Beneficiários do auxílio emergencial nascidos em julho recebem nesta quarta-feira (11) R$ 1,4 bilhão referente ao ciclo 4. São 3,6 milhões de brasileiros com crédito liberado.

Do total, 705,1 mil recebem R$ 459,9 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. Os demais, 2,9 milhões, são contemplados com a segunda parcela do auxílio emergencial residual, em um montante de R$ 943 milhões.

A partir desta data, os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

A Caixa ressalta que não há necessidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio. Somente aqueles que já foram beneficiados e, a partir de agora, se enquadram nos novos requisitos estabelecidos na MP, terão direito a continuar recebendo o benefício.

Saques e transferências para quem recebe o crédito nesta quarta-feira serão liberados a partir do dia 24 de novembro.

Hoje, os pagamentos do auxílio emergencial chegaram 401,1 milhões, atendendo a 67,8 milhões de brasileiros. O volume de recursos até agora atingiu R$ 248,3 bilhões.

Os ciclos de crédito em conta seguem até dezembro para o pagamento das parcelas definidas pelo Governo Federal. O auxílio emergencial foi criado para amenizar os impactos da pandemia do novo coronavírus na renda da população brasileira.

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A Indeba Indústria e Comércio pretende investir R$ 16 milhões na ampliação e modernização de sua unidade fabril destinada à produção de peças plásticas, embalagens e produtos químicos saneantes e afins, em Cajazeira, município de Salvador. A indústria baiana vai manter os 39 empregos diretos, 92 terceirizados existentes e promover a geração de até 15 novos postos de trabalho na região. Ao ampliar e modernizar o parque industrial, a indústria vai passar a fabricar peças plásticas técnicas e ampliará o mix de produtos químicos saneantes e afins. O protocolo de intenções foi assinado com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na segunda-feira (09).

"A Bahia está em uma linha crescente de indústrias e empresas que estão investindo no estado e, em consequência, movimentando a receita dos municípios baianos. A Indeba produz atualmente 235 toneladas de embalagens e 3,6 mil t/ano de saneantes. Assim, com esta ampliação e modernização, haverá o incremento na capacidade de produção de 702 toneladas de peças plásticas e embalagens por ano e 1,6 mil toneladas de produtos químicos saneantes e afins por ano. Atrair novos investimentos e empregos é um dos focos do Governo do Estado", destaca o vice governador João Leão, titular da SDE.

Segundo o diretor geral Juan José Rosário Lorenzo, a Indeba possui 12 unidades comerciais, oito centros de distribuição e 24 distribuidores terceirizados exclusivos no Brasil, além de um distribuidor internacional, na região do Caribe. "Já somos reconhecidos como a mais importante indústria nacional na área de saneantes e desinfetantes institucionais e buscamos dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento de tecnologia própria frente aos concorrentes multinacionais", diz.

Lorenzo conta ainda que o investimento viabiliza a ampliação da atuação da empresa, como, por exemplo, no desenvolvimento de químicos para refrigeração automotiva. "Trata-se de uma inovação no mercado do Nordeste, que resultou na conquista (inédita por uma empresa da região) da homologação junto à importante indústria automotiva, a Ford", explica. Os investimentos em instalações necessárias e a compra dos equipamentos já foram iniciados em 2020 e deverão ser totalmente concluídos até 2022.

Uma das saídas para amenizar os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19, as vendas online tem no Nordeste o grande destaque do país. Segundo o índice MCC-ENET, a região registrou em setembro uma alta de 92,25% no volume de transações pela internet e um crescimento de 101,68%. Em ambos os casos, a avaliação foi feita no comparativo com o período base (2017).
Os dados garantiram ao Nordeste o quinto mês seguido na liderança do índice, medido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) e o Neotrust|Movimento Compre & Confie. No índice de vendas feitos, o segundo maior avanço aconteceu no Norte (66,88%), seguido do Centro-Oeste (64,42%), Sul (60,19%) e Sudeste (47,58%).

“O e-commerce vem crescendo em todas as regiões do país em 2020, com maior destaque para o Nordeste, onde tivemos inclusive o decreto de lockdown para algumas cidades, o que fez com que novos consumidores migrassem suas compras para o canal online por necessidade, porém acabassem criando o hábito de comprar através do e-commerce”, afirma André Dias, coordenador do Comitê de Métricas da camara-e.net e Fundador do Neotrust|Compre & Confie.

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A Bahia tem a maior taxa de desemprego do Brasil. A desocupação no estado avançou ainda mais no mês de setembro, conforme mostra um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23). Os dados são da edição mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19.

Segundo o instituto, a taxa de desocupação - ou seja, o percentual de pessoas que procuram emprego em relação às que estão trabalhando - cresceu novamente e atingiu 19,6%. No mês anterior, em agosto, esse índice era de 18,1%. O número é o mais alto do país.

Em setembro o número de pessoas que estavam trabalhando (93 mil), foi inferior ao aumento no número de pessoas desocupadas, ou seja, aquelas que buscam uma vaga no mercado de trabalho e ainda não encontraram. Esse grupo cresceu 12,5%, passando de 1,078 milhão de pessoas para 1,213 milhão.

Ou seja, em apenas um mês, mais de 135 mil pessoas passaram a ter essa condição. Isso fez com que, assim como já havia ocorrido mês anterior, na passagem de agosto para setembro, a Bahia registrasse o maior aumento absoluto do país no número de pessoas procurando trabalho no Brasil.

Segundo o IBGE, o contínuo aumento no número de pessoas desocupadas no estado tem relação com a nova queda registrada no número de cidadãos que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da pandemia ou por não haver oportunidade no mercado.

É a primeira vez desde maio que esse grupo, cuja busca por trabalho é impactada diretamente pela Covid-19, ficou abaixo dos 2 milhões na Bahia. Os números apontam que esse valor chegou a 1,891 milhão de pessoas em setembro, numa redução de 12,5% em relação a agosto, o que representou menos 270 mil pessoas nessa situação, em apenas um mês.

Ainda assim, o índice é o segundo maior do país, abaixo apenas de São Paulo, que registra 2,640 milhões de pessoas que desejam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por conta da pandemia.

Redução salarial
Setembro também registrou uma queda no percentual de trabalhadores na Bahia que tiveram redução salarial comparado ao que costumavam receber. A queda foi de 29,6%, ou seja, afetou 1,438 milhão de pessoas.

Antes, entre maio e junho, 2,1 milhões de pessoas tinham sofrido com a redução salarial, o que representa pouco mais de 4 em cada 10 trabalhadores baianos. Apesar disso, a Bahia ainda era, em setembro, o estado com maior percentual de trabalhadores com redução de rendimento do país.

A redução média no rendimento de trabalho na Bahia, em setembro, foi de 10,8%. Habitualmente, quem atua no mercado de trabalho baiano possui um rendimento médio mensal de R$ 1.686, mas receberam efetivamente R$ 1.504 (menos R$ 183).

Em setembro, mante-ve em 58,8% o percentual de proporção de domicílios em que pelo menos uma pessoa recebia algum tipo de auxílio emergencial por causa da pandemia. Isso representa 2,862 milhões de domicílios foram atendidos no estado.

A Bahia se manteve, em setembro, com o 3º maior contingente de domicílios recendo o auxílio emergencial e o 8º percentual.

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Abrir o próprio negócio pode ser o sonho de muitos, mas para vários baianos tem sido quase um pesadelo. É que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6 em cada 10 empresas no estado fecham as portas antes de completar cinco anos. Quando o tempo de vida aumenta para pelo menos uma década, o número de empresas sobreviventes cai para 2 em cada 10.

O cenário levanta o questionamento: o que leva as empresas baianas a terem uma vida tão curta?

Quem trabalha com o empreendedorismo explica que são muitas razões que podem influenciar. “Existe uma conjunção de fatores internos que não são controlados, como é o caso da própria pandemia, que demanda uma ação diferente para que a empresa não feche. Neste momento, o que contou muito para a empresa não fechar foi a capacidade de reação rápida às mudanças do mercado e do comportamento do consumidor”, opina o analista do Sebrae, Wagner Gomes.

A pandemia foi justamente a razão de Breno Marques fechar o estúdio de crossfit, oito meses após ter inaugurado em setembro de 2019. “Quando veio a pandemia, foi difícil se adaptar. As despesas foram ficando maiores que a receita e pra não se endividar muito decidimos fechar”, conta ele.

Agonia da pandemia
Também por causa da pandemia, o empresário Felipe Muñoz fechou a filial da sua barbearia: “A unidade do Rio Vermelho era dentro de um shopping de rua, que não foi nada solidário no momento de negociar o aluguel e o condomínio”. Com todo o foco na matriz, foi possível virar o jogo. “Na unidade da Pituba, a gente conseguiu 100% de desconto no aluguel, negociamos com cada fornecedor, conseguimos um empréstimo, foi possível reformar e crescer”, diz Muñoz, que tem o negócio há cinco anos.

As dificuldades dos empreendedores baianos, no entanto, são bem anteriores às mudanças provocadas pelo coronavírus. Os dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, na pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, dizem respeito ao ano de 2018. Segundo o órgão, das 31.747 empresas locais que começaram a funcionar na época, na Bahia: 21,7% encerraram suas atividades antes de completar um ano; 57,1% fecharam as portas antes de cinco anos; e só 21,7% ainda estavam em atividade.

O estudo aponta, ainda, que em 2018, a Bahia teve o menor número de empresas entrando em atividade dos últimos dez anos, com um total de 35.718. Com mais estabelecimentos fechando do que abrindo, o setor empresarial baiano encolheu 3,0% e atingiu seu menor tamanho desde 2009, com 218.841 unidades ativas. O percentual de empresas que sobreviveram na Bahia ficou entre os 10 mais baixos do país, e é menor do que a média do país e da região Nordeste.

Para Wagner Gomes, fatores que podem acabar gerando a vida curta das empresas pode envolver falta de planejamento, dificuldade de lidar com a parte financeira do negócio, e até falta de identificação do empreendedor com aquilo que escolheu gerir. “Não dá para querer administrar à distância e só querer ver o dinheiro chegar. O empreendedor precisa estar dentro do negócio”, afirma.

No caso da empresária Gabriela Naves a identificação era forte e a dificuldade veio na falta de estudo prévio: “Comecei a fazer os doces fit para vender para amigos e quando vi já tinha comprado fogão e virado uma empresa. Mas não soube como fazer para manter o negócio viável e com qualidade”. O consultor de negócios alerta que só se identificar com um segmento não é suficiente: “Se a empresa não está organizada as coisas ficam muito mais complexas”.

Lado positivo
Apesar do cenário de redução no número de empresas existem também as estatísticas positivas. É recorde na Bahia o número de empresas que alcançaram o chamado alto crescimento, aquelas que mostram um aumento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos seguidos e que tinham 10 ou mais trabalhadores assalariados no primeiro ano de observação.

O total de empresas de alto crescimento no estado subiu, de 2017 para 2018, 17,6%, passando de 1.980 para 2.328, o que representou incremento de 348 unidades locais dessa categoria. Quando se consideram apenas as empresas que nasceram em 2018, a Bahia teve uma taxa de 12,6%, o que significa que 27.583 empresas começaram a funcionar. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 12,1%. Dentre as atividades econômicas, o segmento de saúde humana e serviços sociais teve a maior taxa de natalidade, em 2018: 18,2%, o que representou 2.598 empresas a mais.

Sebrae
Cumprindo com o seu propósito, o Sebrae atende às Micro e Pequenas Empresas para que elas não integrem a lista das companhias que fecharam as portas antes de completar 5 anos. Segundo Wagner Gomes, a entidade oferece atendimento com orientações empresariais, promove eventos, capacitações, entre outros. “Realizamos eventos por segmento e gerais. Temos atendimentos individuais e coletivos. Ainda promovemos capacitações, como seminários, palestras, cursos”, cita o analista técnico.

No Sebrae, os empresários também podem receber consultorias pagas em áreas. No começo da pandemia, as consultorias que tratam os aspectos digitais do negócio foram ofertadas de forma gratuita. Gomes pontua que os atendimentos realizados pela entidade foram intensificados com o coronavírus.

“A pandemia arrochou mais as empresas, tivemos entregas mais intensas. As consultorias digitais gratuitas foram voltadas para preparar os nossos clientes para a parte logística, para fazer negócios à distância, para digitalizar o formato de entrega, para lidar com as redes sociais, criar site”, afirma Gomes.

Ainda foram realizadas lives e reuniões com empresários para auxiliar as empresas durante a pandemia. “Fizemos um grande volume de eventos e atendimentos digitais. Muitas das ações foram para as empresas conseguirem ter um respiro durante esse período pandêmico. Também auxiliamos com a aplicação nas novas leis, como a da redução da carga horária”, pontua.

Oito dicas para o seu negócio não entrar na estatística

1 - Planeje para poder mudar: Quando uma empresa nasce planejada tem uma estrutura montada, pensada, e vai conseguir fazer as mudanças necessárias no percurso, tomar novos direcionamentos se necessário. Se a empresa não está organizada as coisas ficam muito mais complexas

2- Acompanhe as mudanças: Esteja atento ao que acontece no mercado e ao comportamento do consumidor para que o seu negócio consiga acompanhar as mudanças e seguir trazendo novidades para os seus clientes

3 - Estude o mercado: Antes de começar entenda o mercado para aquele negócio que você está querendo abrir. Qual a demanda? Ele existe? A demanda precisa vir dos clientes e se ela ainda não existir você precisa planejar e traçar estratégias para fazer surgir a necessidade no mercado

4 - Cuidado com a saturação: Na hora de escolher o negócio a investir perceba se o mercado já não está saturado e se ainda há espaço para mais uma empresa daquele tipo. Isso interfere também na escolha da localização do seu negócio. Você pode acabar decidindo por um negócio complementar ao primeiro onde o mercado ainda não esteja cheio.

5 - O olho do dono engorda o peixe: Não dá para querer administrar a distância e só querer ver o dinheiro chegar. O empreendedor precisa estar dentro do negócio, precisa se dedicar, estudar, dividir o tempo entre a operação do negócio que vai fazer com que ele consiga operar bem o negócio e perceber os resultados.

6 - Identifique-se com o que faz: O empreendedor precisa se identificar com o trabalho.Muitas vezes a pessoa quer abrir um negócio porque ouviu falar que determinada atividade rende bem financeiramente, mas se a pessoa não se identifica com aquilo é difícil manter

7 - Ouça as críticas: Não seja uma vítima da sua própria ideia e pense que só você sabe do negócio. Ouça os clientes suas sugestões e principalmente críticas para que seu negócio consiga sempre se aprimorar

8 - Esteja nas redes de forma humana: Redes sociais não são sites e uma empresa é feita de pessoas. Esteja nas redes mas crie um relacionamento humano com os seus clientes. Não use apenas para divulgar produtos e preços.

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A Bevap Bioenergia assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quinta-feira (15), para implantação de uma unidade industrial sucroenergética, para produção de álcool, açúcar e cogeração de energia elétrica, com o cultivo de cana-de-açúcar, que tem previsão de investimento inicial de R$ 500 milhões, podendo chegar a R$ 2 bilhões, entre formação de lavoura e planta industrial, no município de Barra. O empreendimento prevê a geração de 2 mil empregos diretos e até 10 mil indiretos e faz parte do Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco baiano.

De acordo com o vice-governador João Leão, titular da SDE, o Polo Agroindustrial vai contribuir para que a Bahia passe a ser autossuficiente na produção de etanol e açúcar, mas também mudará para melhor as condições socioeconômicas da região do São Francisco. "Acabamos de voltar de uma viagem excepcional para a região, com uma comitiva de executivos do grupo e batemos o martelo. A empresa vem para o estado, é uma usina que mói 4,5 milhões de toneladas de cana em Minas Gerais, na região do Rio Paracatu, e agora vai moer aqui na Bahia a mesma quantidade", afirma.

A unidade produtiva, a ser instalada em Barra, fará plantio, cultivo e colheita de cana-de-açúcar para extração de caldo para industrialização de açúcar cristal, VHP, etanol hidratado, etanol anidro, com aproveitamento da biomassa (bagaço da cana) para geração de vapor e energia elétrica. A capacidade de produção será de 4 milhões de toneladas de cana e 1 milhão de toneladas de moagem de milho, na segunda fase do projeto.

"É uma terra com água farta, com o Rio São Francisco e seus afluentes, que são uma benção, temos muita terra e uma intenção forte da Bahia ser um grande polo agrícola e industrial. Não podemos deixar a oportunidade passar, então a Bevap não só está vindo como acha fundamental que todas aquelas pessoas que acreditam no Brasil e que acreditam na agroindústria venham para cá. É uma conquista sem risco, que só depende de trabalho, de suor, pois vamos ter, pelo que me foi dito, a infraestrutura que precisamos", afirma Sérgio Facchini, presidente do Conselho de Administração da Bevap e diretor-presidente da Krasis, a holding do grupo.

O Polo

O Polo Agroindustrial e Bioenergético prevê a implantação de até 15 empreendimentos agrícolas, pecuários e agroindustriais - usinas sucroalcooleiras, processadoras de frutas e frigoríficos -, nos municípios de Barra e Muquém do São Francisco. A primeira usina em implantação, do Grupo Sergio Paranhos Agroindustrial, possui área de 8.115 hectares, com 12 pivôs centrais em atividade e previsão de colher 400 mil toneladas de cana-de-açúcar na primeira safra de etanol, projetada para meados de 2021. O grupo já emprega 500 funcionários em Muquém de São Francisco, as obras da usina estão avançadas e a previsão é de gerar cerca de 3,9 mil empregos diretos e indiretos na operação integral do projeto.

A SDE comandou uma missão de negócios para a região, na quarta-feira (14), que, além de Leão e Facchini, foi composta pelo diretor presidente da Bevap, Gabriel Sustaita, pelo diretor Financeiro da Krasis e da Planova, Danilo Luiz Iasi Moura, a diretora Comercial da Krasis, Cláudia Sofner, e técnicos da secretaria.

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O volume de serviços prestados subiu 2,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quarta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não houve revisão de dados anteriores.

O resultado de agosto tanto na margem quanto na comparação interanual veio um pouco melhor que as medianas calculadas pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a partir de estimativas do mercado financeiro. Na comparação com julho deste ano, as estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast iam de uma alta de 1,2% a 5,4%, com mediana positiva de 2,5%.

Na comparação com agosto do ano anterior, houve redução de 10% em agosto de 2020, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de uma retração entre 12,70% e 7,10%, com mediana negativa de 10,45%.

A taxa acumulada no ano foi de redução de 9%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 5,3%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 3,5% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2019, houve recuo de 10,4% na receita nominal.

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Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, a fortuna dos bilionários brasileiros cresceu 39% entre abril e julho de 2020, segundo relatório do banco suíço UBS e da PwCmesmo. Desde 2009, a riqueza dos bilionários nacionais praticamente dobrou, com aumento de 99%.

O levantamento, divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, aponta que a fortuna dos bilionários brasileiros somava US$ 176,1 bilhões ao fim de julho (R$ 983,3 bilhões), comparado a US$ 127,1 bilhões no início de abril deste ano e US$ 66,6 bilhões em 2009.

Com esse valor, o Brasil ocupa a décima posição no ranking de países com maiores fortunas detidas por bilionários.

Lideram o ranking os Estados Unidos, onde a fortuna dos bilionários chegou em julho a US$ 3,6 trilhões (R$ 20,3 trilhões), China (US$ 1,7 trilhão, ou R$ 9,5 trilhões) e Alemanha (US$ 594,9 bilhões, ou R$ 3,3 trilhões).

Nos três países, a fortuna dos bilionários cresceu 22%, 41% e 33% entre abril e julho de 2020, o que mostra que o Brasil não está sozinho no enriquecimento dos ultra ricos em meio à emergência global de saúde pública.

No mundo como um todo, a fortuna dos bilionários chegou a US$ 10,2 trilhões (R$ 57,1 trilhões) ao fim de julho, num crescimento de 27,5% em relação a abril.

Confira a lista de 10 países onde bilionários possuem maiores fortunas

Estados Unidos – US$ 3.608,6 bilhões

China – US$ 1.680,9 bilhões

Alemanha – US$ 594,9 bilhões

Rússia – US$ 467,6 bilhões

França – US$ 442,9 bilhões

Índia – US$ 422,9 bilhões

Hong Kong – US$ 356,1 bilhões

Reino Unido – US$ 205,9 bihões

Canadá – US$ 178,5 bilhões

Brasil – US$ 176,1 bilhões

Fonte: UBS e PwC. Dados referentes a julho de 2020., diz UBS

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O Índice Nacional da Construção Civil subiu 1,44 % em setembro, a maior alta desde julho de 2013, ficando 0,56 ponto percentual acima da taxa de agosto. No ano, o índice acumula alta de 4,34% e, nos últimos 12 meses, de 4,89%, resultado bem acima dos 3,78% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, o índice foi 0,37%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Estamos atingindo três meses seguidos – fechando o terceiro trimestre -, com altas sucessivas da parcela dos materiais, que estão sendo impactantes na variação do índice nacional. Os custos da mão de obra têm se mantido estáveis. O que pesou no índice de 1,44% foi a alta em todos os segmentos de materiais – cimento, condutores elétricos, cerâmicas”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.

Segundo o IBGE, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.191,84, passou em setembro para R$ 1.209,02, sendo R$ 645,56 relativos aos materiais e R$ 563,46 à mão de obra.

A parcela dos materiais aumentou 2,55%, registrando o maior índice considerando a série com desoneração da folha de pagamentos iniciada em 2013. Os aumentos observados foram de 0,95 pontos percentuais acima do mês anterior (1,60%), e 2,28 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 (0,27%).

A parcela da mão de obra com os dois reajustes observados, registrou taxa de 0,20%, subindo 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,09%) e caindo 0,27 ponto percentual se comparada ao índice de setembro de 2019 (0,47%).

De acordo com a pesquisa, de janeiro a setembro os acumulados são 6,59% (materiais) e 1,85% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 6,90% (materiais) e 2,62% (mão de obra).

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Paulo Afonso vai ganhar unidade industrial para beneficiamento de pescados. A Agrofish Brasil vai investir R$ 1,2 milhão na fabricação de filé de tilápia resfriado e congelado, carne moída, farinha, óleo, pele e escama, tudo de tilápia, além de bacalhau, camarão sem cabeça e descascado. A unidade industrial, que terá capacidade de produção de até 7,1 milhões kg/ano, vai gerar 258 empregos diretos. Protocolo de intenções com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), foi assinado na segunda-feira (05), pelo vice-governador João Leão, secretário da pasta.

"Celebramos a chegada da Agrofish e a riqueza proporcionada pelo Rio São Francisco, de onde virão as tilápias que serão beneficiadas pela empresa. Este é o terceiro protocolo que assinamos este ano para beneficamente de peixe no estado. Juntos, os três empreendimentos vão investir R$ 213,8 milhões e gerar 433 empregos diretos em Ilhéus, Lauro de Freitas e Paulo Afonso. Além de interiorizar os investimentos, as empresas vão proporcionar emprego e renda para população", afirma Leão.

Emerson Barbosa, sócio proprietário da Agrofish Brasil, explica que a Bahia tem uma localização geográfica privilegiada facilitando o atendimento das principais capitais nordestinas e os maiores centros consumidores, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.

"Nossa unidade industrial vai entrar em operação na próxima semana, dia 13 de outubro. A matéria-prima será adquirida na Bahia e Pernambuco e processada em Paulo Afonso. Além de atender o mercado interno, exportaremos subprodutos, como pele e escama da tilápia para Europa e Ásia. Aproveito para destacar a geração de emprego e renda na região. Para o ano que vem, estimamos criar mais 100 empregos diretos para a indústria. Indiretamente, geramos mais de 1 mil empregos", afirma Barbosa.

De acordo com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), a tilápia representa 57% da produção de peixes de cultivo no Brasil, que em 2019 foi de 432 mil toneladas. O país é o quarto maior produtor da espécie no mundo, com condição de produção de peixes acima da demanda do mercado interno. A Bahia ocupa a sétima posição nacional, com 23,4 mil toneladas do produto.

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