O Jornal da Cidade

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A variante XBB.1.5 do coronavírus, conhecida como Kraken, foi detectada pela primeira vez no Brasil nesta quinta-feira, 5. A paciente é uma mulher de 54 anos moradora do município de Indaiatuba, interior de São Paulo. Nesta quarta-feira, 4, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia feito um alerta sobre o aumento de casos da XBB.1.5 na Europa e nos Estados Unidos e afirmado que a subvariante derivada da Ômicron é a versão mais transmissível da covid-19 identificada até o momento.

A identificação no Brasil foi feita pela rede de saúde integrada, Dasa. O virologista José Eduardo Levi, responsável pelo projeto científico Genov, que faz a vigilância genômica das variantes da covid-19 na empresa, explica que a amostra da paciente veio junto com uma sequência de 1.332 amostras positivas de coronavírus da variante Ômicron, sendo 33 da subvariante XBB, que já existia no País. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde da mulher.

"Aqui as características são de não ter uma nova onda. A gente tem visto a proporção de XBB aumentar em um cenário de queda do número de casos e incidência. É claro que o efeito réveillon começa a aparecer daqui a algumas semanas. Hoje é muito precoce falar disso, mas se tivesse uma onda de Natal a gente estaria vendo agora, então não houve", avalia.

De acordo com o pesquisador, dentro de uma análise em larga escala nas amostras, ou seja, sem sequenciamento genético, é possível ver que houve diminuição da variante que dominava o Brasil, a BA.5, e suas derivadas.

Em contramão, houve um aumento de outra variante ainda desconhecida, mas que possui características de XBB. "Eu estimo que hoje nós estamos entre 20 a 30% de XBB. Se é a XBB.1.5 ou se vai virar a gente ainda não sabe, apenas o sequenciamento poderia dizer", afirma.

Qual a diferença entre a subvariante XBB e a XBB.1.5 ?

As variantes mudam de nome de acordo com as alterações adicionais que vão desenvolvendo, como a transmissibilidade, ou mudanças em pontos-chaves que fazem com que o vírus escape da resposta imunológica ou do uso de anticorpos no tratamento. A Organização Mundial da Saúde afirmou por meio do diretor geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que a XBB.1.5 já foi encontrada em mais de 25 países.

"A XBB.1.5, uma recombinação das sublinhagens BA.2, está aumentando na Europa e nos Estados Unidos, foi identificada em mais de 25 países e a OMS está monitorando de perto", disse Tedros.

O Brasil, segundo o virologista, ainda tem um número alto de casos para dar brecha para as "evoluções" do vírus. "Quanto mais vacinada a população, quanto mais imunizada naturalmente, você vai fechando o gargalo para o coronavírus até o momento que ele não consegue ter mutações", afirma.

No que diz respeito aos sintomas, não há mudanças significativas com a nova subvariante, segundo o virologista. Ele explica que vírus se adaptou para ficar no trato respiratório alto, e não no pulmão, que leva à pneumonia, como era o caso da versão anterior à Ômicron. "O medo é que surja uma nova variante que seja 'muito boa' de transmitir e também desça para o trato respiratório com facilidade. Isso ainda não aconteceu", afirma.

No mês de novembro, o Brasil negociou com a Pfizer 34 milhões de vacinas bivalentes contra covid-19 que protegem contra a cepa original e contra as variantes BA.1, BA.4 e BA.5. As remessas finais devem chegar até o fim de janeiro.

De acordo com José Eduardo Levi, a atualização das vacinas não acompanha as variações, o que causa um "atraso", mas ainda sim imunizantes disponíveis conseguem proteger contra as novas versões. "No final, todas elas que têm Ômicron no esqueleto são melhores do que o que a gente tinha", explica.

O Ministério da Saúde aprovou, na quarta-feira (4), uma resolução para incorporar a vacinação contra a covid-19 ao calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A ideia é aplicar doses de reforço anuais em todos os mesmos grupos prioritários para a gripe, como idosos, profissionais da saúde e imunocomprometidos.

A decisão da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização prevê a utilização da vacina bivalente desenvolvida pela Pfizer com eficácia comprovada contra a variante Ômicron original e a cepa BA1 do coronavírus.

O imunizante foi aprovado em novembro pela Anvisa e o primeiro lote, com quantidade suficiente para 1,4 milhão de aplicações, chegou ao Brasil no início de dezembro. "Até o momento, a efetividade da vacina ainda protege contra doenças graves, mas precisamos fazer essa proteção contra os grupos prioritários", afirma Ethel Maciel, recém-nomeada secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, ao Estadão. Ela explica ainda que o Ministério da Saúde continua a monitorar o surgimento de novas cepas da covid-19 e fará qualquer alteração que se torne necessária.

Na última sexta-feira, 30, a pasta fechou um contrato complementar com a farmacêutica Pfizer que prevê a entrega de 50 milhões de doses adicionais das vacinas contra a covid-19. Ao todo, foram encomendadas 150 milhões de doses da farmacêutica, das quais 69 milhões serão entregues até o fim do segundo trimestre deste ano.

Grupos

Os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe e que devem se repetir na dose de reforço anual para o coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, são aqueles compostos de crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, profissionais da saúde, além de pessoas de povos indígenas. Entre os prioritários, aparecem ainda as pessoas com 60 anos ou mais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, além da população e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Reforço da vacina

O Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação de dose de reforço da vacina contra covid-19 para todas as crianças entre 5 e 11 anos. O intervalo entre a segunda dose e a complementar deve ser de ao menos quatro meses. A imunização complementar nessa faixa deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer, mesmo em crianças que receberam primeira e segunda doses da Coronavac (que é aplicada em pequenos a partir dos 3 anos).

A recomendação foi baseada em pesquisas que mostraram o aumento dos níveis de anticorpos após o reforço. "No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. Em outro estudo, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária", disse a pasta em nota.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia liberado a dose de reforço da Pfizer para crianças a partir dos 5 anos no início de dezembro.

Adolescentes de 12 a 17 anos se tornaram elegíveis para a vacina complementar em maio do ano passado, com publicação de nota técnica da Saúde.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente executivo da Amazon, Andy Jassy, anunciou a demissão de 18 mil funcionários em comunicado feito nesta quarta-feira (4). No texto, Jassy afirma que as revisões que levaram ao plano de demissões têm como objetivo "priorizar o que é mais importante para os clientes e a saúde a longo prazo dos nossos negócios".

Segundo ele, o anúncio foi adiantado após a informação ser vazada. "Normalmente, esperamos para comunicar sobre esses resultados até que possamos falar com as pessoas diretamente afetadas. No entanto, como um de nossos colegas vazou essa informação externamente, decidimos que era melhor compartilhar essa notícia antes para que você pudesse ouvir os detalhes diretamente de mim."

A empresa planeja começar a comunicar os funcionários apenas em 18 de janeiro. O plano de demissões da Amazon não é novo. Em novembro de 2022, a empresa planejava demitir cerca de 10 mil funcionários de cargos corporativos e de tecnologia, além de dispositivos e livros. J

assy comentou nesta quarta as demissões de 2022. "Em novembro, comunicamos a difícil decisão de eliminar vários cargos em nossos negócios de Dispositivos e Livros e também anunciamos uma oferta de redução voluntária para alguns funcionários em nossa organização de Pessoas, Experiência e Tecnologia."

Uma nova onda de demissões já estava prevista em 2022, mas, na ocasião, não foram divulgados números ou áreas impactadas.

Para a maioria dos estudantes, ingressar no ensino superior é tarefa que demanda esforço. Mas, o que nem sempre é dito para os calouros é que permanecer na universidade, seja pública ou privada, pode ser tão difícil quanto entrar. Prova disso é que o Censo da Educação Superior de 2021 aponta que o número de alunos da Bahia que desistem da graduação é duas vezes maior do que aqueles que concluem os cursos.

Na pesquisa, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) levou em consideração dados sobre o ensino superior do país entre 2016 e 2021. Dos 565.950 estudantes baianos que ingressaram no ensino superior ao longo desses anos, 54.167 (9,5%) largaram a graduação antes de se formar; apenas 28.006 concluíram e 268.974 ainda estão matriculados.

Nas universidades públicas, 131,2 mil alunos ingressaram entre 2016 e 2021, mas apenas 4,8 mil se formaram. Os desistentes somam 8,7 mil. Nas faculdades particulares, dos 434.676 calouros,  45.401 desistiram da graduação ao longo dos cinco anos pesquisados e apenas 23.159 receberam o diploma. Nas duas modalidades de ensino, público e privado, desistentes são quase o dobro dos alunos  concluintes.

Enquanto estava no ensino médio, Ana Júlia Sobral, de 21 anos, estudou para alcançar as expectativas de entrar em uma universidade pública de Salvador. Isso de fato aconteceu em 2019, mas sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não foi suficiente para que ela ingressasse no curso que queria, Direito. Sem querer desperdiçar os anos de estudo, Ana se matriculou no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, na Universidade Federal da Bahia (Ufba) com a esperança de realizar transferência interna.

Logo no primeiro semestre, a jovem percebeu que esse seria um longo caminho e decidiu cursar Direito em uma faculdade particular da capital. Esse foi só o começo da empreitada. Um ano depois de entrar na Ufba, ela conseguiu se matricular no curso desejado, dessa vez na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Quando Ana achou que as coisas finalmente entrariam no eixo, a necessidade de trabalhar falou mais alto e ela trancou a terceira graduação em quatro anos. Hoje, faz um curso tecnólogo à distância: “Foi o que consegui encaixar na minha rotina”. O troca-troca protagonizado por Ana Júlia não é incomum no meio universitário, especialmente em momentos de crise econômica e sanitária, como foi a pandemia.

Raquel Nery é professora da Faculdade de Educação da Ufba e afirma que uma série de fatores explicam os motivos pelos quais a universidade se torna um ambiente hostil. Segundo ela, nas últimas décadas o número de vagas cresceu, mas as instituições ainda precisam criar mais maneiras de fortalecer a permanência estudantil. “A universidade passou por um processo de expansão de vagas que visava a uma demanda histórica de inclusão. O estudante que entrou na Ufba é negro, pobre e que muitas vezes vem do interior e que não teve uma educação básica de qualidade”, explica. Assim, o ritmo de estudo e a competitividade acabam sendo obstáculos para esses alunos.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da Ufba, Nancy Ferreira, analisa que para além da ampliação do acesso, as universidades públicas devem realizar um papel ativo para que os alunos não desistam da graduação. “Nós precisamos associar o ingresso dos estudantes na Ufba, através das diversas cotas, à manutenção desses alunos na universidade. Não basta apenas o estudante ingressar na sociedade. Nós precisamos garantir, como sociedade, a presença até o final do curso de graduação”, defende.

Nas particulares a situação é semelhante. O estudante de engenharia de software, Lucas Souza, precisou trancar o curso em uma faculdade privada da capital quando a instituição anunciou aumento da mensalidade e retorno do regime presencial - antes estava remoto devido à pandemia. “Quando me matriculei, eu pagava uns R$ 600 reais, aí aumentaram para R$ 700 e anunciaram que seria presencial. Eu moro em Feira, ainda teria que me mudar para Salvador. Não tinha como arcar com os gastos”, afirma. Felizmente, o jovem pôde voltar para o curso dois meses depois, mas em outra faculdade. Agora Lucas está em uma instituição de Ensino à Distância (EaD).

Para a professora Raquel Nery, a falta de políticas de permanência estudantil e o tratamento da educação como mercadoria e não como direito civil explicam a evasão em particulares. Ela cita a criação de programas de assistência e incentivo à graduação, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que perdeu forças nos últimos anos. Só de 2021 para 2022, os recursos destinados tiveram queda de 35%. Enquanto que há dois anos o investimento foi de R$ 8,48 bilhões, ano passado o valor foi reduzido para R$ 5,53 bilhões. 

A estudante Ana Beatriz Martinez, 24, também começou um curso em uma faculdade privada e desistiu antes de se formar, mas por um motivo diferente. Ela conta que começou a estudar Relações Internacionais quando tinha 19 anos, na Unijorge, em Salvador, com o objetivo de trabalhar com ONG's ou até mesmo entrar na Organização das Nações Unidas (ONU) e ser uma diplomata, mas que se decepcionou quando precisou lidar com outras áreas do curso que não a interessavam. "Me desestimulou muito quando tive que lidar com matemática na parte de economia do curso, estava lendo uns textos que não faziam sentido para mim, então eu andava triste com a faculdade", conta a estudante.

Beatriz detalha ainda que percebeu que poderia encontrar em outros cursos o que a interessava em Relações Internacionais, foi quando decidiu estudar Jornalismo na Unifacs. Apesar de ser uma decisão difícil, mudar de faculdade, a jovem destaca que para ela foi uma transição fácil. "Eu pensava em fazer algo novo, começar do zero, então não sofri com a mudança. O impacto na minha vida foi super positivo, porque voltei a ter ânimo de viver e as coisas voltaram a fazer sentido para mim. Hoje eu vou para a faculdade feliz da vida", confessou. Desistência em particulares é ainda maior.

A pesquisa ainda mostra que, enquanto a taxa de alunos que desistem do curso ao longo da formação é de 6,7% nas universidades públicas, nas particulares chega a 10,4%. Mais de 131 mil estudantes passaram em universidades públicas da Bahia e, destes, 8.766, desistiram. Nas privadas, 430 mil estudantes entraram, sendo que 45 mil deles desistiram entre 2016 e 2021. A taxa de desistência é calculada com base nas taxas de alunos ingressantes e desistentes, sem considerar formados.

Para Ihanmarck Damasceno, vice-presidente de Acadêmico e Relações Institucionais da Rede FTC, três fatores principais explicam a evasão. Segundo ele, que possui experiência como docente e executivo, arrependimento de escolha do curso, hábitos de estudos não consolidados e dificuldades financeiras são os grandes responsáveis pela desistência. Ihanmarck analisa que alunos em geral se matriculam em faculdades privadas alguns anos após a finalização do ensino médio, o que causa lacunas de aprendizagem e pressão para priorizar o trabalho. “A faixa etária esperada para que o jovem inicie no ensino superior é a partir dos 17 anos, assim que concluir o ensino médio. Mas isso não é a realidade para boa parte dos que ingressam no ensino superior brasileiro”, afirma. Apesar de Ihanmarck considerar fatores econômicos como secundários, histórias de alunos demonstram que eles impactam e muito.

As inscrições do processo seletivo para admissão de alunos na rede de ensino da Polícia Militar (Creche e CPM) para o ano letivo de 2023 foram prorrogadas até a segunda-feira (10). O prazo foi ampliado devido à instabilidade no sistema, o que dificultou o acesso de muitas pessoas ao portal.

Segundo a PM, o problema está sendo solucionado pelo Departamento de Modernização e Tecnologia (DMT) da corporação. Ao todo, serão sorteadas 3.666 vagas, sendo 3.632 para as 16 unidades do CPM na Bahia e 34 vagas para a creche (CMEI).

As inscrições podem ser realizadas por meio dos sites institucionais da PM e da Secretaria Estadual de Educação. Entre as vagas oferecidas na capital, 70% são destinadas para filhos de militares estaduais e servidores públicos civis da PM e Corpo de Bombeiros, e 30% para o público externo. Já no interior do estado, 50% das vagas serão destinadas para filhos de militares e servidores públicos civis da PM e Corpo de Bombeiros, e 50% para o público externo.

O sorteio eletrônico será realizado às 10h do dia 13 de janeiro, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), no bairro de São Marcos, em Salvador. Para dar mais lisura ao processo, o sorteio será acompanhado por pais ou responsáveis de candidatos inscritos, representantes do Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual, Procuradoria Geral do Estado, Defensoria Pública e associações de classe.

Atualmente, 14.562 alunos estudam nas 16 unidades de ensino da Polícia Militar. Além das cinco unidades na capital baiana (Dendezeiros, Luiz Tarquínio, Ribeira, Lobato e Cajazeiras), a Polícia Militar dispõe de colégios nas cidades de Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Candeias, Juazeiro, Jequié, Barreiras e Bom Jesus da Lapa, este último inaugurado em maio de 2022.

A cidade de Jacobina, no norte do estado, decretou situação de emergência depois de uma forte chuva, na noite de segunda-feira (2), provocar estragos no município. A medida foi publicada nesta terça-feira (3) no Diário Oficial do Município e estipula uma validade de quatro meses para o decreto.

Segundo a prefeitura, houve deslizamento de encostas, obstrução de vias e o desabamento de residências, tanto na zona urbana quanto na zona rural. O volume de chuva também causou enchentes em alguns bairros e elevou o nível dos rios do Ouro e Itapicuru.

No bairro Serrinha, uma casa desabou parcialmente. Parte do telhado e algumas paredes caíram. Nenhum morador ficou ferido.

Segundo a Defesa Civil de Jacobina, a cidade registrou 120mm de chuva em 12h. Na zona rural a chuva foi ainda mais intensa e provocando transtornos para os moradores.

"Dentre os pontos, o decreto considera a previsão de novas chuvas que podem chegar na nossa cidade, e torna possível a realização de ações de assistência à população afetada pelas fortes chuvas bem como o cadastramento das famílias atingidas sob a direção da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil", informou a prefeitura.

Incluindo as datas comemorativas definidas como pontos facultativos, a lista contempla nove feriados prolongados nacionais e um feriado prolongado municipal. A maioria deles cairá às quintas-feiras (quatro), três cairão às sextas e mais três ocorrerão às segundas. Contando que todos eles sejam esticados, os soteropolitanos terão 34 dias de folga, e os baianos 31.

Primeiro teremos a segunda-feira de Carnaval, no dia 20 de fevereiro, depois o Dia da Paixão de Cristo em 7 de abril, na sexta. Duas semanas depois, já será feriadão de novo, desta vez, do Dia de Tiradentes, na sexta do dia 21 de abril. Para fechar a lista de feriados prolongados do primeiro semestre do ano, o Dia do Trabalho será celebrado em 1° de maio, uma segunda-feira.

Já no segundo semestre, os primeiros quatro feriados serão prolongados a depender da decisão individual das empresas, pois todos cairão na quinta-feira, respectivamente: Corpus Christi, no dia 8 de junho; Independência do Brasil, no dia 7 de setembro; Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro; e o Dia de Finados, em 2 de novembro. Somente os dois últimos feriadões de 2023 voltarão a ocorrer na segunda e na sexta. O primeiro é o dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no dia 8 de dezembro - exclusivamente em Salvador -, e, por fim, o Natal, no dia 25 de dezembro, que este ano cairá na segunda-feira.

De acordo com a Portaria nº 11.090, do Ministério da Fazenda, publicada no Diário Oficial da União, em dezembro de 2022, o país terá nove feriados e cinco pontos facultativos este ano. Assim, somados ao dia da Independência da Bahia, os baianos terão 15 feriados este ano. Já os soteropolitanos, terão 16.

Entre as principais capitais escolhidas como destino turístico no Brasil, Salvador empata no número de feriados com Belo Horizonte (MG) e fica atrás de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro, com 17 feriados em 2023, além de Recife, com 18.

Feriadão extra
Diante de tanta bonança, os soteropolitanos ainda conseguiram lucrar um feriado e um feriadão a mais do que o resto do país e do estado por causa da celebração municipal do Dia da Nossa Senhora da Conceição da Praia, no dia 8 de dezembro. Uma recompensa merecida pela escassez do ano passado, em que tivemos apenas duas das tradicionais 'emendas': a Sexta-Feira Santa que, claro, caiu numa sexta, e o São João, que também caiu no último dia da semana.

Pois então, para fazer jus aos dias livres deste ano, Maria Gabriela planeja comemorar em uma das praias do Litoral Norte da Bahia. "Estou pensando nisso desde agora porque será o meu aniversário. Eu nunca consigo viajar nessa época [feriado de 7 de setembro]. Acho que esse é o primeiro ano que posso planejar, aproveitando que desta vez o feriado cairá em um dia que muitos locais poderão aderir a esticadinha", celebra a assistente de marketing, que pretende viajar com o namorado, o radiologista Victor Souza, 24 anos.

Maria Gabriela e o namorado, Vitor Souza, viajarão para o litoral baiano no feriadão de 7 de setembro (Foto: arquivo pessoal)
Já a empreendedora Cintia Conceição, 32 anos, dona de uma pastelaria que já não abre às segundas, pretende aproveitar o feriadão do Dia de Tiradentes para visitar os parentes que moram no Rio de Janeiro e conhecer a cidade. As passagens já estão compradas desde o ano passado. Pois, como a intenção era antiga, ela já havia conferido as datas no calendário.

“O plano era fazer somente essa viagem em 2023, mas as oportunidades estão tão boas este ano que, planejando direitinho podemos até fazer um passeio para um lugar mais perto. Às vezes, para nós comerciantes isso nem é tão vantajoso, mas a gente também demora tanto tempo para tirar uma folguinha que o melhor vai ser olhar para o lado bom disso tudo e aproveitar”, afirma Cintia.

Há também quem encontre brechas no calendário para se programar para viajar semanas antes ou depois do feriado. Esse é o caso da empresário Bárbara Matos, 35, que tem uma viagem agendada com a família para conhecer o Beto Carrero World, em Santa Catarina, uma semana antes do Dia das Crianças. Segundo ela, a tática é para fugir dos altos preços comuns às datas dos feriados.

"Gosto de programar com um pouco de antecedência para aproveitar os preços e fujo dos feriados. Eu já deixei comprada a viagem para o Beto Carrero em outubro. Vamos com nossa filha e eu pensei justamente em outubro por ser o mês das crianças. Peguei uma semana antes do feriado tanto por estar mais vazio quanto por estar mais barato", diz Bárbara.

Turismo
Quem também pretende aproveitar os feriados de 2023 são as associações e empresas vinculadas ao trade turístico baiano. Em vez de descansar, o foco desses segmentos é atrair turistas e o público local para os mais diversos destinos na capital e no interior do estado. Maria Angela Carvalho, vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-BA), ressalta que os feriadões são positivos para o turismo e para as agências, seja do recpectivo ou do exportativo.

"As agências que trabalham com o turismo exportativo terão mais oportunidades de aumentar as vendas de pacotes e as agências especializadas no turismo receptivo receberão mais turistas na nossa cidade. Isso gera receita não só para as agências, como também para outros profissionais como guias, motoristas, comerciantes de souvenirs, bares, restaurantes, hotéis", lembrou.

O aumento de demanda por serviços de hotéis e pacotes de viagens já é esperado pelas empresas, mas pode haver uma pedra no sapato dos turistas: o valor das passagens aéreas. Segundo Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-BA), essa questão preocupa o setor, que teme a desistência dos turistas.

"Isso pode fazer com que o turista, de forma geral, não tenha disponibilidade de viajar nos feriados prolongados, reservando apenas para o período de férias escolares ou de fins de ano. E, no geral, os feriados são sempre muito bons tanto para o turismo regional quanto para os turistas que vêm de outros estados, e até mesmo de outros países", indica.

Para o comércio baiano, a expectativa é dúbia. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), os setores varejistas que se situam em regiões mais corporativas ou em ruas comuns das cidades têm um potencial maior de deixar de vender nos dias de feriados, pois a circulação de pessoas diminui significativamente. Em contrapartida, os shoppings centers e os setores de bens duráveis podem aproveitar o período para atrair clientes.

"O shopping center] também é um setor que se beneficia nestes momentos de feriados e pontes, principalmente, nas regiões turísticas, como supermercados, farmácias, lojas de roupas e etc. Até os segmentos de bens duráveis pode aproveitar, como é o caso de eletrodomésticos e eletrônicos, com compras de televisores, ar-condicionado, ventiladores, entre alguns outros itens que possam ser procurados pelos turistas ou por estabelecimentos que os atendem. Porém, são compras mais residuais”, esclarece o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

O segmento de bares e restaurantes tem impacto heterogêneo durante esses feriadões. Por um lado, sendo a Bahia um dos destinos mais escolhidos pelos brasileiros por conta do sol e do mar, a esperança é de que os feriados sejam datas importantes para as barracas de praia e locais com mais apelo turístico. Para outros restaurantes, no entanto, a saída de pessoas da cidade e os dias tendo que ficar fechados, por exemplo, podem afetar o faturamento, como aponta Leandro Menezes, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Bahia (Abrasel-BA).

"Os impactos são diversificados, de acordo com a operação e suas características. Os que recebem mais público local costumam ter um melhor faturamento na véspera do início do feriadão, [mas] amargam uma queda no movimento ao longo do mesmo. Os restaurantes a quilo, assim como os que não possuem perfil turístico não costumam ter motivos para comemorar nessas datas. A interrupção das atividades laborais e viagem de muitas famílias impactam negativamente no faturamento dos negócios", analisa Leandro.

Aumento de 400%
Em relação ao ano passado, o número de feriados prolongados cresceu 400% em Salvador - de dois para dez - e 350% na Bahia - de dois para nove. Uma diferença que chama atenção e que, segundo explica o historiador membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Rafael Dantas, é fruto da mudança anual pela qual passa o Calendário Gregoriano, adotado em 1582.

Nele, o dia em que as datas festivas são celebradas muda a cada ano, no caso do Carnaval, Páscoa e Corpus Christi. A determinação começa pela descoberta da data do Domingo de Páscoa. A definição vem de quando ocorre a primeira Lua Cheia depois de 21 de março no ano de interesse. E, a partir desta data, o primeiro domingo seguninte será a Páscoa.

Descoberta a data do Domingo de Páscoa, a terça-feira de Carnaval será sempre 47 dias antes da Páscoa e a quinta-feira de Corpus Christi 60 dias depois. “Para essas manifestações de feriados a gente tem uma organização específica, porque ela depende de decisões do ponto de vista religioso e de outras questões”, explica o historiador Rafael Dantas. Consequentemente, a mudança de ocorrência da Lua Cheia também representa o avançar dos dias e em qual dia da semana cairão as demais datas comemorativas.

Feriados prolongados de 2023

Nacionais

Carnaval - 20 de fevereiro (segunda) - facultativo
Paixão de Cristo (Sexta-Feira Santa) - 7 de abril (sexta)
Tiradentes - 21 de abril (sexta)
Dia do Trabalho - 1º de maio (segunda)
Corpus Christi - 8 de junho (quinta) - facultativo
Independência do Brasil - 7 de setembro (quinta)
Aparecida - 12 de outubro (quinta)
Finados - 02 de novembro (quinta)
Natal - 25 de dezembro (segunda)

Municipal de Salvador

Nossa Senhora da Conceição - 8 de dezembro (sexta)

Todos os feriados nacionais de 2023

Confraternização Universal - 1º de janeiro
Carnaval - 20 de fevereiro (ponto facultativo)
Carnaval - 21 de fevereiro (ponto facultativo)
Quarta-Feira de Cinzas - 22 de fevereiro - (ponto facultativo até às 14 horas)
Paixão de Cristo (Sexta-Feira Santa) - 7 de abril
Tiradentes - 21 de abril
Dia Mundial do Trabalho - 1º de maio
Corpus Christi - 8 de junho (ponto facultativo)
Independência do Brasil - 7 de setembro
Nossa Senhora Aparecida - 12 de outubro
Finados - 2 de novembro
Proclamação da República - 15 de novembro
Natal - 25 de dezembro

Feriado estadual
Independência da Bahia - 2 de julho

 

O veículo que atropelou o ator Jeremy Renner, 51, pesa 6.500 kg, cerca de 3 vezes mais o peso de um carro comum. A informação foi divulgada pelo xerife do condado de Washoe, Darin Balaam O acidente aconteceu na manhã do dia 1º de janeiro em Reno, em Nevada (EUA), cidade conhecida por suas montanhas com neve.

Segundo o xerife, o ator foi atropelado pelo equipamento de remover neve em uma estrada privada ao retirar o carro que ficou preso no local. O artista foi levado de helicóptero ao hospital. As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas pela polícia As autoridades do local enviaram uma nota ao The Hollywood Reporter sobre o resgate. "Ao chegarem no local, os agentes colaboraram com os bombeiros e os paramédicos para providenciar o transporte médico do Sr. Jeremy Renner num helicóptero até um hospital na região. O Sr. Renner foi a única parte envolvida

Nesta terça (3), o intérprete do Gavião Arqueiro usou o Instagram para agradecer as mensagens de apoio. "Obrigado a todos por suas palavras gentis. Estou muito acabado agora para digitar. Mas envio amor a todos", escreveu.

Jeremy Renner tem uma mansão nas montanhas de Reno. Na virada do ano, a região passou por uma nevasca que deixou 35 mil casas sem energia elétrica. Nos Estados Unidos, a frente fria das últimas semanas deixou mais de 60 mortos. Em dezembro, ele brincou com os perigos da neve ao mostrar um carro soterrado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de mais um medicamento injetável de uso semanal para reduzir o sobrepeso e obesidade.

O princípio ativo da injeção é a semaglutida. Ela é uma substância semelhante ao hormônio GLP-1, que produzimos naturalmente no intestino e que indica para o sistema nervoso a sensação de saciedade. O médico endocrinologista Pedro Leão conta que a substância gera uma série de efeitos que auxiliam no emagrecimento.

A injeção da semaglutida deve ser aplicada apenas uma vez na semana. Pesquisa feita pelo laboratório que produz a medicação mostrou que o medicamento promoveu uma redução média de 17% do peso corporal.

Apesar dos benefícios, o endocrinologista Pedro Leão alerta que um profissional de confiança deve ser procurado para indicar ou não o tratamento.

Mesmo após a aprovação, ainda não há data definida para a comercialização do medicamento.

Depois de ser preso por estupro de vulnerável e chegar a receber uma suspensão de 120 dias da Câmara de Banzaê em 2022, o vereador Roger Bruno Freitas de Santana, que ainda responde pelo crime em liberdade, chega em 2023 ocupando o cargo mais importante da legislatura do município, localizado a 296 km da capital baiana: o de presidente.

Suspenso pelo PT, Roger Enfermeiro, como é mais conhecido, foi escolhido para a função no dia 26 de dezembro, em eleição que teve sete votos a favor e dois contra. Um pleito que se deu pouco mais de três meses após o vereador se entregar em Ribeira do Pombal, cidade a 42 km de Banzaê, onde ele foi acusado e continua sendo investigado pelo crime contra uma menina de 13 anos.

Na época, a Câmara publicou uma nota sobre a situação e disse que iria analisar o caso para aplicar medidas cabíveis de acordo com a situação. "Seguimos o regimento e afastamos ele pelo período de 120 dias. [...] Porém, ficou afastado pouco mais de um mês e ainda esperamos uma decisão da Justiça", conta o vereador Fernandes Campo do Brito (PT), ex-presidente da Casa.

Ainda de acordo com ele, os 120 dias de suspensão não foram cumpridos porque, pelo regimento da Câmara, o afastamento se dá enquanto o acusado está preso. Então, após ser liberado para responder em liberdade, Roger, que foi o vereador mais votado do município em 2020, voltou a estar apto a participar das sessões no local. Em 2023, porém, mais do que parte da Casa, ele vai ser o representante e líder.

O vereador Fernandes foi um dos dois contrários a opção de tê-lo como presidente. Ele, que também foi conselheiro tutelar por quatro anos e membro do conselho municipal do direito da criança e do adolescente em Banzaê, justifica que não tinha como votar a favor da eleição de Roger Enfermeiro pelo contexto da investigação:

"Respeito a decisão da Câmara e dos colegas vereadores que decidiram por sete a dois. Dos dois contra, um foi o meu. Eu venho de uma formação política de garantia e defesa de direitos. [...] Não poderia ter um posicionamento diferente e não poderia ir contra aquilo que sempre preguei", afirma o vereador.

Ao ser questionado sobre o caso, Roger Enfermeiro disse não poder comentar detalhes que envolvem a acusação pelo fato de o processo correr em sigilo de Justiça. Sobre a sua nomeação para presidente, porém, ele disse não ver problema. Para ele, a escolha é um sinal da confiança dos colegas e da população.

"Não vejo problema. Até porque, se houvesse, não teriam me escolhido. Esse ocorrido aí [acusação de estupro] é uma inverdade. Tanto é que não tem nada provado. Sinceramente, não vejo problema. Até que se prove o contrário, tenho minha inocência e minha consciência tranquila", respondeu o vereador.

Ainda no ano passado, Roger foi suspenso pelo PT por conta das acusações. Na ocasião, a sigla, que tem seis dos nove vereadores de Banzaê, publicou nota, afirmando que repudiava o crime e expressou sua solidariedade à vítima, aos familiares e a todas as mulheres que sofrem violência no país. A reportagem procurou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para saber como anda o caso, mas não recebeu retorno por parte do órgão.

Apesar da denúncia e da suspensão pelo PT, mesmo sem que existam muitos detalhes divulgados sobre o caso, o político tem apoio dentro e fora da Câmara. Na Casa, os votos para presidente são sinais disso já que, contrariando o partido, pelo menos quatro vereadores o apoiaram. Além, claro, do aceno positivo de integrantes da oposição.

O outro voto na Câmara contra Roger, no entanto, não foi revelado pelas pessoas ouvidas pela reportagem. Entre os moradores, o apoio ao político se repete. Um homem, que vive em Banzaê e prefere não se identificar, diz que acredita na inocência dele mesmo que o caso ainda não tenha sido encerrado. "A maioria da população aqui não acredita nesse processo contra ele. Eu, particularmente, vejo que se criou um ambiente político, onde tudo isso influenciou a situação. Por isso, como eu, a população não condena ele nesse caso", diz.

Outro morador afirma que o vereador teria sido enganado por quem o denuncia. De acordo com ele, Roger teria acreditado estar conversando com uma mulher adulta e não com uma menina de 13 anos. "Foi uma questão de troca de mensagens e, segundo o que foi dito, a vítima mudava de perfil. Não temos acesso a tudo, mas parece que ele foi enganado, que estava conversando com ela, mas não sabia", fala.

Liberdade jurídica
Mesmo que esteja sendo julgado por uma acusação grave, Roger não pode ser impedido de trabalhar como vereador e tem a liberdade de ser presidente da Câmara. Quem explica isso é Kleber Freitas, advogado e especialista em Direito Público.

"É preciso olhar o regimento, mas, a princípio, não existe algo que impeça ele de ser presidente. Por se tratar de um processo que está em curso e ainda cabe recurso no caso de uma eventual condenação, ele pode estar na função", afirma.

Ainda de acordo com o advogado, para que essa possibilidade deixasse de existir, era necessário de que, além de condenado, o vereador não tivesse mais qualquer possibilidade de mudar a decisão do Juiz sobre a situação analisada.

"Aí vai entrar a questão do decoro do cargo, mas isso é analisado pelos vereadores. Legalmente, não há crime que tire esse direito enquanto o processo não acaba. Nesse caso, só quando não caber mais recurso que ele poderia sair", destaca.

O afastamento do cargo de vereador e de presidente da Câmara antes do final do processo só aconteceria em caso de um crime relacionado a função do acusado, seja por desvio de verba pública ou corrupção.