A Bahia registrou 852 casos de covid-19 e 49 mortes nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado neste domingo (13) pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (Sesab). Dos 282.517 casos confirmados desde o início da pandemia, 269.111 já são considerados curados e 7.443 estão ativos

Os casos confirmados ocorreram em 416 dos 417 municípios baianos - apenas a cidade de Novo Horizonte não registrou nenhum caso. Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (6.184,69), Almadina (5.966,33), Itabuna (5.434,69), Dário Meira (5.014,01), Madre de Deus (4.996,92).

Na Bahia, 24.058 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

A Bahia registrou 852 casos de covid-19 e 49 mortes nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado neste domingo (13) pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (Sesab). Dos 282.517 casos confirmados desde o início da pandemia, 269.111 já são considerados curados e 7.443 estão ativos

Os casos confirmados ocorreram em 416 dos 417 municípios baianos - apenas a cidade de Novo Horizonte não registrou nenhum caso. Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (6.184,69), Almadina (5.966,33), Itabuna (5.434,69), Dário Meira (5.014,01), Madre de Deus (4.996,92).

Na Bahia, 24.058 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registradas 44 mortes, 2.239 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 2.330 curados (+0,9%).

Dos 277.327 casos confirmados desde o início da pandemia, 263.814 já são considerados curados e 7.695 encontram-se ativos. O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.818, representando uma letalidade de 2,10%.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,29%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.093,26), Almadina (5.911,42), Itabuna (5.305,71), Dário Meira (4.976,66), Salinas da Margarida (4.793,52).

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) contabiliza ainda 523.864 casos descartados e 85.558 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (10).

Na Bahia, 24.204 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Mortes
O boletim epidemiológico desta quinta contabiliza 44 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.818, representando uma letalidade de 2,10%. Dentre os óbitos, 55,81% ocorreram no sexo masculino e 44,19% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,53% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,55%, preta com 15,49%, amarela com 0,83%, indígena com 0,10% e não há informação em 14,51% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,13%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,28%).

Taxa de ocupação de leitos
Dos 2.667 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1.145 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 43%. Dos 1.171 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 575 estão ocupados, o que representa uma taxa de 49%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 1.460 leitos ativos, 569 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 39%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 39% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 52%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 38% (adulto) e 52% (pediátrico).

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A Rússia anunciou, no início da tarde desta quinta-feira (10), um acordo com o governo da Bahia para fornecer 50 milhões de doses da Sputnik V, vacina que está em fase avançada de testes. A informação foi confirmada ao Jornal Hoje, da TV Globo, pelo próprio governo baiano. As entregas estão previstas para começar em novembro, ficando dependendo apenas de aprovações das autoridades sanitárias e órgãos reguladores do Brasil.

Representantes do Instituto Gamaleia, da Rússia, que desenvolve a vacina, concederam uma entrevista coletiva no início da tarde e reafirmaram que pretendem ter o resultado da última fase de testes – a mais importante – já no mês que vem.

A Bahia é o segundo estado brasileiro a firmar um acordo com a Rússia para a produção de vacina, logo depois do Paraná. Os testes da parceria devem começar em outubro, mas ainda dependem da Anvisa.

Segundo o portal G1, o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) informou que um anúncio sobre o acordo será feito nessa sexta-feira (11).

Produção na Bahia
O acordo de confidencialidade com o governo da Rússia estabelece ainda que todas as informações científicas da vacina sejam repassadas para a Bahiafarma, abrindo a possibilidade de o estado passar a produzir e comercializar o imunizante.

Nessa quarta (9), o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, já havia confirmado que o governo assinou um acordo de confidencialidade para testar a vacina russa contra a covid-19 no estado, citando também a possibilidade de comercialização.

"Nós estamos em negociação com a Rússia já há duas semanas. Nós já havíamos assinado um memorando de entendimento, visando iniciar as tratativas para testar aqui no Brasil a vacina russa Sputnik V em 500 participantes. Ontem nós concluímos o acordo de confidencialidade, que é um documento que a gente se compromete a receber informações sigilosas deles, tratar de forma interna e confidencial, e a partir disso decidirmos, com base no que a gente vai ver, se a gente quer dar seguimento no projeto", explicou o secretário, em evento de inauguração de uma Unidade Básica de Saúde em Pirajá.

Depois disso, o protocolo deve ser submetido ao Comitê de Ética do Instituo Couto Maia, ao Conselho Nacional de Ética e Pesquisa (Conepe) e também à agência reguladora Anvisa. "Se eles aprovarem o protocolo, dentro de um mês a gente pretende iniciar esse estudo da vacina russa aqui na Bahia", afirmou nessa quarta.

A ideia é que a Bahiafarma seja usada para negociar a vacina no país. "A proposta é que a Bahia seria a responsável pela comercialização da Bahia no Brasil, através da Bahiafarma. O governo federal pode comprar da Bahiafarma, se decidir comprar a vacina russa, e deverá comprar todas as vacinas, porque não vai ter suficiente", declarou.

O governador Rui Costa também comentou o tema, na ocasião. "Avançamos agora com um protocolo mais formal e devemos estar recebendo em breve o lote de 500 doses, 250 da vacina e 250 placebo, que vamos aplicar para participar dessa linha de pesquisa dessa vacina russa, que felizmente os primeiros testes feitos em instituições na Europa apresentaram resultados positivos", disse.

"O que tenho lido sobre essa vacina é que segue a linha mais tradicional, mais antiga do mundo, de produção de vacina. O que torna o processo talvez mais seguro e talvez a taxa de acerto dessa vacina vai ser maior, porque não tem inovação, é a prática mais antiga, mais consolidada", acrescentou.

Mesmo assim, Rui disse que continua buscando parceria para outras vacinas, "sem nenhum preconceito ideológico, dogmático" em relação aos países fabricantes.

Estudo publicado pela revista The Lancet sobre as fases 1 e 2 de estudos sobre a Sputnik V mostrou eficácia de 100%, mas cientistas dizem que ela ainda precisa de mais testes. No Brasil, a vacina seria testada em uma população etnicamente diferente da russa.

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Depois de um paciente apresentar reação grave, os estudos com a vacina criada pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, na Inglaterra, foram paralisados também no Brasil. Em Salvador, os mais de mil voluntários que já receberam pelo menos uma dose da vacina, aguardam novas instruções do laboratório que gere a pesquisa no país. Na capital, o estudo começou no dia 10 de julho e desde então 1.100 voluntários já receberam a primeira dose do medicamento, e 500 já tomaram a segunda. No total, o estudo, que foi iniciado em 10 de julho na cidade, vai contar com 2.500 soteropolitanos.

O Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino, que realiza os estudos no país, afirma que a pausa é comum ao procedimento. “Como parte dos estudos clínicos randomizados e controlados da vacina de Oxford contra o coronavírus em andamento, nosso procedimento padrão de revisão foi acionado e voluntariamente pausamos a vacinação para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente. Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que for identificada uma potencial reação adversa inesperada em um dos ensaios clínicos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos estudos”, diz a nota enviada pelo instituto.

Uma das mais de 19 mil pessoas que se inscreveram para participar de forma voluntária dos estudos em Salvador, o dentista Igor Menezes, 36 anos, foi selecionado e tomaria a segunda dose da vacina na última terça-feira (8). Ao invés disso, recebeu uma ligação adiando o procedimento para a próxima segunda-feira (14). “Não sei se esse já é o tempo que eles sabem que demora para regularizar tudo, ou se podem acabar adiando de novo, mas estou tranquilo. Antes de tomar a vacina eles já avisaram que já haviam acontecido duas reações e mesmo assim eu quis tomar. Agora são três num universo de milhares, então nada muda. Não tive vontade de parar, de desistir. Vou esperar a marcação da segunda dose” , conta

Já a médica pneumologista Larissa Voss Sadigursky, que também participa dos estudos, recebeu as duas doses nos dias 21 de julho e 28 de agosto, e se diz segura. “Sei que esse é um procedimento super comum em qualquer pesquisa que envolva vacina. Diversos medicamentos que hoje e a gente usa já passaram por isso. A vacina já foi aplicada em mais de 10 mil pessoas e esse é um caso. Essa pausa só mostra a seriedade com que o estudo está sendo feito, apesar de estar acontecendo de forma acelerada, não se está pulando etapas básicas de segurança”, comenta ela, que não sentiu qualquer efeito colateral grave, apenas experimentando leve dor no corpo e enjoo nos dias seguintes à dose.

Pausa natural
Questionada pelo CORREIO sobre uma expectativa de retomada dos testes, a assessoria do Instituto D'Or disse não ter ainda essa informação. Especialistas afirmam, no entanto, que a pausa é natural. “Eventos adversos como esse são muito comuns nessa fase de pesquisa. E o estudo, quando isso acontece, tem que ser parado por um momento e o caso investigado, até para confirmar se o que ocorreu foi relacionado à vacina, se teve alguma outra causa que pode ter levado o paciente a essa complicação. É muito cedo para criar a associação de que a vacina faz mal ou que causa efeitos colaterais”, explica a médica infectologista do Hospital CardioPulmonar, Clarissa Ramos.

A médica comenta ainda sobre a mielite, reação que acabou gerando a pausa nos estudos. “Essa inflamação nos nervos pode acontecer em algumas doenças virais, como a própria infecção por zika, que tem um quadro parecido. Outras vacinações prévias podem levar também a esse quadro. È algo raro, mas que pode acontecer, tanto com doenças virais quanto com outras vacinas”, comenta.

Ela destaca, ainda, que reações como essa podem acontecer em processos de estudo para novas vacinas e que a pausa é justamente para entender se essa reação pode acontecer com um universo grande de pessoas quando a vacina vier a ser liberada “Com a vacina a gente tá tentando estimular o nosso sistema imunológico a combater uma doença. Em geral esses quadros de inflamações ocorrem, muitas vezes, por uma reação autoimune. Então é preciso parar para avaliar se foi a vacina que causou isso ou se é uma reação do corpo daquela pessoa, que depende de cada organismo. O que precisa ser avaliado é a proporção. Porque todo medicamento, toda vacina, pode trazer um efeito colateral, um prejuízo. Então é preciso avaliar, em se tendo um efeito desse, qual o percentual de pessoas que corre risco de desenvolvê-lo”, finaliza ela.

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Os testes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca foram suspensos temporariamente, conforme anunciou a empresa nesta terça-feira (8).

A farmacêutica esclareceu que o protocolo de segurança foi acionado após um dos voluntários no Reino Unido apresentar reação adversa que pode estar vinculada à vacina.

A empresa não divulgou detalhes do caso, mas o jornal "The New York Times" informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

A suspensão vale também para o Brasil, de acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das responsáveis pelo estudo no país. A Unifesp informou que 5 mil voluntários brasileiros já foram vacinados e que "não houve registro de intercorrências graves de saúde".

Segundo a AstraZeneca, o "procedimento padrão de revisão" dos estudos foi acionado e a vacinação foi pausada "voluntariamente para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente".

"Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que for identificada uma potencial reação adversa inesperada em um dos ensaios clínicos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos estudos." — AstraZeneca

Na mesma nota, a farmacêutica ainda ressaltou que trabalha na revisão do caso do paciente.

"Em grandes ensaios, os eventos adversos acontecem por acaso, mas devem ser revistos de forma independente para verificar isso cuidadosamente. Estamos trabalhando para acelerar a revisão de um único evento para minimizar qualquer impacto potencial no cronograma do teste. Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e os mais altos padrões de conduta em nossos testes", informou a farmacêutica.

Aposta do Ministério da Saúde
A vacina de Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população.

Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão com a vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à farmacêutica, R$ 522,1 milhões para a produção das doses pela Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para a absorção da tecnologia pela Fiocruz.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por autorizar os testes no Brasil, disse ter sido avisada da suspensão. "A agência aguarda o envio de mais informações sobre os motivos da suspensão para analisar os dados e se pronunciar oficialmente", informou a Anvisa.

A Fundação Oswaldo Cruz disse que foi informada pelo laboratório britânico e que vai acompanhar os resultados das investigações para se manifestar oficialmente.

Reação adversa
O jornal "The New York Times" informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e pode ser desencadeada por diferentes motivos. O jornal atribuiu o dado a uma pessoa próxima do caso e que falou sob condição de anonimato.

A informação foi a mesma obtida pela pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que concedeu entrevista para a GloboNews sobre o tema (veja o vídeo abaixo).

"Eu consegui falar com a Inglaterra assim que a informação saiu, mas nós sabemos que houve um caso de uma manifestação chamada mielite transversa, que é uma manifestação clínica - muitas vezes autoimune - atribuível a várias doenças. É uma manifestação neurológica que pode evoluir com perda temporária, parcial ou grande, afetando a medula humana e que isso pode estar ou não relacionado a vacina", disse Margaret.

Nove vacinas na última fase de testes
Além da candidata da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca, mais oito vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação.

Etapas para a produção de uma vacina
Para se produzir uma vacina, leva tempo. A mais rápida desenvolvida até o momento foi a vacina contra a caxumba, que precisou de cerca de quatro anos até ser licenciada e distribuída para a população.

Antes de começar os testes em voluntários, a imunização passa por diversas fases de experimentação pré-clinica (em laboratório e com cobaias). Só após ser avaliada sua segurança e eficácia é que começam os testes em humanos, a chamada fase clínica – que são três:

Fase 1: é uma avaliação preliminar da segurança do imunizante, ela é feita com um número reduzido de voluntários adultos saudáveis que são monitorados de perto. É neste momento que se entende qual é o tipo de resposta que o imunizante produz no corpo. Ela é aplicada em dezenas de participantes do experimento.

Fase 2: na segunda fase, o estudo clínico é ampliado e conta com centenas de voluntários. A vacina é administrada a pessoas com características (como idade e saúde física) semelhantes àquelas para as quais a nova vacina é destinada. Nessa fase é avaliada a segurança da vacina, imunogenicidade (ou a capacidade da proteção), a dosagem e como deve ser administrada.

Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da sua eficácia e segurança em maiores populações. Além disso, feita para prever eventos adversos e garantir a durabilidade da proteção. Apenas depois desta fase é que se pode fazer um registro sanitário.

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A Bahia registrou 40 novos óbitos e 2.274 novos casos confirmados de covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) nas últimas 24h, de acordo com novo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira (9).

Ao todo, 2.245 pessoas são consideradas curadas (+0,9%), o que faz com que os casos ativos da doença se mantenham em queda, com 7.830 casos ativos atualmente. Dos 275.088 casos confirmados desde o início da pandemia, 261.484 já são considerados curados.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,36%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.067,14), Almadina (5.911,41), Itabuna (5.264,44), Dário Meira (4.967,32), Salinas da Margarida (4.793,92).

Apenas Novo Horizonte não tem registro da doença desde o início da pandemia, em março.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 518.122 casos descartados e 85.196 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (9).

Na Bahia, 24.104 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 40 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Bahia registra 40 mortes e 2.274 novos casos de covid-19 em 24h

Perfis
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.774, representando uma letalidade de 2,10%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 52,44% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,56%, preta com 15,50%, amarela com 0,81%, indígena com 0,10% e não há informação em 14,58% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,01%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,24%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 851 novos casos de Covid-19 e 41 novas mortes causadas pela doença, segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na tarde desta terça-feira (8).

Do início da pandemia, em março deste ano, até o momento, o número de casos de Covid-19 confirmados no estado é de 272.814, e o de mortes, 5.734, o que representa uma letalidade de 2,10%.

Dentre os óbitos, 55,79% ocorreram em pessoas do sexo masculino e 44,21% em pacientes do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,39% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,55%, preta com 15,45%, amarela com 0,82%, indígena com 0,10%. Não há informação sobre raça ou cor de 14,68% das pessoas que morreram de Covid-19 no estado. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,04%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,25%).

De acordo com a Sesab, nas últimas 24 horas, a taxa de crescimento no número de casos foi de 0,3% e a de recuperados da doença, 0,6% (1.448).

O boletim completo está disponível no site da Secretaria de Saúde e também em uma plataforma disponibilizada pela Sesab.

O primeiro caso do novo coronavírus na Bahia foi confirmado no dia 6 de março. Foi uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que voltou da Itália em 25 de fevereiro. No país europeu, ela teve passagens por Milão e Roma.

A primeira morte de uma pessoa infectada pelo vírus no estado ocorreu em março, quando a Bahia tinha 147 casos confirmados. O paciente era um homem de 74 anos, que estava internado em um hospital particular da capital baiana. Ele estava entubado e em diálise contínua.

São consideradas recuperadas 259.239 pessoas e 7.841 estão com o vírus ativo, podendo transmiti-lo.

Para fins estatísticos, a Vigilância Epidemiológica Estadual informou que considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos, são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 dos 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,32%). A única cidade do estado que não registrou casos da Covid-19 foi Novo Horizonte, que fica na região da Chapada Diamantina.

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram: Ibirataia (6.054,08), Almadina (5.893,12), Itabuna (5.221,29), Dário Meira (4.957,98), Salinas da Margarida (4.793,52).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 512.440 casos descartados e 84.124 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (8).

Na Bahia, 24.034 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

Ocupações de leitos
Dos 2.667 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1.125 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 42%. Dos 1.171 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 554 estão ocupados, o que representa uma taxa de 47%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 1.460 leitos ativos, 563 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 39%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 38% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 41%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 39% (adulto) e 48% (pediátrico).

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O Brasil não atingiu a meta para nenhuma das principais vacinas indicadas a crianças de até um ano de idade, apontam dados de 2019 do Programa Nacional de Imunizações, analisados pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, é a primeira vez em quase 20 anos que isso acontece.

A situação ocorre em um contexto de queda nas coberturas vacinais nos últimos cinco anos, cuja redução já chega a até 27% para alguns imunizantes.

Para complicar, em meio a pandemia do novo coronavírus, equipes de saúde dizem ver atrasos na busca pela vacinação também neste ano —o que indica a possibilidade de nova queda histórica nos índices.

Em geral, a meta de vacinação de bebês e crianças costuma variar entre 90% e 95%. O primeiro patamar vale para vacinas contra tuberculose e rotavírus, e o segundo para as demais.

Abaixo desse valor, há forte risco de retorno de doenças eliminadas, como já ocorreu com o sarampo, ou aumento na transmissão daquelas que até então vinham sendo controladas.
Em 2019, porém, nenhuma vacina atingiu a meta entre o grupo de bebês e crianças até um ano completo —em 2018, mesmo em queda, 3 das 9 principais indicadas a esse grupo atingiram o patamar ideal .

Em outros momentos, o Brasil também chegou a ter até sete vacinas com cobertura dentro do ideal, com as demais próximas desse cenário.

Os números de 2019, assim, trazem um novo alerta a um país reconhecido por ter um dos maiores e mais bem-sucedidos programas de imunização do mundo.

Ainda de acordo com a Folha, o maior índice de cobertura na vacinação de rotina (91,6%) foi registrado para a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, o que pode estar ligado ao aumento nas informações sobre a doença (em geral, os dados de campanhas específicas pra reforço são registrados à parte).

Já o menor (69%) foi registrado para a pentavalente, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, entre outras, e alvo de desabastecimento em boa parte do último ano.

Na prática, os dados de 2019 mostram que 8 das 9 vacinas indicadas a crianças de até um ano tiveram queda na adesão.

Em alguns casos, como as vacinas contra poliomielite e tuberculose, a cobertura vacinal já chega ao menor índice em ao menos 23 anos. Em outros, como a pentavalente, a cobertura é a menor desde que houve a incorporação completa no SUS.

Publicado em Saúde

A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 41 mortes por covid-19, 2.398 novos casos (crescimento de +0,9%) e 2.836 curados (+1,1%). Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta sexta-feira (4).

Dos 268.137 casos confirmados desde o início da pandemia, 253.145 já são considerados curados e 9.402 encontram-se ativos. O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.590, representando uma letalidade de 2,08%.

Os casos confirmados ocorreram em 415 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,73%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (5.936,52), Almadina (5.838,21), Itabuna (5.052,46), Dário Meira (4.957,98), Salinas da Margarida (4.748,84).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 500.557 casos descartados e 87.144 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta-feira (4).

Na Bahia, 23.823 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Mortes
O boletim epidemiológico desta sexta-feira contabiliza 41 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.590, representando uma letalidade de 2,08%. Dentre os óbitos, 55,92% ocorreram no sexo masculino e 44,08% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,27% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,31%, preta com 15,55%, amarela com 0,84%, indígena com 0,11% e não há informação em 14,92% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,12%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,57%).

Taxa de ocupação de leitosDos 2.667 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia, 1170 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 44%. Dos 1171 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 611 estão ocupados (52%).

Em Salvador, dos 1.460 leitos ativos, 598 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 41%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 45% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 48%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 36% (adulto) e 44% (pediátrico).

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) não espera uma vacinação ampla contra a covid-19 até meados do ano que vem, disse uma porta-voz da entidade, Margaret Harris, nesta sexta-feira (4), enfatizando a importância de checagens rigorosas sobre a eficácia e a segurança das vacinas.

Nenhuma das candidatas a vacina que estão em testes clínicos avançados demonstrou, até agora, sinal claro de eficácia em um nível mínimo de 50% buscado pela OMS, disse a porta-voz Margaret Harris.

A Rússia deu aprovação regulatória para uma vacina contra a covid-19 em agosto após menos de dois meses de testes em humanos, levando alguns especialistas ocidentais a questionaram a eficácia e a segurança do imunizante.

Autoridades de saúde pública dos Estados Unidos (EUA) e a Pfizer disseram na quinta-feira (3) que a vacina pode estar pronta para distribuição até o final de outubro. Este prazo é um pouco antes da eleição presidencial norte-americana de 3 de novembro, na qual a pandemia do novo coronavírus deve ser um fator importante entre os eleitores que decidirão se o presidente dos EUA, Donald Trump, terá um segundo mandato.

"Realmente não estamos esperando ver uma vacinação ampla até meados do ano que vem", disse Harris durante um briefing da Organização das Nações Unidas em Genebra.

"Esta Fase 3 (de testes clínicos) tem que ser mais longa, porque precisamos ver quão realmente protetora a vacina é e também precisamos ver quão segura ela é", disse ela. Harris não se referiu a qualquer vacina em potencial especificamente.

Todos os dados dos testes têm de ser compartilhados e comparados, disse ela. "Muitas pessoas foram vacinadas e o que não sabemos é se a vacina funciona neste momento não temos um sinal claro se tem ou não o nível se eficácia e segurança necessários."

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