Enquanto o ritmo de produção da indústria dos automóveis zero km não consegue acompanhar a demanda, a venda dos seminovos está em alta na Bahia. Houve um aumento de 46,5% de janeiro a julho de 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020, segundo último levantamento da Associação de Revendedores de Veículos Seminovos do Estado da Bahia (Assoveba).

Como rege a lei da oferta e procura, os preços dos usados também subiram. Tem gente que está até lucrando com os modelos antigos, se desconsiderarmos a inflação acumulada. É o caso de uma administradora que não quis se identificar, que comprou, em 2017, um Corolla ano 2014 por R$ 49 mil e conseguir vender o mesmo veículo por R$ 57 mil, sem ter feito reparos. Em 7 anos de uso, o preço do carro valorizou 16,3%.

“Decidi trocar para não ficar tanto tempo com o carro e tive a oportunidade de vender por um preço maior que comprei, então preferi vender”, conta a administradora.

Ela ainda está incerta sobre qual modelo comprará, mas pensa no HB20, ou usado ou zero, a depender do valor. Desde que se mudou para Abrantes, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), passou a usar menos o automóvel, pois teve uma filha e decidiu dar uma pausa no trabalho.

O gastrônomo Esmeraldo Camurugi, 30 anos, foi outro que lucrou com o carro velho. Ele vendeu o Nissan March, adquirido em 2020, por R$ 3 mil a mais que o valor de compra. Agora, ele tem um Caoa Chery Tiggo 5x, comprado por R$ 87 mil. “Quis mudar de categoria, queria um SUV”, explica Camurugi. O veículo, na verdade, será usado por sua esposa, Andreza.

“Ela usa para trabalhar, no dia-a-dia. Como moro em Lauro de Freitas e trabalho em Salvador, prefiro ir de metrô porque é mais barato. Pago R$ 300 por mês e o carro é em torno de R$ 800 só de gasolina, porque o deslocamento, por dia, gira em torno de 50km ida e volta. Quando pega engarrafamento, o carro bebe mais”, esclarece o gastrônomo.

Crescimento
Todos os cenários mostram como o mercado de usados e seminovos está aquecido. No comparativo julho e junho deste ano, ainda de acordo com a pesquisa da Assoveba, o crescimento das vendas foi de 11,6%. Já na comparação julho de 2021 com julho de 2020, a alta foi de 11,1%. Dos nove estados do Nordeste, a Bahia ficou em sexto lugar em julho de 2021.

Os veículos mais vendidos são os mais velhinhos, com tempo de uso superior a 13 anos (43%). Em segundo lugar, são usados entre 9 e 12 anos (22,7%). Já os seminovos, com até três anos de uso, tiveram queda nas vendas em julho, na comparação com junho de 2021 (-16%). Ou seja, a preferência do público baiano é pelos mais rodados.

Justamente o que o militar Danilo Azevedo, 35, gosta de comprar: sempre entre os anos 2008 e 2011. Para fazer uma renda extra, ele compra veículos bem usados, reforma, e vende mais caro. Só neste ano, ele fez isso com seis carros. “Não sou revendedor, mas estou sempre comprando e revendendo. Ajeito eles para ganhar algo em cima. Normalmente, pago R$ 20 mil na compra, mais R$ 3 mil de conserto, e vendo por uns R$ 30 mil”, narra Azevedo.

O militar afirma que o preço dos usados está em torno de R$ 4 mil acima da tabela FIPE. Antes da pandemia da covid-19, eles eram vendidos R$ 4 mil abaixo da tabela.

“Com a pandemia, muita gente preferiu não vender o carro, então ficou escasso o mercado. Os valores aumentaram muito também, cerca de 20%”, acrescenta.

Seminovos em falta
Segundo o presidente da Assoveba, Ari Pinheiro Júnior, os carros usados estão em falta, tamanha a procura. “A falta de fabricação do carro zero fez com que o carro seminovo vivesse esse momento de alta nas vendas. Não estamos conseguindo repor o estoque com velocidade. Como não tem carro zero, não tem seminovo, porque é um ciclo: quando você compra o zero, você dá o seminovo de entrada. Como esse ciclo não está acontecendo, estamos tendo dificuldade de achar”, relata Júnior.

Essa é uma dificuldade para o empresário Daniel Júnior, proprietário da Danautos. “Estamos com dificuldade de comprar carro, principalmente carro bom. O estoque de usados consigo manter em apenas 70% do estoque normal. Mas o problema é que as fábricas ainda estão voltando aos poucos a produção e isso fez o preço subir demais, até 25%. E o seminovo acompanhou”, pontua Daniel Júnior.

O presidente da Assoveba também relata a subida de preços. “A gente está comprando mais caro, porque a tabela FIPE está aumentando todo mês, pelo menos 2 a 3%, coisa que nunca tinha visto antes”, afirma. Os modelos de seminovos mais difíceis de serem encontrados, por agora, são o HB20 e o Ônix, que aumentaram cerca de R$ 8 a 10 mil, isto é, 20% em relação ao valor de 2018 e 2019.

Mesmo com os valores altos, o gerente de seminovos da Guebor, na Bonocô, Marco Aurélio, diz que consegue manter o estoque. Os custos, no entanto, estão mais altos.

“Estamos com muita dificuldade de encontrar veículos, mas estamos conseguindo manter o estoque Estamos pagando mais caro, para não deixar faltar, só que a escassez está geral”, conta.

Aurélio diz que não há previsão de os valores voltarem ao normal antes de 2022. “Não tem previsão, até porque todo mês os preços estão tendo reajuste do carro zero e, consequentemente, aumenta a FIPE e os preços dos usados”, explica. Os modelos mais procurados, agora, são os mais baratos. “Como todos os preços aumentaram, todo mundo quer carro barato, de R$ 30 mil. Mas, seminovo não acha por esse preço, só de, no mínimo, R$ 35 mil”, acrescenta o gerente.

Ari Pinheiro Júnior pontua, contudo, que essa alta de vendas registrada em 2021 é fruto do comparativo com 2020, que foi um ano atípico, devido à pandemia da covid-19. “Em 2020, a gente passou muito tempo com a loja fechada e agora a gente está recuperando esse tempo perdido. Ainda não está normal que nem 2018, 2019, mas está melhor. Se compararmos com esses anos, teremos queda de cerca de 10% nas vendas”, completa.

Produção de veículos cai mais de um terço em 2020
Em 2020, a produção de veículos novos teve o pior ano da indústria desde 2003, quando 1.428.270 carros foram fabricados. Ano passado, esse número foi de 1.607.175, cerca de 34% a menos que em 2019, quando 2.448.490 exemplares foram produzidos. Consequentemente, o número de licenciamento de veículos também caiu: saiu de 76.008, em 2019, para 57.202, em 2020, o que representa uma queda de 24,8%. Os dados são do anuário de 2021 da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo com Gleidemilton Campos, gerente de vendas da Hyundai da Avenida Paralela, algumas fábricas pararam por falta de insumos. “Temos várias fábricas paradas, como a GM [General Motors], que ficou quatro meses sem produzir e deixamos de ter o Ônix, que é um veículo de entrada. Isso afetou uma grande fatia do mercado. A própria Ford, em Camaçari, que fechou, e lá se vai o Ford KA e Fiesta; a Hyundai, que parou por duas semanas por falta de insumos; e a Volkswagen, que está com produção bem limitada, diria que 30%”, alerta Campos.

O gerente conta que, no caso da Hyundai, a produção está 60% do que era em 2020. Os principais produtos em falta são os de eletroeletrônicos.

“Os semicondutores, que são os chips, acabaram indo para os eletrônicos e os veículos ficaram em segundo plano. Na pandemia, se vendeu muito mais videogame, celular, computador e tablet, então as fábricas não deram conta. Acabou faltando para os carros”, esclarece Campos.

O gerente da Hyundai também fala da dificuldade de encontrar veículos seminovos na praça. Em um ano, os preços subiram, segundo ele, no mínimo, 18%. O preço de um HB20 zero, por exemplo, que custava R$ 44 mil há três anos, é o mesmo hoje para um usado. “Os usados estão com preço de carro zero. Cheguei até a fazer campanha aqui na loja, para o pessoal trazer seu seminovo e a gente paga o mesmo valor da nota fiscal, porque a tabela FIPE subiu demais”, afirma.

Modelos mais vendidos em julho 2021 (fonte: Assoveba)
Gol - 9,53%
Palio - 7,22%
Uno - 6,63%
Celta - 4,84%
Siena - 3,72%
Ka - 3,65%
HB20 - 3,62%
Ônix - 3,42%
Fiesta - 3,17%
Corolla - 3,08%

Publicado em Bahia

Cerca de 1,8 milhão de microempreendedores individuais (MEI) com tributos e obrigações em atraso referentes a 2016 e a anos anteriores ganharam mais um mês para regularizar a situação. A Receita Federal prorrogou o prazo para 30 de setembro.

Caso não quitem os tributos e as obrigações em atraso, ou não parcelados, de 2016 para trás, os MEI serão incluídos na Dívida Ativa da União. A inscrição acarreta cobrança judicial dos débitos e perda de benefícios tributários.

Por causa das dificuldades relativas à pandemia, a cobrança não abrangerá os MEI com dívidas recentes. Somente os débitos de cinco anos para trás serão inscritos em dívida ativa. Débitos de quem aderiu a algum parcelamento neste ano também não passarão para a cobrança judicial, mesmo em caso de parcelas em atraso ou de desistência da renegociação.

Os débitos sob cobrança podem ser consultados no Programa Gerador do DAS para o MEI. Por meio de certificado digital ou do código de acesso, basta clicar na opção "Consulta Extrato/Pendências" e, em seguida, em "Consulta Pendências no Simei". O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para quitar as pendências pode ser gerado tanto pelo site quanto por meio do Aplicativo MEI, disponível para celulares Android ou iOS.

Segundo a Receita Federal, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEI registrados no país.

No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o 1,8 milhão de MEI nessa situação devem R$ 4,5 bilhões.

Com um regime simplificado de tributação, os MEI recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados; e o ISS, às prefeituras.

Punições
Quem passar para a dívida ativa pode ter prejuízos significativos. O microempreendedor pode ser excluído do regime de tributação do Simples Nacional, com alíquotas mais baixas de imposto e pode enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos e empréstimos.

A inclusão no cadastro de dívida ativa também aumenta o valor do débito. Quem tem pendência com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será cobrado na Justiça e terá de pagar pelo menos 20% a mais sobre o valor do débito para cobrir os gastos da União com o processo.

Em relação ao ISS e ao ICMS, caberá aos governos locais incluir o CNPJ do devedor na dívida ativa estadual ou municipal. O MEI terá de pagar multas adicionais sobre o valor devido.

Publicado em Brasil

O preço do litro da gasolina já ultrapassa os R$ 7 em três regiões do País - Norte, Sudeste e Sul -, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referentes à semana de 22 e 28 de agosto. Neste mês, a gasolina acumula alta de 2,2%, sendo 0,5% somente na última semana.

O preço mais caro da gasolina foi encontrado pela ANP em Bagé, no Rio Grande do Sul (R$ 7,219/litro), e o mais barato em alguns municípios de São Paulo, inclusive a capital (R$ 5,099/litro). O preço médio do País ficou em R$ 5,982 por litro na semana passada.

O último aumento da gasolina foi realizado nas refinarias da Petrobras em 12 de agosto, da ordem de 3,5%. No ano, o combustível já subiu cerca de 51%.

Segundo analistas, apesar dos 20 aumentos já aplicados na gasolina este ano, ainda existe defasagem em relação ao mercado internacional, o que deve ser recomposto gradualmente pela Petrobras ao longo do tempo, à medida em que o preço do petróleo evolui no mercado internacional.

Nesta segunda-feira, 30, o petróleo reduzia perdas registradas na semana passada e operava cotado a US$ 71,61 o barril do tipo Brent.

Além do impacto da alta do petróleo, o preço da gasolina no posto de abastecimento também tem sido afetado pela adição do etanol, produto também em alta no mercado, cuja mistura obrigatória ao combustível fóssil é da ordem de 27%.

Publicado em Bahia

O número de ataques fraudulentos contra brasileiros chegou a 1,9 milhão no primeiro semestre de 2021, o que corresponde a um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período do ano passado. A alta foi puxada principalmente pelas ações contra pessoas de até 25 anos, que tiveram crescimento de 19,3%, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. A entidade estima que houve uma movimentação fraudulenta a cada oito segundos.

Segundo o diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis, o aumento das tentativas de fraude ocorrido em 2021 é um reflexo da aceleração da digitalização por conta da pandemia de covid-19.

“Houve uma mudança no comportamento dos brasileiros, que passaram a adquirir bens e serviços online, graças às regras de distanciamento social impostas pela pandemia. Portanto, os oportunistas tinham mais transações para tentar acessar dados e recursos. Por isso, a importância de ter plataformas robustas que identifiquem essas tentativas e impeçam a ação dos fraudadores”.

Os bancos e cartões registraram 1,2 milhão de tentativas e as financeiras, 205 mil, com variação acumulada de 59,2% e -40,7%. O setor que teve maior crescimento no comparativo entre semestres deste ano e 2020 foi o varejo, com alta de 89,5% e 167 mil. Telefonia (-49%) e serviços (-19,5%) apresentaram queda, registrando 79 mil e 258 mil tentativas.

Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude, o Sudeste teve pouco mais de 1 milhão de tentativas, seguido pelo Nordeste (347 mil), Sudeste (300 mil), Centro-Oeste (176 mil) e Norte (120 mil).

Entre as principais tentativas de fraude verificadas pela Serasa Experian utilizando documentos falsos ou roubados, deixando o prejuízo para a vítima, estão a compra de celulares, emissão de cartões de crédito, financiamento de eletrônicos no varejo, abertura de conta em banco, compra de automóveis e abertura de empresas.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, os especialistas em fraude da Serasa Experian recomendam que os consumidores fiquem atentos e evitem ter seus dados pessoais expostos. Além disso, devem fazer transações digitais apenas com empresas de confiança e não clicar em links desconhecidos.

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A Receita Federal abre nesta terça-feira (24), a partir das 10h, a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2021, que também inclui restituições de exercícios anteriores. O crédito será feito no dia 31 de agosto para mais de 3,8 milhões de contribuintes.

Neste lote, o valor das restituições chega a R$ 5,1 bilhões. Desse total, R$ 273,2 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade: 8.185 idosos acima de 80 anos, 67.893 entre 60 e 79 anos, 6.088 com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave e 26.647 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda 3.710.930 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 16 de agosto.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet. No serviço Portal e-CAC, é possível verificar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, para consulta à declaração e à situação cadastral no CPF. Com ele, é possível verificar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições.

Como resgatar
O pagamento da restituição é feito diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte na declaração. Se por algum motivo o crédito não for realizado (se, por exemplo, a conta foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores, em seu nome, pelo Portal BB, acessando o endereço www.bb.com.br/irpf, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de um ano, deve requerê-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos - Meu Imposto de Renda e clicando em “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

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Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.401 da Mega-Sena. O sorteio ocorreu na noite dessa quarta-feira (18), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

Foram sorteadas as seguintes dezenas: 08 - 11 - 13 - 33 - 38 - 48.

A quina registrou 128 apostas vencedoras; cada uma vai pagar R$ 25.058,88. A quadra teve 8.020 apostas ganhadoras; pagando um prêmio por vencedor de R$ 571,34.

O concurso 2.042 será realizado no próximo sábado (21). De acordo com a Caixa, o prêmio está estimado em R$ 41 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

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Quando a promotora de vendas Isabel Lima*, 38, fez um empréstimo, há três anos, para terminar de construir sua casa, não imaginava que 36 meses depois ainda estaria endividada e devendo quase quatro vezes mais na praça. “Além do empréstimo, acabei perdendo o controle do cartão de crédito e gastando mais do que podia”, diz a baiana. E ela não está sozinha, segundo a Serasa, a Bahia encerrou o primeiro semestre de 2021 com cerca de 4 milhões de pessoas endividadas. É o quarto estado mais devedor do país, que tem 62,5 milhões de inadimplentes, sendo que 1,1 milhão deles vive em Salvador.

Como a capital tem cerca de 3 milhões de habitantes, significa que a cada três pessoas, uma está devendo na praça. “Sem consegui pagar o cartão, eu acabei me embolando com o empréstimo. Para complicar ainda mais, tive despesas médicas com meus pais e quando vi não tinha mais como pagar as contas. É uma sensação horrível”, acrescenta Isabel.

A porta-voz da Serasa, Aline Maciel, afirma que a falta de controle com o cartão de crédito ainda é um dos principais problemas que leva consumidores à inadimplência. Ainda segundo ela, o órgão oferece um curso virtual de educação financeira que ensina como equilibrar as contas, e lista alguns erros frequentes dos usuários:

“Não acompanhar os gastos feitos no cartão, gastar mais do que se pode pagar, e pagar com atraso são erros muito comuns. Outro ponto é emprestar o cartão de crédito, isso acontece bastante. Você precisa refletir que a pessoa que está te pedindo o cartão emprestado talvez ela não tenha a capacidade e a responsabilidade necessárias para ter um cartão de crédito, então, você não deve empestar o seu”, contou.

A comunicação é outro elemento importante. A orientação é sempre procurar a empresa, explicar a situação e renegociar a dívida antes que juros e multas aumentem o débito. Mas para quem já entrou no vermelho o Serasa Limpa Nome oferece algumas vantagens. Até o dia 22 de agosto, será possível renegociar dívidas por até R$ 100 com descontos que podem chegar a 99%. Tudo de forma virtual, nas plataformas da empresa.

Na prática, o consumidor consegue verificar os débitos e fechar um acordo sem sair de casa. “Ele vai escolher a melhor proposta, finalizar o acordo e gerar o boleto para pagamento. É importante que ele faça a negociação com parcelas que cabem no bolso, para evitar aumentar a dívida, e que fique atento aos golpes. O mais seguro é gerar os boletos diretamente em nossas plataformas”, afirma a gerente da Serasa.

Crise
A Bahia lidera o ranking de devedores da região Nordeste, mas também é o estado com a maior população. O valor médio por inadimplente no estado é de R$ 2.844. Já em Salvador, a média da dívida por pessoa é de R$ 3.906. Ceará aparece em segundo lugar, com 2,38 milhões de negativados, sendo seguido do Maranhão, com 1,87milhão de consumidores no vermelho.

Muitos são trabalhadores que viram a situação se complicar com a pandemia, quando a renda foi reduzida de repente ao mesmo tempo em que o home office fez aumentar as despesas com luz e internet. A promotora de vendas Ana Alves*, 28 anos, disse que fez um malabarismo para tentar equilibrar as contas, mas que não conseguiu.

“A gente já vivia com o salário apertado, então, já não tinha muito onde cortar. Quando o salário reduziu, eu sai cortando o máximo que pude, mas como cortar alimentação, luz, água e internet? Tinha muita coisa parcelada porque compramos com base na antiga renda, que mudou com a pandemia. Foi bastante complicado”, disse.

Ela faz parte do perfil de consumidor negativado mais comum no Brasil. Segundo o Mapa da Inadimplência, lançado em maio, as mulheres representam 50,1% dos devedores, e a faixa etária mais endividada é de 26 a 40 anos (35,8%). As despesas com bancos e cartões de crédito representam quase 30% de todas as dívidas, por isso, o economista Edísio Freire reforça a necessidade de cuidados.

“A melhoria do endividamento precisa vir acompanhada de boas atitudes do ponto de vista do consumo, ou seja, entender o que pode comprar. Dívida não é ruim, ela é necessária, se você quer comprar um bem de alto valor agregado vai precisar parcelar. Quando essa dívida entra no descontrole é que isso se transforma no endividamento”, diz.

O especialista aconselha que em casos de financiamento e outros empréstimos o devedor negociei diretamente com o banco ou financeira. “É possível trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, conseguir descontos, carência e extensão do prazo, mas é preciso lembrar que toda negociação vai incidir juros, mesmo que a instituição lhe dê alguma concessão”, afirmou.

Superendividamento
Em julho entrou em vigor a Lei 14.181/21, conhecida como Lei do Superendividamento, que alterou o Código de Defesa do Consumidor para evitar o endividamento desenfreado dos clientes e coibir abusos por parte das empresas.

A nova legislação obriga bancos, financiadoras e empresas que vendem a prazo a informar ao consumidor o custo efetivo total, a taxa mensal efetiva de juros e os encargos por atraso, o total de prestações e o direito de antecipar o pagamento da dívida ou parcelamento sem novos encargos. Assédio ao consumidor e propagandas de empréstimos do tipo “sem consulta ao SPC” também foram proibidos, entre outras ações.

O diretor de relações institucionais da Serasa Experian, Julien Dutra, acredita que a lei aperfeiçoa o mercado de crédito e torna as melhores práticas, que já são seguidas por algumas concedentes de crédito, obrigatórias para todos.

“Portanto, é uma lei positiva para o mercado de crédito e principalmente para os consumidores, pois segue o caminho de melhoria e mudança na cultura de crédito para algo mais positivo e transparente. A Serasa Experian entende que a Lei pode melhorar a negociação entre credores e devedores sob duas perspectivas”, disse.

Ele apontou que a legislação torna mais claro para o consumidor os ônus e riscos da negociação e reforça a necessidade de o credor realizar análises mais abrangentes e completas o que ajuda a diminuir o risco de inadimplência. E oferece a consumidores já superendividados novas ferramentas de negociação.

*As fontes pediram para ter as identidades ocultadas, por isso, foram usados nomes fictícios.

Confira como renegociar a dívida no Serasa Limpa Nome:

Passo 01 – Acesse o site do Serasa Lima Nome ou baixe o aplicativo no celular, digite o CPF e faça o cadastro;

Passo 02 – Verifique as dívidas existentes e as possibilidades de parcelamento. É possóvel negociar pelo WhatsApp (11) 99575-2096;

Passo 03 – Escolha a melhor forma de pagamento e a data de vencimento;

Passo 04 – Hora de gerar o boleto e fazer o pagamento on-line, presencialmente em agências bancárias ou lotéricas;

Como evitar entrar no vermelho:

Conheça seu orçamento, para saber quanto ganha e no que gasta;
Depois, identifique o que é prioridade e o que pode esperar;
Evite comprar por impulso;
Fuja de linhas de créditos com juros altos;
Como sair do vermelho:

Verifique sua capacidade de pagamento para só fazer acordos que pode cumprir;
Busque negociação com os credores, como descontos e prazo maior para pagamento;
Tente aumentar a receita com atividades extras, mesmo que fora da sua área;
Pesquise e se informe mais sobre finanças e endividamento;
*Dicas do economista Edísio Freire.

O volume de serviços prestados subiu 1,2% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou na manhã desta terça-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,7% para avanço de 1,3%. O resultado de maio ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,30% a 2,00%, com mediana positiva de 1,00%.

Na comparação com maio do ano anterior, houve elevação de 23,0% em maio de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 20,60% a 24,40%, com mediana positiva de 21,85%.

A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 7,3%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 2,2%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,1% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2020, houve avanço de 25,4% na receita nominal.

Publicado em Economia

Se tem uma despesa que assusta o consumidor e dói no bolso, atualmente, é o preço dos remédios. Em maio, o Senado aprovou um projeto de lei que suspende o reajuste anual na tabela de preços de medicamentos esse ano, em função da pandemia, mas o comprometimento da renda com esse gasto deixa muita gente com dor de cabeça ao sair da farmácia. Não por acaso, o estudante Guilherme Rocha, 33 anos, tem gastado R$ 1 mil por mês, só com medicação.

“Preciso tomar medicamentos de uso contínuo. Mesmo com o desconto, o Alprazolam (para tratar ansiedade), por exemplo, que era R$ 20, chegou a R$ 38 e, as versões de alguns laboratórios ultrapassam de R$ 40. O não genérico chega a R$ 130. Tenho gastado, em média, 25% a mais do que antes”, calcula.

Para amenizar esse impacto,cofira 10 maneiras de garantir descontos na hora de comprar um medicamento e mais cinco outras dicas de especialistas em finanças pessoais, que também podem colaborar nessa tarefa, sobretudo, para aqueles que fazem uso contínuo de determinado remédio. Além de sempre optar pela versão genérica, Guilherme é cadastrado nos programas de fidelidade de laboratórios e farmácias. “Fico de olho sempre nos produtos em desconto no dia para aproveitar também”, completa.

A estratégia de Guilherme está no caminho certo, como pontua a educadora financeira e comportamental Meire Cardeal, já que remédio é necessidade e questão de saúde. Os programas de benefícios garantem uma boa economia. Vale o consumidor verificar, inclusive, se a sua categoria profissional tem parceria com alguma rede de farmácia, além dos planos de saúde, alguns - como o Hapvida e a Unimed – são mais uma alternativa para buscar a redução no preço e amenizar o orçamento.

“Nesse contexto de pandemia, o impacto está sendo relevante, não só porque está ocorrendo acima da correção dos salários, mas também em função de estarmos, ainda, com um índice elevado de pessoas sem emprego formal. Outro fator que interfere bastante no aumento significativo desses gastos está o surgimento de doenças psicossomáticas provocadas pela pandemia, o que eleva o comprometimento da renda com remédios”, analisa a especialista.

O consumidor deve manter a pesquisa de preços como ponto principal e, também, consultar o médico sempre sobre a possibilidade de utilizar os genéricos ou similares que possuem preços menores, como complementa Meire.

“É uma pesquisa que pode ser feita, inclusive, sem precisar sair de casa, pela internet, o que pode render descontos e promoções até mais significativas do que na loja física”, aconselha.

Vale ainda ficar atento antes de qualquer compra às ‘armadilhas’ que podem estar escondidas na ida às farmácias. Entre eles, a diversidade de produtos e as ofertas que envolvem quantidade de produtos, que são sempre muito comuns. O alerta é do economista e educador financeiro Edval Landulfo.

“As lojas vendem shampoo, chocolate, vitaminas. Quando for à farmácia, compre exclusivamente o que está na receita. Evite comprar produtos adicionais. Já sobre as promoções, avalie se existe, de fato, a necessidade de levar várias unidades do mesmo produto só porque um deles está saindo ‘grátis’ e observe a validade desse medicamento”.

Preço
No caso da fisioterapeuta Nadja Queiroz, 58, o gasto por mês dobrou no último ano, quando passou de R$ 150 para R$ 300. “Os medicamentos indispensáveis que meu marido usa são o anti-hipertensivo e a medicação para colesterol alto. E o meu é o cálcio. Como são remédios que precisamos comprar continuamente, eu aproveito as promoções tipo pague 1 e leve 2, além da opção pelos genéricos e os programas das farmácias”.

Mas como funciona a precificação de remédios? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), é quem autoriza, uma vez por ano, o reajuste dos medicamentos. No entanto, o órgão não faz o acompanhamento dos preços aplicados pelas farmácias.

Em 2020, o governo federal editou a Medida Provisória 933/2020, que adiou o reajuste que, geralmente, é autorizado no mês de abril. Depois da suspensão por dois meses, no dia 1º de junho, a Anvisa liberou um aumento de até 5,21%. O cálculo do reajuste considera a inflação dos últimos 12 meses (IPCA). Com base na legislação, os reajustes não podem ultrapassar esse teto. Ficam de fora somente os medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e aqueles isentos de prescrição médica.

“A oferta dos descontos pelas redes de farmácia vai depender muito do fabricante, distribuidor, pontos de venda e da maneira como essas negociações ocorrem na cadeia farmacêutica. A diferença de preço da indústria também pode ser uma questão de estratégia de mercado. Uma farmácia tem um determinado poder de barganha porque compra uma quantidade de medicamento e essa redução, ela vai conseguir repassar para o consumidor”, analisa Landulfo.

Mais dicas
Para o educador financeiro Antônio Carvalho outra saída para o consumidor é não ser fiel às marcas e atualizar a pesquisa de valores a cada nova compra, ou seja, acompanhar o comportamento da variação de preços daquele remédio. O fato de ter comprado em uma loja um remédio mais barato no mês passado, não impede que esse valor esteja mais caro no mês seguinte. “Registre, anote o preço e compare, sempre que possível, com o de outros estabelecimentos”.

O ajuste ao orçamento é outro fator fundamental, como acrescenta Carvalho: “Além de cuidar da saúde física, cuide também da saúde financeira, pois vivemos tempos difíceis, a disciplina na gestão das finanças pessoais é algo que precisa ser sempre praticada”, completa.

DEZ MANEIRAS DE GARANTIR DESCONTOS NA FARMÁCIA

1. Multmais
O consumidor vai encontrar descontos, dicas de saúde e abatimentos em consultas na rede credenciada. Veja mais detalhes no site https://bit.ly/2ZqEvgF

2. Drogaria São Paulo
O Programa Viva Saúde garante descontos em produtos de acordo com o seu perfil de consumo na loja. https://bit.ly/2Znsk48

3. Drogasil
A rede é mais uma que conta com um programa de relacionamento que oferece descontos e ofertas exclusivas para os clientes cadastrados. https://bit.ly/2NT6IXP

4. Extrafarma
Para fazer parte do programa de benefício é preciso se cadastrar em uma das lojas físicas da rede. https://bit.ly/2BSlag9

5. Boa Farma
O desconto é garantido por meio do aplicativo da rede. https://bit.ly/38k6lyZ

6. Pague Menos
O Programa de Benefícios em Medicamentos dá acesso a descontos dos principais laboratórios farmacêuticos do país. https://bit.ly/38k6lyZ

7. Planos de saúde
Amil, Caixa Seguradora, Unimed e Vitalmed são alguns dos que contam com descontos nas farmácias da rede São Paulo. Já quem é associado da Hapvida tem desconto na rede de farmácias Pague Menos.

8. Laboratórios e farmacêuticas
O consumidor conta com programas de benefícios na Bayer, Aché, Pfizer, Novartis entre outros.

9. Clube CORREIO
Assinantes do jornal têm direito a descontos de até 30% na Drogaria São Paulo. Veja outros parceiros do programa em https://bit.ly/3ilvn5A.

10. Cartões de Crédito
O cartão Elo oferece a seus clientes até 25% de desconto nas lojas físicas da Drogaria São Paulo pagando com o cartão. É necessário se cadastrar no site https://bityli.com/C7ZxW.

MAIS CINCO DICAS PARA ECONOMIZAR

. Pesquise Isso, inclusive, pode ser feito pela internet também. Não fique sempre preso a mesma farmácia que comprou o remédio com o valor mais em conta antes, atualize a busca porque outro estabelecimento pode garantir uma oferta melhor na comora seguinte, por exemplo. Verifique sempre o preço do medicamento antes de comprá-lo. Se cadastre não só nos programas de fidelidade, mas também para receber ofertas e promoções via e-mail, Whatsapp ou SMS.

. Dê preferência aos genéricos Eles são mais baratos e possuem os mesmos princípios ativos, logo, representam uma opção mais econômica com o mesmo efeito e qualidade que o de uma determinada marca o laboratório. Inclusive, ao ir ao médico peça pra ele receitar essa opção.

. Cuidado com as ‘armadilhas’ nas farmácias A gente sabe que cada vez mais, as farmácias estão indo além dos medicamentos e diversificando o seu mix de produtos. Até chegar ao caixa, o consumidor pode acabar caindo na tentação e levando mais coisas do que realmente precisa. Fique atento a esses gatilhos e leve, de fato, o que está ali indicado na receita prescrita pelo seu médico.

. Programa Farmácia Popular O cadastro para receber gratuitamente remédios para quem é hipertenso ou diabético pode ser feito em uma das farmácias credenciadas. A lista completa está disponível no site antigo.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular. Também há outros medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde como anticoncepcionais, remédios para asma, glaucoma, osteoporose, rinite, Parkinson e dislipidemia (colesterol elevado). Para ter acesso ao programa é preciso apresentar no estabelecimento o documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade que conste o número do CPF, mais a receita médica dentro do prazo de validade (365 para anticoncepcionais e 180 dias para os demais medicamentos ou fraldas geriátricas).

. Sobre as promoções pague três, pague dois Lembre que os medicamentos têm validade, quando pensar em aproveitar essas promoções. Observe a data e caso não seja um remédio de uso contínuo avalie se, de fato, é necessário levar essa quantidade ainda que o preço esteja em oferta para não acabar ficando com o remédio apenas guardado no armário sem uso.

Publicado em Economia

O estado da Bahia foi o maior exportador da região Nordeste em 2020, segundo estudo publicado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Ao todo, as exportações baianas totalizaram cerca de US$ 7,8 bilhões, o que representa cerca de R$ 41 bilhões. Em termos nacionais, a Bahia é o 10º maior estado exportador do Brasil.

O estudo realizado pela Apex-Brasil apresenta um panorama geral da economia baiana, traçando um perfil de potencial exportador a partir de análise de investimentos estrangeiros nesta unidade da federação. A ideia é contribuir para o processo de formulação de políticas públicas para o comércio exterior, uma vez que foi identificado potencial para exportação no estado, que viu o número de empresas exportadoras passar de 423, em 2019, para 558, em 2020.

No ano passado, a Bahia obteve participação de 48,5% nas exportações da Região Nordeste, seguida pelo Maranhão, que concentrou 20,9% das exportações. O principal município exportador é Luís Eduardo Magalhães, que em 2020 exportou cerca de US$ 1,3 bilhão, valor que representa 16,7% do total exportado pela Bahia. O segundo município é Camaçari, responsável por 15,5% das exportações, seguido de São Francisco do Conde. Juntos, foram responsáveis por quase a metade das exportações estaduais.

O documento da Apex-Brasil aponta, ainda, os principais destinos das exportações baianas. A China aparece em primeiro lugar, com 30% do total de exportações, correspondendo a R$ 12,1 bilhões. Em seguida, vêm Singapura e Estados Unidos, demandando mais de 10% das exportações.

Além de traçar o panorama da economia e das exportações baianas, o estudo identificou 387 oportunidades específicas para as exportações da Bahia, mapeadas com base na metodologia da Apex-Brasil e detalhadas por produto e por estratégia de mercado.

Com base na identificação de setores com baixo desempenho exportador com grande potencial ainda não realizado, foram indicados os cinco que apresentaram as maiores chances de negócios para a Bahia no exterior.

Publicado em Bahia