O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou nesta quinta-feira, 16, que o salário mínimo vai subir dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de 1º de maio, Dia do Trabalhador, como antecipou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A faixa de isenção do Imposto de Renda, por sua vez, vai subir para R$ 2.640, o que vai corresponder a dois salários mínimos, tendência também antecipada pela reportagem na última terça-feira.

Depois, informou o presidente da República, haverá elevação gradativa para R$ 5 mil na isenção do Leão, uma promessa de campanha.

"Está combinado com o ministro Haddad [Fernando Haddad, Fazenda] que a gente vai, em maio, reajustar para R$ 1.320 e estabelecer nova regra para o salário mínimo, que a gente já tinha no meu primeiro mandato. O salário terá lei da reposição inflacionária e crescimento do PIB", disse Lula em entrevista à CNN Brasil.

A emissora divulgou na manhã desta quinta um trecho da conversa, que vai ao ar na íntegra às 18 horas.

Conceder um reajuste real mais alto do salário mínimo foi uma demanda do presidente, que pediu à equipe econômica uma busca com lupa por espaço no Orçamento. A elevação deve custar cerca de R$ 4,3 bilhões neste ano.

O dinheiro deve sair de um pente-fino no Bolsa Família. A aposta é que a gestão Jair Bolsonaro cadastrou beneficiários no programa social com critério alargado para ampliar as chances de reeleição do ex-presidente.

No caso do IR, nas contas da XP, o impacto fiscal de aumentar a isenção do IR para dois novos salários mínimos a partir de maio deve custar cerca de R$ 10 bilhões.

Como mostrou a reportagem do Broadcast Político, o novo salário mínimo será anunciado nos próximos dias junto a um pacote econômico que contará com o programa de renegociação de dívidas Desenrola e a revisão da tabela do imposto de renda. Ficará isento do Leão quem ganha até dois salários mínimos.

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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) suspendeu o jogador de vôlei Wallace de todas as atividades da entidade até que seu processo acabe. O atleta foi envolvido, nesta semana, em uma polêmica após fazer um post envolvendo o presidente Lula. A informação é do Blog do Octavio Guedes.

Wallace, que é apoiador do ex-mandatário Jair Bolsonaro, postou no Instagram sua presença em um clube de tiro na última segunda. O atleta abriu uma "caixa de perguntas" aos seguidores e um deles perguntou se ele daria um tiro no rosto do atual presidente.

Como resposta, o atleta promoveu uma enquete, perguntando se seus seguidores tomariam essa atitude.

Ney Bello, conselheiro de ética do comitê, repudiou a publicação de Wallace e citou nomes importantes do mundo do esporte para exemplificar seu argumento.

"Roberto Dinamite, Pelé, Maria Lenk, Esther Bueno não tiveram apenas a honra e a glória de serem campeões. Todos tiveram a responsabilidade de educar gerações que precisavam pautar-se por princípios éticos e morais. Que exemplo é possível extrair de um post como esse que os autos mostraram? Que tipo de exemplo fica para uma geração quando um atleta de alto rendimento confessadamente faz o que os autos dão notícia?", disse.

"Sugerir, perguntar, incitar o uso de armas e, pior, a detonação no rosto da autoridade máxima do país – por nenhuma razão e sob nenhum critério – se amolda ao comportamento esperado, exigido e aguardado de um campeão olímpico", finalizou Ney Bello.

Após gerar a polêmica, Wallace apagou o post algum tempo depois e gravou um pedido de desculpas em seus stories.

O atleta também foi punido do Sada Cruzeiro com afastamento e suspensão por tempo indeterminado.

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O deputado federal do PV, Bacelar, foi escolhido como vice-líder do governo Lula (PT), na Câmara dos Deputados. Na tarde desta quinta-feira (02), o parlamentar se reuniu com o mandatário do Palácio do Planalto para definir a agenda de prioridades no Congresso.

"No primeiro compromisso oficial como vice-líder do governo, estive com o presidente Lula para definirmos a agenda prioritária de votações no Congresso. Temos um país para reconstruir, acabar com a fome e as desigualdades", escreveu Bacelar nas redes sociais.

Bacelar foi escolhido pelos pares, durante reunião ocorrida na última quarta-feira (1º).

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É falso uma informação que circula nas redes sociais de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou o valor do Auxílio-Reclusão, benefício pago a familiares de presos em regime fechado ou semiaberto e que tenham contribuído com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os textos apontam que o benefício aumentou de R$1.212 (valor do salário-mínimo) para R$ 1.754,18. É dito, ainda, que o salário mínimo está sofrendo um ajuste muito menor.

Entenda
A desinformação começou a ser disseminada após o reajuste de 5,93% sobre os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), publicado no Diário Oficial da União no último dia 11. A medida, no entanto, não aumenta o valor pago a beneficiários do Auxílio-Reclusão e, sim, o limite necessário para a concessão do benefício.

As novas regras determinam que, desde o dia 1º de janeiro deste ano, o auxílio poderá ser pago aos dependentes do detento e que, no mês da prisão, tenha tido renda igual ou inferior ao teto de R$ 1.754,18.

Logo, os beneficiários não recebem este valor, já que, segundo a legislação, o auxílio corresponde a um salário mínimo, atualmente calculado em R$ 1.302,00. Esse valor só é pago quando os responsáveis têm contribuições recentes no INSS.

O valor de R$ 1.754 é, na verdade, uma atualização feita pelo INSS em 2022, ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se refere ao valor máximo que as famílias de presos devem ter como renda total para terem direito a receber o auxílio-reclusão de um salário mínimo.

O auxílio-reclusão é pago aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não recebe remuneração da empresa e nem estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.

O cálculo da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período dos doze meses anteriores ao mês de recolhimento à prisão, corrigidos pelos mesmos índices de reajuste aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Auxílio-Reclusão: regras para recebimento dos valores aos familiares e dependentes de presos baixa renda:
- Precisa ter atividade reconhecida pelo INSS e contribuído com a previdência por no mínimo 24 meses;

- Prisão em regime fechado ou semiaberto até 17/1/2019;

- A média de contribuições nos 12 meses anteriores à prisão esteja dentro do limite de R$ 1.754,18;

- O preso não pode receber salário ou outro benefício do INSS durante a prisão.

Menos de 10% da população carcerária tem direito ao benefício
O auxílio-reclusão é devido aos contribuintes do INSS (de baixa renda) - que são recolhidos à prisão em regime fechado. Diferentemente do que é divulgado com frequência, não são todas as famílias de presos que recebem o benefício. Atualmente, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), menos de 10% da população carcerária tem direito ao benefício e quem recebe o valor são os familiares (filhos ou cônjuge).

O pagamento é feito exclusivamente aos dependentes de pessoas presas e que trabalhavam e contribuíam com o INSS, desde que, no mês da prisão, o trabalhador tivesse renda mensal de até R$ 1.754,18 (independentemente da quantidade de contratos e das atividades exercidas

Fake news
A desinformação tem sido publicada por diversos apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais. O deputado Alexandre Freitas (Podemos), que atua na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), fez associação sobre o valor do salário mínimo praticado atualmente de R$ 1.212, valor, inclusive, publicado de forma errada.

O valor de R$ 1.754 é, na verdade, uma atualização feita pelo INSS em 2022, ainda no governo Bolsonaro, que se refere ao valor máximo que as famílias de presos devem ter como renda total para terem direito a receber o auxílio-reclusão de um salário mínimo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na quarta-feira, 11, com veto, a lei aprovada pelo Congresso Nacional que visa a facilitar a localização de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Apesar de o registro nacional ser o terceiro maior banco de dados de doadores de medula óssea do mundo - com mais de 5 milhões de pessoas cadastradas -, quase 50% dos voluntários não são localizados quando é necessário. "Entre janeiro de 2021 e março de 2022, foram realizadas 18.174 solicitações de contato sendo que, desse total, 7.576 doadores não foram localizados. Assim, nesse período, nada menos do que 42% das tentativas de contato foram infrutíferas", disse o relator do projeto, senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), à Agência Senado. Isso pode acontecer, por exemplo, caso a pessoa cadastrada tenha mudado de telefone ou endereço.

Para viabilizar o contato com os doadores, a nova lei permite, se o contato inicial falhar, que os hemocentros peçam dados recentes a órgãos públicos, concessionárias de serviços públicos e serviços de proteção ao crédito. Também podem ser contatados cônjuge e familiares até o terceiro grau do cadastrado no Redome

O relator propôs que o prazo para atendimento das informações requisitadas seja de três dias úteis, podendo ter a incidência de multa de um a 100 salários mínimos por dia de atraso. A quantia arrecadada será dividida entre o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde. "É inaceitável que a doação de medula óssea seja inviabilizada pela mera falta de possibilidade de contato com eventual doador", disse Vieira.

A proposta aprovada pelo Congresso previa que, no caso de morte do doador, os hemocentros poderiam entrar em contato com os irmãos e irmãs do voluntário e convidá-los para se cadastrarem no Redome. Lula vetou esse trecho ao considerar essa permissão uma violação ao direito constitucional à proteção de dados, pois possibilitaria o acesso a informações pessoais de terceiros sem consentimento.

O Instituto Nacional do Câncer informa em seu site que, para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no Redome e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA. Clique aqui e veja a lista de hemocentros.

O QUE É NECESSÁRIO PARA SE TORNAR UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA?

- Ter entre 18 e 35 anos de idade.

- Um documento de identificação oficial com foto.

- Estar em bom estado geral de saúde.

- Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea (clique e veja a lista).

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal no Distrito Federal (DF) até o dia 31 de janeiro, após a invasão e depredação das sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). O interventor será o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, que é civil.

“Essa intervenção está limitada à área de segurança pública, com o objetivo de conter o grave comprometimento da ordem pública no DF, marcado pela violência contra prédios públicos”, disse Lula ao justificar a medida extrema.

Segundo o decreto, as leis que não tiverem relação com a segurança pública permanecem sob responsabilidade do governo local.

A Polícia Militar do Distrito Federal, ao ser questionada pela Presidência sobre a situação, informou que "todas as ações da PMDF têm, por base, orientações que são determinadas pelas autoridades de segurança do Governo do Distrito Federal", e responsabilizou eventuais falhas de planejamento nas ações de proteção à Praça dos Três Poderes à Secretaria de Segurança Pública do DF. A secretaria tinha à frente o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, que foi exonerado ontem pelo governador Ibaneis Rocha.

Araraquara
Lula, que estava em Araraquara, no interior de São Paulo, para onde se deslocou para acompanhar a situação das áreas atingidas por fortes temporais, decretou a intervenção quase três horas e meia após grupos de bolsonaristas radicais invadirem os centros de poder da democracia brasileira e iniciarem a destruição dos espaços.

Lula também prometeu punições severas contra os financiadores, os participantes e as autoridades ‘envolvidas nos atos de vandalismo e ataque ao Estado Democrático de Direito’. O presidente disse ainda que os invasores são “verdadeiros vândalos, poderiam ser chamados de nazistas e fascistas” e acrescentou que “a esquerda nunca protagonizou um episódio similar a este no Brasil”.

“Eles vão perceber que a democracia garante direito de liberdade, livre expressão, mas ela também exige que as pessoas respeitem as instituições que foram criadas para fortalecer a democracia”, acrescentou o líder nacional.

Prefeitura
Lula anunciou a intervenção de dentro da Prefeitura de Araraquara. Na sede da administração municipal da cidade do interior paulista, o presidente da República também se reuniu com os ministros que o acompanhavam.

Ele ainda culpou seu antecessor, Bolsonaro, e disse que o ex-mandatário é responsável pelos atos de vandalismo que se espalharam por Brasília. O petista afirmou que o ex-presidente sempre estimulou a invasão às sedes do STF e do Congresso e só não incentivava que entrassem à força no Palácio do Planalto porque estava lá dentro.

“Isso também é da responsabilidade dele, dos partidos que sustentam ele e tudo isso vai ser apurado com muita força e muita rapidez”.

No Twitter, Bolsonaro negou as acusações e disse que apoiava “manifestações pacíficas” e que sempre atuou “nas quatro linhas da democracia”, escreveu.

Durante a noite, Lula chegou a Brasília e visitou o Palácio do Planalto em algumas das partes mais destruídas pelos vândalos. Ele lembrou os atos antidemocráticos na área central de Brasília no fim de dezembro, criticando as forças de segurança locais.

Os ataques de ontem aos prédios dos três poderes ocorreram uma semana depois da posse de Lula, que foi eleito com mais de 60 milhões de votos, a votação mais expressiva obtida por um candidato ao Planalto desde a redemocratização do país. "A Polícia Militar estava guiando e vendo eles tocarem fogo em ônibus e não fazia absolutamente nada. Esses policiais não poderão ficar impunes e não poderão participar [da intervenção", acrescentou Lula.

Investigação
O petista enfatizou que determinará a apuração dos financiadores das manifestações bolsonaristas e que exigirá a responsabilização deles. "Espero a partir desse decreto não só cuidar da segurança do DF, mas garantir que isso não se repetirá. É preciso que essa gente seja punida de forma exemplar, que ninguém nunca mais ouse com a bandeira nacional nas costas ou camiseta da seleção se fingirem de nacionalistas, se fingirem de brasileiros e façam o que fizeram hoje".

O presidente ainda criticou Anderson Torres, que foi exonerado por Ibaneis Rocha (MDB) tão logo as invasões dos bolsonaristas começaram. "O secretário de Segurança dele [Ibaneis] todo mundo sabe a fama dele de ser conivente com as manifestações", afirmou.

Número dois
O interventor Ricardo Capelli, o número 2 do Ministério da Justiça, foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e foi integrante do PCdoB por muitos anos. De acordo com informações do ministério, Cappelli é jornalista, especialista em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e atua há 22 anos na administração pública. Ele já atuou como secretário municipal, secretário estadual e secretário nacional em áreas diversas no Maranhão.

Reportagem da Folha de São Paulo revela que nos governos anteriores de Lula e de Dilma Rousseff (PT), Capelli foi secretário nacional no Ministério dos Esportes. Ele também foi secretário de Comunicação do Maranhão antes de passar a fazer parte do Ministério da Justiça.

Ministro da Justiça
Pelo Twitter, ontem, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o secretário Ricardo Cappelli já se deslocou para assumir a intervenção na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. "E seguimos com as operações cabíveis visando ao restabelecimento da ordem pública", completou Dino.

Após os ataques em Brasília, a sede da prefeitura de Araraquara foi cercada por um forte esquema de segurança e virou uma espécie de ‘bunker’ do presidente Lula. As polícias Militar (PM) e Federal (PF) fizeram um rígido controle de acesso ao prédio.

Antes de embarcar para Brasília, Lula ainda conversou com integrantes de movimentos sociais que o aguardavam. Mas prefeitos de outras cidades de São Paulo que esperavam para encontrá-lo não conseguiram se reunir com ele e foram orientados a esperar o desenrolar da situação em Brasília.

Entenda a intervenção

O que é - A intervenção federal decretada por Lula no DF visa apenas a segurança pública e é adotada em situações que comprometem a ordem pública e a democracia. A situ- ação está prevista no artigo 34 da Constituição Federal;

Congresso - Ainda de acordo com o artigo 34 da Constituição, após o presidente de- cretar a intervenção, o decreto é submetido ao Congresso Nacional no prazo máximo de 24 horas. Ontem, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), convocou sessão extraordinária "durante o prazo necessário" para votar a intervenção federal;

O interventor - Com o decreto, o interventor fica subordinado diretamente ao presidente da República. O decreto dá ainda plenos poderes ao interventor, no caso o número 2 do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, para comandar as forças de segurança do DF e estabelece que ele pode requisitar recursos financeiros, tecnolóigicos, estruturais e humanos do Distrito Federal;

Providências - O interventor assume o comando da segurança no Distrito Federal. A partir daí, ele inicia a investigação da conduta dos policiais suspeitos de leniência com a invasão das sedes dos três poderes, podendo expulsar a corporação os culpados. Depois, o interventor pode buscar a responsabilidade penal do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que estimularam ataques contra o Congresso e o STF ao longo dos últimos anos. Outra medida é cortar a rede de financiamento dos grupos que praticaram atos considerados golpes contra a democracia, incluindo os recursos para os acampamentos em frente aos quartéis em cidades do país;

Já aconteceu - Em 2018, o presidente Michel Temer decretou intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março.

O projeto que deu origem à lei é de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP) e foi aprovado no Congresso Nacional no último dia 21 de dezembro.

O texto sancionado está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6, e é assinado também pelas ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na manhã desta quinta-feira (29) os novos ministros que irão compor o governo, finalizando, assim, a montagem da equipe do novo governo. Os anúncios de hoje atendem, principalmente, pedidos de partidos que farão parte da base governista no Congresso, como o MDB, o União Brasil, PSD e PDT , além de outros nomes petistas e do Psol.

A agenda aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde a equipe de transição tem despachado.

Entre os indicados estão os emedebistas, Simone Tebet (MDB), que assumirá o Planejamento; Jader Barbalho Filho (MDB), na pasta de Cidades, e Renan Calheiros Filho (MDB), indicado para o Ministério dos Transportes.

Lula ainda anunciou as lideranças de governo: a liderança na Câmara será José Guimarães; a liderança no Senado será Jacques Wagner. Randolfe Rodrigues será líder do governo no Congresso.

Veja a lista completa dos ministérios e seus respectivos gestores e gestoras:
Advocacia-Geral da União: Jorge Messias
Casa Civil: Rui Costa
Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
Controladoria-Geral da União: Vinicius Marques de Carvalho
Cultura: Margareth Menezes
Defesa: José Múcio
Desenvolvimento, Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin
Desenvolvimento Social: Wellington Dias
Direitos Humanos: Silvio Almeida
Educação: Camilo Santana
Fazenda: Fernando Haddad
Gestão e Inovação: Esther Dweck
Igualdade Racial: Anielle Franco
Justiça: Flávio Dino
Mulher: Cida Gonçalves
Portos e Aeroporto: Márcio França
Relações Exteriores: Mauro Vieira
Relações Institucionais: Alexandre Padilha
Saúde: Nísia Trindade
Secretaria-Geral da Presidência da República: Márcio Macedo
Trabalho: Luiz Marinho
Ministério dos Povos Indígenas: Sonia Guajajara
Ministério do Planejamento e Orçamento: Simone Tebet
Ministério do Meio Ambiente: Marina Silva
Ministério da Previdência Social: Carlos Lupi
Ministério do Esporte: Ana Moser
Ministério das Cidades: Jader Barbalho Filho
Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes
Ministério dos Transportes: Renan Filho
Ministério de Minas e Energia: Alexandre Silveira
Ministério das Comunicações: Juscelino Filho
Ministério do Turismo: Daniela Souza
Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Paulo Teixeira
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro
Ministério da Pesca e Aquicultura: André de Paula
Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta
Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleitos Geraldo Alckmin (PSB) tomarão posse em cerimônia que será realizada no dia 1º de janeiro. Coordenado pela socióloga e futura-primeira dama Janja da Silva, o evento contará com a solenidade e apresentações musicais de vários artistas.

Veja a programação
De acordo com o Senado Federal, a chegada de autoridades, chefes de Estado e de Governo e convidados está prevista para ocorrer a partir das 13h30min.

Às 14h30min, Lula e Alckmin sairão da Catedral Metropolitana de Brasília em carro aberto em direção ao Congresso Nacional. Lula será recebido pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Arthur Lira (PL-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A solenidade de posse terá início às 15 horas, com a execução do Hino Nacional. Na cerimônia, o presidente eleito fará o Compromisso Constitucional e, junto ao vice-presidente, assinará o termo de posse.

Antes do encerramento dessa parte da cerimônia, Lula fará um pronunciamento à nação, seguido de um discurso do chefe do Congresso Rodrigo Pacheco. O presidente e o vice-presidente eleitos seguirão para a área externa, onde haverá uma cerimônia de honras militares.

A programação prevê que, às 16h20min, Lula e Alckmin irão, em carro aberto, para o Palácio do Planalto. Nesse momento, o presidente eleito deve receber a faixa presidencial do antecessor.

Desde o fim das eleições presidenciais e após o silêncio do atual mandatário após a derrota no pleito, a presença de Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia é questionada.

Apesar de não ser obrigatória para que um novo presidente tome posse e carregar apenas valor simbólico, a passagem da faixa presidencial é considerada um ato tradicional na democracia brasileira.

Caso Bolsonaro ou o atual vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que já descartou a possibilidade de assumir a responsabilidade da tarefa, não compareçam à cerimônia, é esperado que a equipe do evento organize uma “forma criativa” para a entrega do item.

Após atos simbólicos e discurso no Planalto, a cerimônia seguirá para o Itamaraty, com solenidade prevista para iniciar às 18h30min.

Segurança
A dimensão do evento e a presença de apoiadores, autoridades e chefes de Estado de outros países já havia colocado a questão da segurança como um dos pontos mais analisados pela equipe de organização do evento.

Porém, com as ameaças de manifestações de grupos bolsonaristas radicais e os recentes casos de terrorismo na capital do país, o esquema de segurança deverá ser reforçado.

No último sábado, 24, a Polícia Militar do Distrito Federal encontrou materiais explosivos em um caminhão-tanque, montados por um empresário bolsonarista. O futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) utilizou as redes sociais para repudiar o crime e afirmar que os procedimentos da cerimônia de Lula serão reavaliados.

Apresentações artísticas
Além da solenidade oficial, a equipe organiza o “Festival do Futuro”, que contará com apresentações musicais de mais de 20 artistas confirmados.

Dois palcos, denominados de Gal Costa e Elza Soares em homenagem às artistas que faleceram este ano, serão montados na Esplanada dos Ministérios e receberão as atrações.

Pabllo Vittar, Duda Beat, Margareth Menezes, Chico César, Teresa Cristina são alguns dos nomes que se apresentarão no local.

Para custear os gastos com a cerimônia, o Partido dos Trabalhadores lançou uma vaquinha online. O valor será destinado ao transporte e logística para receber o público, além de cobrir os gastos, como a montagem e estrutura dos shows, as atrações e o reforço da segurança.

De acordo com Janja, o evento promoverá “uma grande festa”.

Reportagem originalmente publicada em O Povo

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A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, 12, contará com esquema reforçado de segurança, que superará até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal.

As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, vai reforçar a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.

Dentro do tribunal, o grupo antibomba da PF deverá fazer, como de costume, uma varredura na área para garantir a segurança das autoridades presentes. Além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a cerimônia de diplomação deve reunir os principais nomes do poder em Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Também devem estar presentes todos os ministros do TSE, a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (Itamaraty).

Apenas Lula e Moraes devem discursar, de acordo com o protocolo previsto pela Justiça Eleitoral para o ato de diplomação. O presidente eleito deve falar após ser formalmente diplomado e, em seguida, haverá um pronunciamento do presidente do TSE.

Os convidados de Lula e Alckmin precisarão passar por mais de uma barreira de detectores de metal antes de entrar no plenário do TSE para acompanhar a cerimônia. O primeiro ponto de detecção de metais ficará posicionado logo na saída do estacionamento subterrâneo. A outra barreira estará na entrada do plenário, como já ocorre nos dias normais de julgamento. O cerimonial e a área de segurança da Corte ainda realizaram um rígido protocolo de credenciamento para dar acesso ao prédio no dia da diplomação.

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