Senador pela Bahia, Jaques Wagner (PT) entrou para o grupo de Centro de Governo da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio foi feito pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckimin, na tarde desta terça-feira (22). Além do ex-governador do estado, também foram anunciados outros nomes políticos como os das deputadas federais Lídice da Mata (PSB-BA) e Alice Portugal (PCdoB-BA) para os grupos de Muheres e Educação, respectivamente, e dos deputados federais Alexandre Frota (Pros-SP) e Túlio Gadêlha (PE) - ambos para ocupar posições nas equipes de Cultura.

“Honrado com o convite para contribuir com a transição de governo. Coloco minha experiência política de parlamentar, ex-governador e ex-ministro à disposição nesse importante momento de reconstrução do país”, declarou Jaques Wagner, que foi governador da Bahia de 2007 a 2014 e Ministro-Chefe da Casa Civil de 2015 a 2016.

Entre os baianos - além de Jaques Wagner, Lídice da Mata e Alice Portugal, entraram para os grupos técnicos da equipe responsável pela transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula: o senador Irajá Abreu (PSD-TO) e deputado federal Tito Carlos Cordeiro (Avante-BA) para a equipe de Agricultura e Pecuária; os deputados federais Afonso Florence (PT-BA) e Waldenor Pereira (PT-BA) para Cidades; o deputado federal Zé Neto (PT-BA) para Indústria, Comércio e Serviços; o deputado federal Bacelar (PV-BA) para Meio ambiente; o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) para Saúde; e o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) para Trabalho.

Outros baianos também já haviam sido anunciados para a equipe de transição do governo Lula: Margareth Menezes e Juca Ferreira - nomeados para a pasta de Cultura -, e Paulo Gabriel Nacif e Marcus Cavalcanti, chamados para as pastas de Educação e Infraestrutura, respectivamente.

Na época, Margareth Menezes falou que se sentiu lisonjeada e honrada por ter sido escolhida: "Como artista, baiana, nordestina e pessoa que trabalha nesse contexto cultural há mais de 30 anos sei da importância de se ter uma visão de pluralidade da cultura brasileira, que é tão ampla e maravilhosa. Sou uma artista afro urbana e trago isso comigo, apoiando essa transição que quer contemplar a todos", disse a cantora.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retirou uma lesão na laringe e, nesta segunda-feira (21), recebeu alta do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para fazer o procedimento.

O político deu entrada na unidade de saúde neste domingo (20) para realizar uma laringoscopia e retirar uma leucoplasia da prega vocal esquerda, de acordo com informações do site O Globo. Entre um dos médicos que acompanhou o procedimento, estava Roberto Kalil Filho, conhecido por ser médico dos políticos e famosos.

Há um mês, Lula, que tem 77 anos, foi ao hospital para fazer um check-up e, durante o procedimento, foi constatado uma alteração inflamatória decorrente do esforço vocal na laringe.

Leucoplasia

O problema vocal que Lula teve se caracteriza no desenvolvimento de placas ou manchas brancas nas pregas vocais, mas pode aparecer, também, na laringe. As lesões são consideradas pré-malignas e podem evoluir para um câncer.

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O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai participar da Conferência das Partes sobre o Clima (COP-27), em Sharm El Sheik, nos dias 17 e 18 de novembro. A informação foi confirmada pela Embaixada do Brasil no Egito.

Lula foi convidado primeiro pelo governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e na sequência pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo presidente do Egito, Abdul Khalil El-Sisi.

A expectativa é de que o presidente eleito aproveite a participação nos dias finais da COP-27 para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental.

"O Brasil precisa voltar a ser um protagonista nas discussões sobre a crise climática. Afinal, temos a maior floresta tropical do planeta", disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada a economista Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade e organizadora do pavilhão da sociedade civil do País na COP-27.

O soft power nacional na questão ambiental é reconhecido internacionalmente e essa será uma oportunidade de retomar o posto após os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, que não deve participar do evento.

"A importância da presença dele (Lula) está na necessidade de catalisar as agendas ambiental e social", diz a ex-ministra do Meio Ambiente nas gestões petistas Izabella Teixeira - conselheira da COP-27. "Lula é uma voz estratégica."

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A chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto em 2023 deverá trazer, na área ambiental, a reativação do mais importante fundo de recursos voltado à questão climática, tema abordado pelo petista em diversas ocasiões durante a campanha eleitoral.

A expectativa é de que o presidente eleito coloque para rodar um recurso de R$ 4,36 bilhões que já foi autorizado para o fundo voltado à preservação ambiental, mas que, segundo estudo realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), até hoje só teve execução de R$ 564 milhões, o equivalente a 13% do total.

Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Clima é o instrumento financeiro do governo federal para demonstrar o compromisso brasileiro na redução das emissões de gases de efeito estufa. O tema ganha maior relevância às vésperas de mais uma Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o tema (COP 27), que acontece no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro.

O presidente do Egito, Abdel Fattah El Sisi, convidou Lula para participar do evento e o convite foi aceito. A informação foi confirmada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. O petista foi chamado a integrar a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e aproveitará o evento para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental. Gleisi não informou as datas da viagem, mas disse que a ida já está decidida. Conforme o Broadcast Político apurou e noticiou mais cedo, Lula planeja sua viagem para a segunda semana do evento, entre os dias 14 e 18 de novembro.

Os dados compilados pelo Inesc mostram que foram autorizados R$ 4,36 bilhões para investimentos em projetos condizentes com o Fundo Clima. Esses recursos saem dos cofres da União. Desse total, a maior parte (R$ 4,1 bilhões ou 95%) foi direcionada ao BNDES, para o banco realizar os chamados "empréstimos reembolsáveis", que oferecem condições favoráveis a quem toma o recurso. O restante, R$ 233,9 milhões ou 5%, ficou para o Ministério do Meio Ambiente aplicar nos projetos "não reembolsáveis", ou seja, a fundo perdido.

A realidade, porém, é que pouco se executou. No caso do Ministério do Meio Ambiente, dos R$ 233,9 milhões autorizados, foram usados, até setembro de 2022, R$ 113,9 milhões (48%). Quanto aos recursos autorizados para o BNDES emprestar, somente um quinto do total foi autorizado, ou R$ 450 milhões.

"É uma execução muito baixa. Somando os valores efetivamente executados pelo Ministério do Meio Ambiente com os desembolsados pelo BNDES, são apenas R$ 564 milhões de um total de R$ 4,36 bilhões autorizados no orçamento do Fundo", diz Alessandra Cardoso, assessora política do Inesc.

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O presidente Jair Bolsonaro ainda se mantém em silêncio, sem reconhecer a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto. Desde domingo, dia 30, o chefe do Executivo permanece em silêncio, sem falar com a imprensa, fazer pronunciamentos ou publicar mensagens nas redes sociais.

Bolsonaro se encontra no Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira, 1, onde recebeu a visita do candidato a vice derrotado, Walter Braga Netto, de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do deputado Hélio Lopes (PL-RJ).

A expectativa entre aliados do presidente é de que ele se manifeste nesta terça-feira, 1º. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, Bolsonaro disse a ministros na segunda que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ministros próximos a Bolsonaro se reuniram ontem com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques. No domingo, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota.

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O governador eleito na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), falou em uma transição de governo imediata para traçar os planos de seu governo a partir de 1º de janeiro de 2023. Durante entrevista coletiva no Palácio de Ondina, na noite deste domingo (30), o petista agradeceu os votos dos eleitores, dos parceiros de partido e projetou uma parceria com o presidente, também eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do mesmo partido, para governar os estado nos próximos quatro anos. Jerônimo Rodrigues obteve 52,79% dos votos neste segundo turno.

"A palavra que orienta toda a transição de governo e todos os meus próximos quatro anos de governo, ao lado de Geraldinho [Geraldo Jr.], é avançar. Avançar nas políticas públicas de saúde, de educação, de estradas, de cultura, de juventude. Eu tenho a plena convicção que as pessoas que apostaram neste voto terão orgulho de ajudar a gente a governar. Assim como a gente vai ter de governar em um mutirão com Lula pelo Brasil, aqui na Bahia nós faremos o mesmo", disse.

Ainda de acordo com Jerônimo, nesta segunda-feira (31) será feita uma audiência com o atual governador Rui Costa para tratar exclusivamente das mudanças que serão feitas durante a transição de governo. "Amanhã já vou pedir a ele uma audiência para que a gente possa já desenhar essa transição. Alguém pode imaginar que 'é do mesmo time', mas a gente vai ter transição, vai ter mudanças e nós vamos querer avançar para melhor", confirmou. Ainda de acordo com o petista, durante a semana será definido todo o planejamento para o próximo ano.

O novo governador da Bahia também falou sobre suas prioridades durante a gestão. Uma delas é o combate à fome. "Ao lado do programa de ação contra fome, nós trabalharemos a geração de emprego. É outra forte ação que enfrentaremos para resolver a questão da fome. Mas a cultura, a educação e a saúde serão prioridades no meu exercício. E a segurança também", completou.

Jerônimo, que irá liderar o quinto mandato petista seguido na Bahia, aproveitou para elogiar os seus antecessores, Jaques Wagner e Rui Costa, e falar dos planos para o estado. "Wagner fez, Rui fez, mas a gente compreende que temos que fazer muito mais. O 'avançar' vai ser colocar na mesa todas aquelas dificuldades que enfrentamos, nós agora teremos na ordem de grandeza de um governo federal que vai se preocupar com tecnologia, com inteligência, fronteiras e orçamento. Portanto, nós daremos, ainda nesse processo de transição, uma palavra mais firme sobre as principais ações e uma agenda de trabalhos a partir de 2023", concluiu.

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O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República que estão no segundo turno aconteceu na noite de domingo (16) em um pool de mídia composto pela Rede Bandeirantes, TV Cultura, UOL e Jornal Folha de S. Paulo.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) debateram num formato diferente, em que os dois ficavam juntos em pé no palco, com liberdade para se locomover próximos à câmera, por exemplo, e debatiam assuntos propostos por eles mesmos.

Cada candidato possuía 15 minutos cronometrados no total, que eram pausados ou continuados assim que cada um parava ou retornava a fala. O formato permitiu troca de acusações, mas também debate de ideias. Houve educação dos candidatos, na medida do possível, e também momentos de vergonha alheia, em que ambos ficaram em silêncio sem saber muito o que falar para outro. O debate também contou com perguntas feitas por jornalistas convidados pelo pool de mídia.

O primeiro embate entre Lula e Bolsonaro foi em torno da condução da pandemia pelo governo federal. O petista acusou o candidato à reeleição de atraso na compra de vacinas e citou a CPI, enquanto o chefe do Executivo defendeu sua gestão e voltou a falar em tratamento precoce, comprovadamente ineficaz para o novo coronavírus. “Vergonha é você carregar morte de 400 mil pessoas que poderiam ter sido evitadas se tivesse comprado vacina no tempo correto. A ciência fala isso todo dia. O senhor recebeu proposta de vacina muito cedo e não quis comprar porque não acreditava”, declarou Lula no debate. "O senhor não se dignou a visitar uma família que morreu de covid”, acrescentou.

Caso dos respiradores
Bolsonaro respondeu que se preocupou com cada morte no Brasil. “Todas as vacinas foram compradas pelo governo federal. Nos orgulhamos desse trabalho e salvamos vidas”, declarou o candidato à reeleição. “Quando chegou na CPI a notícia de 50 milhões de reais desviados do Sr. Carlos Gabas, ex-Ministro de Dilma Rousseff, que passeava de bicicleta com ela, a CPI, dos seus amigos Renan Calheiros e Omar Aziz, não quis investigar. 50 milhões torrados em uma casa de maconha, não chegou nenhum respirador, e daí, sim, irmãos nordestinos morreram por falta de ar, por corrupção do Sr. Carlos Gabas, deixar bem claro, e, em especial, o seu governador da Bahia, Rui Costa”, afirmou Bolsonaro.

Lula lembrou o episódio em que o adversário imitou pacientes com covid morrendo de falta de ar. "O senhor debochou, riu”, afirmou o petista, que também lembrou a vacinação contra o HIN1 em seu governo. Ao reagir, o chefe do Executivo afirmou que foi contra o “protocolo Mandetta”. "A questão do tratamento precoce, tendo ou não comprovação científica, tirou-se a autonomia do médico. A história mostrará quem está com a razão”, defendeu Bolsonaro.

Tráfico e milícia
Depois, os candidatos trocaram acusações sobre envolvimentos com o tráfico de drogas e a milícia. O embate começou após Bolsonaro questionar o petista sobre a não transferência de Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), para um presídio de segurança máxima.

O ex-presidente respondeu dizendo que o adversário é "amigo dos milicianos”. "Os bandidos você sabe onde tá. Tinha um vizinho seu que tinha 100 armas em casa. Acha que os grandes bandidos estão na favela. Os grandes bandidos estão em lugar dos ricos. Os pobres são trabalhadores”, disse Lula, ao lembrar da ligação entre a família de Bolsonaro e Adriano da Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime, morto em uma ação policial na Bahia em fevereiro de 2020.

Em resposta à jornalista Vera Magalhães, os candidatos falaram sobre a indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e prometeram não aumentar os números de juízes da corte. No terceiro bloco, o formato de debate direto entre Lula e Bolsonaro foi retomado. O candidato do PL iniciou falando sobre o chamado Petrolão, esquema de corrupção apontado pela Operação Lava Jato na Petrobrás, Lula se defendeu citando a descoberta do pré-sal, e enalteceu os feitos do seu governo com a estatal. "E se houve corrupção na Petrobras, olha, apreendeu-se o ladrão que roubou, acabou. E prendeu porque houve investigação. Porque, no nosso governo, nada era escondido. A gente não tinha sigilo do filho, da filha, do cartão de crédito, das casas, nada”, disse, se referindo aos sigilos de 100 anos decretados por Bolsonaro.

No final, intencionalmente ou não, o tempo de Lula acabou e Bolsonaro pôde falar sozinho durante mais de cinco minutos. O petista ainda teve um direito de resposta e depois ambos os candidatos fizeram as considerações finais.

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O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mostrou confiança em sua vitória e afirmou nesta sexta-feira, 14, que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, precisará cumprir os ritos de transição de governo no ano que vem. "Vai ter que ter humildade e, no dia 1º de janeiro, colocar a faixa no meu pescoço", afirmou o petista em coletiva de imprensa em Recife.

Lula voltou a dizer que Bolsonaro faz uso ostensivo da máquina pública pela reeleição, de forma nunca antes vista. Mas reiterou que, na sua avaliação, o movimento será em vão. "Ele pode gastar o que quiser, está dado, o destino do Bolsonaro está traçado", declarou o ex-presidente.

O petista está em giro pelo Nordeste para ampliar sua vantagem na região e levar as eleições no segundo turno. Na quarta-feira, 12, foi a Salvador. Nesta quinta, 13, esteve em Aracaju e Maceió Hoje, finaliza a semana em Recife, com uma caminhada pelo centro da capital pernambucana ao lado da candidata a governadora Marília Arraes (Solidariedade). Atento à ofensiva, Bolsonaro tenta reagir e também organiza comícios no Nordeste.

Ao lado da aliada, Lula ironizou o ato esvaziado do adversário em Recife. "Sei que ele veio aqui ontem. Seria até bom alguém ligar para ele ver na televisão a nossa passeata. Ele vai ver que é bem maior que o vergonhoso ato que ele fez ontem aqui. Se ele tivesse que viver de venda de camisa no ato de ontem aqui, iria morrer de fome, de tão pouca gente que tinha", afirmou o candidato a presidente.

Lula aproveitou o pronunciamento para destacar entregas do PT a Pernambuco ao longo de seus governos e estendeu críticas a Bolsonaro pela gestão da pandemia. "Se ele tivesse deixado de ser ignorante e conversado com pessoal da área da saúde, dos laboratórios, secretários de Estado em vez de brigar com governadores, muita gente hoje teria seu filho em casa, seu pai, mãe", destacou. "Ele é cidadão que não sabe respeitar o mínimo de sensibilidade do ser humano, vive da mentira",finalizou.

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Dos 417 municípios da Bahia, apenas dois deram vitória a Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno da eleição presidencial. Em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste, o atual presidente ficou com 54% ante 41% de Lula. Já em Buerarema, no Baixo Sul, o conservador marcou 53% contra 39% do petista.

Em praticamente quase todos os outros municípios o petista ganhou com ampla vantagem. Apenas dois registraram um certo equilíbrio, porém com vitória de Lula: Itamaraju (49% x 46%) e Teixeira de Freitas (49% x 46%), ambos no extremo sul do estado.

Na capital, goleada. O ex-presidente ficou com 67% contra 24% de Bolsonaro.

Na soma geral do estado, o petista venceu por quase 70% contra pouco mais de 24% de Bolsonaro. Ciro Gomes ficou em terceiro com cerca de 2,5%, seguido de perto por Simone Tebet com 2,3%.

2018
Na última eleição presidencial, no segundo turno de 2018, Bolsonaro venceu em quatro cidades baianas: Luís Eduardo Magalhães (58,80%), Buerarema (55,26%), Itapetinga (53,69%) e Teixeira de Freitas (50,97%).

Em todo o estado, ele teve 27,31% dos votos válidos. Haddad liderou com folga, marcando 72,69%.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na corrida eleitoral, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta segunda (12). Lula está com 46% das intenções de voto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%.

O levantamento aponta uma continuidade na vantagem do petista em relação ao realizado há uma semana.

Antes, o petista tinha 44% e o atual mandatário, 31%. A diferença aumentou de 13 para 15 pontos percentuais.

Em seguida, aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 8% para 7% em relação pesquisa feita nos dias 2 a 4 de setembro. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) se mantém com 4%.

No segundo turno, o petista aparece com 53% das intenções de voto, contra 36% do presidente.

O Ipec ouviu 2.512 brasileiros de 9 a 11 de setembro, em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A sondagem foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01390/2022.

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