Ainda sob os efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, as famílias brasileiras fizeram mais depósitos do que saques na caderneta de poupança no mês passado. Dados do Banco Central mostram que, em setembro, os depósitos líquidos somaram R$ 13,229 bilhões. Este é o maior volume de depósitos líquidos para um mês de setembro, em valores nominais, em toda a série histórica do BC, iniciada em 1995.

O mês de setembro também foi o sétimo consecutivo em que houve registro de depósitos líquidos. Em março, quando a pandemia do novo coronavírus fez com que o isolamento social se intensificasse, com reflexos sobre a atividade econômica, as famílias haviam depositado R$ 12,169 bilhões líquidos na poupança. Em abril, foram R$ 30,459 bilhões; em maio, R$ 37,201 bilhões; em junho, R$ 20,534 bilhões; em julho, R$ 28,144 bilhões; e em agosto, R$ 11,403 bilhões.

Esta corrida para a caderneta é justificada pela postura das famílias em relação à crise e pelas ações do governo para manter a renda da população.

Nos últimos meses, o BC vem citando, por meio de documentos oficiais, que existe o risco de que a pandemia aumente a "poupança precaucional" no Brasil. Em outras palavras, o BC vê o risco de que as famílias, com medo do desemprego e da redução da renda, aumentem depósitos em aplicações como a caderneta de poupança, para formar um "colchão" em caso de emergências. Isso é visto com ressalvas, porque mais dinheiro na poupança significa menos consumo - e ainda mais dificuldades para as empresas brasileiras.

O pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda nos últimos meses, no valor de R$ 600, é outro fator que contribuiu para o aumento dos depósitos na poupança. Os depósitos começaram a ser feitos em 9 de abril e parte deles segue depositada na poupança, por precaução. Além disso, o governo já começou a depositar na conta dos beneficiários a extensão do auxílio emergencial, no valor de R$ 300. Este valor continuará a ser depositado até o fim deste ano.

Os números de setembro mostram que os depósitos brutos na caderneta foram de R$ 294,015 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 280,787 bilhões. Com isso, chegou-se à captação líquida de R$ 13,229 bilhões. Considerando o rendimento de R$ 1 644 bilhão de setembro, o saldo total da poupança atingiu R$ 1 002 trilhão no mês passado. Esta é a primeira vez na história que o saldo da caderneta supera, em valores nominais, a marca de R$ 1 trilhão.

No ano até setembro, a poupança acumulou depósitos líquidos de R$ 137,211 bilhões. Chama a atenção o fato de que a poupança vem recebendo depósitos líquidos nos últimos meses a despeito de sua rentabilidade estar cada vez menor. Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). A Selic, por sua vez, está em 2,00% ao ano, no menor patamar da história. Na prática, a remuneração atual da poupança é de 1,4% ao ano - um porcentual que pode nem mesmo compensar a inflação corrente.

Esta regra de remuneração da poupança vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

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O Dia das Crianças é uma das datas mais importantes do calendário do varejo nacional, devendo movimentar R$ 6,2 bilhões neste ano. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os estados do Nordeste, a Bahia aparece em primeiro lugar no quadro de expectativa de distribuição do faturamento para a data, com R$ 149,8 milhões, na frente do Ceará (R$ 95 milhões) e Pernambuco (R$ 84,5 milhões). As informações são da Fecomércio-BA.

Nacionalmente, São Paulo (R$ 1,77 bilhão), Minas Gerais (R$ 667,3 milhões), Rio de Janeiro (R$ 514,1 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 454 milhões) deverão responder por mais da metade (54,8%) do total movimentado com a data em 2020.

Brasil
Conforme pesquisa da CNC, o volume de vendas voltada para o Dia das Crianças deverá registrar queda de 4,8% em relação ao mesmo período de 2019. Se confirmada, essa seria a primeira retração das vendas para a data desde 2016 (-8,1%), já descontada a inflação.

Com alta esperada de 3,2%, o ramo de hiper e supermercados deverá movimentar R$ 4,4 bilhões (70,2% do total) e será o único a apurar avanço nas vendas para a data deste ano. Outros segmentos que costumam se beneficiar do aumento sazonal das vendas nesta época do ano tendem a amargar perdas: brinquedo e eletroeletrônicos (-2,5% ou R$ 1,3 bilhão); livrarias e papelarias (-9,9% ou R$ 48,1 milhões); e lojas de vestuário e calçados (-2,1% ou R$ 489 milhões).

A CNC ressalta que o processo de resgate do nível de atividade do varejo desde o início da recessão provocada pela pandemia da Covid-19 ainda não está completo em diversos segmentos do varejo.

A Confederação avalia ainda que o travamento do mercado de trabalho, com desemprego em alta, aumento da informalidade e subutilização da força de trabalho, ainda é um desafio para o setor não apenas para esta data comemorativa, mas para as demais deste ano. A queda do auxílio emergencial a partir de setembro também deverá dificultar a retomada das vendas mesmo em um cenário de inflação e juros baixos.

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No primeiro dia de cadastros para utilizar o PIX, novo meio de pagamento que será oferecido pelos bancos a partir de 16 de novembro, cerca de 3,5 milhões de chaves já foram cadastradas, segundo o Banco Central. A alta procura gerou, inclusive, instabilidade nos sistemas das principais instituições financeiras do país, que chegaram a ficar fora nesta segunda-feira (5). Veja um guia com especialistas e reuniu tudo que você precisa saber sobre a nova ferramenta.

A novidade é, em essência, um novo modo de pagamento feito através de transferência. Nesta primeira fase, todas as instituições financeiras com mais de 500 mil usuários serão obrigadas a oferecer e aceitar as transações através do novo método. Para utilizar a ferramenta, o usuário precisará cadastrar no seu banco uma chave, que pode ser número de CPF ou CNPJ; e-mail; número de celular; ou a chamada EVP (sequência criada no banco e que será capaz de gerar um código QR).

Na prática, o pagamento ou transferência será feito apenas com o envio da chave cadastrada para o pagador que no aplicativo do seu banco vai adicionar a chave recebida e o valor para realizar a transferência. Em comparação com o TED e o DOC - modelos de transferência já existentes - o PIX tem vantagens como: funcionar todos os dias e

“A determinação do Banco Central é de que não haja custos para pessoas físicas ao utilizar o PIX. Os bancos podem incluir custos em serviços associados e complementares ao PIX. Para a pessoa jurídica haverá custos que devem ser determinados por cada banco, mas que são muito menores se comparados aos que existem hoje”, explica o economista e educador financeiro Edísio Freire.

A nova ferramenta traz mudanças importantes no mundo das transações financeiras. “O fato das transações serem em tempo real contribui para diminuição de golpes financeiros e para a velocidade das vendas online. O PIX também muda muito a realidade dos pagamentos, tornando eles instantâneos, inclusive no que diz respeito ao processamento daquele pagamento, diminuindo muito o tempo da regularização dos pagamentos em geral, já que o dinheiro vai cair na hora”, explica o financista Fabrizio Guerratto, do canal 1Bilhão Educação Financeira.

A mudança na forma de processamento dos pagamentos deve, segundo especialistas, beneficiar pequenos empreendedores que dependem de boletos ou máquinas de cartão para receber seus pagamentos e arcam com altas taxas e um longo período até de fato receber os recursos pagos pelos clientes.

“Como as instituicoes nao podem mais se diferenciar pelas taxas, vai haver melhorias em outros pontos do serviço como atendimento, suporte, inovação”, explica Ticiana Amorim, fundadora da startup Aarin, empresa baiana criada para operar pagamentos comerciais através do PIX e que será oficialmente lançada em 7 de dezembro.

Os bancos, que precisaram se adaptar à ferramenta, dizem apoiar a iniciativa. “O Pix irá aumentar a inclusão financeira no país, estimular a competitividade e aprimorar a eficiência no mercado de pagamentos. O acesso a serviços financeiros constitui um passo crucial para a inclusão social e para o combate à desigualdade no país”, afirma Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo ele, o setor bancário vem fazendo investimentos em modernização tecnológica que somam R$ 24,6 bilhões anuais. Apesar das modernizações, aplicativos de grandes bancos como Itaú, Santander, Banco do Brasil, Banco Inter, Nubank e Bradesco tiveram instabilidades registradas no Down Detector, plataforma que mede falha na prestação de serviços online.

Golpes

Por ser uma ferramenta nova e ligada à avanços tecnológicos, o sucesso do PIX depende da adaptação dos usuários. “É preciso informar as pessoas, e fazer elas entenderem que se trata de algo simples e seguro, que não é nada complexo por ser uma ferramenta tecnológica. Só assim, vamos deixar de pagar aquilo que se paga hoje para transferir por DOC e TED”, diz Ticiana.

Apesar da simplicidade, no entanto, é preciso cuidado. “A desvantagem do PIX talvez esteja mais ligada à segurança. Com um novo instrumento de tecnologia, pessoas que não tem habilidade com a linguagem podem acabar se perdendo, travando, se expondo mais. Mas é algo completamente administrável”, completa Edisio Freire.

Mesmo antes do lançamento oficial, golpes usando o PIX como disfarce já foram identificados por empresas especializadas em segurança. A estratégia usada por criminosos é o envio e-mails aparentemente enviadas por grandes bancos, simulando um pedido de cadastro da chave do PIX para roubar dados como senha da conta, CPF e celular, visando conseguir acesso à futura conta do usuário e realizar transações indevidas.

Para o educador financeiro, mesmo as mensagens enviadas pelos bancos reais devem ser analisadas com cuidado. “Como é um meio de pagamento que todas as instituições financeiras estarão operando, é possível que a pessoa receba uma série de chamados ao cadastramento da chave. Inicialmente é melhor gerar código naquela instituição que você já confia e opera. Assim se garante um tempo de experimentação, para que a pessoa entenda como vai funcionar e preserve sua segurança”, orienta Freire.

TIRA DÚVIDAS

Veja as respostas dos especialistas Edísio Freire, Fabrizio Guerratto e Ticiana Amorim

O que é o PIX?

O PIX é um novo meio de pagamento. É mais uma forma de realizar pagamentos, se unindo ao pagamento em espécie, cartões, cheque e boleto, e transferências bancárias, se juntando aos tradicionais DOC e TED É regulamentado pelo Banco Central, o que significa dizer que os bancos são obrigados a oferecer a nova ferramenta.

Quem vai precisar oferecer o PIX e como usar?

Nesse primeiro momento, todas as instituições financeiras (bancos) que tenham mais de 500 mil usuários deverão ter o serviço funcionando a partir de 16 de novembro. Até lá, os bancos realizam o cadastramento das chaves, que é o dado que o cliente utilizará para fazer as transações e que pode ser: telefone, e-mail, CPF ou uma sequencia númerica aleatória.

Quais as diferenças entre PIX e o DOC e TED?

Hoje para realizar uma transferência, se a pessoa não tiver conta na mesma instituição bancária, é necessário usar o DOC e o TED que tem limitações de funcionamento. O PIX vai funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana, eliminando os limites, inclusive no que diz respeito à conclusão da operação que deve ocorrer em 10 segundos.

O PIX tem custos?

A determinação do Banco Central é de que não haja custos para pessoas físicas ao utilizar o PIX. Os bancos podem incluir custos em serviços associado e complementar ao PIX. Para a pessoa jurídica haverá custos que devem ser determinados por cada banco

Existem limitações para o PIX?

Sim. Nesse início de uso, até por segurança, a pessoa terá o limite de uso do PIX determinado pelo seu banco, que possivelmente deve ser similar aos limites de transferência que o usuário a possui para DOC e TED.

Quais as principais vantagens do PIX?

Além da praticidade, velocidade da transação e do baixo custo,o PIX muda muito a realidade dos pagamentos, tornando eles instantâneos, inclusive no que diz respeito ao processamento daquele pagamento, diminuindo o muito o tempo de regularização de pagamentos em geral e compras online, por exemplo. .

E desvantagens, existem?

Tudo tem vantagens e desvantagens. A desvantagem do PIX talvez esteja mais ligada a segurança. Com um novo instrumento de tecnologia, pessoas que não tem habilidade com a linguagem podem acabar se perdendo, travando, se expondo mais. Mas é algo completamente adminstravel

Quais cuidados tomar nesse primeiro momento?

Como é um meio de pagamento que todas as instituições financeiras estarão operando, é possível que a pessoa receba uma série de chamados ao cadastramento da chave. Inicialmente é melhor gerar código naquela instituição que você já confia e opera. Assim se garante um tempo de experimentação, que a pessoa entenda como vai funcionar e preserve sua segurança

O PIX elimina o DOC e o TED?

A longo prazo, o PIX tende a fazer com que o TED e o DOC caiam em desuso, mas eles de maneira oficial, os três meios vão coexistir segundo a orientação do Banco Central. A expectativa é que as hoje usuais formas de transferir deixem de ser usadas nos próximos cinco anos, mas a mudança depende diretamente da adesão dos usuários


Quais as maiores mudanças que o PIX traz ao mercado?

O PIX vai, muito provavelmente, gerar a chamada desbancarização, ou seja, a redução do número de pessoas que não tem nenhum acesso a banco ou conta bancária, que agora terão acesso por ser o PIX algo mais prático de usar. O fato das transações serem em tempo real também contribui para diminuição de golpes financeiros e para velocidade das vendas online.

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O primeiro dia de cadastro do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, foi de grande fluxo ao recurso – que só começa a valer em 16 de novembro – e problemas nos aplicativos dos bancos, que apresentaram instabilidade e erros.

Por conta das falhas, o Itaú chegou a ficar entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter. Houve relatos também de erros nos apps de Bradesco, Santander e Nubank.

Ao jornal Folha de S.Paulo, o Banco Central, que informou no início da tarde que houve mais de 1 milhão de cadastramentos de chaves até o 12h30, confirmou que a quantidade de acessos simultâneos gerou instabilidade nos aplicativos de alguns bancos e afirmou que os serviços estão sendo normalizados.

Procurado, o Itaú afirmou que o acesso ao aplicativo para clientes pessoa física já¡ estão sendo reestabelecido.

O Nubank afirmou que as operações já foram normalizadas. Procurados, Bradesco e Santander não responderam até a publicação da reportagem.

Além do Pix, esta segunda-feira também é o quinto dia do mês, data comum para o vencimento de contas e pagamento de salários.

O Pix permitirá mandar dinheiro para outra pessoa ou empresa de maneira instantânea e independente de qual seja a instituição de recebimento.

As transações poderão ser feitas 24 horas por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados, e acontecerão de maneira gratuita para pessoas físicas e microempreendedores individuais.

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A Bahia gerou 9.420 postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2020, resultado que decorre da diferença entre 43.764 admissões e 34.344 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (30) e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

“Este foi o melhor resultado do ano para a Bahia. Ainda que num contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do coronavírus, o resultado é alentador diante dos desafios do mercado de trabalho”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

O resultado ficou acima do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 3.392 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. O resultado é, também, superior ao registrado no mês imediatamente anterior, quando 3.182 postos celetistas foram gerados.

Sete setores geraram postos: Indústria geral (+3.001 postos), Construção (+2.553 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.906 postos), Informação, comunicação e outras atividades (+1.477 postos), Comércio (+1.248 postos), Administração pública (+407 postos) e Transporte, armazenagem e correio (+21 postos). Não houve registro de novos postos em Serviços domésticos. Alojamento e alimentação (-1.069 postos) e Outros serviços (-124 postos) contabilizaram saldos negativos no mês de agosto de 2020.

Em relação aos saldos de empregos distribuídos no estado, em agosto de 2020, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 3.278 postos de trabalho no oitavo mês do ano e no interior foram geradas 6.142 posições celetistas.

No acumulado do ano, o resultado exibe saldo negativo de 48.052 postos no estado, em função dos efeitos da pandemia, que também deixa impactos na região nordestina, com saldo negativo de 178.667 postos, e no país, com saldo negativo de 849.387 postos.

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A Receita Federal paga nesta quarta-feira (30) o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2020 para 3.199.567 contribuintes. O valor total dos créditos bancários é de R$ 4,3 bilhões.

Foram contemplados neste lote 3.120.836 contribuintes não prioritários, que entregaram a declaração até o dia 19 de junho, além de contribuintes com prioridade legal, sendo 7.761 idosos acima de 80 anos, 44.982 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.685 com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave e 21.303 pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na internet. Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC , é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

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Em execução desde 2015 no âmbito da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), como parte da reforma administrativa implantada na primeira gestão do governador Rui Costa, a política de Qualidade do Gasto Público resultou numa economia real acumulada de R$ 5,9 bilhões em cinco anos. O cálculo leva em conta a inflação do período e concentra-se nas despesas de custeio, ou seja, aquelas relacionadas aos gastos com a manutenção da administração estadual, a exemplo de água, energia e material de consumo. O dinheiro economizado, de acordo com a Sefaz - Ba, ajudou a preservar o equilíbrio das contas e a ampliar os investimentos públicos.

Em 2015, a reforma administrativa promoveu a extinção de dois mil cargos e empregos públicos, a redução do número de secretarias estaduais, de 27 para 24, e a implantação de uma equipe na Secretaria da Fazenda voltada para o monitoramento permanente das despesas com o custeio da máquina e a promoção da qualidade do gasto público. A economia obtida, de acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, significou uma reversão importante, já que o padrão histórico de evolução das despesas de custeio pelo Estado nas últimas décadas vinha sendo o de crescimento equivalente à inflação ou acima desta.

O trabalho da Coordenação de Qualidade do Gasto Público, lembra Vitório, engloba uma série de ações administrativas destinadas a criar uma cultura de eficiência e controle gerencial no sistema estadual, voltada para a melhoria da gestão das despesas e a melhor aplicação das receitas. "Ao liberar recursos de custeio para investimento público, a qualidade do gasto é diretriz estratégica para a melhoria efetiva nos indicadores de áreas como saúde, educação, segurança e emprego e renda, metas prioritárias do governo baiano", lembra o secretário. Além disso, acrescenta, "o Estado segue dispondo de recursos para o pleno funcionamento dos serviços públicos e a garantia da paz social".

O secretário Manoel Vitório observa ainda que o próprio equilíbrio fiscal mantido pelo Estado ao longo de todo o período recente de sucessivas crises e dificuldades na economia brasileira tem entre seus pilares a política de qualidade do gasto, ao lado de um processo de modernização do fisco estadual, combate à sonegação e melhoria da arrecadação própria, que fez a Bahia ampliar progressivamente a sua participação no ICMS nacional nos últimos anos.

Monitoramento

A Coordenação de Qualidade do Gasto Público atua estrategicamente, acompanhando as despesas das unidades do Estado, com base no orçamento de cada órgão e secretaria. Entre as medidas de controle previstas no decreto 15.924/2015, que instituiu a nova metodologia de trabalho, está a avaliação, pela Coordenação, de todos os processos de aquisição de materiais e contratação de serviços.

"O mesmo decreto, ao tratar da execução orçamentária pelos órgãos, fundos e entidades integrantes da administração estadual, disciplinou a realização de uma série de despesas, incluindo viagens, assinatura de periódicos e contratação de consultorias", explica a diretora de Qualidade do Gasto Público, Manuela Martinez. Os itens monitorados incluem gastos com terceirizados, serviços médicos, fornecimento de alimentação, equipamentos de informática, manutenção da frota de veículos, água, energia, material de consumo, serviços de reprografia, correios e telégrafos, manutenção de imóveis e serviços de comunicação e telecomunicação.

Pandemia

Com a crise do coronavírus, o governo baiano colocou em prática agenda emergencial que aprofundou o enxugamento da máquina, editando já no dia 20 de março o decreto 19.551/20, que instituiu uma série de medidas de redução de despesas e promovendo o redirecionamento das ordens de serviço para os servidores do fisco. As medidas foram necessárias diante de um contexto que resultou em perdas brutas de receita da ordem de R$ 1,5 bilhão só nos meses de abril, maio e junho. A despeito do alcance limitado do pacote de ajuda aos estados proposto pelo Congresso Nacional e das apreensões quanto ao ano de 2021, não contemplado pelas medidas, o governo baiano segue em pleno funcionamento para assegurar a prestação de serviços públicos essenciais, observa o secretário Manoel Vitório.

A manutenção do equilíbrio fiscal, enfatiza o secretário, foi responsável pela pronta atuação e pelo bom desempenho do governo baiano ante a pandemia do novo coronavírus. Com o forte avanço em infraestrutura nos últimos anos e a intensificação dos esforços desde a eclosão da pandemia, a Bahia foi um dos Estados com melhor resposta à crise sanitária. Os números referentes à taxa de letalidade da Bahia estão entre os menores do Brasil, o que demonstra o acerto das medidas adotadas, evitando o colapso da rede de saúde visto em outros estados do país.

Vitório lembra que Saúde é uma das maiores prioridades do governo Rui Costa desde o início da primeira gestão. Desde 2015, foram entregues nove novos hospitais e 16 policlínicas regionais. Entre os anos de 2015 e 2019, a aplicação de recursos ultrapassou os R$ 25 bilhões em obras, serviços e recursos humanos.

No quesito "total de despesas com saúde", o Governo da Bahia posicionou-se como terceiro colocado dentre todos os estados em 2019, com mais de R$ 6,159 bilhões, mesma posição no critério "investimento em saúde", com mais de R$ 445 milhões, atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).

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A empresária Luiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza, é a mulher mais rica do Brasil, e única entre os top 10 da lista de bilionários da Forbes. Em um ano, o patrimônio da empresária cresceu 181%, atingindo R$ 24 bilhões em 2020. A brasileira ocupa a 8ª posição no ranking da revista, um ano após ter ocupado o 24º lugar.

De acordo com informações do UOL, a revista informou que a valorização da Magazine Luiza foi alavancada pela estratégia de inovação digital adotada e pelo investimento no e-commerce. Nos últimos meses, a Magazine Luiza adquiriu a Netshoes, a Canaltech, a Unilogic Media e a InLoco Media.

Na lista atual aparecem ainda Dulce Pugliese de Godoy Bueno (14º), da Amil, com patrimônio de R$ 16,34 bilhões; Flávia Bittar Garcia Faleiros (28º), também da Magazine Luiza, com R$ 11,46 bilhões; Miriam Voigt Schwartz (32º), com R$ 10,77 bilhões, Cladis Voigt Trejes (33º), com R$ 10,66 bilhões, e Valsi Voigt (34º), com R$ 10,56 bilhões, todas da Weg; Maria Helena Moraes Scripilliti (44º), da Votorantim, com R$ 9,46 bilhões; Ana Lúcia Barretto Villela (50º), do Itaú Unibanco, com R$ 8,74 bilhões; Camilla de Godoy Bueno Grossi (53º), da Amil e Dasa, com R$ 8,5 bilhões; e Lily Safra (66º), do Banco Safra, com R$ 6,76 bilhões.

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Fecomércio-BA, registrou 83,2 pontos em setembro, uma alta de 20,8% em relação a agosto. Essa é a terceira alta consecutiva e acumula crescimento desde junho de 36,6%. Contudo, mesmo com o bom desempenho recente, o ICEC ainda está na área de pessimismo, abaixo dos 100 pontos. As informações são da assessoria da Fecomércio-BA.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) é analisado mensalmente pela Fecomércio-BA. O indicador varia entre 0 a 200 pontos, sendo que de 0 a 100 pontos é considerado patamar pessimista e de 100 a 200 pontos patamar otimista.

O destaque deste mês que se diferencia dos meses anteriores é que o resultado geral não está sendo puxado somente pelas expectativas, mas pela melhora significativa das avaliações atuais. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) registrou crescimento de 66,6% ao passar dos 26,9 pontos de agosto para os atuais 44,9 pontos.

Embora o patamar ainda esteja muito baixo, a decisão de reabertura do comércio em Salvador e também a ampliação do horário de funcionamento (pleito da Fecomércio-BA atendido pelo poder municipal) favoreceram a melhora do humor do empresário.

“As vendas continuam num ritmo fraco, mas contar com a possibilidade de abrir as portas e voltar a ter a chance de faturar já é um grande alívio para os empresários. O comércio teve, em julho, alta de 2,5% após seis meses seguidos de queda, conforme divulgado pela entidade na semana passada”, declara o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio apontou aumento mensal de 9,8% e atinge os 130,8 pontos. Desde junho, a alta acumulada é de 51,7%. “Esse também é um dado importante, pois a previsibilidade de um futuro mais favorável, aliado a melhora gradual das vendas atuais, aumenta as chances de investimento em equipamentos e funcionários. É como mostra o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) com a alta em setembro de 22,2% e com 73,8 pontos. Nesse grupo o que puxou foi a intenção de contratação de funcionários que passou de 66,4 pontos em agosto para os 89,9 pontos em setembro”, analisa o economista.

Vale ressaltar que de março a julho houve fechamento de 25 mil vagas formais em Salvador. Após meses de resultados negativos, em julho o saldo foi quase neutro, de -115. A tendência é que a partir de agosto o saldo já venha positivo, mas ainda longe de recuperar o que se perdeu ao longo da pandemia.

Assim, os dados mostram que o comércio caminha lentamente para sair do fundo do poço. Como o quadro foi extremamente negativo, evidentemente as comparações serão feitas com bases estatísticas fracas possibilitando variações acentuadas, o que não deve ser interpretado como aumento expressivo do otimismo, pelo contrário. Muito pé no chão que o caminho será lento e longo pela frente.

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Começaram a ser pagas as parcelas de R$ 300 (ou R$ 600 para mães solteiras) do auxílio emegencial. Entretanto, nem todos terão direito ao benefício, mesmo os que receberam valores anteriormente.

E mesmo quem se enquadra nos pré-requisitos pode receber algumas parcelas a menos ou até mesmo ficar sem ganhar nada.

O motivo é que a quantidade de parcelas a serem recebidas vai depender de quando o beneficiário começou a receber as cotas do auxílio emergencial. Ou seja: como as parcelas serão pagas só até dezembro, quem começou a receber com atraso não terá direito às 4 prestações.

Para receber todas as nove parcelas (5 de R$ 600 e 4 de R$ 300) a pessoa terá que ter recebido a primeira ainda em abril. Mas quem começou a receber o auxílio em julho, terá direito a apenas uma parcela. Se começou a receber o auxílio em agosto, não terá direito a nenhuma parcela do auxílio residual. Maio terá três e junho terá duas.

Além disso nem todos que receberam as cinco parcelas se enquadram para receber as novas. Isso porque houve uma alteração nos pré requisitos. Entenda:

O beneficiário do auxílio emergencial de R$ 600 não poderá obter o auxílio residual de R$ 300 se tiver obtido, depois do recebimento das primeiras parcelas do auxílio:

Emprego formal (com carteira assinada)
Benefícios da previdência (exceção ao Bolsa Família)
O auxílio residual também não será pago a brasileiros que moram no exterior ou presos em regime fechado.

Com relação aos dados do Imposto de Renda, o novo critério de exclusão da renda passa a ser o ano-base 2019 (IR 2020) e não mais o ano-base 2018 (IR 2019).

Não tem direito a receber o auxílio emergencial de R$ 300 quem:

Tenha tido tinha tido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019
Teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40.000,00
Tenha tido um patrimônio superior a R$ 300 mil em 31.12.2019.
E como ficam os dependentes?

Pelos novos critérios, fica impedido de receber o auxílio residual quem constar como dependente na declaração do Imposto de Renda 2020 na condição de:

Cônjuge
Companheiro;
Filho e enteado.
Sendo assim, se constar como dependente na condição de pai/avô/bisavô, por exemplo, não está impedido de continuar a receber o benefício, segundo a MP.

 

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