O volume do comércio varejista brasileiro teve alta de 1,8% de março para abril deste ano. O crescimento veio depois de uma queda de 1,1% observada na passagem de fevereiro para março. Essa é a maior alta para o mês de abril desde 2000. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo também cresceu 0,4% na média móvel trimestral, 23,8% na comparação com abril do ano passado, 4,5% no acumulado do ano e 3,6% no acumulado de 12 meses.

Sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta na passagem de março para abril, com destaque para móveis e eletrodomésticos (24,8%), tecidos, vestuário e calçados (13,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%).

Também tiveram aumento no volume de vendas os segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), combustíveis e lubrificantes (3,4%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

A única queda de março para abril foi observada na atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%).

A receita nominal do varejo teve altas de 1,4% na comparação com março deste ano, 36,1% em relação a abril do ano passado, 15,2% no acumulado do ano e 10,6% no acumulado de 12 meses.

O varejo ampliado, que analisa também os veículos e materiais de construção, teve alta de 3,8% de março para abril, puxada pelos crescimentos de 20,3% do setor de veículos, motos, partes e peças, e de 10,4% da atividade de materiais de construção.

Também houve altas, no volume do varejo ampliado, na média móvel trimestral (0,7%), comparação com abril de 2020 (41%), acumulado do ano (9,2%) e acumulado de 12 meses (3,5%).

A receita do varejo ampliado cresceu 3,8% em relação a março deste ano, 54,1% na comparação com abril do ano passado, 20,7% no acumulado do ano e 10,8% no acumulado de 12 meses.

Publicado em Economia

De acordo com o empresário e gestor imobiliário baiano, Pedro Cunha, as vendas de imóveis em Salvador, no primeiro trimestre de 2021 tiveram um aumento de 100% em comparação com 2020.

Conforme o especialista no assunto, o aumento ocorreu devido às baixas taxas de juros praticadas no mercado e a diminuição da taxa Selic. “O dinheiro não está valendo nada, as pessoas estão tirando das bolsas de valores e colocando em imóveis, porque nenhuma aplicação vem rendendo. Devido à situação, elas entendem que comprar imóvel vale mais a pena. Com isso, muitos investidores estão apostando tudo no setor imobiliário, o que tem favorecido um super aquecimento do mercado”, diz Pedro.

E para tratar do tema, Pedro conversa nesta terça-feira,01, e quarta,02, às 20h, em seu perfil do instagram @momentoimobiliario_ com o CEO da Mais Gestão de Vendas, Domini e a coordenadora Comercial da empresa Kubo Engenharia, Maise Ribeiro, que vão discutir como o mercado vem se fortalecendo e impulsionando vendas no estado.

Publicado em Economia

A possibilidade de o auxílio emergencial ser prolongado foi admitida nesta quinta-feira (27) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A edição atual se encerra em julho. Antes contrário a ideia, o titular do cofre do governo federal afirmou que a medida pode ser adotada caso a pandemia volte a se agravar – em uma possível terceira onda – ou a vacinação não atinja a maior parte da população.

“Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado”, declarou Guedes, durante o encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília pela Coalizão Indústria, que reúne 15 entidades. O ministro ressaltou que a expectatica trabalhada pelo governo é de que não haja necessidade da renovação do benefício.

O gestor projeta para julho a imunização de 60% a 70% da população brasileira e ” 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos”. Segundo o ministro, o cálculo da primeira fase do auxílio tinha sido feito com base em expectativas do Ministério da Saúde no começo da pandemia, no primeiro semestre de 2020.
Guedes avalia que, embora o programa anterior para a liberação do auxílio emergencial tivesse prazo para terminar em 31 de dezembro de 2020, algumas parcelas ainda seriam pagas nos dois primeiros meses deste ano. “A economia ainda estava relativamente protegida por dois meses. Dois meses e meio depois, então, entraram os nossos programas de novo.”

Hackers

A apresentação do titular da Economia foi interrompida por um ataque de hackers. Guedes não teve problemas para continuar sua fala pois participava presencialmente do evento. Os organizadores do Diálogo com a Indústria confirmaram o imprevisto, relatando em nota que “houve, por alguns minutos, a interferência de terceiros que usavam nomes de jornalistas credenciados, com áudios e imagens externos. Os perfis foram excluídos rapidamente”. Com informações da Agência Brasil

Publicado em Brasil

Trabalhadores informais nascidos em maio recebem hoje (21) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 4 poderão sacar o benefício.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

CALENDÁRIO DA SEGUNDA PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021

CALENDÁRIO DA SEGUNDA
PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021
CALENDÁRIO DA SEGUNDA PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL 2021 - Divulgação Governo Federal
 

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na terça-feira (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Publicado em Brasil

Dentre os 12 itens da cesta básica, o que mais pesou no bolso do consumidor foi o óleo de soja. Em apenas um ano, o produto subiu nada menos que 87,12% em Salvador, e o problema passou a atormentar quem trabalha com a venda de quitutes e também quem faz o consumo em casa.

Os dados que mostram o número do aumento são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que faz o acompanhamento dos preços mensalmente. A alta foi registrada entre abril de 2020 e abril 2021.

No último mês de abril, Salvador foi a capital brasileira que mais viu o preço do óleo subir nas prateleiras, com um aumento de 7,1% em comparação a março. Ele também foi o produto da cesta que mais aumentou de preço, atrás somente do café em pó, que subiu 11,15% no quarto mês do ano.

Os consumidores notaram o aumento e fizeram inclusive reclamação em supermercados. A servidora pública Bruna Santana, 43, encontrou o litro de óleo por R$ 14, no Rede Mix da Avenida Paralela, na semana passada. Ontem (19), o preço deu uma amenizada e variou entre R$ 7,90 e R$ 12, a depender da marca. Porém, esse valor está mais do que o dobro do que Bruna encontrava no início da pandemia da covid-19, de R$ 3,70.

“Não levei para casa de jeito nenhum, e ainda fiz reclamação porque achei um absurdo. É uma coisa que não justifica, era uma marca que compro sempre. Queria entender, porque o Brasil é líder em exportação de óleo, a Bahia também produz, principalmente na região do Oeste”, indaga a servidora.

Ela se sensibiliza com a baixa renda de algumas famílias e pontua que esse não seria um momento de abusar nos preços dos produtos. “Fico imaginando uma pessoa com salário mínimo ou auxílio emergencial, que agora está variando entre R$ 150 e R$ 375. Como ela está se alimentando com o óleo a R$ 12? E por que os produtores, ao invés de ajudar a população abaixando os preços, nesse problema grave que é a pandemia, quer abusar, obtendo super lucros?”, questiona Bruna.

A servidora revela que passou a consumir metade do óleo que usava para economizar no mercado e também comprou uma air fryer (fritadeira que não usa óleo). “Além de comer de maneira mais saudável, a gente economiza mais”, comenta Santana, que mora com os dois filhos no Alphaville.

O designer gráfico Caio Amaral, 25, morador do Cabula, também reduziu o consumo e deixou de fazer as receitas do final de semana.

“Tenho feito muito menos por conta deste aumento, para evitar o gasto. Eu usava muito para bolo, pão, que usa muito óleo. Eu fritava muita coisa, costumava comprar dois litros por mês e agora compro somente aquele pequeno e vou levando”, conta Amaral.

Tamanha a indignação que ele desabafou pelo Twitter: “Galera, um desabafo aqui. Não sei se vocês fazem mercado e tiram do próprio bolso, mas está cada vez mais impossível fazer isso com os preços absurdos que as coisas estão. Toda semana é um aumento diferente, o óleo está 9 reais. NOVE REAIS!”, desabafa. O tweet foi em janeiro. Hoje, o óleo já está a R$ 12.

No bairro onde mora, ele diz que não há muita saída. “Não tem como mudar de marca, porque todas estão com valores altos, não tem para onde correr. E mercado é a mesma coisa, todos praticamente trabalham com o mesmo padrão de preço”, relata.

Caio passou a usar mais margarina, como paliativo, e até misturar os dois. “Tentei burlar de todas as formas e ir levando. Mas o óleo está muito caro, é impossível não notar. Tá custando o mesmo preço de uma manteiga de primeira linha da Perini e de bairro mais nobres”, avalia Amaral.

Profissionais
A confeiteira Daniela Santos, 44, tem duas pastelarias, uma em Itapuã, onde mora, e outra no Caminho de Areia, e tem sofrido no bolso com o aumento do óleo. Ela costuma gastar quatro caixas de 24 litros de óleo por semana para fritar os pastéis. Esse custo, no início da pandemia, era de R$ 355,20. Hoje, a mesma quantidade custa R$ 864 – uma diferença de 143%.

“O óleo está muito caro e isso tem afetado os lucros, porque a gente não pode ficar aumentando o preço do pastel toda hora. A gente aumentou no início do ano, só que já aumentou o preço do óleo e a gente não pôde repassar, senão o cliente reclama e o movimento, que tá fraco, fica pior”, explica Daniela, dona da Rancho do Pastel.

Ela ainda mistura óleo com banha de porco, que também não está barata. “A banha tá caríssima, de R$ 220 o pacote de 15 litros. Não tem como escapar, todos os insumos subiram. E não dá para usar de outra marca, porque não economiza, o óleo fica escuro mais rápido, então tem que ficar trocando mais vezes”, afirma. Ela vende cerca de 500 pastéis por dia, quando o movimento é bom, e de 150 a 200, em dias mais fracos, em cada unidade, que conta com 5 a 6 funcionárias.

O aumento do óleo não foi só em Salvador, mas também na Região Metropolitana: 82,56%, nos últimos 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, foi de 4,21%. Assim como o óleo, o azeite de oliva e a margarina aumentaram, mas um pouco menos: de 17,34% e 11,18%, respectivamente. No último mês, essa alta foi de 0,59% no azeite e 1,33% na margarina.

Alta do dólar em relação ao real favorece exportação
O motivo do aumento do óleo, de acordo com o IBGE, é a valorização da soja enquanto commodity no mercado externo. “Com a valorização internacional, os produtores priorizam exportação. Ficam menos grãos para o mercado interno, e o preço sobe para quem fabrica o óleo”, esclarece o Instituto.

A supervisora técnica regional do Dieese na Bahia, Ana Georgina Dias, ratifica essa tese. “Temos observado uma conjunção de fatores que fizeram os produtos aumentarem, principalmente os de exportação, como é a soja. O real está super desvalorizado em relação ao dólar, nossos produtos estão mais baratos, internacionalmente falando, e isso é um fator de atração para os compradores”, detalha a economista.

“Para quem produz soja, é mais vantajoso exportar do que vender no mercado interno e isso tem sido um fator de redução da oferta e não temos estoques reguladores. O Brasil oscila entre o primeiro e segundo país produtor e exportador de soja, e temos exportado tanto, principalmente de dezembro para cá, que estamos precisando importar soja. Pela alta desse mês, de 7,1% no preço, significa que o volume exportado está crescendo”, analisa Dias.

A Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja), no entanto, que os produtores de soja não têm relação com o aumento de preço, porque eles não determinam o preço do produto que vendem. Eles indicaram contato com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que não respondeu até o fechamento da matéria.

O óleo até chegou a abaixar de preço em fevereiro e março, mas, com a subida de abril, compensou. “No balanço dos quatro meses, ele apresentou estabilidade: em janeiro uma alta de 1,75%, em fevereiro uma queda de 5,29%, em março, queda de 3,72% e abril uma alta de 7,1%. O problema é que ele foi aumentando progressivamente, desde o ano passado, e, se tem queda em um mês, aumenta no mês seguinte”, pontua.

A principal consequência disso é a perda do valor de compra do consumidor. “Quando o preço sobe muito, para quem ganha um salário mínimo, perde o poder de compra. E a cesta básica, que é composta por produtos tão essenciais, não tem para onde reduzir e a família pode ficar em uma situação de insegurança alimentar. O salário mínimo é insuficiente”, observa a supervisora técnica do Dieese.

O tempo de trabalho para a compra de um 900 ml de óleo está em 1h36 min e o preço médio, que estava em R$4,27 em abril de 2020, está agora em R$ 7,99. Esse período de tempo era de 54 minutos há 12 meses. O preço total da cesta básica teve um aumento de 7,63% no último ano e custa R$ 457,56.

Saiba como economizar
A presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores da Bahia, Selma Magnavita, aconselha diminuir o consumo do óleo e deixar de utilizar em algumas receitas. “O arroz, que a gente sempre costuma rechear de óleo, com cebola e alho, pode deixar de fazer isso, porque, no próprio arroz, tem bastante gordura, então não precisa, tem como driblar”, orienta.

Selma ainda diz que o mesmo pode ser feito ao fritar a carne. “Com os temperos e os legumes, a própria carne frita sozinha. Nesse momento, é preciso guardar o óleo para o essencial, para aqueles cozimentos que não podemos evitar”, adiciona. Ela acrescenta que os consumidores podem deixar de fritar e priorizar refeições utilizando o forno e tentar comprar mais banha vegetal e animal, que duram mais tempo que o óleo.

A Associação Baiana de Supermercados (Abase) foi contactada, mas não se pronunciou até o fechamento dessa matéria.

Variação do preço dos alimentos da cesta básica nos últimos 12 meses (fonte: Dieese)

Carne - 4,5 kg - de R$ 128,61 para R$ 160,97(25,16%)
Leite - 6 litros - de R$ 28,62 para R$23,40 (22,31%)
Feijão - 4,5 kg - de R$ 31,05 para R$ 32,90 (5,96%)
Arroz - 3,6 kg - de R$11,16 para R$ 20,16 (80,65%)
Farinha - 3 kg - de R$11,73 para R$ 13,77 (17,39%)
Tomate - 12 kg - de R$78,96 para R$45,24 (-42,71%)
Pão - 6 kg - de R$57,18 para R$ 66,66 (16,58%)
Café - 300 g - de R$5,78 para R$ 4,71 (22,72%)
Banana - 7,5 dz - de R$41,33 para R$ 35,55 (-13,98%)
Açúcar - 3 kg - de R$7,23 para R$ 8,97 (24,07%)
Óleo - 900 ml - de R$4,27 para R$7,99 (87,12%)
Manteiga - 750 g - de R$ 25,49 para R$ 30,95 (21,42%)
Total - de R$ 425,12 para R$ 457,56 (7,63%)

Publicado em Economia

O WhatsApp é o aplicativo mais usado pelos brasileiros e, agora, terá mais uma funcionalidade: você poderá fazer pagamentos através dele. Após a autorização do Banco Central (BC), na última sexta-feira (30), a empresa anunciou, na terça-feira (4), que a função estará disponível no Brasil nos próximos dias. Não haverá taxas de transferências - é como se fosse o Pix, só que dentro do próprio aplicativo.

O limite por transação é de R$ 1 mil. Cada usuário pode receber até 20 operações por dia, sendo o total de R$ 5 mil por mês - o limite pode ser menor a depender do banco. Neste primeiro momento, só é permitido fazer pagamentos entre pessoas físicas. Quando aprovado pelo BC, a empresa expandirá para pessoas jurídicas, mas não informou data.

Os bancos parceiros, portanto, habilitados para oferecer o serviço, são o Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi, com as bandeiras Visa e Mastercard. O modelo, operado pela Cielo, só permite que se pague com cartões de débito, pré-pagos ou de dupla função, crédito e débito. Ainda não é autorizado por cartão de crédito.

As transações são habilitadas pelo Facebook Pay e, segundo a empresa, são protegidos por várias camadas de segurança, como a senha do Facebook Pay ou a biometria, em dispositivos compatíveis. O serviço não vale para o WhatsApp Web.

Segundo o WhatsApp, este serviço já está disponível para usuários na Índia desde novembro de 2020 e espera expandir a capacidade para outros países no futuro. Ainda não é possível fazer transações internacionais.

Ansiosos e desconfiados
A nova funcionalidade dividiu opiniões. O engenheiro de produção Daniel Jones, 23, acompanhou a negociação da empresa com o Banco Central, que acontece desde o ano passado, e não vê a hora de usar o serviço. Para fazer transações, ele hoje usa o Nubank, pelo Pix.

“Já estava acompanhando a tramitação faz um tempo, e usaria pela segurança e pela praticidade. Hoje, a gente tem que abrir aplicativo do banco, colocar senha, código de acesso, tem outra conta. Pelo WhatsApp seria algo bem mais simples, porque é uma plataforma mais fácil de usar e não é tão pesada”, avalia.

Já a estudante de economia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Carolina Reitermajer, 23, não usaria porque acha desnecessário. Ela realiza transferências ou pelo Pix ou pelo aplicativo do Banco do Brasil, onde tem conta.

“Acho desnecessário você sair entregando informação para tudo quanto é site. Dar CPF, número de conta bancária, são rastros digitais desnecessários. Já basta o aplicativo do banco. E não acho o WhatsApp uma plataforma confiável, nenhum site que pede suas informações é, confiável”, explica Carolina, desconfiada.

A estudante de biologia da Ufba Beatriz Barreto, 23, também não tem interesse, por medo de cair em algum golpe. “Não acho que seja seguro. Existem vários golpes de WhatsApp, todo dia estão noticiando um novo na televisão. Então só facilitaria o acesso dos golpistas aos seu dinheiro, sua conta bancária, a te extorquir”, pondera Beatriz.

Segurança
O advogado e professor Diogo Guanabara, coordenador da pós-graduação de Direito Digital da Faculdade Baiana de Direito, assegura que a aplicação é confiável, porque as informações bancárias não estarão disponíveis no aplicativo.

“A ferramenta está inserida em um contexto de autorização do Banco Central, que permite que o WhatsApp atue como um iniciador de pagamentos. Ele não vai virar um banco. Você não tem como abrir uma conta e botar dinheiro lá dentro. Ele vai fazer uma ligação com o banco, a partir do qual vai transacionar as informações”, esclarece.

Ele acrescenta que a iniciativa foi criada a partir da lógica do open banking, uma lei que permite que mais pessoas tenham acesso ao mundo da bancarização. “O WhatsApp, através do Facebook Pay, está agora querendo facilitar micro pagamentos de forma rápida e segura. Até então, no Brasil, é um setor muito regulado, muito seguro, mas de difícil penetração na vida popular, porque muitas pessoas não têm contas bancárias. Esse modelo tenta distribuir melhor essa presença dos bancos", explica Guanabara.

Como usar
Para usar a nova função, é necessário estar com o aplicativo atualizado. Para fazer as transações, o usuário deve adicionar um cartão habilitado para débito de um dos bancos participantes, verificá-lo, e colocar os valores serão transferidos entre contas bancárias.

Primeiro, abra a conversa com o contato que deseja enviar a quantia, clique em anexar, pagamento, continue – aprovando os termos de serviço e política de privacidade – e crie seu PIN ou senha do Facebook Pay (se ainda não tiver).

Se quiser, é possível cadastrar a biometria, para dar mais segurança ao processo e não ter que inserir a senha de novo manualmente. Em seguida, insira seu nome, sobrenome e CPF e toque em avançar para adicionar os dados do seu cartão. Salve os dados e pronto. Também é possível configurar o Facebook Pay pelo aplicativo – em mais opções, configurações, facebook pay, continuar.

Cuidado com o golpe
A advogada especialista em direito digital, Maria Clara Seixas, explica que toda facilidade de transação é motivo de desconfiança, ainda mais em um contexto de vazamentos de conversas e golpes pelo aplicativo.

“Ao surgir a facilidade de pagamentos, algumas das principais preocupações que surgiram estão relacionadas aos riscos de privacidade, bem como a possibilidade de aumento dos já conhecidos golpes dentro da plataforma em razão da capilaridade da ferramenta”, alerta.

Por isso, a principal forma de evitar golpes com esse novo serviço é tentar impedir clonagens. “É fundamental que o usuário do aplicativo se certifique que está de fato conversando com seus contatos, sempre desconfiando de solicitações de transferência de dinheiro e verificando por meio de ligação quem está do outro lado do aplicativo interagindo com ele”, aconselha a especialista.

Segundo ela, a maioria dos golpes envolvem não questões técnicas, de quebra de barreiras de segurança, mas pelo uso da engenharia social. “Isso leva o usuário a repassar para terceiros o seu código de WhatsApp recebido por SMS. Estar sempre atento a qualquer repasse de informações de acesso a terceiros é a principal prevenção”, recomenda.

Maria Clara orienta que é sempre recomendável ter o fator de dupla autenticação habilitado no WhatsApp e manter o aplicativo sempre atualizado.

O advogado Diogo Guanabara completa: “É importante entender que isso não vai estar amplamente possível para todos os usuários, vai vir aos poucos. O banco que vai habilitar essa função e permitir, por meio de um comunicado oficial. Por isso, não se deve clicar em nenhum link que um suposto gerente passa parar você ou passar nenhum tipo de código”.

Sobre a transferência incorreta para um usuário, o WhatsApp disse que “não consegue recuperar um pagamento depois de enviado. É recomendado solicitar a devolução da quantia ao destinatário”.

Porém, a empresa tranquiliza que, em caso de invasão de conta, como o golpista instala o perfil em um dispositivo diferente, ele não conseguirá realizar pagamentos, pois é necessário o uso do PIN do Facebook Pay ou da biometria para confirmar a transação.

Além disso, se a conta do WhatsApp for instalada em um novo aparelho, as informações de pagamentos são automaticamente redefinidas (reset), evitando que golpistas tenham acesso à sua conta do Facebook Pay.

Setor bancário
Em nota, o Banco Central disse que a autorização poderá "abrir novas perspectivas de redução de custos para os usuários de serviços de pagamentos”.

Já a Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) afirma que vê com naturalidade a criação de novas opções e operações de pagamento. “Estão em linha com a nossa visão de que competição é a melhor ferramenta para estimular inovação, aumentar os benefícios ao usuário e reduzir custos para a sociedade”, diz a entidade.

A Febrabran também ressaltou que as regulamentações sejam “iguais para todos os participantes do sistema financeiro, criando condições homogêneas tanto aos bancos já estabelecidos quanto aos novos competidores que estejam entrando no mercado”.

Passo a passo:

Adicione uma única vez um cartão de débito, um cartão múltiplo com função débito ou um cartão pré-pago
Abra a conversa com o contato para o qual você deseja enviar o dinheiro, toque em Anexar e depois em Pagamento.
Aperte continuar na tela do Facebook Pay para aceitar os Termos de Serviço e a Política de Privacidade do Pagamentos no WhatsApp, os Termos de Serviço e a Política de Privacidade do Facebook, os Termos de Serviço e a Política de Privacidade do Facebook Pagamentos e os Termos de Serviço e Política de Privacidade da Cielo
Crie um PIN de 6 dígitos para o Facebook Pay
Insira seu PIN do Facebook Pay novamente para confirmá-lo e toque em avançar
Para usar sua impressão digital ao invés de inserir seu PIN manualmente, toque em
USAR IMPRESSÃO DIGITAL. Caso contrário, toque em Pular para inserir seu PIN manualmente.
Insira seu nome, sobrenome e CPF. Em seguida, toque em Avançar.
Adicione os dados do seu cartão, incluindo o número do seu cartão de débito, a data de validade e o código CVV.
Toque em SALVAR.
Você também pode configurar o Facebook Pay no WhatsApp. Para isso, toque em Mais opções > Configurações > Pagamentos > Facebook Pay > CONTINUAR.

Publicado em Tecnologia

Em um cenário de alta inadimplência provocada pela crise que a pandemia da Covid-19 espalhou por todo o país, os cartórios de protesto se tornaram fundamentais na recuperação dívidas. Para quem desconhece o termo, o protesto em cartório é uma forma extrajudicial de cobrança regulada pela Lei Federal 9.492/97, que permite a uma empresa ou mesmo uma pessoa para recuperar as dívidas inadimplentes. Ao abrir um protesto o devedor tem até três dias úteis para pagar em cartório e caso a dívida não seja quitada nesse período, o devedor será protestado.

Esta modalidade de cobrança, de acordo com a titular do Tabelionato de Protestos de Títulos do 1º Ofício, Marli Trindade, é uma das maneiras mais rápidas e eficazes de se cobrar um débito existente - em alguns casos, o prazo de quitação das dívidas é de até três dias. “Para quem está à procura de uma forma rápida e eficiente de cobrar uma dívida, o protesto de título é uma excelente ferramenta”, explica. “Além de ter um alto índice de recuperação de crédito e garantir uma sucumbência muito menor do que teria se tivesse sido cobrado judicialmente, com penhora de imóveis, etc”, aponta.

Entre março de 2020 e abril de 2021, os Tabelionatos de Protesto de Salvador registraram uma taxa de resolução que gira em torno de 88% dos títulos protestados, sendo cerca de 30% em apenas 3 dias utéis. Segundo a tabeliã, entre as vantagens da modalidade de cobrança estão a segurança por contar com o amparo legal e fiscalização do poder público (Tribunais de Justiça, Corregedoria Geral de Justiça Estadual, Conselho Nacional de Justica – CNJ, COAF) e a gratuidade, já que os custos do processo são inteiramente pagos pelo devedor.

“O protesto pode ser utilizado por diversos tipos de empresa, desde o microempreendedor individual ( MEI), o pequeno, médio ou grande negócio, bem como condomínios, escolas, Conselhos de Classe, ou Órgãos públicos podem utilizar o protesto para regularizar a sua receita, recuperar o seu crédito e evitar que a dívida prescreva”, diz a tabeliã Marli Trindade.

Digital
Uma outra facilidade viabilizada pelos Tabelionatos de Protestos e Títulos ao longo da pandemia foi a disponibilização dos serviços de forma virtual, facilitando ainda mais o acesso do empreendedor. “Os Cartórios brasileiros migraram para o meio eletrônico e atingiram a impressionante marca de 250 milhões de atendimentos online desde o início da pandemia. Isso somente em 2020, mediante as Centrais de Serviços Eletrônicos de cada especialidade extrajudicial, ressaltando o Protesto de Títulos e Outros Documentos de Dívida”, destaca Marli.

Ela aponta que o investimento no atendimento virtual evoluiu bastante ao longo do último ano permitindo o acesso por e-mail, sites e também pela plataforma disponibilizada na Internet, mediante prévio cadastro da parte interessada, no endereço eletrônico da Central Nacional de Protesto – CENPROT.

No site da CENPROT é possível acessar serviços referentes a consultas gratuitas de protesto, solicitação de certidões e expedição de certidões com assinatura digital certificada, apresentação de títulos e outros documentos de dívida para protesto, recebimento de arquivos, duplicatas, emissão de Instrumentos de Protesto, autorização para cancelamento do registro do protesto com emissão de anuências.

“A partir dessa facilidade pelo meio digital é importante que antes de conceder crédito ou fechar negócios o empresário consulte gratuitamente a CENPROT para saber se o seu cliente possui ou nao protesto registrado em seu nome. E caso seja necessário ingressar com um protesto, os tabelionatos estão à disposição para ajudar”, finaliza.

Canais de atendimento:
CENPROT NACIONAL:
site.cenprotnacional.org.br/

1º OFÍCIO:
1protestodesalvador.com.br
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Tel.: 71- 3248.9632 / 3346.0954 (das 08h às 14h)*

2º OFÍCIO:
2protestodesalvador.com.br
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Tel.: 71 - 3345-2486 / 3240/3305 / 71- 98119.6795 (das 08h às 14h)*

3º OFÍCIO:
3protestodesalvador.com.br
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. (das 08h às 14h)*
Tel.: 71 – 3248.6342 / 3248.9552

4º OFÍCIO:
4protestodesalvador.com.br
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Tel.: 71- 3240.1921 / 3347.7384 (das 08h às 14h)*

DISTRIBUIDOR DE PROTESTO DE SALVADOR:
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Tel.: 71 - 3248-9812 / 3347-8461 (das 08h às 14h)*

Publicado em Economia

Desde o início da pandemia do coronavírus, os mais diversos setores da economia têm buscado soluções para criar um ambiente seguro e manter a produção em alta. Hoje, com uma série de protocolos instituídos, a rotina da indústria não se assemelha em nada com o cenário de um ano atrás, quando pouco se sabia sobre o vírus. No caso da construção civil, setor que movimenta diariamente um grande número de pessoas, a única forma de combater o temor de empresários e funcionários foi correr para se adequar aos protocolos de segurança e saúde.

“No princípio, não tínhamos normativas nem protocolos e o setor tinha obras importantes em andamento, que não podiam parar, como hospitais, postos de saúde e a própria manutenção da cidade”, afirma Alexandre Landim, vice-presidente do Sinduscon/BA e sócio-diretor da Conie Empreendimentos

“Assim, tivemos que buscar parceiros que pudessem nos ajudar nessa adequação e o trabalho do SESI foi fundamental para trazer e reforçar os protocolos de forma que o funcionamento do setor fosse mantido”, explica.

O sócio da Concreta Incorporação, Vicente Mattos, aponta a Blitz Contra a Covid-19, criada pelo SESI, como uma ação fundamental para a atividade da construção civil no país. “Esse trabalho aplicado aos canteiros de obras foi imprescindível. Foi criado um checklist completo das ações corretas e as que precisavam ser ajustadas, incluindo orientação aos trabalhadores para evitar que eles acabassem colocando as próprias famílias em risco, e o resultado foi brilhante”, avalia.

A ação também foi realizada na Avatim, empresa situada da região sul do estado. "A blitz aconteceu logo no início da pandemia, quando tínhamos 40% dos nossos funcionários trabalhando presencialmente na fábrica, enquanto os demais estavam em home office ou de férias. Foi um encontro muito esclarecedor que serviu de alerta e também de alento para todos. Na ocasião, além das orientações em relação à Covid, o SESI também disponibilizou serviço de aferição de temperatura da nossa equipe", destaca Mônica Burgos, sócia-fundadora da Avatim.

A Blitz Contra a Covid-19, realizada desde o ano passado, é um dos principais eixos do Programa SESI e Indústria Juntos Contra a Covid-19, que já realizou mais de duas mil visitas a empresas em todo o estado, levando orientações sobre a prevenção da doença para cerca de 70 mil trabalhadores. De acordo com o gerente Executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI Bahia, Amélio Miranda, a iniciativa foi uma resposta rápida à necessidade que o setor industrial teve de manter as atividades presenciais durante a pandemia.

“O programa intensificou um trabalho que o SESI já desenvolvia no campo da Saúde e Segurança na Indústria. Porém, com o desafio de manter a produção, buscamos levar os protocolos atualizados para que a empresa pudesse cumprir o seu papel de forma segura”, disse Amélio Miranda, gerente Executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI Bahia

Ele também aponta que trabalho do SESI buscou oferecer um olhar individualizado sobre a atividade de cada empresa, desenhando formas de adequar os protocolos às diferentes realidades deste amplo setor.

No caso da Alimentos Tia Sônia, a implantação de escalas de trabalho e testagens em massa foram fundamentais para aumentar o sentimento de segurança entre os trabalhadores. “Tivemos que nos adequar a uma série de mudanças como as escalas no ‘chão de fábrica’ e o administrativo em home office. Além disso, os exames disponibilizados pelo próprio SESI (testagem e RT-PCR) foram fundamentais para que pudéssemos identificar casos assintomáticos e aumentar a segurança. Hoje, temos uma sensação de tranquilidade maior”, afirma a gerente de RH da empresa, Jamaica Cabral.

Além das blitzes e testagens, Amélio Miranda relata que o programa ainda inclui os serviços de monitoramento e plano de manutenção das atividades. Entre eles está a assessoria/reinspeção remota das práticas implementadas pela empresa, a gestão de afastamentos e o teleatendimento para tirar dúvidas sobre a Covid e monitorar os trabalhadores em isolamento domiciliar ou com sintomas. “O feedback que temos recebido é extremamente positivo. Nosso maior papel continua sendo a parceria junto à Indústria e seguimos sensíveis e motivados a cumprir esta missão”, conclui.

 

Fonte: Correio*

Publicado em Economia

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registraram aumentos de preços em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A única queda foi em Comunicação, um recuo de 0,04%, enquanto Educação mostrou estabilidade (0,00%). Os avanços ocorreram em Alimentação e bebidas (0,36%), Artigos de residência (0,55%), Transportes (1,76%), Saúde e cuidados pessoais (0,44%), Despesas pessoais (0,05%), Vestuário (0,17%) e Habitação (0,45%).

O grupo Saúde e cuidados pessoais contribuiu com 0,06 ponto porcentual para a taxa de 0,60% do IPCA-15 de abril. O avanço foi impulsionado pela alta do plano de saúde (0,66%) e dos produtos farmacêuticos (0,53%). No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica, lembrou o IBGE.

O resultado do IPCA-15 em abril foi decorrente de aumentos de preços em todas as 11 regiões pesquisadas. A taxa mais elevada foi a de Brasília (0,98%), enquanto a mais branda foi registrada na região metropolitana de Belém (0,39%).

 

Publicado em Economia

O volume do setor de serviços no estado da Bahia registrou mais um mês de queda, com redução de -1,8% em fevereiro de 2021, em relação a janeiro de 2020, com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior, embora tenha sido um recuo bem menos intenso do que o registrado na passagem de dezembro para janeiro (-9,1%).

De janeiro para fevereiro, o setor de serviços na Bahia (-1,8%) teve um desempenho bem pior que o do Brasil como um todo (3,7%). Apenas o Amapá (-8,3%), o Acre (-5,8%) e o Distrito Federal (-5,1%) tiveram tiveram resultados com quedas mais intensas do que a Bahia.

Ainda refletindo de forma importante os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O movimento na Bahia foi o sentido contrário ao verificado no país como um todo, onde, em fevereiro, o setor de serviços superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, com uma alta acumulada de 0,9%.

Os resultados negativos também se mantiveram na comparação com fevereiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de -14,0%. Foi o pior fevereiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.

Setores

O recuo no volume do setor de serviços baiano em fevereiro frente ao mesmo mês de 2020 (-14,0%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE. O quadro geral foi bem parecido com o do mês de janeiro. O maior recuo veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-30,5%). A atividade, que tem resultados negativos mês a mês há quase um ano (desde março de 2020), mostrou aceleração no ritmo de queda e teve o pior fevereiro desde o início da série histórica da PMS, em 2011. 

Entretanto, foram novamente os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a segunda queda mais profunda entre as atividades (-17,1%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos. O resultado dos transportes também foi o pior para um mês de fevereiro em dez anos, desde o início da série da PMS.

Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços profissionais administrativos e complementares, com -7,3%, e serviços de informação e comunicação, com -5,7%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019.

Em fevereiro, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia apresentaram queda (-2,8%) frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi o segundo recuo consecutivo (houve retração de -1,0% de dezembro para janeiro) e um desempenho bem pior que o do país como um todo (2,4%). O resultado foi o 3º pior entre os 12 estados onde o agregado de turismo é investigado separadamente, ficando à frente apenas de Distrito Federal (-8,2%) e Ceará (-3,2%). Essas três unidades da Federação foram as únicas que apresentaram queda frente a janeiro.

O volume do setor de serviços no estado da Bahia registrou mais um mês de queda, com redução de -1,8% em fevereiro de 2021, em relação a janeiro de 2020, com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior, embora tenha sido um recuo bem menos intenso do que o registrado na passagem de dezembro para janeiro (-9,1%).

De janeiro para fevereiro, o setor de serviços na Bahia (-1,8%) teve um desempenho bem pior que o do Brasil como um todo (3,7%). Apenas o Amapá (-8,3%), o Acre (-5,8%) e o Distrito Federal (-5,1%) tiveram tiveram resultados com quedas mais intensas do que a Bahia.

Ainda refletindo de forma importante os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O movimento na Bahia foi o sentido contrário ao verificado no país como um todo, onde, em fevereiro, o setor de serviços superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, com uma alta acumulada de 0,9%.

Os resultados negativos também se mantiveram na comparação com fevereiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de -14,0%. Foi o pior fevereiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.

Tabela: Divulgação/IBGE

Setores
O recuo no volume do setor de serviços baiano em fevereiro frente ao mesmo mês de 2020 (-14,0%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE. O quadro geral foi bem parecido com o do mês de janeiro. O maior recuo veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-30,5%). A atividade, que tem resultados negativos mês a mês há quase um ano (desde março de 2020), mostrou aceleração no ritmo de queda e teve o pior fevereiro desde o início da série histórica da PMS, em 2011. 

Entretanto, foram novamente os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a segunda queda mais profunda entre as atividades (-17,1%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos. O resultado dos transportes também foi o pior para um mês de fevereiro em dez anos, desde o início da série da PMS.

Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços profissionais administrativos e complementares, com -7,3%, e serviços de informação e comunicação, com -5,7%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019.

Em fevereiro, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia apresentaram queda (-2,8%) frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi o segundo recuo consecutivo (houve retração de -1,0% de dezembro para janeiro) e um desempenho bem pior que o do país como um todo (2,4%). O resultado foi o 3º pior entre os 12 estados onde o agregado de turismo é investigado separadamente, ficando à frente apenas de Distrito Federal (-8,2%) e Ceará (-3,2%). Essas três unidades da Federação foram as únicas que apresentaram queda frente a janeiro.

Publicado em Economia