Vigilantes terceirizados da Ufba paralisaram as atividades nesta quarta-feira (8) e fizeram um protesto na entrada principal do campus do bairro de Ondina, em Salvador, para cobrar repasse de verbas para pagamento de salários.

Os trabalhadores são vinculados ao Grupo MAP, que informou ao G1 que os repasses da universidade estão atrasados há seis meses, desde antes do anúncio do bloqueio de verbas anunciada esse ano pelo governo federal, e que a instituição está devendo R$ 16 milhões à empresa.

O sócio-administrador do Grupo MAP, Sisnando Lima, disse que por conta da situação, os cerca de 400 trabalhadores da empresa que atuam na Ufba já estão de aviso prévio e podem ser demitidos a qualquer momento, caso não haja normalização dos repasses.

Ainda segundo o Grupo MAP, o movimento foi organizado pelos próprios funcionários.

"A UFBA está devendo para a gente R$ 16 milhões. A instituição não paga faturas desde o ano passado. São seis meses de atraso. Ao contrário de outras empresas, a MAP, mesmo assim, paga os trabalhadores com recursos próprios. Só que há um limite financeiro e a situação começa a se agravar. Por conta disso, os trabalhadores foram colocados em aviso prévio", disse Lima.

O que diz a Ufba

Em nota, a Ufba informou que tomou conhecimento da paralisação dos vigilantes e que, imediatamente, a administração central estabeleceu o diálogo com a direção do Grupo MAP, a fim de que a equipe retome as atividades normais.

Enquanto isto, o reitor João Carlos Salles, que se encontra em Brasília, está envidando esforços junto ao Ministério de Educação para a liberação de recursos para o pagamento da empresa.

A administração informou também que está em contato com a PM, para reforçar a segurança no entorno dos Campi da UFBA, por meio da ronda universitária.

As aulas nos campi da instituição estão ocorrendo normalmente.

Bloqueio de verbas

A Ufba informou, na terça-feira (7), que o bloqueio de recursos da instituição pelo Ministério da Educação (MEC) foi ampliado de R$ 37 milhões para mais de R$ 55 milhões. A informação foi divulgada ao G1 pelo reitor da instituição de ensino, João Carlos Salles.

Salles informou que o "bloqueio adicional" no orçamento ocorreu entre quinta (2) e sexta-feira (3) da semana passada.

Ele diz que somente dos recursos para custeio, a verba bloqueada chegou a R$ 49.703.394. O dinheiro do custeio é destinado ao pagamento de contas como água luz, telefone, internet, limpeza e vigilância. Já dos recursos para investimento, a verba bloqueada chegou a R$ 6.203.047.

Segundo o MEC, "o bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas".

Conforme o Ministério, a Ufba teve R$ 50.404.206 bloqueados, e tem R$ 199 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). Segundo o o ministério, desse valor, 40% foram liberados no início do ano, para custear despesas até junho.

O MEC ainda afirmou que Universidade Federal da Bahia não usou os recursos já liberados para investimento e tem ainda R$ 665.337 disponíveis para utilizar até junho. Já em custeio, de acordo com o Ministério da Educação, a unidade "tem disponíveis R$ 42 milhões para gastar até o próximo mês".

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse, nesta terça-feira (7), em uma audiência na Comissão de Educação no Senado, que não haverá corte no orçamento das universidades e instituições de ensino federais, mas sim um contingenciamento.

Ele destacou, ainda, que o recurso poderá voltar a ser liberado se a reforma da Previdência for aprovada e se a economia do país melhorar no segundo semestre.

Atualmente, a Ufba tem 40 mil alunos, divididos entre os três campi da instituição, em Salvador, Camaçari, na região metropolitana, e Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A universidade oferece 105 cursos de graduação e 136 de pós-graduação (54 doutorados e 82 mestrados).

A instituição é a 1ª do Nordeste, a 10ª brasileira e a 30ª da América Latina no ranking Times Higher Education (THE), da revista inglesa Times, que avalia 1.250 universidades de 36 países. Apenas 15 brasileiras estão entre as mil melhores do mundo, e 36 entre as 1.100.

Na segunda-feira (6), estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais realizaram uma manifestação em Salvador em protesto contra o bloqueio de verbas. O grupo, de cerca de 500 pessoas, saiu em caminhada da Faculdade de Educação, no Vale do Canela, até a reitoria da instituição.

Além da Ufba, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca R$ 40 milhões.

Fonte: G1/Bahia

Vigilantes terceirizados da Ufba paralisaram as atividades nesta quarta-feira (8) e fizeram um protesto na entrada principal do campus do bairro de Ondina, em Salvador, para cobrar repasse de verbas para pagamento de salários.

Os trabalhadores são vinculados ao Grupo MAP, que informou ao G1 que os repasses da universidade estão atrasados há seis meses, desde antes do anúncio do bloqueio de verbas anunciada esse ano pelo governo federal, e que a instituição está devendo R$ 16 milhões à empresa.

O sócio-administrador do Grupo MAP, Sisnando Lima, disse que por conta da situação, os cerca de 400 trabalhadores da empresa que atuam na Ufba já estão de aviso prévio e podem ser demitidos a qualquer momento, caso não haja normalização dos repasses.

Ainda segundo o Grupo MAP, o movimento foi organizado pelos próprios funcionários.

"A UFBA está devendo para a gente R$ 16 milhões. A instituição não paga faturas desde o ano passado. São seis meses de atraso. Ao contrário de outras empresas, a MAP, mesmo assim, paga os trabalhadores com recursos próprios. Só que há um limite financeiro e a situação começa a se agravar. Por conta disso, os trabalhadores foram colocados em aviso prévio", disse Lima.

O que diz a Ufba

Em nota, a Ufba informou que tomou conhecimento da paralisação dos vigilantes e que, imediatamente, a administração central estabeleceu o diálogo com a direção do Grupo MAP, a fim de que a equipe retome as atividades normais.

Enquanto isto, o reitor João Carlos Salles, que se encontra em Brasília, está envidando esforços junto ao Ministério de Educação para a liberação de recursos para o pagamento da empresa.

A administração informou também que está em contato com a PM, para reforçar a segurança no entorno dos Campi da UFBA, por meio da ronda universitária.

As aulas nos campi da instituição estão ocorrendo normalmente.

Bloqueio de verbas

Salles informou que o "bloqueio adicional" no orçamento ocorreu entre quinta (2) e sexta-feira (3) da semana passada.

Ele diz que somente dos recursos para custeio, a verba bloqueada chegou a R$ 49.703.394. O dinheiro do custeio é destinado ao pagamento de contas como água luz, telefone, internet, limpeza e vigilância. Já dos recursos para investimento, a verba bloqueada chegou a R$ 6.203.047.

Segundo o MEC, "o bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas".

Conforme o Ministério, a Ufba teve R$ 50.404.206 bloqueados, e tem R$ 199 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). Segundo o o ministério, desse valor, 40% foram liberados no início do ano, para custear despesas até junho.

O MEC ainda afirmou que Universidade Federal da Bahia não usou os recursos já liberados para investimento e tem ainda R$ 665.337 disponíveis para utilizar até junho. Já em custeio, de acordo com o Ministério da Educação, a unidade "tem disponíveis R$ 42 milhões para gastar até o próximo mês".

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse, nesta terça-feira (7), em uma audiência na Comissão de Educação no Senado, que não haverá corte no orçamento das universidades e instituições de ensino federais, mas sim um contingenciamento.

Ele destacou, ainda, que o recurso poderá voltar a ser liberado se a reforma da Previdência for aprovada e se a economia do país melhorar no segundo semestre.

Atualmente, a Ufba tem 40 mil alunos, divididos entre os três campi da instituição, em Salvador, Camaçari, na região metropolitana, e Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A universidade oferece 105 cursos de graduação e 136 de pós-graduação (54 doutorados e 82 mestrados).

A instituição é a 1ª do Nordeste, a 10ª brasileira e a 30ª da América Latina no ranking Times Higher Education (THE), da revista inglesa Times, que avalia 1.250 universidades de 36 países. Apenas 15 brasileiras estão entre as mil melhores do mundo, e 36 entre as 1.100.

Na segunda-feira (6), estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais realizaram uma manifestação em Salvador em protesto contra o bloqueio de verbas. O grupo, de cerca de 500 pessoas, saiu em caminhada da Faculdade de Educação, no Vale do Canela, até a reitoria da instituição.

Além da Ufba, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca R$ 40 milhões.

Publicado em Bahia

Mais três universidades federais baianas anunciaram que tiveram cortes nas verbas repassadas pelo governo federal. Além da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que teve R$ 37,3 milhões bloqueados, e de institutos federais de ensino superior, agora a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca de R$ 40 milhões.

A UFRB disse que sofreu um bloqueio de créditos no orçamento de custeio e investimento, da ordem de R$ 16.329.642 (cerca de 32% do orçamento). O corte foi constatado no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), na última quinta-feira, 2 de maio.

A universidade informa que o bloqueio, se não revertido, prejudicará o pagamento de serviços terceirizados como limpeza e segurança, pagamento de contas de água, luz, telefone, aluguéis, despesas com manutenção, além da conclusão de obras e compra de novos equipamentos.

Os recursos destinados à assistência estudantil não sofreram bloqueio, segundo a instituição.

Atualmente, a UFRB tem uma comunidade acadêmica de aproximadamente 12.500 estudantes, 900 professores e 700 técnicos administrativos. São 67 cursos de graduação e 43 cursos de pós-graduação.

Diante desse panorama, a UFRB informa que esforços estão sendo realizados, com o apoio de sua comunidade universitária e no conjunto das universidades federais, para defender a recomposição integral do orçamento estabelecido na Lei Orçamentária (LOA) de 2019 junto às instâncias pertinentes do Governo Federal.

Ufob

A Ufob disse que sofreu um bloqueio de 33,2% dos recursos orçamentários para custeio e investimento. Com isso, o total de recurso contingenciado chega a R$ 11.872.857,00.

A medida, anunciada pelo Ministério da Educação (MEC), alcançou as ações orçamentárias de implantação da instituição, sendo afetadas: capacitação de servidores; fomento às atividades de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; e recursos de investimento utilizados para aquisição de livros, equipamentos e realização de obras.

O bloqueio em vigência, informa a Ufob, trará graves consequências e, se mantido, inviabilizará o funcionamento da universidade a partir da metade do segundo semestre deste ano.

Os recursos contingenciados são utilizados para pagamento de água, luz, contratos de empresas terceirizadas responsáveis por limpeza, vigilância, manutenção, dentre outras despesas de serviços essenciais ao funcionamento do dia a dia da Instituição.

Neste momento, as atividades da Ufob não estão diretamente comprometidas, porém, segundo a instituição, caso o bloqueio orçamentário persista, ações de contingência precisarão ser tomadas.

A instituição disse que manterá a comunidade informada de forma transparente e tempestiva, destacou que a reitoria reafirma seu compromisso na defesa intransigente da recomposição de seu orçamento e informou que agendará reunião com o MEC, para tratar do assunto na tentativa de reverter os cortes ocorridos em nossos recursos.

Ufsb

A Ufsb informou que teve bloqueio de 38% no orçamento de custeio e capital, recursos utilizados para pagamentos de despesas básicas como água, energia elétrica, bolsas de iniciação científica e extensão, contratos de pessoal terceirizado, limpeza, vigilância, motoristas, aquisição de equipamentos para equipar salas de aula e laboratórios.

A instituição diz que são despesas sem as quais a universidade terá muita dificuldade em manter suas atividades.

Em razão do corte, informa a instituição, há o risco concreto de a universidade paralisar obras, "o que implica em enorme prejuízo pois, ao interromper os contratos, além dos atrasos no planejamento institucional, a universidade será obrigada a arcar com pesadas multas para as empresas contratadas, além da deterioração das obras quando de sua futura retomada".

O orçamento da Ufsb empenhado em 2018 foi de R$ 113.096.371,32, incluindo folha de pagamento dos servidores.

A UFSB tem 5 anos de funcionamento. A instituição diz que, no momento, tem três obras em andamento nos três campi: Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.

A universidade diz que tem um quantitativo de cerca de 4.500 alunos, incluindo os que ingressaram em 2019.

Afirma que as obras em processo são de fundamental importância para a consolidação dos cursos que já estão em andamento, além de outros que a instituição planeja ofertar.

Ao lado das atividades de ensino de graduação, a Ufsb diz que tem quatro programas de Pós-Graduação stricto sensu e 6 programas lato sensu que atendem a uma quantidade significativa de pessoas que precisam da formação.

Diz que, mesmo antes do anúncio do corte pelo governo federal, as universidades federais já trabalhavam com orçamento aquém das necessidades. No caso da Ufsb, a instituição diz que os cortes têm sido regra desde 2016.

A instituição diz que está trabalhando em conjunto com as demais Instituições federais de ensino superior, a fim de ter melhores condições de detalhar a situação delineada.

Afirma ainda que que a gestão da Ufsb está diligentemente empenhada para recorrer junto ao Ministério da Educação e demais instâncias competentes, na tentativa de reverter o quadro de contingenciamento.

Polêmica
O corte de repasses às instituições federais virou o centro de polêmica no país, após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciar, em entrevista ao Estado de São Paulo, que iria cortar recursos de universidades federais que apresentassem desempenho acadêmico fora do esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo "balbúrdia".

Na lista, estavam a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Depois, o governo anunciou que a medida atingiriam todas as instituições de ensino do país.

O que diz o MEC
O Ministério da Educação (MEC) informou que o critério utilizado para o bloqueio do orçamento foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta a toda Administração Pública Federal por meio do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019. O bloqueio foi de 30% para todas as instituições.

O órgão disse que, do orçamento anual de despesas da Educação (R$ 149 bilhões), R$ 24,64 bilhões são despesas não obrigatórias, dos quais R$ 5,8 bilhões foram contingenciados pelo decreto. O bloqueio, segundo o MEC, decorre da necessidade de o Governo Federal se adequar ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), meta de resultado primário e teto de gastos.

O bloqueio preventivo, diz o MEC, incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.

Além disso, a pasta aforma que o bloqueio pode ser revisto pelos Ministérios da Economia e Casa Civil, caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois, podem afetar as receitas e despesas da União.

O MEC diz que cabe ainda destacar que, até o momento, todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.

Por fim, o MEC afirmou que estuda aplicar outros critérios como o desempenho acadêmico das universidades e o impacto dos cursos oferecidos no mercado de trabalho. O maior objetivo, conforme o órgão, é gerar profissionais capacitados e preparados para a realidade do país.

Publicado em Bahia

Grupo realiza passeata e protesta em Salvador contra cortes de verbas da UFBA

Em mais um ato de repúdio ao bloqueio das verbas destinadas à educação no país, pelo Ministério da Educação (MEC), milhares de estudantes, professores e servidores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) se reuniram, na manhã desta segunda-feira (6), para cobrar respostas do Governo Federal. Na federal baiana, o corte corresponde a 30% do orçamento, o equivalente a R$ 37,342 milhões da rubrica de funcionamento de custeio.

O ato começou, por volta das 11h, na Faculdade de Educação (Faced), de onde o grupo com mais de 2 mil pessoas saiu em caminhada em direção à Reitoria, no bairro do Canela. Durante o trajeto, que durou pouco mais de uma hora, os manifestantes deixaram claro que a causa, ali, não era só dos estudantes, ou só dos professores, mas de toda comunidade acadêmica.

"A nossa luta unificou, é estudante junto com trabalhador", entoaram, em coro. Com o auxílio de um carro de som, a organização do ato afirmou que "o corte assassino" compromete o funcionamento regular da universidade, que foi acusada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, de promover "balbúrdia" dentro de suas instalações.

Cortes e polêmica

O corte de repasses às instituições federais em todo o Brasil virou o centro de polêmica no país, após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciar, em entrevista ao Estado de São Paulo, que iria cortar recursos de universidades federais que apresentassem desempenho acadêmico fora do esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo "balbúrdia".

Na lista, estavam, inicialmente, somente a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Depois, o governo disse que a medida valeria para todas as universidades e institutos federais.

O reitor da Ufba, João Carlos Salles, rebateu os comentários de Abraham Weintraub e disse que a justificativa do ministro não se aplica à Ufba e que não sabe quais são os critérios utilizados pelo ministério para realizar os cortes.

Cerca de 40 mil alunos são afetados pelo corte do orçamento, que entrou em vigor na última semana. Ainda segundo Salles, a universidade não foi informada previamente sobre a redução da verba. O reitor informou que os cortes atingem despesas que custeiam, por exemplo, gastos de água, luz, limpeza e que medidas serão tomadas para reverter o corte no orçamento da universidade.

Além da UFBA, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca de R$ 40 milhões.

A UFRB disse que sofreu um bloqueio de créditos no orçamento de custeio e investimento, da ordem de R$ 16.329.642 (cerca de 32% do orçamento).

A Ufob disse que sofreu um bloqueio de 33,2% dos recursos orçamentários para custeio e investimento (R$ 11.872.857,00). Já a Ufsb informou que teve bloqueio de 38% no orçamento de custeio e capital, recursos utilizados para pagamentos de despesas básicas.

Institutos federais
Após o Ministério da Educação anunciar o bloqueio de 30% da verba das instituições de ensino federais, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) e o Instituto Federal da Bahia (IFBA) também confirmaram bloqueio de repasses.

Por meio de nota, o IF Baiano informou que ficou ciente do corte desde a última terça-feira (30), após o bloqueio automático do governo federal.

Já o reitor do IFBA, Renato da Anunciação Filho, contou que o bloqueio do dinheiro destinado à instituição foi notado nesta sexta-feira, através do sistema do governo federal pelo qual os diretores têm acesso às informações sobre as verbas das instituições de ensino.

O que diz o MEC
Por meio de nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que o critério utilizado para o bloqueio do orçamento foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária. O bloqueio foi de 30% para todas as instituições.

Segundo o MEC, o bloqueio decorre da necessidade do Governo Federal se adequar ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal. O bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.

O ministério disse, ainda, que até o momento, todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.

Fonte: G1/Bahia

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) está na 30ª posição no ranking de melhores universidades da América Latina, divulgado nesta quarta-feira (18) pela revista britânica Times Higher Education (THE). Entre as instituições brasileiras, a Ufba está na 14ª posição e ocupa o primeiro lugar na região Nordeste. O primeiro lugar do ranking ficou com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2016, primeiro ano que a publicação divulgou os dados, a unidade havia ficado na segunda posição, atrás da Universidade de São Paulo (USP).

Em nota, a Ufba informou que não apareceu no ranking anterior por problemas no preenchimento dos dados solicitados pelos responsáveis pelo levantamento. "Já no ano passado, um trabalho criterioso no fornecimento das informações pedidas, conduzido pelo professor Jorge Salles, coordenador de avaliação institucional na Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da Universidade (Supad), permitiu que se refletisse com mais fidelidade a real situação da Ufba. O resultado apareceu no ranking latinoamericano deste ano, e deve se refletir também no mundial", informa a instituição, em nota.

A publicação analisou aspectos das instituições em cinco áreas diferentes: ensino (ambiente de aprendizagem); pesquisa (volume, renda e reputação); citações (influência da pesquisa); perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa); e renda da indústria (transferência de conhecimento).

As universidades brasileiras têm boa colocação no estudo e ocupam seis das dez primeiras posições. No total, o país tem 43 instituições representadas em um universo de 129 avaliadas na América Latina e no Caribe.


Confira a lista das dez primeiras colocadas:

1- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
2- Universidade de São Paulo (USP)
3- Pontifícia Universidade Católica do Chile
4- Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
5- Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey
6- Universidade do Chile
7- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)
8- Universidade de Los Andes da Colômbia
9- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
10- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fonte: Correio24horas

Ufba é a melhor universidade do Nordeste em ranking internacional

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) está na 30ª posição no ranking de melhores universidades da América Latina, divulgado nesta quarta-feira (18) pela revista britânica Times Higher Education (THE). Entre as instituições brasileiras, a Ufba está na 14ª posição e ocupa o primeiro lugar na região Nordeste. O primeiro lugar do ranking ficou com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2016, primeiro ano que a publicação divulgou os dados, a unidade havia ficado na segunda posição, atrás da Universidade de São Paulo (USP).

Em nota, a Ufba informou que não apareceu no ranking anterior por problemas no preenchimento dos dados solicitados pelos responsáveis pelo levantamento. "Já no ano passado, um trabalho criterioso no fornecimento das informações pedidas, conduzido pelo professor Jorge Salles, coordenador de avaliação institucional na Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da Universidade (Supad), permitiu que se refletisse com mais fidelidade a real situação da Ufba. O resultado apareceu no ranking latinoamericano deste ano, e deve se refletir também no mundial", informa a instituição, em nota.

A publicação analisou aspectos das instituições em cinco áreas diferentes: ensino (ambiente de aprendizagem); pesquisa (volume, renda e reputação); citações (influência da pesquisa); perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa); e renda da indústria (transferência de conhecimento).

As universidades brasileiras têm boa colocação no estudo e ocupam seis das dez primeiras posições. No total, o país tem 43 instituições representadas em um universo de 129 avaliadas na América Latina e no Caribe.


Confira a lista das dez primeiras colocadas:

1- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
2- Universidade de São Paulo (USP)
3- Pontifícia Universidade Católica do Chile
4- Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
5- Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey
6- Universidade do Chile
7- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)
8- Universidade de Los Andes da Colômbia
9- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
10- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fonte: Correio24horas

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Um composto químico chamado pentanotiol vazou na manhã desta terça-feira (9), em um laboratório do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. Por conta do vazamento, o prédio da instituição, localizado no bairro de Ondina, precisou ser evacuado.

De acordo com o diretor do Instituto, Dirceu Martins, não há registro de feridos. Apenas uma funcionária do instituto teve contato com a substância, foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris e informações preliminares apontam que a mulher passa bem.

Ainda conforme informações preliminares, o vazamento ocorreu no quinto andar do prédio onde funciona o instituto. Máscaras foram distribuídas para quem estava próximo ao local e para que alguns estudantes e funcionários deixassem o prédio do instituto. O pentanotiol pode causar irritação nos olhos e na pele, além de dificuldade de respiração.

Fonte:G1/Bahia

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