falta de ações de mitigação ou supressão em tempo hábil resultou no estado de emergência no qual, lamentavelmente, nos encontramos”, afirmaram.

O quadro brasileiro é considerado alarmante, mas existem diferenças na forma como a pandemia foi combatida em cada estado que podem ser observadas para efeito de análise. Médico infectologista e especialista da Fiocruz, Júlio Croda detalha que quatro estados têm registrado menor mortalidade para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde desse domingo (21): Alagoas (99,4), Bahia (94,1), Maranhão (80,3) e Minas Gerais (102,8). No Brasil, a taxa geral é bem acima, com 139,3 mortes para cada 100 mil habitantes.

“Alguns estados responderam melhor do que outros muito por conta da gestão local. Não houve uma recomendação técnica e nem apoio do Governo Federal, então estados e municípios fizeram ações específicas em relação a essas intervenções de cunho mais coletivo. No geral, o Brasil respondeu muito mal à pandemia e, por isso, chegamos a esse momento”, comenta Croda, que acrescenta ainda que o discurso que polariza economia e saúde não é real. “Se a gente faz essas medidas efetivas, a economia se recupera mais rápido”, argumenta.

O infectologista adianta que chegamos onde chegamos principalmente por falta de postura comprometida do presidente Jair Bolsonaro, que, em diversos momento, se manifestou contra a vacina, colocando-a em dúvida, como na ocasião em que disse que quem tomasse poderia “virar jacaré”. Bolsonaro também desincentivou o uso de máscaras e estimulou publicamente o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. Estes fatos levaram a uma condução não baseada em evidências e “bastante enfraquecida do ponto de vista da gestão da crise, sendo que desde o início a gente sabia quais são as medidas efetivas individuais e coletivas”, completa ele.

O que mais fez aumentar as mortes?

Por trás da alta no número de mortes em todo o país estão, segundo o observatório, fatores como o tempo de espera por vagas em UTIs, esgotamento dos estoques de medicamentos, dificuldades na reposição de oxigênio nos hospitais por causa do aumento do consumo. A tudo isso, soma-se, ainda, a escassez de profissionais da saúde para atuar em UTIs, unidades porta-aberta e emergências, bem como esgotamento físico e mental destes trabalhadores.

Em parte, a evolução a óbito acontece porque milhares de pessoas com indicação de necessidade de cuidado intensivo estão internadas fora de UTIs, sem assistência adequada e sem a possibilidade de transferência, nem mesmo para outras regiões do país, já que quase todas estão colapsadas.

Ainda assim, mesmo quem tem acesso a UTI tem alto risco de morte. E não adianta apenas abrir novos leitos, dizem os cientistas, porque isso não detém o espalhamento do vírus. “Em resumo, se mantido o crescimento acelerado atual do número de casos, não há possibilidade de atendimento hospitalar adequado e o número de mortes evitáveis vai aumentar ainda mais”, prevê o Observatório Covid BR.

Dentre as medidas sugeridas pelos cientistas do grupo estão: investir em vacinação em massa da população, conter a transmissão do vírus com a redução da circulação de pessoas, assegurar expansão de leitos e contratação de profissionais treinados, fechamento de estabelecimentos que não prestem serviços essenciais, restrição de viagens não essenciais entre municípios e estados, reforçar a comunicação sobre a necessidade de proteção individual; proteção de pessoas mais vulneráveis com um auxílio de R$ 600 para garantir a subsistência das famílias nesse momento de alta inflação nos itens da cesta básica e oferta de linhas de crédito e redução de impostos para empresas.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.698 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) e 2.786 recuperados (+0,4%). O boletim epidemiológico deste domingo (21) também registra 99 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas hoje. Dos 768.832 casos confirmados desde o início da pandemia, 737.967 já são considerados recuperados, 16.766 encontram-se ativos e 14.099 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.094.100 casos descartados e 178.183 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (21). Na Bahia, 44.813 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 14.099, representando uma letalidade de 1,83%. Dentre os óbitos, 55,9% ocorreram no sexo masculino e 44,1% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21%, preta com 15%, amarela com 0,5%, indígena com 0,1% e não há informação em 8% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 68,7%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,1%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Situação da regulação de Covid-19

Às 15h deste domingo, 280 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 180 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 143 óbitos nesta sexta (19). Esse é o segundo maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os números de 26 de fevereiro (137), e que até ontem (quinta) era o maior do estado.

Ou seja, nesta semana, a Bahia teve quatro dos cinco dias com mais mortes no estado desde o começo da pandemia. Além dos 143 desta sexta, foram registrados 153 mortes na quinta (18), novo recorde de toda a pandemia, 130 na quarta (17) e 118 na terça (16), quarto e quinto maiores números de mortes da pandemia no estado.

Além disso, a Bahia registrou 4.448 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta sexta. No mesmo período, 4.073 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 143 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta sexta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 85%. Das 143 mortes, 141 ocorreram em 2021.

Se analisados apenas os boletins divulgados nesta semana, entre segunda-feira (15) e esta sexta (19), é possível afirmar que pelo menos 180 pessoas morreram na Bahia por covid entre segunda e hoje, número que tende a aumentar com as atualizações dos dados da Sesab.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 13.885, representando uma letalidade de 1,82%. Dos 762.616 casos confirmados desde o início da pandemia, 730.577 já são considerados recuperados, 18.154 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.706 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta sexta-feira, 379 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 167 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Foram pouco mais de três meses de luta contra o coronavírus, mas o prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão, não resistiu às complicações geradas pela doença e faleceu nesta quinta-feira (18). Com 72 anos, Herzem foi diagnosticado com Covid-19 em 7 de dezembro. Pouco mais de uma semana depois, foi internado no Hospital Samur, em Conquista, com complicações pulmonares causadas pela doença, e posteriormente transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O prefeito de Conquista tinha apresentado melhora no quadro clínico durante a última semana, chegando inclusive a deixar o leito de Terapia Intensiva. No sábado (6), ele retornou. As notícias depois disso foram de sucessivas pioras no quadro clínico. Na ocasião, Herzem afirmou em um áudio que a "equipe médica achou por bem que eu voltasse pra UTI. Eu estou ainda necessitando de mais oxigênio. Então, eu voltei para usar o cateter de alto fluxo”.

"É com mais profundo pesar que informamos o falecimento do Prefeito de Vitória da Conquista, Sr. Herzem Gusmão, ocorrido na noite desta quinta (18), por volta das 21h, no Hospital Sírio Libanês", escreveu a assessoria do Prefeito em publicação no Instagram. O velório e o enterro do prefeito acontecem nesse sábado, em Vitória da Conquista.

Por conta da doença, Herzem Gusmão não conseguiu estar à frente de Conquista em nenhum dia do seu segundo mandato na maior cidade do sudoeste baiano e terceiro maior colégio eleitoral do Estado. A Eleição em 2020 foi acirradíssima, com o Mdebista virando o pleito para cima de Zé Raimundo (PT) nas últimas semanas de campanha.

Nascido no dia 2 de junho de 1948, Herzem Gusmão iniciou a carreira trabalhando em uma rádio, aos 20 anos. O prefeito reeleito em Conquista é formado em Direito e pós-graduado em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Em 2014, foi eleito deputado estadual suplente. Um ano depois, assumiu o mandato onde ficou por 15 meses.

A saída da Assembleia Legislativa foi para assumir o cargo de Prefeito em sua cidade Natal em 2016, quando venceu o próprio Zé Raimundo, também no segundo turno, com 57,68% dos votos válidos em Conquista na ocasião, o equivalente a 166.223 votos.

Já em 2020, Herzem foi eleito com 54% dos votos, sendo escolhido por 97.364 conquistenses. Mas quem tomou posse no dia 1º de janeiro de 2021 foi a sua vice, Sheila Lemos (DEM), que seguirá no cargo pelos próximos três anos. O discurso de Sheila na posse foi breve, pedindo orações pela vida do prefeito. Uma semana depois, no dia 8 de janeiro, Herzem tomou posse virtual, ainda na UTI.

O projeto de tecnologia para geração de empregos foi o lema da campanha vitoriosa nas últimas eleições. Herzem e Sheila prometeram um foco em planejamento, desburocratização e melhoria no ambiente de negócios, que deve continuar. Já para incentivar atividades industriais, a administração preometeu investir em planos de tecnologia e inovação - a exemplo do Parque Tecnológico da Cidade.

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A Bahia manteve a alta no número de mortes por covid-19, que vem ocorrendo desde o final de fevereiro, e registrou 153 óbitos nesta quinta (18). Esse é o maior número de mortes registrado na Bahia desde o começo da pandemia, superando os 137 mortos registrados em 26 de fevereiro.

Nesta semana o estado já havia registrado altos números de mortes. 130 na quarta (17) e 118 na terça (16), terceiro e quarto maiores números de mortes da pandemia no estado.

Além disso, o estado registrou 4.584 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%), em 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quinta. No mesmo período, 4.202 pacientes foram considerados curados da doença (+0,6%).

Apesar das 153 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quinta. E demonstram o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Na começo da noite desta quinta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 87%. Das 153 mortes, 148 ocorreram em 2021.


Se analisados apenas os boletins divulgados nesta semana, entre segunda-feira (15) e esta quinta (18), é possível afirmar que pelo menos 123 morreram nas últimas 96h na Bahia por covid, número que tende a aumentar com as atualizações dos dados da Sesab.

De acordo com o órgão estadual, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 13.742, representando uma letalidade de 1,81%. Dos 758.168 casos confirmados desde o início da pandemia, 726.504 já são considerados recuperados e 17.922 encontram-se ativos. Na Bahia, 44.629 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta quinta-feira, 446 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 177 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Morreu nesta quinta-feira (18), aos 58 anos, o senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo. Ele estava internado com covid-19.

A família de Olímpio anunciou a morte cerebral do parlamentar através das redes sociais.

"Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil", diz o tweet.

O senador estava intubado na UTI do hospital São Camilo, em São Paulo, desde o dia 5 de março. No dia 8, ele apresentou melhora e foi extubado. Mas, no dia seguinte, voltou a piorar e passou novamente pelo procedimento.

Além do Major Olímpio, os senadores Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe e Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, foram diagnosticados com covid-19 após uma "romaria" de prefeitos rumo ao Congresso Nacional em busca de recursos para emendas.

Mesmo após ter sua circulação de visitantes restrita, não foi díficil encontrar diversos focos de aglomeração no Congresso Nacional nas últimas duas semanas, especialmente por conta da busca de verbas do Orçamento de 2021, que está em discussão no parlamento.

Vale lembrar que dois senadores já morreram em decorrência da doença causada pelo coronavírus: em fevereiro, José Maranhão, de 87 anos, também por complicações da covid-19. Em outubro de 2020, Arolde de Oliveira também foi vítima da doença, aos 83 anos.

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